Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 27 de março de 2020

Razão, pragmatismo e ação no caso Português


Atendendo que Portugal, e bem, tem vindo a desenvolver medidas equilibradas para combater o vírus SARS-CoV-2, em que o mês de impacto, março, deverá atingir cerca de 90 a 100 mortos, que o pico, para as autoridades do Continente (e não confundir com as dos Açores), será em maio, bem como, nós lusos, estamos pré informados dos cenários existentes na Itália e ...na Espanha, de onde podemos retirar, da experiência colhida, pelo infeliz flagelo alheio, estratégias, assim, esperando-se que, com as aludidas medidas implementadas e com os sacrifícios que os portugueses estão a fazer, surtam efeitos positivos e possam chegar resultados animadores, estando convicto que nunca chegaremos às 4 centenas mensais. Pelo exposto, coloco à consideração de todos estes factos para que refletiram, entre o presente e o futuro, nunca descurando, óbvia e minimamente, do público alvo (sobretudo os idosos). É uma questão de contas. 

A Economia, essa, talvez implique contas futuras bem mais graves e difíceis de realizar, como implicações no SNS, que pode colapsar de vez, com muitas e muitas doenças por resolver, maioria delas bem mais graves do que a COVID-19, como todos sabemos e basta ir aos serviços de oncologia.

O que já não tenho dúvidas, absolutamente, nenhumas, é que algo mais se passa, algo que transcende o comum dos mortais e que tem por objetivo mexer com a geoestratégia política e laboral mundial tal como a conhecemos...

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O FIM DO DINHEIRO FÍSICO ! (II)


Hoje foi publicado em Diário da República, I Série, isto.

Esta excelente medida, não devia ser "excecional" e sim definitiva.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Republicanismo no seu esplendor máximo, em questões de saúde e de união, a politizar, separar e a injetar ideologia!

Este "projeto", o qual foi, oportunamente, já cancelado, tinha o seu quê de positivo. Se virmos bem, e da forma que já escacharam com este (bonito) tema do Zeca, com tantas repetições abusivas e incessantes feitas, só porque alguns entendem que é assim que é e deve ser, eles conseguiram banaliza-la, torna-la chata e quase inaudível. Dessa perspetiva,... quiçá, o vírus, ao ouvi-los a cantar o dito tema, assusta-se e desaparece. Vejo fortes probabilidades nesse cenário. Cantar numa concentração de pessoas, que é o que se pede agora, ainda por cima a cantar a Grândola Vila Morena...NÃO HÁ VÍRUS QUE RESISTISSE. Quem a cantar estará a salvo, potencialmente.

O problema coloca-se, como sempre, para aqueles pobres coitados minoritários que não são de esquerda. Não estão protegidos e sempre em risco de serem contaminados...

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quarta-feira, 25 de março de 2020

Parabéns, ao Príncipe D. Afonso

Sim, porque no dia em que o (futuro) Rei faz anos, neste caso o Príncipe D. Afonso, é motivo de alegria e de união muito fortes, tão fortes que nos ajudam a enfrentar bastante melhor e confiantes todas as dificuldades.

No dia em que o Rei faz anos, é dia de pensar positivo e lembrar, através da nossa História que ele personifica, o quanto fomos bravos e ultrapassamos momentos muitíssimo mais difíceis do que este.

No dia em que o Rei faz anos, significa a união de todos os portugueses, independentemente de raças, credos ou estatutos. O Rei é o primeiro dos portugueses e nós iguais perante ele, que nos defende, agrega e até protege, em sentido literal, se for necessário à semelhança de D. Pedro V e muitos outros.

Alegrem-se, o Rei faz anos! Viva o Rei!

Green Windows . "No dia em que o Rei fez anos" (1974)~

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Amor ao próximo

Quando, quem está mesmo focado no bem do próximo, há valores maiores que se levantam.

Este homem, que "passou para a outra margem", praticava, efetivamente, o Cristianismo. O resto é prosa e verso. 

Pax Christi!

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segunda-feira, 23 de março de 2020

GLOBALIZAÇÃO

Outrora sempre existiram fronteiras, para as quais haviam formas legais, até milenares, como por exemplo as embaixadas, para que, assente numa lógica de normas e de sã convivência, de Direito Internacional, Público e Privado, existisse respeito pelos limites e pelas autodeterminações nacionais. Simultaneamente, também não se diluíam as tradições específicas de cada País...aquilo que ...de mais especial cada um tem para oferecer ao outro e que gera/va uma dinâmica própria.

Os portugueses, curiosamente, segundo um trabalho científico de doutorados da Universidade do Minho, do polo de Guimarães, escreveram uma obra onde evidenciam que Portugal foi o País que instituiu a (primeira) Globalização, mas num modelo que, apesar de ter passado a ligar Nações comercialmente, sem impor, necessariamente, guerras, funcionou e deu azo a que muitos outros países nos copiassem até hoje, como são os casos: de Espanha, da Holanda, da Grã Bretanha e da China mais dos EUA no presente.

Curiosamente, e sem prejuízo do até aqui referido, o maior propagador da doença COVID-19 é, queiramos quer não, precisamente, o atual modelo de Globalização, que desvirtuou o português, porquanto não respeita fronteiras, conforme é especial apanágio a UE, estando à vista de todos os resultados, como na Itália ena Espanha...onde já há mais mortes do que na China pelo novo Corona... Continuem, excelente caminho...!


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sábado, 21 de março de 2020

O BCP foi criado por Jardim Gonçalves

O Sr. Eng. Jardim Gonçalves recebia 175 mil euros mensais. É, de facto, uma quantia substantiva.

Porém, se compararmos esse montante com quanto aufere o seu concidadão madeirense, Cristiano Ronaldo, não é assim tanto.

Se adicionarmos a esta equação que o génio e o trabalho do Eng. Jardim Gonçalves, que se fez a si próprio como empreendedor, diferentemente de famílias já instaladas na banca como os Espírito Santo, os Sottomayor, os Mello, os Champalimaud, foram de um valor fantástico, criando o atual e mais sólido grupo bancário de Portugal, inclusive, tendo resistido à golpada socrática que quase arruinava o BCP que ele criou...não fossem as sólidas bases pelo senhor, engenhosamente, deixadas.
Sabendo que ele gerou e, consequentemente, ainda gera, muitos postos de trabalho, tendo fortalecido o tecido empresarial e a economia, em geral, de uma forma fulcral durante anos e anos.

Talvez, vendo bem as coisas...o valor que recebe, além de merecido, na minha opinião, é justo. A mim, que ganho muitíssimo menos que ele, não me preocupa minimamente, porquanto foi ele que teve uma visão de criar, do nada, um difícil e complexo império financeiro e sustentador de muitas famílias portuguesas.

Desagradável é ver aqueles que o atacam nos tribunais, em vez de o elogiarem, são os mesmo que lhe devem os seus postos de trabalho e de receberem salários chorudos por causa e mérito do Sr. Eng. Jardim Gonçalves.

Quando, anos atrás, ele teve os problemas relacionados com offshores, essencialmente focado no crescimento do Millennium, muitos foram os que lhe "excomungaram" publicamente e o repudiaram que nem ratos a abandonar um navio que afunda, depois de terem comido, e bem, do prato dele. Mas o navio que Jardim Gonçalves construiu, nunca foi ao fundo. Felizmente, ontem e hoje, nunca fui um desses.


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terça-feira, 17 de março de 2020

“A lei presta enquanto servir os cidadãos”

Apesar de ser licenciado em Direito e pugnar pela defesa, pela melhor interpretação, pela melhor proposta de elaboração e, sobretudo, de aplicação da lei, tal qual fui instruído academicamente a fazê-lo por muitos distintos professores, contudo, aquela frase que titula este texto nunca deixou de ecoar na minha mente. A frase é da minha mãe.

No contexto atual açoriano, relativamente aos voos continuarem abertos para viagens de passageiros, em consonância com o período fixado pelo Governo Regional para um rígido e difícil forcing de medidas internas preventivas, onde se destacaria, por exemplo, e bem, na Administração Pública, o teletrabalho, etc, parece-me tão lógico, e perdoem-me a analogia, como estarmos a enxugar o pavimento de água com a torneira aberta, ou o comandante de um avião dizer que o aparelho vai despenhar-se e que, por favor, apertassem os cintos. Ou seja, absolutamente ilógico. Ouvi alguém falar em vacas ou pedregulhos na pista. Espero que não se chegue a esse ponto, embora, curiosamente, já tenha havido um advogado que, em tempos, num parque de crianças que o incomodavam, mandou colocar pedras de dimensão de menires no aludido espaço…

Entendo que, à semelhança da nossa ex colónia, Macau, onde foram tomadas medidas radicais contra uma doença perigosa, especialmente, para os IDOSOS, e que surtiu resultado, o mesmo devia ser tomado em conta pelas autoridades governamentais.

Ou seja, o que Macau fez, no meu modesto entendimento, foi investir. Um investimento inteligente. Irão haver perdas económicas no início, mas provavelmente, e quando a COVID-19 estiver em curva descendente, os potenciais viajantes de turismo vão procurar o destino ou os destinos que menos Corona tiveram. Os Açores podiam ser parte desse grupo, julgo que ainda vamos a tempo, mas temos de agir rápido. Os nossos mares, tantas vezes as nossas muralhas de isolamento, também podem ser as nossas muralhas de defesa, basta fecharem-se portos e aeroportos a pessoas (e não a bens), circunscrevendo o vírus, porquanto habitamos numa Região razoavelmente pouco povoada, o que por vezes é vantajoso para deteção e contenção viral.

Por fim, termino com uma mensagem de tranquilidade, porquanto de frenesim já chega e é preciso pragmatismo, razão e bom senso. Há que ter muita atenção às medidas preventivas de interação entre cidadãos (higiene, distâncias, etc) e ter informação, acima de tudo, acerca da longevidade do vírus em determinadas superfícies ou no contexto dos quatro elementos naturais.

Recordo que, no momento em que escrevo este artigo, o total de vítimas confirmadas, a nível mundial, atingidas pela COVID-19, são de 190.140 (cento e noventa mil, cento e quarenta) seres humanos. A China tem 81.058, a Itália 27.980, o Irão 16.169, a Espanha 11.309 e, em quinto lugar, a Alemanha, sim a poderosa e evoluidíssima Alemanha, com 8.604 casos confirmados. Portugal está em 20.º lugar deste ranking, com 448 casos. Número de mortos a nível mundial confirmados pela COVID-19 é de 7.517 (sete mil quinhentos e dezassete). Preocupante, sem dúvida. Contudo, relembro que população mundial era de 7,7 bilhões, em abril de 2019.

Não querendo ter falta de objetividade, mas há algo mais que nos escapa ao centro disto tudo… eventualmente os habituais interesses de alguns…o mais provável.


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domingo, 15 de março de 2020

ONDE ESTAVAM OS NOSSOS REIS? (V)

Não se fecham em casa.

Este homem, D. Pedro V, era REALmente comovente. Um líder, um humanista, um Chefe de Estado sem paralelo, um REI na totalidade da aceção da palavra.

Alguma diferença para hoje ....é mera coincidência...


Abram os olhos e vejam o regime que tínhamos e o que temos presentemente, sem descurar que o Rei não precisava de votos para coisa alguma, porquanto não era eleito. Ou seja, era um ato genuíno e puro.

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ONDE ESTAVAM OS NOSSOS REIS? (IV)

Um verdadeiro Líder e Chefe de Estado.


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ONDE ESTAVAM OS NOSSOS REIS? (III)





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ONDE ESTAVAM OS NOSSOS REIS? (II)




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Apenas uma constatação de facto

Uns que defendiam a abertura de fronteiras, são os mesmos que agora defendem o seu fecho. 

Curioso.

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ONDE ESTAVAM OS NOSSOS REIS? (I)

«"Em Outubro de 1857 atingiu a epidemia o auge (...), D. Pedro V não podia estar alheio às provações a que estava sujeito o seu povo: ele é a figura mais completa que podemos ver relativamente ao tempo em que entre nós esteve a febre amarela. O Rei não saiu de Lisboa, porque junto do perigo era a sua missão; ao pé dos seus súbditos atacados pelo mal é que lhes podia dar ânimo e coragem. Todos o aconselhavam a abandonar o perigo e ir (...) para longe da capital, onde pudesse estar seguro e sem possibilidades de contrair a moléstia (...), dizia o Rei «Se tenho alguma utilidade, é junto dos enfermos e dos pobres desprotegidos. Se sirvo para alguma coisa, será agora que o poderei mostrar» "

Ruben Andresen Leitão in “D. Pedro V, Um Homem e Um Rei”»

Post - Luís Afonso


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sábado, 14 de março de 2020

Verdadeiras descriminações

A maior parte esquerdina preocupa-se com a cor da pele e com o género...enfim os vulgares bastiões tipológicos aborrecidos e repetitivos dessa falange.

Contudo, disto, que é ancestral e transversal no País, nada fala...quiçá a sua erudição pseudo intelectual "conimbro-lisboeta" torne este assunto proibitivo para aquela dita parte.

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O FIM DO DINHEIRO FÍSICO !

Japão, uma monarquia com mais de dois milénios de existência, uma nação que possui dos melhores artistas plásticos do mundo, arquitetos fantásticos e galardoados, muito avançado tecnologicamente, onde não existe o direito à greve, movido por códigos de educação, honra e respeito ancestrais mas, sobretudo, atendendo ao assunto do momento, um exemplo contínuo de como estã...o sempre à frente do tempo, tão simplesmente mantendo antigas tradições de higiene, como são: cumprimentar dignamente, sem contato físico, inclinando a cabeça ao seu semelhante, políticas de limpeza e higienização contínua de espaços públicos, como por exemplo vários puxadores do metro e de outras infraestruturas nipónicas, bem como a não utilização, no geral, de sapatos no interior das casas.

Em suma, o Japão traduz uma civilização que deve, obrigatoriamente, servir de exemplo no presente para muitos aspetos societários.

Neste âmbito, o da higiene, em especial no que se reporta ao caso da COVID-19, e atendendo às vastas soluções electrónicas dispostas hoje no mercado, para efetuar pagamentos, entendo que o dinheiro em suporte físico, nos dias correntes, deixou, em absoluto, de fazer sentido. Devia ser decretada, pelos responsáveis mundiais, a sua plena abolição, porquanto, e como todos sabemos, quase desde que nascemos, que essa é uma das maiores fontes de contágio.


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sexta-feira, 13 de março de 2020

Paradoxo

Quando alguns na comodidade de um sofá ou na ligeireza da AR, em contraposição com assuntos, necessariamente, mais prementes à Nação, apenas falavam de morte e do meio de a propagar (por via da eutanásia), paradoxalmente, foi um vírus letal, a COVID-19, que veio trazer um discurso de índole unificadora, realmente decisivo, concertado e de emergência prática sobre a defesa da vida...

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terça-feira, 3 de março de 2020

Civil e laico, mas com Deus

Adolfo Suárez, 1.º Presidente do Governo da Espanha na democracia Monárquica pós Franco.
Governou entre 2 de julho de 1976 e 22 de agosto de 1981.

Nos EUA, por exemplo, Obama e Trump têm uma coisa em comum: falam abertamente de Deus, juram, a título de exemplo, a Constituição invocando Deus.

No nosso Portugal republicano modernaço, outrora o Fidelíssimo, deixou-se de falar No Cerne da Inovação do paradigma ocidental. Hoje, quase ou mesmo nada se O invoca, coincidente e curiosamente com o nosso declínio enquanto Nação, sobretudo, comparativamente àquilo que fomos.


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)