Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 12 de dezembro de 2021

O Rapaz Que Prendeu o Vento

Potencialmente um dos melhores filmes que vi este ano.

Realizado por Chiwetel Ejiofor, baseia-se em factos reais. Ejiofor vem provar, aliás como Manoel também sempre defendeu, que para fazer um filme de qualidade não são necessários grandes meios logísticos, espalhafatos e orçamentos obscenos.

Este filme deixou-me orgulhoso como ser humano, porquanto traduz os verdadeiros valores em que acredito, todos, mas sobretudo lembrou-me que a (genuína) união ainda pode salvar a humanidade.
Para finalizar, retive estas duas frases da longa metragem:

"Deus é como o vento, toca em tudo"
Ngati Mphepo Yofika Konse

"Democracia.
Democracia é como a mandioca importada.
Apodrece depressa."
Trywell Kamkwamba (pai da personagem principal)

...ah...e saluto ainda este filme de Chiwetel Ejiofor por não usar a cor da pele e a raça de um ser humano para se promover facilmente e, assim, 'as usual', o ódio e o racismo com falsos e fáceis moralismos, falando, antes, na sua essência, de algo que realmente importa a todos. Gosto do meu próximo por haver esse milagre de ele não ser igual a mim, interessante, seja pela cor da sua pele, raça, nacionalidade, cultura, costumes, tradições, história ou porque simplesmente é diferente, um outro.


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Big Bang católico

Sim, sim a teoria do Big Bang veio deste astrofísico e padre católico.

Eventualmente como era dos padres (verdadeiramente) católicos...foi (quase) apagado da História, mesmo sendo colega na ciência e amigo de Einstein.


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Glória

A primeira série portuguesa na Netflix.

Devem ver, assim perceberão o (verdadeiro) porquê da existência da PIDE e, com ela, mais a CIA, as quais juntas, por vezes, não eram suficientes para travar os comunistas e o seu KGB.

A propósito..."fascismo nunca mais" (...pobres idiotas ignorantes que nunca souberam que não existiu em Portugal), mas ...ao que parece...comunistas (...pro leninistas e estalinistas) ainda existem ...inclusive... na AR.

Avante Portugal!


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Tiago Guedes

Um realizador out of the box.

É um não alinhado àquelas filinhas pseudo intelectuais, com a alegada qualidade típica de um cerco de esquerdistas que se julgam detentores da Cultura, contando as histórias que lhes são convenientes contar para deturpar a realidade e poder, assim, manter o sustento e o status quo.

Talvez por isso o reconhecimento a Tiago Guedes, que coloca o que tem para nos dizer de uma forma séria e com o rigor merecido, seja apenas ao mais alto nível: provindo do estrangeiro.

Um sucessor de Manoel.


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A monárquica Alice Lawrence Oram

Alice Lawrence Oram era inglesa mas, adotando a residência em Portugal, por motivos profissionais (jornalista), tornou-se mais portuguesa que muitos nascidos há varias gerações em terras lusas.

Mesmo depois do ataque terrorista que derrubou o Regime que fez e era Portugal, continuou, destemidamente, a expor próxima de si, na sua sala, fotos da Família Real Portuguesa.


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Sem falar de outras figuras jurídicas

Na primeira Constituição, por acaso criada em Monarquia, loucos não passavam (vide artigo 146.⁰).

Em república ... o mesmo não se pode dizer, não estamos tão protegidos...que digam os alemães com o Nacional Socialismo republicano.


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Uma face, a outra...mas não em loop

Como batizados em Cristo julgo que temos, ao menos, como dever, defender a fé Católica.

Posto o intróito, e em profundo e absoluto ato de consciência, é concebível, até por critérios, vamos assim dizer...com algum esforço, equitativos, deixar de indagar como um homem Santo, fiel à verdadeira doutrina, que morreu de consciência tranquila com Deus, aglutinador, unificador, que tinha e tem o respeito de milhares de almas, que trouxe a alegria àqueles que não a tinham e foi, acima de tudo um evangelizador como poucos, tenha sido excomungado pelo Vaticano (II), num processo pouco claro e com contornos ilógicos após a sua morte | Versus | Um (alegado...) padre que blasfema reiteradamente em meios de comunicação social, veste-se com roupagens civis, embora com aparato, e que, na prática comum, prega o materialismo ideológico sem que nada, mesmo nada, lhe aconteça!? É justo?
 
Bem sabemos que as portas não prevalecerão, mas devemos ficar impávidos e serenos sem nada fazer? Será que não deveremos ser instrumentos vivos do Senhor para ajudar Pedro nesse processo, o mesmo que Cristo designou?





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Felipe Gonzàlez

Quando se consegue alcançar, pelo conhecimento, o patamar da destrinça entre um regime e uma ideologia político partidária, rápida e inteligentemente se conclui o que é melhor para os cidadãos...mesmo nas adversidades.

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Antes e depois

Antes os que questionavam as orientações do Vaticano eram ortodoxos ou protestantes.

Hoje os que questionam as orientações do Vaticano (II) são os católicos.

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Have no faith in constitution

"There is no political solution
To our troubled evolution
Have no faith in constitution
(...)"

Compositor: Sting
The Police in "Spirits In The Material World" © Gordon Sumner

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O que mais se aproxima do religioso

Alguém que, quiçá, sem querer admitir, acertou.

Uma vez que a construção frásica pressupõe, correta e inerentemente, uma hierarquização, então...esta afirmação está inteiramente correta:

"A arte é o que, como linguagem simbólica, mais se aproxima do religioso."

Isabel Allegro de Magalhães, professora catedrática.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Ouvido no jantar dos Conjurados 2021

"Se os Conjurados tivessem tido um repasto como este, a Revolta só teria acontecido no dia 2 de dezembro".

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domingo, 31 de outubro de 2021

Ophelia


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A Origem das Monarquias Ocidentais

O grande Júlio César, aquele que nunca foi Imperador, embora um dos maiores militares e políticos que pisaram a Terra, mas cuja infame morte deu azo a que o povo romano percebesse que Roma tinha de deixar de ser uma república e transitar para um sistema menos corrupto, menos cobarde, menos intriguista, de menos fações, mais evoluído, unido, promotor do verdadeiro progresso e, consequentemente, forte: uma Monarquia. Tal como aconteceu com D. Carlos, a mesquinhez e a necessidade de prevalência dos interesses de uns em detrimento de todos, deu azo a uma vil traição sobre quem menos merecia.

Contudo, o povo romano soube distinguir, perante tal injusto cenário, onde estava a solução e, essa, foi dar o poder ao sobrinho daquele que elevara o bem estar dos cidadãos romanos e os respeitou, César, nascendo, assim, com o também sábio Augusto, o Império Romano um dos mais marcantes e importantes de toda a História humana. Além disso, nascia o moderno modelo de monarquias ocidentais, um novo conceito, já não meramente tribal.

Em suma, hoje estamos, novamente, a perder terreno para aqueles que querem o arcaico republicanismo para defender os seus interesses e dos seus mais próximos, em detrimento do povo. Estamos de retorno ao domínio dos "Brutos".


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Há quem ache...

- Há quem ache que o Rei tem sangue azul e só privilégios, não existindo responsabilidades no exercício do reinado.
- Há quem ache que a Monarquia é algo do passado, esquecendo países como a Espanha, a Bélgica, a Suécia, a Noruega, a Dinamarca, o Japão, etc, etc.
- Há quem ache que Monarquia é antónimo de democracia.
- Há quem ache que não foram as Monarquias os primeiros pilares do grande avanço civilizacional ocidental, quer por via da criação do Império Romano, quer, posteriormente, por terem instituído as primeiras democracias.

Em suma, esses que acham tudo aquilo têm um nome: republicanos.

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Democracia!? Que Democracia!?

Temos um PCP no estreito seguimento ideológico de um Lenine, de um Estaline entre outros; temos, ainda, um BE com elementos vindos de partidos Maoistas, alguns membros conexos às assassinas ex FP 25/4. Ou seja, em comum, têm uma racio de extrema esquerda ligada a um passado de milhares de mortes, muitas culminadas em valas comuns. Por outras palavras, Salazar é, literalmente, um Santo perto destes legados, partidos e pessoas que assumem este histórico, que não são mais do que lobos transvestidos (...para usar um termo que eles gostam) de cordeiros.

Por cá, tais partidos e ideologias, geram pobreza e endividam o Estado (...embora estejam representados na AR e até, pasmemo-nos, validados como partidos 'democráticos' pelo atual e empodrecido regime), isto sem descurar que, caricatamente, com aquele endividado, carece de receber empréstimos da banca...

Entretanto, os Estatutos do Chega é que estão ilegais...decidido pelo TC, o mesmo Tribunal que admitiu-o como partido.



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De Raça

Rachel Kahn vem, em certa medida, indicar a origem do novo racismo: da extrema-esquerda.

Livro politicamente galardoado em França, Kahn é uma ex-atleta de alta competição e, atualmente, é jurista, assumindo o óbvio: há raças e ela tem a sua, sendo racistas aqueles que acentuam as diferenças e não as convergências. "Raça humana", sim...como a canídea...e no manicómio também há outras variantes. "Todos iguais, todos diferentes", já referia o slogan. Quem não aceita as diferenças, já deu o primeiro passo em direção ao racismo.

Sinopse Fnac - «Negra, gambiana e muçulmana da parte do pai e branca, francesa e judia da parte da mãe, Rachel Khan é orgulhosamente de raça. É de raça porque tem diferentes raízes, que algumas pessoas julgam serem raças. Mas como conviver com este 'excesso de raças' entre o radicalismo do 'ou branco ou negro', que abomina a variedade? Analisando uma série de palavras e expressões politicamente correctas, Rachel Khan lança um olhar crítico e mordaz à tendência ideologizada, que proíbe todo o tipo de nuances; Condena as palavras que separam como afrodescendente, interseccionalidade ou minoria, apresentadas como essenciais para combater o racismo, mas que apenas servem para enfiar o dedo nas feridas que afirmam cicatrizar; Aponta as palavras que não levam a lado nenhum e que apenas servem para empobrecer a língua e alimentar ódios e silêncios; Defende as palavras que consertam, promovendo a diversidade de pensamento, reestabelecendo o diálogo e unindo a sociedade, atormentada por tensões.»




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O universo mental

«A mente é o seu próprio lugar e, em si mesma, pode fazer um Céu do Inferno e um Inferno do Céu.»

John Milton

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No essencial, a (verdadeira) noção de Nobreza

«O sucesso não é medido pela importância de um título, mas pela riqueza do contributo que se dá aos outros.»

Robin Sharma

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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Sem alma e que nunca teve

Passados 111 anos do golpe, a evidência do que é a República já não é possível de esconder até do próprio Presidente.

A república está morta e só representa desânimo e trevas.


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domingo, 3 de outubro de 2021

Calvary


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Ainda a propósito do Nobel de Dylan

Muitos ainda não entenderam a verdadeira dimensão das palavras musicadas, quando por vezes uma frase pode modificar uma vida, quando uma perceção de refinamento transcende largamente muitos rios de tinta e de papel por parte de escritores e romancistas que não nos trazem coisa alguma de inovador e não nos transformam absolutamente nada na vida.

«Nothing's changed
I still love you, oh, I still love you...
Only slightly, only slightly less than I used to, my love»
The Smiths, “Stop Me If You Think” (1987).

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Uma História a ser ininteligível

«Sem os líderes, sem os Santos, sem os heróis, sem os Reis, a História é ininteligível.»

Charles Maurras (Bouches-du-Rhône, 20 de Abril de 1868 - 16 de Novembro de 1952) | poeta monárquico francês, jornalista, dirigente e principal fundador do jornal “Action Française"

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Fulton John Sheen

«Quando pedirem milagres, não sejam forretas.»

Venerável Arcebispo Fulton John Sheen (1895-1979)

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sábado, 18 de setembro de 2021

Ouvido hoje numa Igreja

«Cristo é a ruína da mediocridade.»

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domingo, 5 de setembro de 2021

Ordem Vs Libertinagem

Hoje vendem-nos a liberdade plena, por outras palavras, a libertinagem, para a qual, já não paulatinamente, caminhamos.

A nossa sociedade está, efetivamente, pior que outrora. São prova os diversos desabafos inter geracionais que recebo ou que muitos recebemos.

Enquanto não entendermos que a própria e verdadeira satisfação/realização advém de um sacrifício, de uma regra, enfim de uma construção que tem exigências, todos nós estaremos a caminhar para um abismo societário.

Termino com um exemplo simples: o desporto. Este tem limites, linhas, condutas e regras, uns são individuais, outros são em equipa, sendo que nestes últimos o ego, por assim dizer, deve ser o do grupo. Contudo, e no geral, apesar de todos os sacrifícios, por vezes extremos, que são impostos para mergulhar neste mistério que é o desporto, bem como apesar das vitórias nuns dias, e das derrotas noutros, o prazer de quem se apaixona verdadeiramente por qualquer modalidade, no final, é sempre incomensurável e indestrutível.

Na vida acontece exatamente o mesmo.


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Nós, os presunçosos

Sim, foi do (des)aquecimento global...


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Monarquia = Bem | República = Mal

Ainda restam dúvidas sobre o sentido prejudicial republicano? Desenho? Nos Continentes onde existem Monarquias, normalmente são os países mais desenvolvidos num conjunto de vetores.

«Mohammed Zahir Shah (1914-2007), último rei do Afeganistão de 1933 a 1973. Símbolo de unidade e paz. Recebeu o título de Pai da Nação, que manteve até a sua morte.»



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Rol

Rol do herói Otelo, reconhecido e amnistiado por Mário Soares e pelo seu atual regime abrilesco putrefacto:

Lista de crimes do herói Otelo


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'A arca de não é'

Nuno Rogeiro.
In 'Sábado', pág. 73, 22/7/2021.


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Fiel...sempre

«Fiel a um amor antigo
Acabo sempre por voltar
(...)»

Grupo: Rádio Macau
Tema "Bom dia Lisboa"
Fonte: LyricFind
Compositores: Alexandra Couceiro / Vítor Lucas
Letras de Bom Dia Lisboa © EMI Music Publishing

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Milan Kundera na mouche!

A colocar aqui exemplos da I e da III repúblicas neste âmbito, teria de ficar o dia todo a escrever e não tenho tempo para isso.

Ficam apenas 4 exemplos, nomeadamente:

1 - "Bandeira vermelha e verde". Hello!!!?
2 - "Portugal é uma democracia desde 1910". Hello!!!?
3 - "A república é que implementou a democracia". Hello!!!?
4 - "Ponte 25 de Abril". Hello!!!?

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Not yet, evil ones!

«God is not yet dead»

Obra de Vitezslav Gardavsky, filósofo e mártir checo falecido em 1978.

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Para onde iremos, Senhor?

«(...)
A partir daquele momento, muitos discípulos O abandonaram e não mais andavam com Ele.
Jesus disse aos Doze: "Vós também quereis ir embora?"
Simão Pedro respondeu: "Para onde iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que Tu És o Santo de Deus."»

(Jo 6,60-69):

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Bem-mal

«Haveria muito menos mal no mundo, se o mal não pudesse ser feito sob a aparência do bem.»

Marie von Ebner-Eschenbach, escritora.

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O homem no Desporto

«O homem olímpico não ignora o seu contrário, não foge à sua dor: utiliza-a como instrumento de perfeição.»

Prof. Agostinho da Silva, filósofo português (1906-1994).

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Sugestão do dia

O Paul, o Ringo, o filho do George e um dos filhos do John podiam editar um tema novo em nome dos Beatles.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Altruísmo

Na génese de um monárquico há, em prima racio, um princípio elevado e de altruísmo: confiar o poder no Rei, numa outra pessoa, nunca o querendo para si.

Inversamente o republicano, instruído e iludido pelo republicanismo, e por princípio geral, pode almejar o poder, o poder só para si, não descurando que é uma utopia só ao alcance de alguns, nomeadamente, por via de lóbis, partidos ou ditadura. O cidadão comum nunca lá chegará. Blague objetiva.


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"She represents the best of the Royals"

Casada com o chefe da maçonaria inglesa (atual Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra) curiosa e contrariamente, Katharine, Duquesa de Kent, em 1994, converteu-se ao Catolicismo, facto que não sucedia, na Família Real, desde 1701.

Este documentário revela a história de uma mulher extraordinária, que desde miúdo habituei-me a gostar quando a via, todos os anos, com toda a sua emanação de luz, entregar os prémios em Wimbledon ao lado do marido, Presidente Honorário do 'All England Lawn Tennis and Croquet Club'. Sempre teve uma especial atenção pelos derrotados e em confortá-los.

Esta mulher, mutatis mutandis, tem algumas semelhanças à vida de São Nuno Álvares Pereira. Acima dos seus graus de nobreza, puseram-se, despidos de títulos, ao dispor da Realeza Suprema, ajudando de corpo e alma os necessitados e, assim, atingir o mais elevado grau da inteligência: a humildade.
Partilhamos a paixão pela música, de resto ela é um ser mais rentável a Deus do que eu, embora procure diariamente superar-me neste âmbito, apesar das minhas enumeras falhas no decurso do Caminho.


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Até os ateus...

Até os ateus estão a perspetivar de forma clara o que o Vaticano (II) não está. Porque será...?

É evidente que todos estes filósofos, apesar de não crentes, estão por bem, percebendo que o Cristianismo não se resume a uma religião, mas sim à grande e verdadeira revolução de humanismo e que foi modelo constante de viragem e progresso societário ocidental.

Estamos a morrer como civilização, seja pela ética ou pelos valores puramente universais

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Criticismo

Quando criticares alguém, mesmo que indiretamente, sê objetivo, concreto e demonstrativo para mais tarde não existir arrependimento ou retratação, sendo as vantagens duas:

1.ª) Podes ser surpreendido, positivamente, por quem criticaste, por via de outras caraterísticas proveitosas desse alguém;
2.ª) Apenas pode resultar numa ampla confirmação e, pior, esse alguém, ainda vai mais negativamente além daquilo que criticaste.

Curiosamente, arrependo-me mais de alguém que elogiei de quem critiquei.

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Amizade (des)encontrada

Por vezes, nuns casos, encontramos a amizade onde sequer imaginávamos possível e, noutros, a perdemos onde nunca contávamos.

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Lema

«A melhor forma de fazer é ser.»

Lao Tzu, filósofo e poeta chinês.

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Ouvido quando passava perto de uma chafarica

«Se um negro for de direita é branco (para a esquerda).
Se for de esquerda é, efetivamente, negro»

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sábado, 3 de julho de 2021

CoroNation

 


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Diante Deus e de mais nada

«Um homem só se ajoelha diante de Deus...que está acima dele, todos os outros homens são irmãos.»

D. Pedro V
In "A Alma e a Gente"


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#AllLivesMatter (V)

Ninguém de fora diz a um (verdadeiro) português diante de quem ele se deve ajoelhar...ninguém!


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#AllLivesMatter (IV)

O remate do Eder, por sua iniciativa, comove-me. Não quero nunca o tirar da minha memória.

O ajoelhar de punho serrado do Renato Sanches, por iniciativa alheia e conjugada, entristece-me e preocupa-me. Quero esquecer aquela imagem para sempre.

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#AllLivesMatter (III)

Quando Portugal dava lições de verticalidade ao Mundo. Enquanto em 66 o nosso capitão e a nossa estrela maior eram negros, a Seleção inglesa, repito a inglesa, por exemplo, não tinha sequer um negro.
Sempre contra o racismo!
Fomos abandonados por quem nos protegeu em 66 e 16.
Apoio a movimentos terroristas, nunca.
Ao menos no passado, quando caímos, caímos de pé.
Chame on!


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#AllLivesMatter (II)

Obviamente!

Dito por alguém que sentiu na pele os “punhos serrados” do marxismo.
Como católico, o Eng. Fernando Santos devia ter vergonha na cara de não ter, ao menos, se demarcado desta patetada dos esvaziados dos jogadores portugueses. Era seu dever esclarecer os incultos daquilo que estava em causa, antes de muitos fazerem algo que se arrependerão.
Uma vergonha total. Foram politizados…vai lá saber-se por quem…

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#AllLivesMatter (I)

Os idiotas ajoelharam-se perante uma organização terrorista e incendiária, mas depois deixaram de fazer o que lhes competia que era ter respeito, fair play e desportivismo, uns pelos outros, enquanto colegas, em campo, quase se agrediam na segunda parte.
Façam o que vos compete, não inventem tolices, como muito bem alertou e se poutou a Seleção húngara.


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Os comentários são reveladores e comoventes

«(...) amo o pobre, amo o rico, amo a todos no Senhor (...)»

Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira, numa das suas últimas Cartas.

Parabéns ao 'Olhar Povoacense' por este justo e objetivo artigo acerca dos 44 anos sobre o falecimento do meu muito prezado, estimado e querido tio. Ontem completaram-se 44 anos sobre esse fatídico dia, quando já era Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo.

Este homem tinha quatro imperativos caracterizantes, os quais podem ter contribuído para o seu falecimento precoce, contudo, esses, eu sei, eram prioritários no seu conceito de missão, ou seja, sempre incessante em prol dos outros:

1 - Trabalhar, trabalhar, trabalhar...;
2 - Nunca propagandeava o que fazia (os resultados eram a sua meta, apenas);
3 - Nunca incomodava quem quer que fosse;
4 - Respondia que estava sempre bem (mesmo quando não estava, como na manhã do dia em que faleceu, por ataque cardíaco, já sentido sintomas de desconforto, respondeu à irmã que o amava: "não te preocupes comigo, está tudo bem".

Pax Christi ao meu tio João.

Post Scriptum: Como sobrinho fiquei especialmente tocado pelo testemunho do Sr. António Galhardo, na caixa de comentários no respetivo post do 'Olhar Povoacense', que passo a transcrever:

"Nunca já mais poderei esquecer este Homem com letra maiúscula . Além de fazer parte de minha infância , de quando regressei de África junto com meus camaradas, tínhamos prometido a Senhora Mãe de Deus antes de entrarmos em casa tínhamos de entrar na nossa Igreja. Por volta das duas horas da manhã quando a nossa Vila chegámos alguém foi acordar aquele grande homem e não só abriu a Igreja como acendeu todas as luzes como celebrou uma hora Santa !!! Que Deus o tenha a seu lado."

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Obra édita a sua mãe

Fernando Pessoa evoca de forma sublime a Mãe Suprema, dedicando esta obra édita a sua mãe.

AVE-MARIA

À minha mãe

«Ave Maria, tão pura,

Virgem nunca maculada

Ouvide a prece tirada

No meu peito da amargura.

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A sabedoria multissecular num só homem: o Rei

Na segunda-feira, dia 17 de maio p.p., num contexto, infelizmente, muito restrito, face ao cenário pandémico, tive a felicidade e a boa fortuna de ser indicado, por razões de protocolo e de melhor adequação do espaço (no reforço à defesa à Covid-19), de jantar, precisamente, ao lado do Herdeiro dos Reis de Portugal numa mesa de três pessoas. Deus assim quis.
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A Escolha

Na disciplina de Português do 5.⁰ ano da minha filha houve a excelente ideia, da respetiva docente, para, cada aluno, realizar um trabalho de Expressão Oral sobre um escritor açoriano.

Neste âmbito, foi com orgulho que constatei que a minha filha, não optando pelos sempre óbvios Antero, Natália, Nemésio e outros dessa dimensão ou, então, por uns nomes, normalmente recentes e do momento (vulgo da moda), de cultura ou escrita lite, média e imediatista, muitas vezes tendenciosamente levados, a todo custo, por determinadas ideologias, editoras ou lóbis, ela, por sua exclusiva vontade, tenha escolhido o escritor, historiador e jornalista Ermelindo Ávila, homem que não fazia da escrita um meio para se promover, mas antes era a escrita que acabava promovida pela dedicação incessante que ele lhe impunha. Rigoroso no que escrevia, metódico na forma, disciplinado na prática sempre diária do exercício desta arte, meticuloso e sensível no seu amor ao Pico e às suas gentes e, sobretudo, honesto nos relatos que transmitia aos outros.

Enfim, uma mais que merecida escolha que, apenas, me surpreendeu pela especificidade e pelo refinamento de uma criança face ao vasto universo das popularidades e das mais fáceis e espalhafatosas opções que lhe podiam ter sido mais ágeis, mas sem nunca descurar da preciosa vantagem de saber que o escolhido além de ser um dos grandes vultos açorianos da escrita, o Sr. Comendador era, acima de tudo, um homem exemplar que continua a orgulhar qualquer açoriano pelo mundo inteiro.

Imagem - Rosto do trabalho escolar apresentado, cuja capa foi reproduzida de um dos livros da nossa biblioteca.

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D. Amélia volta a Portugal

«(...)
Do povo, não sei o que pensar. Desde o momento em que cheguei que ocorre em massa, me aplaude e ovaciona, interrompe a passagem do carro que cobre com pétalas de flores. São muitos mais do que aqueles que saíram à rua para ver a duquesa de Bragança a caminho de São Domingos, são muitos mais do que aqueles que rodeavam Carlos ou Manuel nos dias das suas Aclamações. Beijam-me a mão, querem tocar-me e esperam-me nos lugares onde acreditam que vou passar. No dia em que fui ao Panteão, como não sabiam a hora, esperaram ao sol até me verem chegar. Por três vezes me virei ao subir a escadaria de São Vicente para lhes agradecer os «Vivas». Confesso que quase me desfiz em lágrimas ao voltar ao Dispensário e à Associação de Tuberculosos.
Não posso esconder que me emociona, que tenho o prazer da obra feita, que foi tão pensada e que se manteve a funcionar mesmo quando o país se desfez à sua volta. Quero acreditar que toda a gente que agora sai à rua entende que nos anos em que aqui vivi me empenhei e envolvi para que tivessem uma vida melhor, condições mais dignas. Quero crer, como quis durante todos estes anos, que o mal foi feito por uma minoria de políticos ambiciosos. Mas já não lhes aceno com a alegria com que um dia lhes acenei, aprendi à minha custa que num dia se grita morte ao rei, e no outro se lhe dão vivas.
Comovi-me no Panteão, mas não são os meus filhos mortos que procuro, mas sim os meus filhos vivos. E os meus filhos estão aqui nestas matas, nestas rochas, nestas memórias. Entre as folhas deste caderno ficam as pétalas de uma camélia branca e de uma cor-de-rosa, de pétalas duplas. De regresso a Bellevue, à minha salinha e às minhas fotografias, viverei de memórias…”»
Na fotografia está D. Amélia numa visita a uma escola.


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A alegria...só em Monarquia!

Esta é que é a grande alegria de acreditar numa Chefia de Estado em Monarquia: nunca será de direita ou de esquerda e, muito menos, PARTidária.

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A Monarquia Zulu


Como se vê, mesmo antes das discutíveis e antiquíssimas repúblicas gregas, é um fenómeno antropológico.


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Dedicado aos (utópicos e perigosos) Ultra Liberais

O Tribunal de Contas já existe há 632 anos. Só isso, para terem em conta(s).

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De caos em caos

Já não bastou o erro quase irrecuperável de termos feito um downgrade regimental, de Monarquia para república (como demonstram hoje os países mais desenvolvidos em IDH serem Monarquias), tivemos ainda a “besta”, Afonso Costa, que transforma Portugal numa ditadura terrífica, a I república torna-se um caos ingovernável, com consequências graves económicas e de segurança para os portugueses. Salvador?
Obviamente só é legitimado por aquela frase do povo à data e face aos factos: “Queremos Salazar”!

Não tendo a Carbonária, movimento italiano que deu o vermelho e o verde à bandeira da republica portuguesa, morto Portugal no dia 1/2/1908, hoje não teríamos tido, potencialmente, a horrenda I república, o Estado Novo, a III república de elevada corrupção, de boys e anti meritocracia, uma descolonização vergonhosa e maldosa para brancos e pretos e, eventualmente, teríamos, presentemente, uma “Commonwealth” portuguesa, sob chefia de Estados Independentes com o Rei de Portugal.

Enfim…hoje somos uma miséria de povo, sem orgulho nos nossos governantes e pedintes da UE.

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Regime de nojo

«O sorriso do meu pai, a olhar para mim, já baleado...»

Depois das reformulações no respetivo Grupo, a 'Sábado', em especial, está efetivamente eclética, produzindo, a olhos vistos, e ao contrário de uns tempos atrás, artigos sérios e, sobretudo, muito corajosos.

À frente da 'Visão' no ranking até uma criança entende as diferenças na qualidade, mas quanto ao Expresso ...este que se cuide...


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25 de Novembro

Como o 25/11 é que foi, efetivamente, o dia da Liberdade na III república, não dava, ao menos, para fazer dele feriado e usar um símbolo com tonalidade de paz e menos faccioso na cor?



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FP-25

Estado Novo = 41 anos de vigência. Mortes (pela PIDE) diretas por uso de arma = 3. Justiça = Até hoje é julgado, sem sequer avaliarem, ponderada e equilibradamente, os benefícios que esse Regime objetivamente também teve.

FP-25 = 7 anos de vigência. Mortes diretas por uso de arma = 19 (incluindo um bebé de 4 meses). Justiça = Foram aministiadas pelo Dr. Mário Soares, enquanto movimento terrorista...algo similiar a 1910 após o arquivamento (ou melhor desaparecimento) do Processo do Regicídio...

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Atualidade

A Assembleia Regional é, inequivocamente, o órgão que melhor tem funcionado desde da nova legislatura. Há muito que não se via o centro da democracia ser, efetivamente, o centro.

Realçava o papel do líder do PAN Regional que, ao contrário dos seus correligionários do Continente, tem tido a sensibilidade e a racionalidade de falar mais de humanidade/humanismo/humanos do que de animais.

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Nação e noção

Esta III república, neo-venezuelana, já perdeu a Nação mas sobretudo a noção.

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À Luz da Fé

«(...)
Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara.
(...).»

Epístola de São Paulo aos Coríntios 5,6-10.

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Novo caminho à União de Freaks

A UE com as devidas adaptações à política e aos princípios seguidos é uma verdadeira Eurovisão, ou seja, um desfile de freaks e de ideias ocas, liderada por tecnocratas, fracos e que pouco sabem da vida real mais do que estarem num gabinete a prestarem vassalagem ao eixo franco-alemão.

Diz-nos a História que os ingleses sempre souberam se antecipar à própria História. O tempo dirá que o Brexit foi oportuno. Tenho quase a certeza a médio ou longo prazo.

Portugal apesar de viver da esmola alheia da UE, deveria repensar o seu posicionamento político-estratégico e procurar um modelo estruturado no Mundo da Língua Portuguesa como uma potencial União comercial e económica.

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Inovação

«A inovação não se traduz sempre em bem social, mas o bem social pode ser acelerado pela inovação.»

David Packard, co-fundador da HP.

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Responsabilidade Vs Irresponsabilidade

«Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.»
Victor Hugo (1902 a 1885)

VS

Tudo quanto aumenta a libertinagem, aumenta a irresponsabilidade.
In república portuguesa.

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Mais Rei, menos roque

«Aqueles que imaginam os políticos como melhores Chefes de Estado, em relação a um monarca hereditário, deveriam conhecer mais políticos.»

Margaret Thatcher (1925-2013).


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Utopias, regressem!

«As utopias voltarão porque precisamos de imaginar como salvar o mundo.»

Margaret Atwood, escritora canadiana.

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Democracia, sempre uma aparência

«A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão com a fuga.
Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão.»

Aldous Huxley (1894-1963)

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A ameaça

«O disfuncionamento da justiça ameaça a paz civil.»

Gen. António Ramalho Eanes, in 'Nascer do sol'

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SELECTION SOUNDZZZzzz! (II)


Made in Portugal


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O uso da Vida

«Temos a opção de usar o dom da vida para fazer do mundo um lugar melhor ou então, e simplesmente, não nos preocuparmos.»

Jane Goodall, primatologista e antropóloga.

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SELECTION SOUNDZZZzzz! (I)

 

Made in Portugal!


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sábado, 19 de junho de 2021

Imagens de um reino desaparecido

Este é um muito interessante trabalho da penúltima Revista Sábado sobre espaços nas redes sociais que procuram divulgar a Monarquia.

De certo modo é um artigo que vem reconhecer o trabalho, o mérito e o esforço de muitos portugueses monárquicos que preconizam um melhor regime para o seu País, mais equitativo, mais justo, sobretudo mais imparcial, unificador e menos político-partidário.

Embora a presente publicação da Sábado seja um excerto para assinantes, recomendo vivamente que adquiram este exemplar pois, através dos depósitos dos fornecedores dos quiosques, ainda deve ser possível comprar esta revista.

O João Távora deu o seu bom contributo nesta aludida peça jornalística, com vista a aclarar um fenómeno que começa a ser cada vez maior, precisamente derivado àqueles que estão genuinamente determinados a melhorar Portugal pela sua Monarquia, a qual que lhe criou e que gerou este magnífico povo e cultura.

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

domingo, 2 de maio de 2021

O pai


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«You're not alone Ma'am»

Esta foi frase foi manchete do Sunday Express.

Nota - Um dos melhores títulos/manchetes de imprensa que alguma vez li na vida, resume muita coisa: solidariedade, unidade, compaixão, respeito, sobreposição de valores superiores nos momentos necessários, etc.

Este título demonstra bem a diferença da imprensa, do tipo Regime, do sentido de Estado, não apenas dos políticos, também do povo em relação à sua estimada Rainha da Grã-Bretanha para, em comparação, com o nosso Portugal republicano. Mundos diferentes, mundos distantes, mundos à parte. Uma décalage civilizacional assombrosa desde 1910.

Imagem - Hello | Todos os direitos reservados.


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Repúblicas, de uma em outra

Já não bastou o erro quase irrecuperável de termos feito um downgrade regimental, de Monarquia para república (como demonstram hoje os países mais desenvolvidos em IDH serem Monarquias), tivemos ainda a “besta”, Afonso Costa, que transforma Portugal numa ditadura terrífica, a I república torna-se um caos ingovernável, com consequências graves económicas e de segurança para os portugueses. Salvador? Obviamente só é legitimado por aquela frase do povo à data e face aos factos: “Queremos Salazar”!

Não tendo a Carbonária, movimento italiano que deu o vermelho e o verde à bandeira da republica portuguesa, morto Portugal no dia 1/2/1908, hoje não teríamos tido, potencialmente, a horrenda I república, o Estado Novo, a III república de elevada corrupção, de boys e anti meritocracia, uma descolonização vergonhosa e maldosa para brancos e pretos e, eventualmente, teríamos, presentemente, uma “Commonwealth” portuguesa, sob chefia de Estados Independentes com o Rei de Portugal.

Enfim…hoje somos uma miséria de povo, sem orgulho nos nossos governantes e pedintes da UE.


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Esplanadas, ao menos

Procurando ajudar o setor da restauração, sem descurar da legítima prevenção das autoridades

Entendo que, pelos menos, os restaurantes, cafés, snack-bares e outros similares com esplanada ao ar livre, e respeitadas as distâncias previstas pelas autoridades de saúde nas mesas, deviam permanecer abertos.

Julgo excessivo um terminante fechamento generalizado. Já estamos há tempo a mais nisto para podermos analisar casuisticamente em prol da economia.

Ver este vídeo, como fundamento sustentável.

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O dia verdadeiro

Como o 25/11 é que foi, efetivamente, o dia da Liberdade na III república, não dava, ao menos, para fazer dele feriado e usar um símbolo com tonalidade de paz e menos faccioso na cor?


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"Falta cumprir abril" | Ainda!? | Nunca se cumprirá, nasceu torto

A frase "falta cumprir abril" é frequentemente ouvida quando as coisas não correm bem. O problema é que, factualmente, as coisas nunca correram bem desde 25/4/1974.

Depois vem ainda outro argumento desculpante: "ainda somos uma democracia jovem". Ou seja, já andamos nisto há quase 50 anos e continuamos "democraticamente jovens", com uma Constituição só para alguns, que apenas dá direitos (sem deveres) e impõe restrições sedimentadas em falsos pressupostos aos demais portugueses que são excluídos por ela.

Ora, 50 anos é muito tempo, a I república durou 16 anos e a II 41. Apesar de ser monárquico e, à semelhança dos países mais desenvolvidos em IDH, querer um regime monárquico, algo é inequívoco: esta III república está em agonia, descredibilizada, nas mãos de um sistema partidário que despreza o País e os portugueses, enfim, um sistema completamente falido que sempre assentou nos amiguismos (cujo o nome disto todos sabemos qual é...) e nunca no mérito. Falam da falta de liberdade na II república, mas não falam na falta de aposta na meritocracia na III, que ao menos na II existia, a começar pelo exemplo máximo do próprio Presidente do Conselho. Francamente tenho dificuldades em saber o que será menos mau, mesmo porque um sistema de boys, de pregadores de cartazes e onde impera a mediocridade, não será uma prisão, ou seja, uma espécie de ditadura?

Sinceramente não vejo qual é a dificuldade em mudar o regime, até a tão exemplar França para o republicanismo português já vai na sua V república. Para mudar o regime e criar uma nova Constituição, não é necessário haver uma revolução, basta que o povo queira, como aconteceu em Espanha que fez um referendo, a 15 de dezembro de 1976, para escolher a sua atual Monarquia ou em França, cuja Constituição da V república foi aprovada por referendo em 28 de setembro de 1958.

Meus caros, vamos a isso! Terminemos com a já moribunda III república portuguesa e avancemos, sem receios, em frente com uma nova Constituição e com um novo e mais atual regime, realmente plural, que nos retire o sempre presente estigma de estamos em crise, de que precisamos do FMI para corrigir os erros dos políticos miseráveis que elegemos com índices de 50% de abstenções e em que andamos todos numa lógica de depressão coletiva e sem alegria e orgulho no nosso País e nos nossos governantes.


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Cansaço

Estamos numa fase em que poucos não estão a alcançar a sua verdadeira dimensão (...ou não querem), a qual é passar-se de uma justiça técnica e forense para uma mais, como assim dizer, "pelas próprias mãos", popular ou como queiram chamar. Não apenas nas redes sociais, algo mais musculado...eventualmente... 

Desde do afastamento da Dra. Joana Marques Vidal e do Juiz Carlos Alexandre, a justiça dos lóbis e do antigamente desta III república ficou despida aos olhos de todos. Lenta, burocrática, complexa, confusa para os cidadãos, labiríntica, lobista, com demasiados recursos, capelas e capelinhas.

O povo esta cansado do atual sistema político. Algo novo emergirá, já não há dúvidas.


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O tuning jurídico

Imaculadamente sem incluir o Dr. Pedro Passos Coelho, único Primeiro Ministro que reconheci estatuto e nível de Estado para esse cargo que desempenhou, de certo modo é compreensível o despacho instrutório de ontem, porquanto o bloco da governança entre 74 e 21 começa a estar, verdadeiramente, encurralado e a entrar num beco sem saída: é defender Salgado e Sócrates que muito sabem...ou a queda do regime por partidos novos, com linguagem concisa e objetiva e, consequentemente, nova Constituição, bastando de remendos, pois a CRP da III república já parece um tuning jurídico.


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)