Porém, face ao exposto, e melhor ponderadas as palavras do Dr. Soares, integradas na sua visão política, no seu percurso ideológico (Comunismo – Socialismo – “Gaveta” [segundo apelidam os media]) sempre intocavelmente republicano, concluiu-se, serenamente, o seguinte: 1.º) "Estado Terrorista"...sim senhor, quanto à I república, tal qual afirmou um ilustre monárquico em blogue. Bem visto e verdadeiro; 2.º) Face a mais repousada leitura, o Dr. Soares tem razão. Senão vejamos: ponham-se na pele do povo/cidadãos que, entre 1910-1926, estavam sempre a temer pela vida, em horror permanente, com toda aquela desordem, tiros e mortes pelas ruas de Portugal... Dando-se o golpe de 28 de Maio, o que significou Salazar para os portugueses que se encontravam naquele "reboliço" pegado ? Significou: a ordem e a segurança, por outras palavras...a “salvação”. Correcto? Ora, sem descurar do tempo a mais e da ausência de liberdade que o Prof. Salazar dramaticamente infligiu sobre Portugal, com os consequentes e irreparáveis danos que ainda hoje se repercutem na nossa democracia, de facto, e se virmos bem, o regresso ao modelo genuíno republicano, de que falava o Dr. Soares, dá-se em 1974. Daí que o senhor não deixe ter razão quando afirmou: «a nossa é a segunda», mas esta dentro do conceito (mais rigoroso) de república de avental…obviamente. Porém, há outra coisa que não é menos verdade…o “reboliço” de 1910-1926 continua doutra maneira, é ver-se as notícias do estado da Nação. A confirmar o afirmado, preste-se atenção à manchete do Caderno de Economia do semanário Expresso de 14-11-2009, cujos títulos transcrevemos para, seriamente, se reflectir:
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A II república do Dr. Soares e a I "com muita honra"...
Porém, face ao exposto, e melhor ponderadas as palavras do Dr. Soares, integradas na sua visão política, no seu percurso ideológico (Comunismo – Socialismo – “Gaveta” [segundo apelidam os media]) sempre intocavelmente republicano, concluiu-se, serenamente, o seguinte: 1.º) "Estado Terrorista"...sim senhor, quanto à I república, tal qual afirmou um ilustre monárquico em blogue. Bem visto e verdadeiro; 2.º) Face a mais repousada leitura, o Dr. Soares tem razão. Senão vejamos: ponham-se na pele do povo/cidadãos que, entre 1910-1926, estavam sempre a temer pela vida, em horror permanente, com toda aquela desordem, tiros e mortes pelas ruas de Portugal... Dando-se o golpe de 28 de Maio, o que significou Salazar para os portugueses que se encontravam naquele "reboliço" pegado ? Significou: a ordem e a segurança, por outras palavras...a “salvação”. Correcto? Ora, sem descurar do tempo a mais e da ausência de liberdade que o Prof. Salazar dramaticamente infligiu sobre Portugal, com os consequentes e irreparáveis danos que ainda hoje se repercutem na nossa democracia, de facto, e se virmos bem, o regresso ao modelo genuíno republicano, de que falava o Dr. Soares, dá-se em 1974. Daí que o senhor não deixe ter razão quando afirmou: «a nossa é a segunda», mas esta dentro do conceito (mais rigoroso) de república de avental…obviamente. Porém, há outra coisa que não é menos verdade…o “reboliço” de 1910-1926 continua doutra maneira, é ver-se as notícias do estado da Nação. A confirmar o afirmado, preste-se atenção à manchete do Caderno de Economia do semanário Expresso de 14-11-2009, cujos títulos transcrevemos para, seriamente, se reflectir:
«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)
«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)
Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)
Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)
«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)
«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)
«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)
«Pergunta: Queres ser rei?
Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)
Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)
«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)
«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)
«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)
Sem comentários:
Enviar um comentário