Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pergunta e resposta


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Camile Claudel


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'Legau'

O Brasil teve uma Monarquia com menos de 100 anos e, ainda assim, o povo brasileiro quis referendar o regime em 1993: se queria república ou Monarquia.

Nós tivemos cerca de 800 anos de Monarquia e, até hoje, nem um referendo.

Em Portugal tivemos de construir inúmeros estádios para o Euro 2004, usando-se dinheiro dos nossos impostos. A maior parte dos portugueses ainda aplaudiu, pois a "economia betonada" até gerava emprego e tudo...!

No Brasil, uma super potência em futebol, e no mesmo cenário "construtivo", o povo reclama basta! Querem antes saúde, educação e por aí fora...!

Numa atitude realmente activa (e não pseudo activa como de alguns sectores ferrugentos por cá), a Sra. Dilma não teve outro remédio que não atender ao povo.

E por cá...?
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O símbolo humano, Rei

Um Rei é um símbolo.

Um presidente da república não é um símbolo.

Um Rei não é um mero elo representativo, como um hino ou uma bandeira.

O Rei é simbolicamente a encarnação da própria Nação.

Pois, assim, de um Rei precisamos enquanto elo unificador, vivo e activo e não meramente inanimado ou imaterial.
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Isto tem de acabar e depressa!

Estamos a desvanecer. Este País está vazio de patriotismo, como um desportista está vazio de vontade para vencer.
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"De azul e branco"

Primeiramente, e por um lado, gostaria de relembrar que esta Câmara é presidida pelo Partido Socialista.

Secundariamente, e por outro lado, gostaria de precisar que não sou votante do partido que sustenta esta Câmara, nem tão pouco do Partido Popular Monárquico.

Não sou terceirense, sou micaelense.

Mas sou português e açoriano.

Assim, sem prejuízo do referido, digo: tenho orgulho do que esta Câmara fez e conforme vem noticiado. Saber reconhecer, livremente, quem fomos e somos realmente, não está ao alcance de qualquer instituição ou pessoa…hoje especialmente. É preciso conhecimento e coragem.

Aos que dizem que esta matéria é mera simbologia, devendo antes praticar-se coisas úteis, a esses, eu respondo dizendo que para se fazer coisas úteis é preciso reflectir primeiro e para reflectir é preciso nos encontrarmos, e para nos encontrarmos precisamos dos símbolos certos para que todo o resto possa mudar para melhor. Ultimamente o que se tem feito é “agir” muito e reflectir pouco.

Se mais investigação, conhecimento e coragem houver noutros municípios dos Açores (e por esse País em geral) como houve em Angra, pode ser o começo do reencontro com a nossa verdadeira e progressista identidade. A nossa mais longínqua e fundacional essência é de azul e branco…até Guerra Junqueiro, um dos mais ferozes críticos da Monarquia Constitucional, sabia e defendeu isso aquando da instauração da bandeira vermelha da república, a mesma que une a I, o Salazarismo e a actual III.

Quem conhece a Terceira e os terceirenses, em especial os angrenses, sabe por que razão foi a Terceira o último reduto português, absolutamente só, a bater-se destemidamente contra o poderosíssimo Filipe de Habsburgo, ou sido decisiva (para o bem ou para o mal) nas Guerras entre Miguel I de Portugal e D. Pedro. 

Não foi por mero acaso que, no Brasão de Armas dos Açores, nos encontramos na protecção de dois touros negros contra todos os “filipes” e imbuídos na frase que até hoje nos honra e nos inspira: “Antes morrer livres que em paz sujeitos”. A mesma “(…) é retirada de uma carta escrita a 13 de Fevereiro de 1582 por Ciprião de Figueiredo, então corregedor dos Açores e grande apoiante de D. António I, Prior do Crato, ao rei Filipe II de Castela recusando-lhe a sujeição da ilha Terceira em troca de mercês várias.” (in wikipedia)

Sem percebermos o nosso passado, não temos alicerces para construirmos o futuro mais certo, aliás, é fácil evidenciar e constar isso mesmo hoje com o estado do nosso Estado-Nação. Os agentes decisores da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, como antes deles também na Terceira, deram o mote para grandes mudanças que no Continente não se conseguiram fazer. É talvez por isso que, assim, na minha modesta opinião, esta edilidade percebeu o problema essencial deste País. Ou seja, antes de qualquer reforma da Administração, antes de qualquer solução para a economia, para a educação, etc…é preciso primeiro resolver o nosso problema de identidade e consequentemente de auto-estima colectiva. Ao contrário de um 25 de Abril ou de Novembro, é preciso nunca esquecer que aquilo que aconteceu no dia 5 de Outubro de 1910 foi um rude golpe contra a nossa História quase milenar por via de uma revolução antidemocrática sobre uma sedimentada e constitucional democracia, uma das mais progressistas do mundo na altura. E hoje…o que somos? 

Como dizia profeticamente o último herói português, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro: «(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» E hoje…como estamos?

Sendo a nossa bandeira, a dos Açores, a mais antiga e congruente, mudem-se e reponham-se as reais cores de Portugal, não é apenas uma questão cromática…todos sabemos que é muito mais do que isso.

Unidos em liberdade, de azul e branco para sempre!

Parabéns ao município de Angra do Heroísmo porque, entre muitos, soube ser um primeiro.
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Um yuppie e um hippie cruzam-se, ambos pensam: “que totó”!

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A ler:

«(...)

É hoje em Portugal das poucas personalidades que podem percorrer o país do Minho ao Algarve sem qualquer protecção policial nem guarda-costas. E ao contrário dos apupos e assobios com que são brindados na sua maioria, os membros do governo, e até o Senhor Presidente da República, só se ouvem vivas e aplausos quando se mistura com a população como tanto gosta de fazer. Mas como dizia, nada disto é de admirar e não tem nada de extraordinário. Afinal sempre aconteceu assim com os nossos Reis ao longo da História. Realmente extraordinário é o efeito que a sua sombra (ou será a luz?) produz na República, nomeadamente nos órgãos de comunicação social, televisões e jornais, que sistematicamente lhe negam o acesso ao direito da palavra, exercendo como que uma censura camuflada. E é pena, porque Dom Duarte tem sempre coisas importantes para dizer ao país e aos portugueses. E é pena também porque se os governantes o ouvissem, teriam muito a aprender, e talvez o rumo de Portugal hoje fosse outro bem melhor. E é pena ainda, porque isto se passa num país que se diz livre e democrático. Faço sinceros votos para que a nossa Imprensa e os jornalistas se libertem de vez das peias em que estão enredados, e que façam um jornalismo livre, independente e democrático. O país e o povo merecem e precisam.

O Mar, sempre.

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Freedom!

«Apesar de S.A.R., Dom Duarte estar neste momento a ser chamado para participar e comparecer num grande numero de eventos um pouco por todo o país verifica-se a não presença das maiores TV's nacionais e quando aparecem simplesmente não passam qualquer reportagem.
Verifica-se ainda que as TV's estrangeiras dão maior cobertura quando Dom Duarte se desloca aos seus respectivos países do que cá dentro.

Não se poderá chamar outra coisa que não seja Boicote e censura.

Vamos partilhar e fazer chegar este alerta o mais longe possível.


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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Antes da Meia-Noite | Before Midnight


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Novo - Velho - Novo

Hoje sou novo e defendo a Monarquia.

Noutro dia serei velho e outros dirão que defendo velhos ideais.

Hoje, e repetidamente antes de mim, muitos velhos foram jovens que defenderam aquele mesmo ideal.

Noutro dia e hoje, eu e esses velhos, sempre defendemos a mesma coisa: a essência do nosso País pelo Rei fundador.

Os outros nem sabemos o que defendem, nem tão pouco eles saberão.

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"Cabo Verde: III república portuguesa está quase a entrar em falência fraudulenta

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"Moçambique"


«As fronteiras são menos extensas que aquelas um dia loucamente sonhadas pelos partidos do Parlamento português. O irrealista Mapa Cor de Rosa durante algum tempo ocupou a facilmente impressionável e pouco esclarecida opinião pública nacional, mas as chamadas campanhas de pacificação e o consequente reconhecimento internacional, ditaram a futura existência de um país que tomaria o nome da ilha que até então, servira de capital a uma muito vaga soberania sobre um litoral que ia de Lourenço Marques ao Rovuma.

Logo desde os primeiros anos do reinado de D. Carlos I, a acção de homens como Mouzinho de Albuquerque, António Enes, Caldas Xavier,Ayres de Ornelas, Azevedo Coutinho, Joaquim José Machado e Paiva Couceiro, garantiu a integração do sul do Save, unificou o vasto território e possibilitou a existência do Moçambique que é hoje independente e um dos mais relevantes membros da CPLP. Sem aqueles militares, Lourenço Marques-Maputo seria o porto sul-africano Delagoa Bay, a Beira talvez hoje fosse a principal cidade do Zimbabué, enquanto Nacala e Porto Amélia-Pemba serviriam as cargas e descargas dos produtos de um Grande Malawi. A língua portuguesa, insistentemente ensinada pelas autoridades do maputo, comprovam o legado.

A história deve ser vista nas suas múltiplas tramas e a acção dosAfricanistas portugueses, foi de facto um cabouco fundamental sobre o qual se ergueu este promissor país.»

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Man of Steel

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Por Henrique Barrilaro Ruas

«Durante a I República, os monárquicos queriam restaurar a Monarquia contra o Governo. Na II República, a maioria pretendia a Monarquia através do Governo. Nesta III República, a posição dos monárquicos, pelo menos a dos mais significativos, que são os que aparecem agrupados em instituições, em forças políticas, é completamente diferente: defendemos que a Monarquia deve ser restaurada, ou instaurada, quando e da forma que o Povo Português quiser.
Mas a partir de 1974 foi visível, creio que cada vez mais visível, a degenerescência da República. Durante o consulado de Salazar ela mantivera-se com a estabilidade que todos conhecemos, e de certo modo lhe censurámos, que era uma estabilidade artificial, mas que lhe dava uma certa respeitabilidade. Depois do 25 de Abril voltou-se em grande parte à I República, à balbúrdia, não tão sanguinolenta, mas sem deixar de ter aspectos de violência – não podemos fechar os olhos ao que se passou no Ultramar. Mesmo na Metrópole, a existência de formas larvadas de violência, de ódios de classe, é qualquer coisa de muito forte, e a própria intriga palaciana dentro e fora dos partidos, à volta dos Governos, em torno dos Presidentes, constituem outros tantos argumentos a favor da Monarquia. Quer dizer, a República está a afundar-se. É um espectáculo deprimente, degradante. É preciso encontrar uma forma de equilíbrio que só pode estar para além do próprio jogo dos interesses em presença, quer económicos quer outros.
Contudo, penso que o facto de as características desta III República serem muito diferentes não nos deve deixar esquecer que o principal para a Restauração da Monarquia é a reforma da mentalidade. Sem uma verdadeira e profunda reforma não faz sentido instaurar a Monarquia, pois as diversas reformas do Estado perdem-se, e hoje é muito fácil destruir num dia o que se construiu na véspera. Portanto, sem uma reforma profunda da atitude mental das populações é muito pouco valiosa qualquer reforma estrutural.»

Por Henrique Barrilaro Ruas, Portugueses. Revista de Ideias, 6-7, Fevereiro-Março de 1989, pp. 39-40.
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Fracturas...

Não compreendo essa continua insistência em "matérias fracturantes", quando o País sempre precisou foi de "matérias unificantes".
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Formação Profissional

O Rei é o maior e superlativo exemplo da Formação Profissional: desde que nasce príncipe prepara-se em toda a sua vida para ser Rei, ou seja, trabalhar com especialização ao serviço, representativo e unificador, dos seus concidadãos.
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Arquitectura

Numa obra de raiz, a arquitectura serve para focá-la no nosso tempo ou, quando muito, no futuro. 
Nunca no passado.
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Luso-canadiano de origem açoriana...

...assume-se "orgulhoso" por cantar para a Rainha Isabel II de Inglaterra.
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Paiva --» Gasconha (França)

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Apenas uma singela precisão histórica por um simpatizante de D. Miguel I:

O Duque da Terceira, não era nem nunca foi da Terceira.
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Apesar de todas as Ordens católicas...


Em 2000 tive o privilégio de poder fotografar a entrada de cavaleiros desta Ordem no Vaticano, que iam ser recebidos pelo Papa João Paulo II. 

Tenho esta foto sempre exposta na minha sala.
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Este País deve simplificar-se, back to basics!

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

"Cavaco soma e segue"

«Os republicanos sabem o que fazem, tornaram-se exímios na aprendizagem da sua própria história e vai daí, são reconhecidos peritos em medidas defensivas. Se S.M. o Rei D. Carlos I, tivesse beneficiado das normas que hoje sancionam os insultos ao Chefe do Estado, a Casa de Bragança teria sido a mais rica da Europa.» 

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal (III)

VIVA O SENHOR D. DUARTE DE BRAGANÇA!

Um bom homem...e é disso que este País precisa, apenas. 

A sua reluzente Majestade emana da simplicidade e da paridade com que naturalmente sempre encara o seu (concidadão) semelhante.
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Dia de Portugal (II)

Foto - Via Manuel Beninger

Quem vive e sente uma Monarquia, emigrados de Portugal, não têm dúvidas daquilo que é melhor para nós recuperarmos! Obrigado emigrantes "from UK"!
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Dia de Portugal (I)

"Um cobarde morre mil vezes, um soldado só morre de um jeito."
Via Luís Filipe Afonso
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Inauguração da Sede Regional dos Açores da Ordem de Malta

Foto - Edgardo Costa Madeira. 

O acto solene de inauguração da sede Regional da Ordem de Malta ocorreu no passado dia 9 de Junho, na Ermida da Senhora Sant'Anna. Foi interpretada uma magnífica cantata na Capela do Coro Alto. 

Após aquele momento solene, deu-se o hastear oficial da bandeira da Ordem. 
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domingo, 9 de junho de 2013

"Ainda Viana (da Foz do Lima)"

«(...) 
É por isso, realmente, que a paisagem portuguesa - como dizem os lisboetas - se torna de tão difícil compreensão na Capital. Vale dizer, Portugal não é, todo ele, sindicatos e bairros problemáticos
(...)»
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sábado, 8 de junho de 2013

Ouvido hoje de um Bispo:

"Ter fé é acreditar mesmo quando não há luz ao fundo do túnel."
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Ordem de Malta, 900 anos festejados nos Açores de azul e branco

Fotos - PPA

Dois dias após o 6 de Junho e dois dias antes do Dia de Portugal e das Comunidades, realizou-se, hoje, a investidura de cavaleiros da Graça Magistral da Ordem Soberana e Militar de Malta, em cerimónia que decorreu na Igreja de São José, em Ponta Delgada, presidida por Sua Exa. Reverendíssima, o Bispo de Angra e Ilhas dos Açores. Esta é uma Ordem católica e monárquica. Esta Ordem é mais antiga que Portugal. 

Na cerimónia estiveram presentes as autoridades da Ordem Soberana e Militar de Malta, acreditadas diplomaticamente em Portugal. 

Entre os convidados estiveram presentes, na cerimónia litúrgica, membros das Casas Reais Portuguesa e Francesa, nomeadamente: Suas Altezas, D. Miguel - Duque de Viseu e Suas Altezas Reais - Os Príncipes Charles-Philippe Marie Louis d’Orléans - Duque de Anjou e D. Diana de Cadaval d’Orléans – Duquesa de Anjou e Duquesa de Cadaval. 

Estiveram também presentes as autoridades militares, civis e religiosas dos Açores, bem como diversos convidados da sociedade civil.
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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quartet


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Pelo azul e branco: unidos em liberdade e progresso

Foto - PPA

Pelas 17h30m estava, em ponto, no jardim Sena Freitas em Ponta Delgada, comummente conhecido por jardim da Zenite.

No local, e àquela hora, havia um grupo de cidadãos preparando-se para evocar o dia 6-6-1975. Alguns defendem que este é que deveria ser o dia dos Açores. Opiniões.

Relativamente a bandeiras, encontrei a que a fotografia revela no púlpito. No entanto, mesmo essa bandeira, a da Frente de Libertação dos Açores (FLA), é azul e branca…gostaria de (começar por) frisar esse facto. Ainda a propósito de dias oficiais, evocativos e de bandeiras, é indesmentível o paulatino aumento de açorianos que, no 6 de Junho, começam a colocar bandeiras azuis e brancas nas suas viaturas, motos, escritórios, estabelecimentos e moradias à boa moda monárquica, ou seja, evocativa de momentos importantes do nosso passado…e à semelhança, por exemplo, daquilo que muito se pratica no Reino Unido.

O movimento do 6 de Junho de 1975 foi, efectivamente, o último grande movimento azul e branco neste País…quiçá até o mais determinado, na sua essência, contra as cores da carbonária estrangeira que foram sobrepostas na bandeira de Portugal, sob o epíteto de “bandeira da república portuguesa” (conforme refere a Constituição).
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

“Sacrificou-se por causa de um princípio” (IV)

«Mas a perspetiva de uma nova normalidade teve um efeito perverso sobre a classe política. Os partidos desfizeram-se e a governação tornou-se impossível. D. Carlos arriscou. Propôs-se refundar a classe política e reformar o Estado. Para protagonista desse esforço, escolheu um político com reputação de honesto: João Franco. Quando os partidos impediram que Franco governasse com o parlamento, o rei usou as suas prorrogativas constitucionais para o manter no poder. Toda a classe política, dos conservadores aos republicanos, se virou contra D. Carlos. Espalharam sobre ele as calúnias que os ignorantes ainda hoje repetem. Uns foram mais longe, manipulando os militantes republicanos de Lisboa. Mas o atentado de 1908 só foi possível porque o rei, como um bom monarca constitucional, quis provar que confiava na população, entrando na capital sem escolta. Sacrificou-se por causa de um princípio.» 

Rui Ramos, historiador. Excerto da uma brilhante síntese biográfica de D. Carlos I, na Revista do Expresso, de 1/Jun/2013, a pág. 23.
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“Sacrificou-se por causa de um princípio” (III)

«(…) D. Carlos subiu ao trono quando o país teve de amargar os erros financeiros e diplomáticos do passado. Entre o ultimato de 1890 e a bancarrota de 1891-1892, a elite governante dividiu-se, dando expressão à agitação republicana. Mas o regime recuperou. Entre 1897 e 1906, os políticos entenderam-se. Em 1902, a situação financeira estava sanada. Portugal adquiriu novo império colonial em África O próprio rei graças aos seus contactos em Londres e em Paris, conseguiu encaixar o país na Entente Cordiale.» 

Rui Ramos, historiador. Excerto da uma brilhante síntese biográfica de D. Carlos I, na Revista do Expresso, de 1/Jun/2013, a pág. 23.
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“Sacrificou-se por causa de um princípio” (II)

«D. Carlos viu-se assim sujeito a todas as pressões. Mas, apesar de ter começado a reinar muito novo (26 anos), nunca se deixou intimidar ou ofuscar. Sempre calmo, reservado (mesmo para os próximos) e correto (mesmo para os subalternos). Não vivia obcecado política lisboeta. Nunca escondeu que preferia Vila Viçosa, Cascais, e o mar. Foi um pintor notável, um pioneiro da oceanografia, um dandy (sempre vestido à última moda) (…).» 

Rui Ramos, historiador. Excerto da uma brilhante síntese biográfica de D. Carlos I, na Revista do Expresso, de 1/Jun/2013, a pág. 23.
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“Sacrificou-se por causa de um princípio” (I)

«O penúltimo rei de Portugal foi sempre um alvo fácil da caricatura: gordo, louro, a fumar charuto. Foi também uma grande vítima da mentira: nunca chamou ao país a “piolheira”, e nunca gastou irresponsavelmente. D. Carlos foi primorosamente educado para ser um rei constitucional. Um rei que não governava, mas escolhia ministros. Um rei que não fazia leis, mas podia dissolver a câmara dos deputados. Acima de tudo, um rei que arbitrava entre os políticos. Era o rei que, ao substituir governos, fazia rodar partidos no poder.» 

Rui Ramos, historiador. Excerto da uma brilhante síntese biográfica de D. Carlos I, na Revista do Expresso, de 1/Jun/2013, a pág. 23.
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Ideologia dandy!

Sou conservador, tenho muito gosto e orgulho nisso e até acho, nos dias que correm, algo inquestionavelmente 'new fashion' e 'trendy'!
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"Democracia de marca branca"

Importa-me lutar, até ao fim, por uma democracia qualitativa para o meu País e terminar, de uma vez por todas, com esta "democracia de marca branca"* que temos e que nos desmotiva paulatinamente. 

Acredito objectivamente que podemos voltar a ser quem fomos e, consequentemente, muitíssimo melhor que aquilo que somos. 

* Luis Rego

Obrigado Luís pelas tuas palavras no facebook e, sobretudo, por todos nós, pela tua criatividade. You’re the one!
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Orgulho no meu Rei e nesta Angola!

O senhor Duque de Bragança é recebido pelo Rei de Menongue (Angola).

Curiosamente também vi este excelente trabalho jornalístico (bem-haja o Paulo Catarro por isso), embora, estranhamente, mal divulgado pela RTP.
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Jacobinismo negro...às 5 da matina

Via, enquanto fã da BD comics, o "The Dark Knight Rises", o último da trilogia de Christopher Nolan, mas só me lembrava, comparativamente, da França jacobina entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799...
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De certo prisma concordo

«Em Espanha como em Portugal, os partidos "conservadores" têm-se mostrado mais úteis à Revolução do que os próprios partidos revolucionários...»

Arautos D'El-Rei (via newsletter)

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Mais um: Índice de Qualidade de Vida 2013

Ainda há de aparecer um indicador importante, que ponha as repúblicas em maioria no TOPo!
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WEEK SOUNDZZZzzz!


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)