Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Tornando-se pública, perde a sua influência"...

Lido na Atual de 21-1-2012, na página 34, acerca do lançamento de um livro de António Ventura “Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria”:

«Dizia Machado Santos, militar e político, tido como o pai da República Portuguesa, que “a obra da Revolução Portuguesa também à Maçonaria se deve, única e exclusivamente» (Mas qual é a novidade…digo eu?)
«Em todo o caso, e como assinala António Ventura, chegou a haver uma Comissão Maçónica de Resistência, em articulação com o Directório do Partido Republicano, composta, entre outros, por Miguel Bombarda, Cândido dos Reis, Francisco Grandela, António Maria Silva e Machado dos Santos, sendo que os dois últimos eram. Em simultâneo, responsáveis da Carbonária Portuguesa» (… dois terroristas assassinos, portanto.)
«Quando os Constituintes reuniram pela primeira vez, 143 dos 234 deputados “tinham sido, eram ou serão maçons no futuro”. Acresce ainda que, em bom rigor, encontravam-se maçons em quase todas as direcções partidárias da época, mesmo entre partidos rivais, e até nos governos, fossem de Pimenta de Castro ou de Sidónio Pais.»
«(…) para muitos a Maçonaria começava a ser olhada como um trampolim para obtenção de favores, empregos» (O que vale é que hoje já não é assim…)
«(…) “ a Maçonaria de qualquer país, tornando-se pública, perde a sua influência» (Nem mais!)

E hoje há diferenças…? É legitimo um regime destes!
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