Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 27 de agosto de 2017

Duque de Bragança - Açoriano Oriental

O Açoriano Oriental foi fundado em 1835. É o mais antigo jornal de todo o País.
Ainda hoje continua a demonstrar bom jornalismo, continua a ser, com as normais opiniões discordantes, num ou noutro artigo, referência. 
Não serão muitos os jornais que destemidamente publicam, em primeira página, um assunto sobre Monarquia, quando desde 1910 esta é uma matéria que tem vindo a ser, de modo geral, abafada aos cidadãos. 
In casu, na entrevista de hoje, o Sr. Duque de Bragança veio referir aquilo que, tempos atrás, já havia referido ao mesmo jornal: "Açores poderiam integrar Reino Unido de Portugal". Ou seja, coerência. 
Como homem conhecedor da portugalidade, D. Duarte de Bragança, vem, na sequência daquilo que nos deu a Monarquia, indicar-nos um caminho destemido, corajoso e avançado, não se restringindo à Autonomia mas apontando algo acima disso. Em referência à justificação do contexto, recordo apenas a pequenez territorial do Mónaco ou do Lichtenstein, que, apesar desse aspeto, são Estados autonomizados.
Nesta entrevista, que recomendo ler, o herdeiro dos Reis de Portugal, recorda quem deu a Autonomia aos Açores. A este propósito, e daqui lanço um apelo, saliento que nem uma estátua a D. Carlos, o chefe de Estado que formalizou a nossa Autonomia, existe.
Pelo exposto, um agradecimento, na qualidade de cidadão, ao Açoriano Oriental. Bem haja o jornalista Rui Jorge Cabral e bem haja a Direção.
 

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sábado, 26 de agosto de 2017

O Rei está entre nós, connosco e nós com ele

Chegaram ontem a São Miguel, numa curta estadia, S.S. A.A. R.R. os Duques de Bragança. Não há maior motivo de alegria, satisfação, prestígio e orgulho para o povo açoriano.

Bem vindos à Ilha Verde e aos Açores!


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sábado, 19 de agosto de 2017

Noutros tempos de hoje

Noutros tempos existiram muçulmanos que procuraram impor a sua religião à Europa. Eram imensamente radicais. Além da religião, rapidamente se espalharam e dominaram mesmo territorialmente o Velho Continente.
Noutros tempos, a Europa uniu-se e, a muito custo, procurou empurrá-los para os seus territórios de origem.
Mas isso foram noutros tempos, tempos ultrapassados, na Idade Média, com individualidades do passado como Afonso VI de Leão, o Conde D. Henrique de Borgonha, D. Afonso Henriques, D. Sancho I, e outros.
O interessante do assunto é que a História não se repete, aquela realidade era hoje um não problema e, presentemente, saberíamos lidar muito melhor com ela...


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terça-feira, 15 de agosto de 2017

O Estranho que Nós Amamos


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Restituir a iniciativa a quem trabalha


Dom Duarte de Bragança, São Pedro de Sintra, 12 de Agosto.

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União entre os homens

«É preciso unir homens e não Estados.»

Jean Monnet


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Liberdade | Abordagens

«"Porque o homem livre é aquele a quem tudo acontece como ele deseja", diz-me um louco, "quero também que tudo me aconteça como me agrada". Ah, meu amigo! A loucura e a liberdade não se encontram nunca juntas.A liberdade é uma coisa não somente muito bela, mas muito racional, e não há nada mais absurdo e menos razoável que desejar temerariamente, e querer que as coisas aconteçam como nós as havíamos pensado. Quando tenho de escrever o nome de Díon, é preciso que o escreva não como quero, mas como é, sem lhe mudar uma única letra. Passa-se o mesmo em todas as artes e em todas as ciências! E tu... queres que na liberdade reine o capricho e a fantasia! Não, meu amigo: a liberdade consiste em querer que as coisas aconteçam não como te agrada, mas como elas na verdade são.»

Epicteto, filósofo grego (55 – 135 d.C.)


«Liberdade é a faculdade de se mover no bem.»

Papa Leão XIII


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Antena 2

Um dos serviços públicos melhor prestados em 
Portugal é o da Antena 2.
Por vezes, numa panóplia de rádios a passarem, em simultâneo, conteúdos absolutamente inaudíveis, mudar para a 2 consubstancia uma solução de segurança, um clic para, imediatamente, resolver situações de emergência por falta de qualidade momentânea.


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Porque ainda existem referências

A imposição da república portuguesa aos portugueses foi um trágico acontecimento que entristece qualquer um com bom senso, independentemente de ser monárquico ou não.

As evidências dessa tragédia são várias. Tratou-se de um golpe de oportunistas que se apoderaram de Portugal, não foi uma ação democrática, o País ficou pior do que estava (tivemos mesmo de ir para uma duríssima Ditadura para corrigir o caos instalado), derrubou-se um sistema democrático instaurado pela Carta Constitucional, entre muitos outros efeitos perversos e desnecessários. De todos, houve mesmo um aspeto hediondo nessa revolução de inveja e ganância que foi a forma como os padres foram imediatamente perseguidos e tratados. Afonso Costa e a corja que o circundava rapidamente estabeleceu como prioridade o ataque aos padres, tratando-os como criminosos de delito comum, rapando-lhes o cabelo para que todos soubessem como iria ser, a partir de outubro de 1910, a I república portuguesa. Nem o confessor de S.M. a Rainha D. Amélia escapou à ferocidade de Costa e de seus pares. O anticlericalismo republicano, na sua mais pura essência, fez-se mostrar e nunca foi tão claro como naquela época. Aqueles que, na maior parte das vezes, eram os fazedores do bem, a ajuda dos pobres, dos doentes e dos desprotegidos, a ação social à data, foram radical e impiedosamente acossados.

Apesar da vergonha que o 5 de outubro objetivamente constitui para Portugal e para os portugueses, não só pelos aspetos invocados, mas também pela razão do tempo que perdemos comparativamente ao nível de progresso societário dos países europeus que se conservaram como Monarquias, a maior de todas as vergonhas é, ainda hoje, a ausência da voz do povo português neste assunto. É inadmissível, porquanto serão cúmplices daquele golpe de 1910, todos aqueles que tendo poder, não deixam/aram o povo se manifestar, sobretudo sabendo que tivemos quase oito séculos de Monarquia e nem um ato de justiça de Estado ou histórica proferiram…nem tão pouco a referendária.

Contudo, é com especial orgulho que soube da forma corajosa, determinada e afirmativa que, na Ouvidoria da Povoação, no concelho onde se deu o povoamento da Ilha de São Miguel, dois padres, em duas freguesias distintas, sabendo de tudo isso, erguem bem alto, enquanto cidadãos, o azul e branco que é a essência de Portugal e dos Açores, indicando-nos de forma pacífica e civilizada, mas com firmeza, que nem todos são acomodados e desprovidos de memória histórica. São homens como estes, cada vez mais raros, que merecem a nossa admiração e respeito. Num aglomerado de cidadãos preocupados com questões de ocasião e não tanto de fundo, focados numa conjuntural imediatez em detrimento duma reflexão estrutural daquilo que somos hoje, onde líderes escasseiam e decisores aconchegam as consciências do rebanho, existem pessoas que ainda nos dão esperança e que, na prática, à parte daquilo em que acreditam, dão sentido à frase proferida por Damião de Goes: «Vale mais um exército de ovelhas comandado por um leão do que um exército de leões comandado por uma ovelha.»


Foto - IL

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As Sufragistas

Ao ver, nas férias deste verão, o filme 'As Sufragistas', de 2015, realizado por Sarah Gavron, é curioso concluir, apesar da consequência inerente, que as reivindicações daquelas mulheres, cobertas de razão, só começaram a ser efetivamente solucionadas, contra a vontade dos políticos, Parlamento e Governo, quando reunidas decidiram: "temos de ir ter com o Rei".




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Ir a banhos

«Ir A Banhos – Moda Que O Rei Lançou»

A ler aqui.

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WEEK SOUNDZZZzzz! (Part II)


Brand new!


Made in Portugal.

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WEEK SOUNDZZZzzz! (Part I)


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)