Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O “filho do gasolineiro” e o “tipo normal”

Intervenção de Daniel Oliveira
Programa Prós e Contras de 10/03/2008

«(…) eu tenho orgulho de ter como Chefe de Estado o filho do gasolineiro (…)»


Resposta à aludida intervenção, por António Sousa Cardoso
Programa Prós e Contras de 10/03/2008 - (2m 52s)


Artigo de Opinião – Daniel Oliveira
(in Expresso de 31/10/2009 – Primeiro Caderno – página 37)

«(…) E este é o paradoxo das democracias. Na realidade, a maioria das pessoas não respeita a inteligência e o conhecimento. Toma-a por arrogância. A ideia democrática de que tudo é possível e que basta muito esforço para chegar ao céu acaba por promover a mediania. Só que a liderança não é para gente normal. É para gente extraordinária. É para os melhores entre nós. O preço de dar o poder a um ‘tipo normal’ está à vista. Em Bagdad e em Wall Street. Porque ele não era melhor do que nós»

Comentário - É por respeitar o concidadão Daniel Oliveira, que afirmamos, sem complexos e sem ironia, estarmos de acordo com duas coisas que defende:

1.º) O valor fundamental é a liberdade; e

2.º) Com o teor do supra referido texto que escreveu ao semanário Expresso, no sentido que a excelência advém da preparação, e a preparação especifica é a que melhor se adequa ao mais alto cargo representativo de um país. No caso de um Rei, Este prepara-se, desde nascença, para servir especificamente os seus concidadãos. Somos todos iguais enquanto portadores de dignidade humana, mas o Rei nasce para nos representar e servir. Por isso o entendimento, convicto, de repor um Rei como Chefe de Estado.
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