Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"A abertura à liberdade de opção política, faz parte da essência e da definição de democracia"

«A abertura à liberdade de opção política, faz parte da essência e da definição de democracia, portanto essa liberdade deve estar contemplada no Estado de Direito, no Regime e nos seus órgãos de exercício do Poder. A ditadura e a tirania dá-se na forma de exercer o poder, se não contempla a liberdade das pessoas governadas. Democracia não consiste no somatório de votos mas no respeito dos direitos das pessoas por serem pessoas. O sentir duma minoria, levada a votos, pode sufragar uma maioria, mas fica a dúvida de ser sempre uma minoria, se esse resultado não considera a dignidade da pessoa. Portanto, pode ser democrático um regime monárquico, republicano, etc, como também pode não sê-lo em qualquer destes regimes.»

Nota: A Acção 288 b agradece a reflexão gentilmente deixada pela Prof. Doutora Débora Ferreira P. que, não se conhecendo ser monárquica, é, acima de tudo, uma democrata. Mulher que muito honra Portugal com a sua incessante entrega e dedicação à causa pública, em prol dos desfavorecidos, canalizando o seu vasto conhecimento para a partilha com aqueles que menos têm. Sempre desprendida do materialismo, presenteou-nos com um precioso texto do seu pensamento filosófico.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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