Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Dia da Liberdade

O dia da Liberdade de Portugal é o dia 1 de dezembro de 1640, pois tornamo-nos livres do jugo muito opressivo espanhol a que estivemos, realmente sujeitos. Por um objetivo de TODOS os portugueses, conseguimos, em conjunto, ser livres.

Mas querendo o atual regime evocar datas que colocaram e colocam portugueses contra portugueses (o que nem a II república o fez), ao menos escolhessem o dia 25 de novembro de 1975. Esse foi o dia em que fomos salvos de algo muito grave e que crescia desalmadamente, de minuto para minuto, após o golpe de abril. Esse foi o dia em que os iludidos da "luta pela liberdade" se aperceberam com quem estiveram misturados e que eram incomensuravelmente bastante mais perigosos do que o regime que acabavam de derrubar (...nunca descurando que em Espanha e em África do Sul as transições correram bem melhor que em Portugal para os respetivos futuros daquelas nações).

O 25 de abril de 1974, excetuando alguns desculpáveis e iludidos intervenientes dessa revolução, não passou de uma data que traduzia a iniciativa planeada, estruturada e liderada pelo Comunismo apoiado pelo KGB, para tomar, por essa monstruosa ideologia, a ponta extrema ocidental da Europa e dos seus territórios em África, enclausurando cada vez mais o Antigo Continente, sob o poder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Essa data, infelizmente, e ainda hoje, deixou laivos no pendor esquerdista da nossa balança política, impedindo o progresso, através, por exemplo, da presente e ultrapassada Constituição, bem como pelos fortes lóbis do atual regime: a III república...já mais velha que o Estado Novo.

Curiosamente são os mentores desse 25 de abril, os Comunistas, os mesmos que hoje, coerentemente, diga-se, se manifestam contra a (verdadeira) liberdade da Ucrânia e querem a mesma "liberdade" indiscutível para esse país tal como quiseram para Portugal (...pois ai daquele que a questionar pois será fascista ou, como temos ouvido mais recentemente, no caso ucraniano, de "neo nazi").
Viva a Liberdade, a verdadeira, não a imposta e desenhada por alguns.
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sábado, 2 de abril de 2022

Para relembrar

- Putin foi votado, em república, para chegar ao poder.

- Hitler foi votado, em república, para chegar ao poder.

- Pol Pot, matou milhares em república.

- Lenin e Estaline, mataram milhares em república.

- Cuba e Venezuela, são repúblicas.

Enfim...agora é comparar com os sistemas monárquicos vigentes.
Nota final - Na primeira Dinastia portuguesa, D. Sancho II foi substituído por seu irmão D. Afonso III. Já naquela altura o sistema oferecia mais garantias, não havia "demo_cracias", mas algo maior: Liberdade.


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O Democrático...

Augusto Santos Silva dará um bom Presidente da Assembleia da Ré_Pública, aliás, já se constatou isso mesmo no seu discurso inaugural, como bom exemplo de democracia, ou seja, de equilíbrio institucional e de tolerância ideológica. Por isso mesmo é que ele se esqueceu de falar em partidos que se calam acerca do Holodomor, que não são institucionalmente democráticos, que são cúmplices (por omissão) de milhares de mortes de inocentes ao longo de anos às mãos de ditaduras ferozes de extrema esquerda e, até, apoiam a Rússia na presente invasão à Ucrânia.

Mas destaques no aludido discurso só mesmo para o Chega! Acabou por o privilegiar e nem foi por aquele partido, por exemplo, apoiar os ucranianos e ter o maior lote de afro descendentes nos seus quadros dirigentes que qualquer outro partido representado no Parlamento. Em suma: Augusto Santos Silva de democrático…


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Ruídos

Numa guerra o pior nem sempre é o ruído das explosões, antes o ruído entre os políticos que estão nos lados opostos.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!




 

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)