Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 8 de novembro de 2009

Reflexão-Síntese: O republicanismo e o princípio do sufrágio




Se o republicanismo é cultor do princípio do sufrágio (absoluto), então como se justifica que a república tenha sido instaurada, contra a vontade expressa dos votos à época (cerca de 7% dos votos expressos no partido republicano), por intermédio de uma revolução à força, brutal, ilegal e sangrenta…não fazendo uso do aludido princípio?

Nota final – Por sábia decisão de D. Carlos I, Este salvou-nos de um confronto bélico contra a Inglaterra, aquando do Ultimato, tendo, como sinal de protesto racional, devolvido as comendas que, na sua pessoa, tinha sido agraciado, tempos antes, pela Rainha Vitória. A república mal entrou no poder levou os portugueses, de imediato, para a I Grande Guerra, desfazendo famílias, quando nem sequer tínhamos recursos para tal. Os resultados não tardaram a chegar… veio Salazar (e a II república).

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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