Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 10 de novembro de 2024

The Last Kingdom

Tenho vindo a acompanhar esta série (2015 - 2022), há alguns meses na Netflix.

Esta retrata a fase de construção da Inglaterra, quando a Ilha estava, tal como a Península Ibérica, dividida em vários reinos.

Enquanto na Península, nesta época, 800 anos D.C., havia conflitos com os Muçulmanos, em Inglaterra havia com os dinamarqueses, Vikings.

Considero esta uma boa série, não excelente, mas boa. Tem um leque de atores heterogéneo, uns razoáveis outros melhores e outros bastante melhores ainda.

Contudo, neste 'cast', sobressaiu-me um ator que desconhecia e que, doravante, irei estar atento aos seus desempenhos futuros, porquanto a sua atuação nesta série é inequivocamente de um nível superior, que se destaca dos demais colegas e esse é David Dawson, que interpreta o papel de Alfredo de Wessex, o Grande. Este foi Rei de Wessex, de 871 a 899 e Rei dos Anglo-Saxões de 886 a 899. Alfredo defendeu o seu reino contra os dinamarqueses e, à época de sua morte, era o governante mais poderoso e respeitado na Inglaterra.

Recomendo, pois, ver esta série, registando que o papel de David Dawson, como 'Alfred of Wessex', por si só, torna esta recomendação quase numa obrigação. É, de facto, um ator que tem uma áurea distintiva e um desempenho de excelência, de elevado destaque e, tal como Daniel Day-Lewis absorvia as suas personagens a roçar a obsessão para se aproximar, o mais possível, daquilo que elas exigiam para serem ou seriam na realidade, também no mesmo espírito, David Dawson, consguiu atingir o patamar máximo, ou seja, quando o espetador fica com dificuldade em distinguir o ator da personagem, pois ficamos com a séria sensação, em 'O Último Reino', que estamos na efetiva presença de um rei.


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Quem é James David Vance?

Um filme biográfico sobre James David Vance, vulgo J. D. Vance, nascido como James Donald Bowman. Este trabalho mergulha no início de vida do recém eleito Vice-presidente dos Estados Unidos da América, início aquele muito difícil e que revela a correção, o grande caráter, a determinação, o valor e, sobretudo, o amor e a dedicação que Vance canaliza para a família. O papel e a influência da sua avó na formação do jovem James foi fulcral para forjar o futuro homem. O respeito dele por ela, como o próprio revelou, é eterno.

Na esfera académica e profissional, e como é sabido, Vance é uma figura de excelência.

A Netflix fez este filme num período que deve ter julgado, erroneamente, que J.D. poderia ser seduzido para o sistema instalado, o liberal. Não houve erro maior. Hoje o canal deve estar amargamente arrependido de ter produzido esta boa película.

Vance é o homem que se segue, e ainda bem.

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A delicadeza do Lírio Branco na Europa

Adquiri na altura em que saiu "O Lírio Branco", da saga de Astérix. Contudo, no vasto rol de publicações em lista de espera, só muito recentemente me foi possível ler, finalmente, esta última peça da obra dos intrépidos gauleses, obra que acompanho desde dos meus 8 anos.

Felizmente os continuadores desta inigualável obra conseguiram a raríssima proeza de, felizmente, manter intactos os condimentos essenciais tais como concebidos pela dupla de génio criadora de Astérix: Albert Uderzo e René Goscinny.

No que concerne a este livro, "O Lírio Branco", fiquei especialmente agradado e ri-me, ri-me tanto como há muito não me ria. Brilhante, portanto, este fruto da semente deixada por Uderzo e Goscinny.

Na minha opinião um retrato, mais que óbvio, mesmo necessário, que espelha o quanto a Europa está a amolecer em falas mansas, encantada por bem falantes, enfeitiçada pela ordem liberal, submergida em regras/burocracia/direitos e "direitinhos" sem o equilíbrio dos deveres e que, neste todo, nos tem levado, europeus, à decadência, geridos por líderes incapazes, fracos e de 10.ª escolha. Este livro é um descodificador para a realidade de que a Europa está a perder cada vez mais a sua essência, a sua importância, a sua velocidade inventiva e produtiva, a sua desenvoltura, o seu carisma e determinação tão próprios de cada Nação que a compõe, cada vez mais refém da armadilha accionada pela tribo dominante do politicamente correto.

Ou seja, está montada a melhor táctica para derrotar definitivamente os gauleses...

Veremos se ainda haverá poção mágica que inverta tudo isto e leve, como sempre levou, os bons gauleses à vitória contra o Império circundante.


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Conflitos recentes: factos e decisões difíceis

1 - O Ultimato britânico de 1890 foi entregue a 11 de janeiro de 1890 a Portugal e exigia a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. Esses vastíssimos territórios eram reclamado por Portugal, pois haviam sido legalmente incluídos no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamandos a partir da Conferência de Berlim numa faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique.
Perante tal contexto, e num cenário de uma guerra impossível, contra a maior potência bélica da época, D. Carlos, nosso Rei, lendo bem os contornos geopolíticos da altura, optou por não enviar milhares de portugueses para uma chacina e absorver os mais vis ataques por parte dos nacionalistas portugueses, em especial dos republicanos.

2 - Em 1916, já com a I república imposta, Portugal participou na I Grande Guerra, tendo mobilizado mais de cem mil homens. Sem qualquer pudor e reflexão ponderada, contrariamente a D. Carlos, o recente regime não hesitou em enviar para a chacina os nossos compatriotas, a maior parte deles pobres coitados impreparados, camponeses, os quais foram morrer nas trincheiras, especialmente em 'La Liz', apenas porque o republicanismo, fraco, não soube travar a sua ânsia de afirmação internacional e cedeu, facilmente, às grandes nações da altura que o instigaram a travar um conflito que era morte certa para muitos portugueses.

3 - Volodymyr Zelensky, a formiga ante o Gigante russo, em vez de astutamente querer negociar, como afinal agora já quer, deixou-se, qual patrioticamente, ser empurrado e manipulado por trás para enfrentar o Grande Urso. Agora que esse apoio está a findar, sobretudo por parte dos principais responsáveis, os EUA de Biden e Haris, e após tantas mortes desnecessárias na Ucrânia e na Rússia, e resumindo-se à sua insignificância, endividado a quem lhe forneceu as armas, e com tantas mortes no seu curriculo, resta-lhe o que reserva desta notícia.

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A rever Sá Carneiro

"Por isso, do ponto de vista ideológico, a tentativa de aproximação à Internacional Socialista não foi apenas pragmática ou "oportunista", por razões de procura de legitimidade política no ambiente radicalizado de 1974-5. Bem pelo contrário. A adesão à Internacional Socialista era para Sá Carneiro (e para sectores ainda mais "socialistas" como era então a JSD) uma política consistente, fortemente desejada e considerada de grande importância, e prosseguida com grande vigor e muitos esforços. Sá Carneiro via aí também um travão a que o partido se deslocasse para a direita."


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Um hoje mais triste do que o ontem

No tempo de Oliveira Salazar, de autocracia, alguns tinham de ter receio do Regime, especificamente comunistas, opositores e conspiradores contra o Estado Novo. Os bufos eram seus convictos seguidores.

No presente tempo, de ditadura já indisfarçável, todos temos de ter medo, porquanto é RGPD, é Portal das Denúncias, é LADA, são queixas anónimas e infundadas ao MP e que têm continuidade, é burocracia que nos asfixia, são as minorias a comandar a maiorias, wokismo, é vigilância online, etc, etc. Hoje há medo de falar de muitos e muitos assuntos, que não apenas "de Salazar". Os tempos presentes são inegavelmente mais tristes e difíceis do que antes. O receito é já maior, multifacetado e enormemente mais dilacerante que antes de 25/4/1974. A estatística comparativa de suicídios é a prova disso mesmo. O regime de hoje conseguiu criar os meios para que os bufos fossemos todos nós.


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Homenagem governamental | Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira

EB/JI Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira | Despacho/SREC/95/45, publicado no Jornal Oficial, II Série, N.⁰ 40, de 3 de outubro de 1995

Apesar de ser uma inquestionável honra para a família, esta homenagem ao meu estimado tio foi, sobretudo, e no meu entendimento como cidadão (e não como familiar próximo), um ato de pura justiça do Governo Regional de então, porquanto ele tudo deu das suas forças, inclusive pagando o preço com a sua própria vida devido a um enfarte fatal com apenas 63 anos já quando era Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo, para possibilitar, acima de tudo, o estudo às famílias carenciadas e que apesar do talento escolar de muitos dos seus filhos, não tinham possibilidades económicas para manter os estudos deles e, assim, perdia-se muitas capacidades. Graças a ele, numa fase difícil, quando o dinheiro não jorrava da UE, com muito stress, angústias para cumprir pagamentos a tempo e horas, ele conseguiu o seu objetivo focado nos povoacenses. Tempos depois, o seu nome também era dado à Escola Profissional da Povoação.

Grato, enquanto açoriano, ao Governo Regional da altura e, sobretudo, aos povoacenses.


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Lido e ouvido num filme de Andrew Jones de 2014

"Inspetor de polícia Jim Eckhart - Tenho uma pergunta: o que te faz acreditar... o que te faz acreditar no que acreditas?

Padre Bill Jennings - É uma pergunta que fiz a mim mesmo, muitas vezes.

Há quem olhe para a ciência e veja certos factos sobre como o mundo e a humanidade evoluem. As suas questões são respondidas. Essas pessoas tendem a seguir as cabeças, mas eu sigo o coração.

Quando vejo a ciência, a evolução e todas essas coisas, fico com uma questão: como pode um mundo tão belo não ter algum tipo de toque divino inexplicável?

A fé não é algo que penso, Jim. É algo que sinto."


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"Memorial for the unborn child"

"Memorial for the unborn child" | "Memorial à criança não nascida"

Peça escultórica da autoria do checo Martin Hudácek.
O conceito da obra assenta sobre os seguintes pressupostos:
- A mãe é mármore expressando o peso e a dor.
- A criança é translúcida como o perdão.



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Quando querem a direita a assumir o que não é ela

Clean as that:

O nome correto, apesar de terem sempre querido ludibriar ser um partido de direita, era assim:
'Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães'.

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- (menos) LGBT

Tenho pena que a jovem Chloe tenha caído nas teias do aliciamento armadilhado pelos movimentos LGBT+, muito fortes nas redes sociais, onde os nossos filhos ficam confusos e fragilizados.

Porém, a Cloe, também merece um reconhecimento de, por experiência na pele, e destruição do seu ser, vir corajosamente denunciar esta monstruosidade wokista que está a acontecer e que ainda levam a ser hasteadas bandeiras. Já vivemos tempos melhores.

Admirem-se, pois, que muitos já queiram recuar, por razões práticas de maior liberdade, a 24/4/1974.

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Diferenciação

"A inteligência emocional é um dos principais factores de diferenciação entre os seres humanos e a IA"

Helena Oliveira, in revista online VER.

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De punho fechado...

«Com o punho fechado não se pode trocar um aperto de mãos.»

Indira Gandhi.

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Da matança

"O aborto não foi propriamente aprovado em referendo, mas sim a sua despenalização ou a não condenação da mulher que o pratica."

José Barros Oliveira, in Sol, de 19/7/2024, pág. 47.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!


In memoriam


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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

"Por ti, Portugal eu juro!"

Em junho escrevi isto, hoje sai este documentário que desconhecia.
A ver, indubitavelmente.
Porque razão os portugueses brancos foram resgatados da morte certa após o 25/4 e os portugueses negros não?
Eram estes que Marcelo devia indmizadar.
A verdade começa, devagar, a chegar.
Obrigado irmãos.
Nota - Um excelente trabalho dos jornalistas Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues, mas também de rigor e, acima de tudo, de muita coragem. Pioneiros.


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sábado, 5 de outubro de 2024

Fiquem longe

No dia 1 de fevereiro de 1908, o Rei de Portugal e dos Algarves chegava a Lisboa. Imediatamente foi avisado que havia uma enorme multidão no Terreiro do Paço para o receber, bem como foi alertado para o perigo que podia existir para a sua vida, porquanto os rumores de tentativas de regicídio, por parte dos republicanos, maçons ou terroristas da Carbonária, eram muitos e alarmantes. Foi, pois, prontamente aconselhado em viajar numa carruagem fechada, ao contrário do que seria o habitual numa ocasião daquelas.

Perante tal alerta, D. Carlos, Rei de Portugal e dos Algarves, não hesitou em querer viajar no landau como estava pré-definido, sem qualquer cobertura, para demonstrar a sua sempre pronta proximidade ao povo português. O desfecho desta decisão régia já todos sabemos, mataram Portugal personificado e a Pátria nunca mais seria mesma.

Em república, e além de uma proclamação que em 5 de outubro de 1910 quase ninguém se deslocou ao Paço da Câmara de Lisboa, cuja tradição vem a ser mantida, ou seja, com o povo a não se entusiasmar sequer em aparecer, os que gerem este atual regime caduco ainda fazem isto:


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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Ouvido hoje de manhã na Antena 1-A

"A única pessoa no mundo que ganhou fama e sucesso a dar passos atrás foi o Michael Jackson."

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sábado, 22 de junho de 2024

(in)Justiça de longa data

A propósito de processos longos, em que a verdade nunca se sabe e, sobretudo, os criminosos saem impunes...neste caso, quiçá, alguns jazem pomposamente no Panteão.
Atual.

Imagem/artigo - Sol.


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Visita Guiada

Pensem no estado a que chegamos com a república. Pensem nos acontecimentos após a implantação da república jacobina em 1910 e, também, nos dias de hoje.
Queremos continuar com os Marcelos e tantos outros líderes partidários que chegaram a chefe de Estado...? Ou queremos mudar para a dignidade e para o prestígio novamente? Eu quero Monarquia.

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Da não possibilidade de mudar um PR

Em Monarquia, na primeira Dinastia, D. Sancho II foi substituído por D. Afonso III. Na quarta Dinastia D. Afonso VI foi substituído por D. Pedro II. Além deste mecanismo legal que já datava da Idade Média, acresce o da figura jurídica da Regência, concretamente em casos de menoridade do futuro Rei ou Rainha ou, ainda, por incapacidade de saúde como foi o caso de D. Maria I, cuja Regência do Reino foi assumida pelo príncipe herdeiro D. João, futuro D. João VI.
Na Constituição em Monarquia era igualmente possível o Rei perder o reinado em caso de atentar contra território português.
Presentemente, com tanta democracia, com tanto alegado progresso, com tanta alegada liberdade, além de nunca ter havido sequer uma mulher Chefe de Estado, como nos livramos de um Presidente que não esteja em condições para presidir aos nossos destinos? Como se faz isso com a mesma imediatez que se fazia no tempo dos nossos reis?
Os únicos Presidentes da História que saíram antes do tempo ou pediram para sair ou sairam por assassinato como foi o caso de Sidónio Pais.
Em suma, democracia e República mas estamos presos.


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Ouvido de um ancião

"Admito que bastantes republicanos gostem sinceramente de Portugal.
Ser monárquico é, porém, gostar muito"

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Odor a I república

À excepção dos tiros que zuniam pelas ruas de Lisboa e de outras partes do País, factos que levaram, à data, a uma natural e bem acolhida II república, convenhamos...presentemente já paira novamente um odor a I república.

Imagem - Reprodução da 'Noite Sangrenta'.


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Contra Camões, contra Portugal

O que Marcelo afirmou atenta contra Camões e a sua obra.
Em suma, aquilo que somos.


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Indemnizações!? Sim, mas para quem merece

Recentemente tive uma interessante conversa com um senhor de amplo conhecimento, já sexagenário, nascido em Angola, filho de uma terceira geração de portugueses daquele então território nacional. Angola, como se sabe, foi um território redesenhado e, assim, designado no início do século XX, após a cimeira que fechou o (injusto) Mapa Cor de Rosa, do qual resultou uma flamejante mistura de ancestrais tribos africanas, algumas delas com ódio de morte umas contra as outras e cujos portugueses eram, há seculos, os garantes da paz. Por outras palavras, e por Direito, os territórios seculares africanos, bem como aquilo que depois se veio a definir como Angola, eram Portugal, eram juridicamente de Portugal.
Da aludida conversa, da qual muitos factos foram aflorados e constatados na primeira pessoa pelo próprio, dizia o senhor que a haver indemnizados pelo Estado Português, deveriam ser os militares portugueses que defenderam os territórios em Angola das chacinas operadas naquelas terras pelos terroristas de origem comunista, militares esses que foram deixados lá, após a Revolução de Abril em Lisboa, e cujo o critério empregue para essa seleção terá sido, unicamente, aquilo que os diferenciava dos demais portugueses, ou seja, a cor da sua pele. Escusado será sublinhar que esses portugueses foram os primeiros a serem deixados ao extermínio dos revoltosos. Porque razão esses patriotas não vireram para o Portugal sito na Europa tal como os seus compatriotas que tinham cor branca? Como pôde o atual regime permitir tal coisa? Não apenas foi efetuada uma escabrosa descolonização, onde milhares de africanos brancos perderam, de um dia para o outro, tudo o que tinham construído na vida (...já agora para esses também não haveria direito a indemnização...?), os ditos retornados, como, pior, os seus irmãos nacionais cuja pele não fosse branca foram deixados, bem como as suas famílias, à mercê daqueles terroristas sanguinários que destruiram tudo de bom que a Nação portuguesa tinha lá edificado, bem como ainda continuaram em disputas de poder que custaram as vidas de milhares de africanos após 1974 até recentemente.
Os 'wokistas' que não se preocupem com alegados artefactos a serem devolvidos ou a indemnizar quem atacou os seus compatriotas numa lógica de guerra civil, preocupem-se antes e somente com aqueles que, acima descritos, sejam brancos ou negros, mas irmãos, foram espezinhados e até mortos por terroristas inqualificáveis.



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Indemnizações

Que tal sermos indemnizados pelos italianos (Romanos), pelos germânicos (Visigodos) e pelos ricaços países árabes (Muçulmanos)?
Às tantas ainda cobria a alegada dívida suscitada pelo Presidente Marcelo ante o Brasil, Brasil que nem existia como território juridicamente circunscrito antes de lá chegarmos.

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P.e Mário Rui

O tempo deu razão ao senhor padre Mário Rui que foi vítima, literalmente, de uma cabala inqualificável (ver notícia do Sol). Como o padre Mário Rui muitos outros padres, representantes da verdadeira Igreja, podem ter sido vítimas deste tipo de ataques infames.
Os oportunistas que tentaram denegrir o padre Mário Rui tiveram azar quando o defeniram como um alvo, pois não sabiam com quem se estavam a meter. O padre Mário Rui é um homem coberto de Deus. Com ele há resposta, com ele as portas de Pedro não tombam, pois ele protege-as contra todos os males, encontrando-se, na minha convicta opinião, o maior deles todos situado, mais que fora de portas, dentro do próprio Vaticano.
Que Deus tenha sempre na Sua Santa Guarda o padre Mário Rui, dos já escassos padres com quem podemos contar, um padre a sério e sério, de boa formação e um defensor da (verdadeira) fé Católica.

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O Neoliberalismo fatal

"O neoliberalismo leva à guerra. A guerra leva ao fascismo. Hoje, mais do que antes, é tempo de o impedirmos."

Emanuel Loff, Historiador, in Público 12/06/2024.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!


In memoriam
Francoise Hardy (1944-2024), uma das melhores cantoras da História da Música francesa contemporânea. Deixará muitas saudades.
"Comment te dire adieu" (1968)


Em português

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Feriados de uns contra os outros

Quando Portugal tem datas que nos unem, tais como o 1 de dezembro 1640 ou o 5 de outubro de 1143, quando noutros paises, como os EUA, o Reino Unido e muitos outros, assim o fazem, contrariamente o atual regime português opta por datas como o 25 de abril de 1974 ou o 5 de outubro de 1910 que colocaram portugueses contra portugueses, que geram fridas, segregações e desuniões irremediáveis. Porquê!? Porquê!? Note-se que a segregação é de tal modo multifacetada que, até no que se refere ao 25 de abril, há quem tenha uma tendência pró estalinista que vai de 25/4/1974 a 25/11/1975 e outros que vai desta última data adiante. Tais celebrações de datas, nem o Estado Novo o fez, nem mesmo relativamente ao seu equivalente o 28 de maio de 1926.
Sempre fui e serei contra essa lógica, mas sérias mudanças, com verdadeira pluralidade e equilíbrio de forças ideológicas, só noutro cenário regimental. Neste já não é possível, muito menos com esta Constituição.
Posso concluir que hoje, e passados 50 anos, já se verificam alguns progressos e diferenças. Resta, pois, a esperança num País melhor.


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domingo, 18 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

In Memoriam - Dr. Rui Manuel de Medeiros d'Espinay Patrício

Um homem de convicções, patriótico, honesto e leal.
Apesar de Ministro de Caetano, diria que foi mais Salazarista do que Marcellista e, por isso, quiçá, menos próximo do fascismo.
O seu discurso de tomada de posse a partir do minuto 5'55" https://arquivos.rtp.pt/.../tomada-de-posse-de-rui-patricio/
Já não temos este nível de político em Portugal.

Foto - Rui Patrício com Henry Kissinger em 1973

Arquivo A Capital/Impresa


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sábado, 20 de janeiro de 2024

Tolkien

Um filme muito interessante de 2019, realizado por Dome Karukoski, com a banda sonora conduzida superiormente por Thomas Newman.

John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien, nasceu a 3/1/1892, em África do Sul, quando seu pai, bancário britânico, estava deslocado por motivos profissionais.

Tolkien era efetivamente um génio na verdadeira condição da palavra. Contudo, e apesar dessa realidade, não teve uma vida fácil. Desde muito novo, com o seu único irmão, ficou órfão, sendo a perda da mãe especialmente dura, pois ainda conviveu algum tempo com ela, tendo esta sido uma forte influência na sua obra e espiritualidade. Acresce, no conjunto das dificuldades, que ele era um rapaz convictamente católico num contexto duramente protestante. Valeu-lhe o padre Francis Xavier Morgan, amigo de seus pais, ter jurado que tornaria possível a continuação dos estudos dos dois irmãos nas melhores instituições de ensino de Inglaterra. E assim foi. Tolkien licenciou-se, doutorou-se e tornou-se professor na Universidade de Oxford. Como tenente, esteve ao serviço do Império Britânico na I Grande Guerra e casou-se com a mulher que sempre amou e com quem teve quatro filhos. Apenas se separaram quando a morte dela assim o ditou, no início dos anos 70 do século XX. Ela foi a sua musa para inúmeras personagens femininas da sua obra, tendo escrito para ela, em élfico, na pedra tumular do casal, uma dedicatória em que refere que (ele) um simples mortal tinha ganho o amor de uma princesa élfica.

Sendo Tolkien um fervoroso católico, em grande parte devido à inspiração que a vida de sua mãe foi para ele, sempre se revelou, coerentemente, um homem educado, tranquilo, pacífico embora corajoso, apaixonado, convicto e leal. Muitos procuram na sua obra, para a qual edificou uma nova língua, a élfica, absolutamente estruturada gramaticalmente, uma descodificação da Bíblia por via de uma variante ligada à arte, ao belo, ao imaginário fantástico muito próprio do autor, mas também para as explicações do mal que ele imprimia de uma forma clara e vincada, que, segundo alguns, poderão ter tido origem na experiência que teve na I Guerra e nas respetivas trincheiras.



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Emily

Recentemente pude, finalmente, ver este filme que há muito estava sinalizado. O mesmo reporta-se a uma interpretação sobre a vida de Emily Brontë, autora da obra "O Monte dos Vendavais".

Num bom registo cinematográfico por parte da realizadora Frances O'Connor, fica um trabalho coerente, esteticamente bem conseguido, com uma cinematografia refinada, já sem descurar da boa banda sonora de Abel Korzeniowski.

No meu entendimento sobressai a vida de uma rapariga que sendo genial, apesar de confinada a um meio quase rural, e apesar dele nunca ter saído, não deixou de se expandir. Vem, pois, assim contrariar em muito o centralismo metropolitano e elitista, embora essencialmente bacoco em muitos dos casos, de que pode vir bastante das margens, margens civilizacionais essas que muitas vezes são desprestigiadas mas que ainda vão sendo o sustentáculo cultural de enumeras nações. Além disso, esta película relata também as fases do amadurecimento de uma mulher, mulher essa que, com uma mente brilhante e acima dos seus próximos, nunca atingiu o ponto de soberba e antes procurava objetivos singelos como agradar ao pai que ficou viuvo cedo. Uma mulher que no início era irreverente e sentia-se diferente, mas que acabaria por ser estruturalmente fiel às mais puras e tradicionais das condutas: amar e ser amada por um homem, casar, ter filhos e ficar assim realizada. Porém, e quando muitos e muitas nada disso querem e até desperdiçam, a Emily Brontë, infelizmente, não lhe foi permitido.

Por fim, um não menos justo elogio à interpretação da personagem principal, Emily, por Emma Mackey. Tem via aberta à sua frente como atriz.

Abel Korzeniowski . "No Coward Soul Is Mine" (2022)
Original Motion Picture.



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"Perderam fiéis"

Até a Cherie Blair, mulher de Tony Blair, católica, percebeu (nem que seja pela personagem). A finalidade dela está obviamente errada, mas a parte objetiva e conclusiva está toda lá, absolutamente certa.

Eu, por outro lado, sou, como não poderia deixar de ser, lealmente da "velha guarda" como ela própria define. Como era dantes e sempre foi, existia maior proximidade à Semente do Bem, estavamos conectados a Ela. Agora, e desde 1958, está tudo entregue (https://expresso.pt/.../2023-12-18-Papa-Francisco...).


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)