Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 2 de setembro de 2023

Europa, Regulamentos, Burocracia e Decadência

"A Europa criou uma tal quantidade de regulamentos que agora está encurralada".

Alejandro Aravena, arquiteto chileno, prémio Pritzker (2016).

Este é um tema que várias vezes aflorei em artigos e crónicas. A Europa está a desacelerar vertiginosamente em relação a potências como a China e os EUA, porquanto Bruxelas, controlada por Berlim, só gera, há decadas, burocratas que apenas sabem multiplicar regulamentação e que da vida real sabem muito pouco. Um europeu está, cada vez mais, submergido em regras, regras e mais regras, imensas vezes redundantes e até duplicadas (ex. a recente legislação das denúncias, a legislação de saúde no trabalho, etc, etc) tudo focado em canalizar milhões de euros para determinados lóbis que controlam este regime democrático débil e frágil hoje mais apropriado designar por regime burocrático em que já se respira pouca liberdade.


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"O Lado Negro das Energias Verdes"


Sou ecologista, não embarco neste pesadelo que nos pode custar caríssimo.


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Na mouche

O Portugal percepcionado por Natália no pós 25 de Abril e tal como é hoje de facto:

"(...) se buscou por todos os meios 'a saída do lerdo labirinto', depois do processo democrático (...) só viu por aí uma gente 'lambuzada de revolucionarite' que 'se prestou a ser esponja de todo o desvairo de extremismos, cujo reflexo teria de dar na paranoia deste liberalismo de Chicago boys' ”.

Diogo Vaz Pinto citando Natália Correia.


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Democracia fatal

Onde diz Natália, poderia também dizer Portugal com toda a objetividade e naturalidade

Sobre Natália Correia:

"(...), Natália foi uma vítima do obscurantismo soez dos ominosos tempos da ditadura, mas, ironia suprema, a democracia foi-lhe fatal.”

Jorge de Sena

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Deus por Natália

“E eu/ Que troco o nome de todas as coisas/ Porque as coisas que têm um nome/ Estão afogadas na sua imagem mais finita/ E perceber o erro da evidência/ É descobrir que Deus é Deus/ Porque recusa uma aparência?”

Natália Correia, escritora e poetisa (1923-1993)

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SELECTION SOUNDZZZzzz!


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)