Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 22 de junho de 2024

(in)Justiça de longa data

A propósito de processos longos, em que a verdade nunca se sabe e, sobretudo, os criminosos saem impunes...neste caso, quiçá, alguns jazem pomposamente no Panteão.
Atual.

Imagem/artigo - Sol.


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Visita Guiada

Pensem no estado a que chegamos com a república. Pensem nos acontecimentos após a implantação da república jacobina em 1910 e, também, nos dias de hoje.
Queremos continuar com os Marcelos e tantos outros líderes partidários que chegaram a chefe de Estado...? Ou queremos mudar para a dignidade e para o prestígio novamente? Eu quero Monarquia.

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Da não possibilidade de mudar um PR

Em Monarquia, na primeira Dinastia, D. Sancho II foi substituído por D. Afonso III. Na quarta Dinastia D. Afonso VI foi substituído por D. Pedro II. Além deste mecanismo legal que já datava da Idade Média, acresce o da figura jurídica da Regência, concretamente em casos de menoridade do futuro Rei ou Rainha ou, ainda, por incapacidade de saúde como foi o caso de D. Maria I, cuja Regência do Reino foi assumida pelo príncipe herdeiro D. João, futuro D. João VI.
Na Constituição em Monarquia era igualmente possível o Rei perder o reinado em caso de atentar contra território português.
Presentemente, com tanta democracia, com tanto alegado progresso, com tanta alegada liberdade, além de nunca ter havido sequer uma mulher Chefe de Estado, como nos livramos de um Presidente que não esteja em condições para presidir aos nossos destinos? Como se faz isso com a mesma imediatez que se fazia no tempo dos nossos reis?
Os únicos Presidentes da História que saíram antes do tempo ou pediram para sair ou sairam por assassinato como foi o caso de Sidónio Pais.
Em suma, democracia e República mas estamos presos.


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Ouvido de um ancião

"Admito que bastantes republicanos gostem sinceramente de Portugal.
Ser monárquico é, porém, gostar muito"

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Odor a I república

À excepção dos tiros que zuniam pelas ruas de Lisboa e de outras partes do País, factos que levaram, à data, a uma natural e bem acolhida II república, convenhamos...presentemente já paira novamente um odor a I república.

Imagem - Reprodução da 'Noite Sangrenta'.


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Contra Camões, contra Portugal

O que Marcelo afirmou atenta contra Camões e a sua obra.
Em suma, aquilo que somos.


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Indemnizações!? Sim, mas para quem merece

Recentemente tive uma interessante conversa com um senhor de amplo conhecimento, já sexagenário, nascido em Angola, filho de uma terceira geração de portugueses daquele então território nacional. Angola, como se sabe, foi um território redesenhado e, assim, designado no início do século XX, após a cimeira que fechou o (injusto) Mapa Cor de Rosa, do qual resultou uma flamejante mistura de ancestrais tribos africanas, algumas delas com ódio de morte umas contra as outras e cujos portugueses eram, há seculos, os garantes da paz. Por outras palavras, e por Direito, os territórios seculares africanos, bem como aquilo que depois se veio a definir como Angola, eram Portugal, eram juridicamente de Portugal.
Da aludida conversa, da qual muitos factos foram aflorados e constatados na primeira pessoa pelo próprio, dizia o senhor que a haver indemnizados pelo Estado Português, deveriam ser os militares portugueses que defenderam os territórios em Angola das chacinas operadas naquelas terras pelos terroristas de origem comunista, militares esses que foram deixados lá, após a Revolução de Abril em Lisboa, e cujo o critério empregue para essa seleção terá sido, unicamente, aquilo que os diferenciava dos demais portugueses, ou seja, a cor da sua pele. Escusado será sublinhar que esses portugueses foram os primeiros a serem deixados ao extermínio dos revoltosos. Porque razão esses patriotas não vireram para o Portugal sito na Europa tal como os seus compatriotas que tinham cor branca? Como pôde o atual regime permitir tal coisa? Não apenas foi efetuada uma escabrosa descolonização, onde milhares de africanos brancos perderam, de um dia para o outro, tudo o que tinham construído na vida (...já agora para esses também não haveria direito a indemnização...?), os ditos retornados, como, pior, os seus irmãos nacionais cuja pele não fosse branca foram deixados, bem como as suas famílias, à mercê daqueles terroristas sanguinários que destruiram tudo de bom que a Nação portuguesa tinha lá edificado, bem como ainda continuaram em disputas de poder que custaram as vidas de milhares de africanos após 1974 até recentemente.
Os 'wokistas' que não se preocupem com alegados artefactos a serem devolvidos ou a indemnizar quem atacou os seus compatriotas numa lógica de guerra civil, preocupem-se antes e somente com aqueles que, acima descritos, sejam brancos ou negros, mas irmãos, foram espezinhados e até mortos por terroristas inqualificáveis.



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Indemnizações

Que tal sermos indemnizados pelos italianos (Romanos), pelos germânicos (Visigodos) e pelos ricaços países árabes (Muçulmanos)?
Às tantas ainda cobria a alegada dívida suscitada pelo Presidente Marcelo ante o Brasil, Brasil que nem existia como território juridicamente circunscrito antes de lá chegarmos.

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P.e Mário Rui

O tempo deu razão ao senhor padre Mário Rui que foi vítima, literalmente, de uma cabala inqualificável (ver notícia do Sol). Como o padre Mário Rui muitos outros padres, representantes da verdadeira Igreja, podem ter sido vítimas deste tipo de ataques infames.
Os oportunistas que tentaram denegrir o padre Mário Rui tiveram azar quando o defeniram como um alvo, pois não sabiam com quem se estavam a meter. O padre Mário Rui é um homem coberto de Deus. Com ele há resposta, com ele as portas de Pedro não tombam, pois ele protege-as contra todos os males, encontrando-se, na minha convicta opinião, o maior deles todos situado, mais que fora de portas, dentro do próprio Vaticano.
Que Deus tenha sempre na Sua Santa Guarda o padre Mário Rui, dos já escassos padres com quem podemos contar, um padre a sério e sério, de boa formação e um defensor da (verdadeira) fé Católica.

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O Neoliberalismo fatal

"O neoliberalismo leva à guerra. A guerra leva ao fascismo. Hoje, mais do que antes, é tempo de o impedirmos."

Emanuel Loff, Historiador, in Público 12/06/2024.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!


In memoriam
Francoise Hardy (1944-2024), uma das melhores cantoras da História da Música francesa contemporânea. Deixará muitas saudades.
"Comment te dire adieu" (1968)


Em português

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Feriados de uns contra os outros

Quando Portugal tem datas que nos unem, tais como o 1 de dezembro 1640 ou o 5 de outubro de 1143, quando noutros paises, como os EUA, o Reino Unido e muitos outros, assim o fazem, contrariamente o atual regime português opta por datas como o 25 de abril de 1974 ou o 5 de outubro de 1910 que colocaram portugueses contra portugueses, que geram fridas, segregações e desuniões irremediáveis. Porquê!? Porquê!? Note-se que a segregação é de tal modo multifacetada que, até no que se refere ao 25 de abril, há quem tenha uma tendência pró estalinista que vai de 25/4/1974 a 25/11/1975 e outros que vai desta última data adiante. Tais celebrações de datas, nem o Estado Novo o fez, nem mesmo relativamente ao seu equivalente o 28 de maio de 1926.
Sempre fui e serei contra essa lógica, mas sérias mudanças, com verdadeira pluralidade e equilíbrio de forças ideológicas, só noutro cenário regimental. Neste já não é possível, muito menos com esta Constituição.
Posso concluir que hoje, e passados 50 anos, já se verificam alguns progressos e diferenças. Resta, pois, a esperança num País melhor.


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domingo, 18 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

In Memoriam - Dr. Rui Manuel de Medeiros d'Espinay Patrício

Um homem de convicções, patriótico, honesto e leal.
Apesar de Ministro de Caetano, diria que foi mais Salazarista do que Marcellista e, por isso, quiçá, menos próximo do fascismo.
O seu discurso de tomada de posse a partir do minuto 5'55" https://arquivos.rtp.pt/.../tomada-de-posse-de-rui-patricio/
Já não temos este nível de político em Portugal.

Foto - Rui Patrício com Henry Kissinger em 1973

Arquivo A Capital/Impresa


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sábado, 20 de janeiro de 2024

Tolkien

Um filme muito interessante de 2019, realizado por Dome Karukoski, com a banda sonora conduzida superiormente por Thomas Newman.

John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien, nasceu a 3/1/1892, em África do Sul, quando seu pai, bancário britânico, estava deslocado por motivos profissionais.

Tolkien era efetivamente um génio na verdadeira condição da palavra. Contudo, e apesar dessa realidade, não teve uma vida fácil. Desde muito novo, com o seu único irmão, ficou órfão, sendo a perda da mãe especialmente dura, pois ainda conviveu algum tempo com ela, tendo esta sido uma forte influência na sua obra e espiritualidade. Acresce, no conjunto das dificuldades, que ele era um rapaz convictamente católico num contexto duramente protestante. Valeu-lhe o padre Francis Xavier Morgan, amigo de seus pais, ter jurado que tornaria possível a continuação dos estudos dos dois irmãos nas melhores instituições de ensino de Inglaterra. E assim foi. Tolkien licenciou-se, doutorou-se e tornou-se professor na Universidade de Oxford. Como tenente, esteve ao serviço do Império Britânico na I Grande Guerra e casou-se com a mulher que sempre amou e com quem teve quatro filhos. Apenas se separaram quando a morte dela assim o ditou, no início dos anos 70 do século XX. Ela foi a sua musa para inúmeras personagens femininas da sua obra, tendo escrito para ela, em élfico, na pedra tumular do casal, uma dedicatória em que refere que (ele) um simples mortal tinha ganho o amor de uma princesa élfica.

Sendo Tolkien um fervoroso católico, em grande parte devido à inspiração que a vida de sua mãe foi para ele, sempre se revelou, coerentemente, um homem educado, tranquilo, pacífico embora corajoso, apaixonado, convicto e leal. Muitos procuram na sua obra, para a qual edificou uma nova língua, a élfica, absolutamente estruturada gramaticalmente, uma descodificação da Bíblia por via de uma variante ligada à arte, ao belo, ao imaginário fantástico muito próprio do autor, mas também para as explicações do mal que ele imprimia de uma forma clara e vincada, que, segundo alguns, poderão ter tido origem na experiência que teve na I Guerra e nas respetivas trincheiras.



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Emily

Recentemente pude, finalmente, ver este filme que há muito estava sinalizado. O mesmo reporta-se a uma interpretação sobre a vida de Emily Brontë, autora da obra "O Monte dos Vendavais".

Num bom registo cinematográfico por parte da realizadora Frances O'Connor, fica um trabalho coerente, esteticamente bem conseguido, com uma cinematografia refinada, já sem descurar da boa banda sonora de Abel Korzeniowski.

No meu entendimento sobressai a vida de uma rapariga que sendo genial, apesar de confinada a um meio quase rural, e apesar dele nunca ter saído, não deixou de se expandir. Vem, pois, assim contrariar em muito o centralismo metropolitano e elitista, embora essencialmente bacoco em muitos dos casos, de que pode vir bastante das margens, margens civilizacionais essas que muitas vezes são desprestigiadas mas que ainda vão sendo o sustentáculo cultural de enumeras nações. Além disso, esta película relata também as fases do amadurecimento de uma mulher, mulher essa que, com uma mente brilhante e acima dos seus próximos, nunca atingiu o ponto de soberba e antes procurava objetivos singelos como agradar ao pai que ficou viuvo cedo. Uma mulher que no início era irreverente e sentia-se diferente, mas que acabaria por ser estruturalmente fiel às mais puras e tradicionais das condutas: amar e ser amada por um homem, casar, ter filhos e ficar assim realizada. Porém, e quando muitos e muitas nada disso querem e até desperdiçam, a Emily Brontë, infelizmente, não lhe foi permitido.

Por fim, um não menos justo elogio à interpretação da personagem principal, Emily, por Emma Mackey. Tem via aberta à sua frente como atriz.

Abel Korzeniowski . "No Coward Soul Is Mine" (2022)
Original Motion Picture.



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"Perderam fiéis"

Até a Cherie Blair, mulher de Tony Blair, católica, percebeu (nem que seja pela personagem). A finalidade dela está obviamente errada, mas a parte objetiva e conclusiva está toda lá, absolutamente certa.

Eu, por outro lado, sou, como não poderia deixar de ser, lealmente da "velha guarda" como ela própria define. Como era dantes e sempre foi, existia maior proximidade à Semente do Bem, estavamos conectados a Ela. Agora, e desde 1958, está tudo entregue (https://expresso.pt/.../2023-12-18-Papa-Francisco...).


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SELECTION SOUNDZZZzzz!


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)