Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Semblantes...














Espanha - Monarquia Parlamentarista: Chefe de Estado (Rei Juan Carlos) + Presidente do Governo (José Luís Zapatero)





Portugal - Regime republicano Semi-Presidencialista: Chefe de Estado (Presidente da república Aníbal Cavaco Silva) Vs Primeiro Ministro (José Sócrates)




Share |

O que faz ele aqui !?




Share |

Phoenix . Lisztomania (Classixx Mix) 2009

Share |

Já paira Novo Regime...

Que vem um novo regime...já começa a ser pacífico em diversos quadrantes ! Presidencialista ou Monárquico ? Eis a questão...

O regime, na forma em que está, sobretudo com os insustentáveis contornos na Justiça e na Economia, irá sofrer, a bem ou a mal (esperemos que a bem) uma alteração. Parece-nos medianamente claro. Neste sentido, também o Dr. Medina Carreira e Miguel Sousa Tavares já anteviram, recentemente, tal cenário. Porém, que nunca seja a alternativa um sistema Presidencialista puro. Com a "malta" que anda por aí a fazer-se ao lugar, seria pior a emenda que o soneto. Ainda se nos falassem do Prof. Cavaco Silva...até se entendia. Mas esse, coitado, não deve alcançar sequer um segundo mandato. Agora... quem é que já está na calha, e digam-nos se um sistema Presidencialista funcionaria, ou dito de outro modo, se seria melhor "remédio" que o actual Semi-Presidencialista ? Querem o socialista-católico* António Guterres como Presidente ? Até houve quem dissesse, uns tempos atrás, sobre este senhor, no programa “Eixo do Mal”, que ele seria o segundo pior português de sempre atrás de Afonso Costa… Facto: deixou o País como está agora, bastante mal. Isso nós não queremos. Querem o poeta Manuel alegre? Pessoa maior da nossa cultura, de apurada formação, convicto naquilo que acredita e de forte carácter…sem dúvida. Merece o nosso respeito. Mas...acham-no adequado e queriam-no no dito lugar, nos tempos difíceis que hoje vivemos? Nós não queríamos. Querem o Eng. Sócrates...? Não vão por aí…seria voltar ao mesmo, talvez ainda pior dada a nossa cultura. Os mesmos, os lobbies, as redes, os “compromissos”, etc.

Nós queremos um Rei! Face ao cenário descrito para uma alternativa de regime Presidencialista, apenas um monarca não destabilizaria a forma sistémica e dual portuguesa, cujos contornos são constitucionalmente seculares, que nem a república se despojou deles. O soberano, este sim, enquanto pessoa estruturalmente idónea, mas bem assessorada (e muitos são os intelectuais, os artistas, os executivos da alta finança que dariam a cara depois de instaurado um moderno regime monárquico), é que poderia nomear, democraticamente, um Governo de pleno poderes, apartidário, composto por servidores públicos, de modo a colocar Portugal no caminho do progresso, como são as monarquias enquanto os países mais desenvolvidos do planeta. A chave para absoluta idoneidade na chefia de Estado advém não dos votos, mas da democrática, transparente, incorruptível e preparada posição constitucional de um Rei.

* Nota - Aí está um conjugação ideológica que ainda hoje, devemos confessar, não entendemos. Socialismo = Marxismo. Marxismo Vs Catolicismo. Então... onda pára a coerência conceptual ?

Share |

domingo, 29 de novembro de 2009

Do lado que está o “Nacioniilismo” exacerbado…



A) O Rei D. Carlos e o Ultimato

Enquanto El-Rey D. Carlos I consegui, na sua grande dimensão como diplomata e, acima de tudo, defensor dos mais legítimos interesses dos portugueses (quase que nos atrevíamos a dizer que para ele primeiro vinham os portugueses e só depois Portugal), teve a sensatez de Estado em não avançar para a guerra. Numa vergonhosa afronta por parte daqueles que, até então, tinham sido os nossos mais fieis aliados, os ingleses, aquando da definição do mapa cor-de-rosa, Portugal era objectiva e territorialmente afectado. Ele entendeu, e bem,  não avançar contra a maior potência bélica da época, optando, na sua inata mas espantosa postura diplomática, tão característica neste nosso Chefe de Estado culto e distinto dos outros à época, em salvaguardar os portugueses de uma desgraça certa. Pessoalmente, desfez-se de todas as comendas que os ingleses lhe haviam, até à data, entregue, devolvendo-as aos seus afrontosos oferentes, num sinal claro e inteligente da sua honra e do quanto português ele era. Marcou a posição de Portugal pela dignidade e inteligência em vez de o fazer pelas armas e pela força.

B) Regime Nacionalista

1 - I república

- Consideraram o Rei D. Carlos um traidor à pátria, por não ter decidido enfrentar os ingleses;

- Em 1908, pegaram nas armar e mataram-no;

- Em 1910, pegaram novamente nas armas e, contra a vontade expressa do povo, implantaram a  I república;

- Em 1916, sem que Portugal tivesse capacidade, quer social, quer económica, e depois de desfazerem aquilo que o Rei tinha conseguido, por si só, concertar, pegaram outra vez nas armas e atiraram-se para a I Grande Guerra. Custos humanos elevadíssimos. Milhares de famílias portuguesas desfeitas;

- «A necessidade de afirmar o prestígio e a influência diplomática do Estado republicano entre as potências monárquicas europeias, de forma a granjear apoio perante uma possível incursão monárquica que viesse a derrubar o republicanismo (muitos portugueses defendiam, aliás, o regresso da monarquia)»*

- «A vontade de afirmar valores de Estado que distinguissem Portugal da Espanha e que assegurassem a independência nacional.»*

- «A necessidade, por parte do Partido Democrático de Afonso Costa, então no poder, de afirmar o seu poder político, ao envolver o país num esforço colectivo de guerra, tanto em relação à oposição republicana quanto em relação às influências monárquicas no exílio.»*

- Entre 1910 e 1926, os republicanos andaram a espalhar o terror, a desordem (até entre eles próprios). A contínua revolução chegou a um clímax, que começou a consumir os seus próprios filhos.

Com tal caos

2 - Surgimento da II república

Ao contrário do Rei, a motivação era: mais nação menos portugueses.
Leitmotiv: Pátria, pátria, pátria… num modelo de base fascista, embora designado (tecnicamente) Corporativista.
Em prol da Nação:

- Ditadura;

- Polícia secreta;

- Apego desmesurado à bandeira verde e vermelha;

- Quem pensasse diferente era contra a pátria;

- “Para Angola depressa e em força”;

- Etc, etc, etc…(à parte de alguns aspectos políticos e económicos positivos, abstemo-nos de elencar o vasto rol de “nacionalismos” desmedidos da II república).

Em nota de conclusão, de referir que desde que há constitucionalismo em Portugal, foi, até hoje, do lado da república que esteve a face mais reaccionária (mas curiosamente mais revolucionária também), nacionalista e doentia que, ainda hoje, mostra os seus reflexos no atraso de Portugal para os outros países da União Europeia, em particular, para as monarquias, que são mais os países mais desenvolvidos do planeta.

Share |

sábado, 28 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Panteão | Os Heróis | O (Co)Autor | O Assassínio

Aquilino Ribeiro - A república aclama, por “todos” nós, um dos seus heróis…



Comentário – Uma vergonha nacional. Bem hajam os que não se calaram…
Share |

Toeachizown


Share |

Espontaneamente muitos, muitos e muitos mesmo...

A qualquer altura é sempre bom relembrar porque, ainda hoje, existem obstáculos à mudança do regime...:
(Excertos chave)




Comentário - Honramo-nos de, enquanto estudantes, ter estado lá, sem que ninguém nos tenha movido para tal, e ter sentido toda aquela genuína alegria. Com o povo, com os cidadãos (como queiram chamar), mas acima de tudo com o futuro de Portugal. Foi incrível e indescritível em palavras. Para sempre nas nossas memórias...
Share |

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

10 Downing Street...



Comentário - Barack Obama, o mesmo homem que se inclinou, alguns dias atrás, perante o Imperador do Japão e muitos criticaram. Ignorantes… O que o Presidente dos EUA demonstra, é que sabe com quem está e sabe estar em qualquer lado. Também revelou saber que, quer o Imperador, quer o polícia do n.º 10, são pessoas de igual dignidade humana, apenas em contextos, posições e culturas diferentes. Até ao momento…merece o nosso respeito.
Share |

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aniversário de S.A. o Infante D. Dinis de Bragança

Neste bonito dia de Liberdade,
felicitamos S.A. o Infante D. Dinis pelo seu 10.º aniversario.
Foto -  O Infante D. Dinis é o que se encontra sentado no corrimão do eléctrico. Autoria da bela foto é de Homem Cardoso.
Share |

25 de Novembro | Dia de Liberdade | Major-General Jaime Neves

«Presidência da República e Chancelaria das Ordens Portuguesas:

"Considerando que o Coronel de Infantaria "Comando" Jaime Alberto Gonçalves das Neves, ao longo da sua brilhante e valorosa carreira militar prestou altos serviços às Forças Armadas e à Pátria, marcados pelo heroísmo, abnegação e notável espírito de decisão; Considerando que no comando de tropas em campanha revelou invulgares qualidades de chefia, espírito de missão, coragem e sangue-frio em acções de alto risco debaixo de fogo; Considerando que o Coronel Jaime Neves teve uma participação decisiva nas acções militares que conduziram à restauração da democracia em Portugal e à sua intransigente defesa, nomeadamente pela sua actuação em 16 de Março de 1974, em 25 de Abril de 1974 e em 25 de Novembro de 1975 e que teve acção importantíssima na reestruturação da disciplina nas Forças A-nnadas; Considerando as qualidades de carácter, generosidade e frontalidade que são timbre da sua personalidade e do prestígio nacional que goza, quer entre os camaradas de armas, quer na sociedade civil; Considerando os efeitos de heroísmo militar e cívico do Coronel Jaime Neves, as elevadas condecorações e significativos louvores que lhe foram atribuídos ao longo de toda uma carreira militar que constitui elevado exemplo e o elegeu como motivo do maior prestígio para as Forças Armadas e credor da gratidão do Povo Português: Mário Soares, Presidente da República e Grão-Mestre as Ordens Honoríficas Portuguesas, faz saber que, nos termos da respectiva Lei Orgânica, aprovada pelo Decreto-Lei n.' 414-A/86 de 15 de Dezembro, confere ao Coronel de Infantaria "Comando" Jaime Alberto Gonçalves das Neves, de nacionalidade portuguesa, o grau de Grande-Ofical com palma da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Por firmeza do que se lavrou, o presente alvará que vai ser devidamente assinado. Publique-se. Presidência da República, 13 de Julho de 1995, Mário Soares

Comentário – Não se conhecendo ser monárquico, o Major-General Jaime Neves, contudo, e na mesma, recebe o reconhecimento, também da "Incúria da Loja”, por ter sido bastião da Liberdade em Portugal e arauto daquilo que, ainda assim nos nossos dias, temos de melhor no nosso País.
Share |

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Com Pinheiro de Azevedo o povo não teve, "não tem” e nunca teria medo !

Prestamos, no dia anterior ao 25 de Novembro, homenagem a Pinheiro de Azevedo…o “Almirante sem medo”. São homens destes que, ainda hoje, fazem falta aos destinos de Portugal.

Nota: É incrível, mas é a mais pura e crua verdade… No vídeo infra, entre o segundo 00m50s e o 00m54s, vê-se, em primeiro plano, uma grande bandeira da monarquia:



Share |

O sentimento de irreverência, o jovem de hoje e o revolucionário do futuro…

Enquanto jovens, somos, por regra, tendencialmente irreverentes. Em Portugal, e este País não é excepção, viveu-se, especialmente no século transacto, as ondas choque dos valores da Liberdade, da Fraternidade, e da Igualdade (quiçá da já remota revolução de 1789 em Paris), que tanto inspirou pensadores, políticos, adultos, jovens e até Nações. Na proporção certa, é inegável que foram importantes às civilizações ocidentais. Muitas repúblicas emergiram com “sede” nessa data. Suíça, Estados Unidos da América (EUA) e França são alguns exemplos. Apenas de referir, telegraficamente, que no caso francês, Napoleão I e Napoleão III, entraram na chefia de Estado via republicana…mas, por tendência, vai-se lá saber porquê, não tardou que revirassem o bico ao prego e transformassem o seu “posto”, não num reinado, mas num império. Isto é, passaram de “presidentes” a “imperadores”…como por magia. Abracadabra e puff…já está ! Terá sido (apenas) por magia ? Por outro lado, o politólogo e sociólogo francês de esquerda,  Maurice Duverger, refere que os EUA são a última monarquia que subsistia, enquanto sistema presidencialista puro, por se equiparar e ser o sucedâneo do sistema monárquico tradicional.

Posto isto, enumeras Constituições, umas mais, outras menos, umas de forma mais adequada, outras de forma mais radical, embeberam-se naquele espírito “revolucionário” e foram injectando tal pensamento (ou modo de pensar) nas gerações. Muitos jovens, ainda hoje, são alvos desse “pensamento unilateral”…isto nos casos mais radicais.

Contudo, esta formação (ou será formatação?) revela, objectivamente, dois aspectos:

1.º) Os “continuadores” desse modelo francês, conseguiram, indubitavelmente, criar uma ampla massa na sociedade hodierna, dita de “esquerda” ou de “valores de esquerda”, que inconscientemente, ou não, estão a levar o colectivo dos cidadãos para o caminho que determinarem. Neste capítulo a missão, em Portugal, tem sido bem sucedida. É um tal “espírito de irreverência” que nos querem fazer querer. O princípio é: ser-se diferente por ser diferente….mais típico na juventude. Mas quem não passou por isso ?! Julgamos, sem ironia, até ser saudável. Demarca a personalidade, não cria andróides, e reforça a determinação do carácter. A questão que se coloca é outra. Ou seja, se essa irreverência não corresponde à aludida mancha (enorme indubitavelmente), porque o caminho que é apresentado aos nossos jovens é um e apenas um…porque o resto é “conservador”, “bolorento” e “uncool”;

2.º) Outro aspecto conseguido pelos citados “continuadores”, na acção movida durante anos, de forma insana e incessante, foi que, desapercebidos, acabaram por, curiosamente, dar início, nos dias de hoje, ao caminho que irá inverter tudo aquilo que “seguiam”. Este é, já hoje, um caminho para o futuro, de um só sentido e indubitavelmente irreversível. Os “continuadores” descuraram de uma coisa fundamental. É que essa irreverência tem um valor supremo para os jovens, e esse é o já aludido: “princípio” da diferença. Ora, conforme afirmávamos, a massa que hoje prevalece é inquestionavelmente seguidora de determinados valores específicos, pois segundo a ideologia “reinante” são os melhores, e por isso não há abertura a outros. É A, não é B, nem é A+B. É A ! Porém, o “espírito de mudança” sempre existirá, mesmo nos rebanhos mais vastos. A maioria dos nossos jovens a partir de 1974 foram ficando cada vez mais alheios às “motivações” cívicas, ideológicas e intervencionistas, as quais os nossos pais foram imbuídos na contemporaneidade dos idos anos 60, 25 de Abril, etc. Com a consciência colectiva interventiva neutralizada, também pelos enormes e voluptuosos rios de dinheiro comunitário que se traduziram em bem estar, acabou por se chegar a uma passividade refastelada e uma irreverência muito mais amorfa que a dos nossos predecessores, por falta de uma causa realmente importante. É a geração Playstation. A confirmação é cada vez mais expressiva: os crescentes índices das abstenções. Uma espécie de adormecimento. Intencional ou não? Não sabemos. Contudo, esse espírito de irreverência, inquestionavelmente, ainda existe no tecido juvenil, embora factualmente com menor expressividade que noutros tempos. Mas hoje reaparece, e é cada vez maior o número de jovens que começam a perceber que há uma nova Causa por defender. Algo diferente de tudo até hoje. Algo que, aos seus pais, nem sequer lhes foi dada a hipótese de reflectir, quanto mais se baterem. Esta é anterior a 1974. E o que tem de muito especial…? É que lhes leva ao cerne da questão: porque é que o nosso Portugal não está bem ? Logo, é de concluir que, em face do crescente número de jovens que querem um Rei (ou Rainha), esta missão, além de totalmente inovadora para os nossos dias republicanos, começa a ganhar contornos que nunca eram supostos surgir na república instalada em Portugal. Como se explica que um jovem, sem ligações nobiliárquicas, urbano, que não goste de touradas, que não saiba onde fica a Golegã, queira um Rei…hoje ? Isso acontece pois ele agora tem a oportunidade de saber, ao contrário de seus pais, que os países mais desenvolvidos são monarquias e o País dele, que já foi Uma, já não é. E vai procurar estudar o porquê... E o que descobre é algo vergonhoso e de uma brutalidade inexorável. Por outras palavras, descobre que em 1910 foi cometido algo de muito grave contra a democracia. E este indaga…mas afinal será que o País onde vivo, porque emanou, coxo, de uma revolução sangrenta, quando já havia uma democracia estabilizada, acaba por ser a resposta do seu mau estado actual ? E nesse patamar, confronta-se com o seguinte facto: os outros países que se mantiveram monarquias estão bem, de boa saúde institucional e são as potências do globo em termos de qualidade de vida humana.

Meus amigos, já em contornos de conclusão, de salientar que o segundo aspecto aqui invocado, que traduz a formatação que o republicanismo andou a infligir durante quase 100 anos, vai conhecer o seu reverso, pois são os ciclos histórico-sociais que assim o determinam, sendo que esta mudança é, já viva e dinâmica no âmago dos jovens portugueses, irreversível.

O que importa dizer é que um jovem de hoje, com os tiques que a nossa república tem lhe incutido, já não é “diferente”. É um entre muitos, entre a maioria. Diferente e irreverente hoje, é quem professa o contrário ou ambas as coisas com sentido de razão.

Após quase 100 anos de formatação, talvez hoje possamos ser poucos. Porém, neste nosso Portugal, não foram sempre poucos que viraram o todo ? Veja-se 1910, veja-se hoje a ditadura dos lobbies das minorias ? Então… Se lhes foi possível…porque a nós não haveria de ser possível repor o nosso País nos trilhos do progresso !?

Terminávamos com as palavras dum distinto Professor nosso de Direito que, em 1995, disse algo que nunca mais nos esqueceremos…já naquela década. Dizia o nosso estimado professor: «Hoje quem for tradicionalista é o revolucionário do Futuro».

Bem hajam todos os jovens que querem um Portugal melhor. E para ser melhor há que mudá-lo. Viva uma moderna e nova Monarquia para Portugal.
Share |

PLANO \nclinado - "Mas isto é um Estado ?"



«Mas isto é um Estado ? Isto é uma blague! Isto não pode continuar assim! Isto é na Constituição que se tem que mexer. Alguém deve ser o representante do povo e o responsável perante o povo.» (a partir do 39m 01s)

«(...) o Salazar não veio lá de Coimbra a correr tomar o poder. Aquela democracia incapaz, aquela democracia não, já era uma ditadura, mas aquela ditadura que derrubou a democracia, teve que lhe entregar o País. Ninguém sabia o que havia de fazer. E é isso que a gente tem de evitar. E estupidamente estamos a caminhar para situações similares…ceguinhos !» (44m 11s)

«A Europa não nos deixa cair» (45m 06s) ...veremos, por enquanto

«Poderemos ser uns mendigos profissionais se é que já não somos uns mendigos profissionais» (45m 16s)

«(…) sinto-me um português miserável. Quer dizer…Nós continuamos a viver à custa alheia ?! Por mendicidade…(…). Esta mensagem (…) é uma mensagem muito frequente. Mas quer dizer, mas acho que é uma mensagem muito triste. Não é uma mensagem digna de um País que tem nove séculos de História (…). Não é uma vergonha ? Para um País que chegou à Índia antes dos outros todos…no Brasil ?» (45m 44s)

Fonte - http://sic.sapo.pt/programasInformacao/scripts/videoplayer.aspx?ch=plano-inclinado&videoId={9906A4AD-9572-4815-9CD5-D8E13018BA20}

Post Scriptum: 95 % de acordo com o Dr. Medina Carreira. Partilhamos da mesma visão que o regime, na forma em que está, irá sofrer, a bem ou a mal (esperemos que a bem) uma alteração. Neste sentido, também Miguel Sousa Tavares já falou, recentemente, acerca da mesma conclusão. Porém, Dr. Medina Carreira, o nosso ponto de discórdia, os tais 5 %, residem nisto: nunca um sistema presidencialista puro. Nem por 10 ou mais anos. Com a "malta" que anda por aí a fazer-se ao lugar, seria pior a emenda que o soneto. Ainda se nos dissesse o Prof. Cavaco Silva...até se entendia. Mas esse, coitado, não deve alcançar sequer um segundo mandato. Agora...preste atenção a quem já está na calha, e diga-nos se um sistema presidencialista funcionaria ? Queria um António Guterres como Presidente ? Até houve quem dissesse, sobre este senhor, no programa “Eixo do Mal”, que ele terá sido o segundo pior português de sempre atrás de Afonso Costa… Facto: deixou o País como está agora, bastante mal. Isso nós não queremos. Quer o poeta Manuel alegre? Pessoa maior da nossa cultura, de apurada formação, convicto naquilo que acredita e de forte carácter…sem dúvida. Merece o nosso respeito. Mas...acha-o adequado e queria-o no dito lugar, nos tempos que vivemos hoje ? Nós não queríamos. Quer o Eng. Sócrates ? Nós queremos um Rei ! Apenas um monarca não destabilizará a forma de regime dual portuguesa, cujos contornos são constitucionalmente seculares e nem a república se despojou deles. O soberano, este sim, enquanto pessoa estruturalmente idónea, mas bem assessorada (entre outros por exemplo por si que nos granjeia o maior respeito, rigor e admiração), é que poderia nomear democraticamnete um Governo pleno de poderes, apartidário, composto por servidores públicos de modo a colocar Portugal no caminho do progresso, como são as monarquias enquanto os países mais desenvolvidos do planeta. Salvo o devido respeito, acrescentaríamos ao seu raciocínio a chave para absoluta idoneidade na chefia de Estado, e esta advém não dos votos mas da democrática, transparente, incorruptível e preparada posição constitucional de um Rei. 
Share |

Pacto de Dover

É sempre bom, a qualquer altura, revisitar o “Pacto de Dover”
e a sua mensagem conciliadora.

(Clicar na imagem para ampliar)
Share |

P. Edmundo Manuel Pacheco = Valor Humano



Comentário - Estamos na presença de um homem de cultura, jornalista, fiel Pároco, Católico de dimensão profunda, devoto de Nossa Senhora, cuja paróquia da Conceição guardou até antes da sua reforma, aglutinador, desportista e, neste último domínio, de realçar o seu sportinguismo de raça. Mas em destaque: por acreditar no modelo monárquico como o regime mais fraterno para os portugueses viverem. Aquando de uma deslocação a São Miguel de S.A.R. o Senhor Duque de Bragança, D. Duarte Pio, em 2007 (sem precisar), e na presença dos dois, por ocasião de um jantar em Ponta Delgada, pudemos constatar a especial estima que Sua Alteza Real dedicava ao Senhor P. Edmundo Manuel Pacheco, por saber o quanto se pode contar deste servidor público enquanto homem.

Foi atribuído o seu nome a uma Rua na sua Terra do coração, a Ribeira Grande, território e gentes por quem deu tudo o que sabia. Daí a merecida e mais que justa dedicatória da edilidade. Este tipo de dedicatórias cívicas e civis devem fazer-se em vida e não post mortem, para, assim, os homenageados constatarem a gratidão e o reconhecimento do seu trabalho. Muito bem, em representação dos cidadãos, os autores da homenagem.

Fica aqui também a respeitosa homenagem da "Incúria da Loja" a este homem que, para nós, se traduz em duas palavras: "Valor Humano".
Share |

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A II república do Dr. Soares e a I "com muita honra"...



No programa acima exposto, o Dr. Soares, ex-presidente da república, afirmou que actualmente não vivemos na III mas sim na II república (a partir dos 2m 03s). Mais concretamente: «(…) não há III república, a nossa é a II. (…) somos os herdeiros da I com muita honra». Ora, tal afirmação («honra» ?!) só não é terrorista, relativamente ao que foi a I república, por se encontrar desculpada pela anciã idade do professante. Porém, a realidade é que nenhum português enquanto democrata, no seu perfeito raciocínio e normal conhecimento histórico, pode sentir honra pelo que foi praticado entre 1908-1926…antes desonra e vergonha.

Também segundo o Dr. Soares, o “Estado Novo” não pode ser considerado uma república, muito menos de segunda. Foi, na sua ligeira apreciação, tão só uma «ditadura». Neste contexto, houve quem na blogosfera, face a tal “novidade” soarista, viesse falar, e bem (em nosso modesto entendimento), que não sendo o “Estado Novo” república, então, a I república deveria ser, nessa ordem de ideias, designada de “Estado Terrorista”. Indubitavelmente verdadeiro o axioma.

Verdade é que também nós não deixamos de reparar nesse "pormenor" criativo do Dr. Soares, quando proferiu tais declarações. Devemos confessar que a nossa primeira ideia foi de absoluta estupefacção e discordância com tais declarações, uma vez que a Constituição de 1933 considerava uma república e previa a figura do Presidente da mesma. Então como não é (juridicamente) uma república, como diz o Dr. Mário Soares !? Mais nos chocava, quando é factualmente sabido que os republicanos deviam erguer uma estátua ao Prof. Salazar, pois se a república ainda existe a ele se deve, em especial a sua consolidação. Mas, sobretudo, o agora difícil caminho para uma abertura democrática à alteração de regime, mormente monárquico (como no Reino dos Países Baixos), de acordo com a vontade dos portugueses, que a esse propósito nunca foram auscultados.

Porém, face ao exposto, e melhor ponderadas as palavras do Dr. Soares, integradas na sua visão política, no seu percurso ideológico (Comunismo – Socialismo – “Gaveta” [segundo apelidam os media]) sempre intocavelmente republicano, concluiu-se, serenamente, o seguinte: 1.º) "Estado Terrorista"...sim senhor, quanto à I república, tal qual afirmou um ilustre monárquico em blogue. Bem visto e verdadeiro; 2.º) Face a mais repousada leitura, o Dr. Soares tem razão. Senão vejamos: ponham-se na pele do povo/cidadãos que, entre 1910-1926, estavam sempre a temer pela vida, em horror permanente, com toda aquela desordem, tiros e mortes pelas ruas de Portugal... Dando-se o golpe de 28 de Maio, o que significou Salazar para os portugueses que se encontravam naquele "reboliço" pegado ? Significou: a ordem e a segurança, por outras palavras...a “salvação”. Correcto? Ora, sem descurar do tempo a mais e da ausência de liberdade que o Prof. Salazar dramaticamente infligiu sobre Portugal, com os consequentes e irreparáveis danos que ainda hoje se repercutem na nossa democracia, de facto, e se virmos bem, o regresso ao modelo genuíno republicano, de que falava o Dr. Soares, dá-se em 1974. Daí que o senhor não deixe ter razão quando afirmou: «a nossa é a segunda», mas esta dentro do conceito (mais rigoroso) de república de avental…obviamente. Porém, há outra coisa que não é menos verdade…o “reboliço” de 1910-1926 continua doutra maneira, é ver-se as notícias do estado da Nação. A confirmar o afirmado, preste-se atenção à manchete do Caderno de Economia do semanário Expresso de 14-11-2009, cujos títulos transcrevemos para, seriamente, se reflectir:

«Crescimento do PIB é o mais baixo em 90 anos»;
«Nesta década, a economia vai avançar ao ritmo médio anual mais baixo desde o período 1910-1920».

Em suma: Por um lado, razão ao Dr. Soares, são os índices que o demonstram, ou seja I república = II república (2.ª [?] segundo ele); Por outro lado, mais segunda, mais terceira, menos segunda, mais ditadura ou menos ditaduras, o republicanismo não funciona em Portugal. Dr. Soares, num aspecto há absoltuto consenso: sabermos que, em pleno século XX, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a Alemanha Nazi e a China não eram monarquias. Vamos retomar o caminho do progresso que nos foi tirado em 05/10/1910. E viva a democracia...

Post Scriptum: No link infra, encontra-se um vídeo que, apesar da forma crua como é apresentado, por intermédio das suas imagens, textos e música (Rammstein…que taxativamente não apreciamos), relata, em parte, e de forma sequenciada, “a honra” de que, quiçá, falava o Dr. Soares e que devemos à I república.

Share |

domingo, 22 de novembro de 2009

22/11/1975 - 34.º aniversário da Coroação do Rei de Espanha

Parabéns a nuestros hermanos que souberam ser mais leais à sua História e perspicazes enquanto regime. As diferenças, entre as duas nações da Península, estão à vista...



Foto - DVIRGILI
Vivam os Reis de Portugal e dos Algarves. "Eu Quero um Rei!" Queremos ser ainda melhores que Espanha...Viva uma moderna e nova Monarquia para Portugal !
Share |

Aniversário de S.A.R. a Senhora D. Isabel de Bragança

Endereçamos à Senhora Duquesa de Bragança os mais respeitosos e sinceros votos de felicidades plenas, neste bonito dia do seu aniversário.



Share |

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

“Cheira a fim de regime”

«(…) Não fosse a PJ (única entidade da justiça que ainda merece algum crédito) e um seu investigador de Aveiro, e a ‘Face Oculta’ nunca teria conhecido a luz do dia ou teria logo patinado.»

«(…) um governo cujo primeiro-ministro é dado a companhias comprometedoras, um sistema em que se fundem e confundem o político e o económico, o público e o privado, uma justiça que verdadeiramente se tornou cega e surda, e não muda, um Presidente da República que se desautorizou a si próprio no pior momento, e um país onde as noções de interesse público e serviço público já quase se perderam por completo sem vergonha alguma, e tudo isto começa já a cheirar indisfarçadamente mal. Cheira a fim de regime e só os loucos ou os extremistas é que podem achar isso uma boa perspectiva para o futuro.» (Sombreado nosso)

Miguel Sousa Tavares

in Expresso, 14 de Novembro de 2009, Primeiro Caderno, página 07.

Comentário – Juntava-se, ao texto acima descrito, o seguinte: ontem, na conferência de imprensa conjunta, que incluiu os Ministros das Finanças, Presidência e Economia, aquando da apresentação do orçamento “redistributivo” (ou lá o que isso é “tecnicamente” !???), pelo Ministro de Estado e das Finanças, não deixou de nos transparecer algo inabitual em Teixeira dos Santos. Designadamente incerteza, pouco à vontade e insegurança naquilo que afirmava. Tal comportamento foi igualmente constatado ontem, não ipsis verbis, nos comentários à RTP de Manuela Arcanjo, Ex-Ministra de António Guterres, a qual se encontrava acompanhada pelo Ex-Ministro das Finanças, Bagão Feliz. A Ex-Ministra acrescentou, inclusive, após prévias e merecedoras explicações técnicas tecidas, que faltava pouco aos portugueses para se depararem com um cenário bem pior do que aquele que já têm hoje. Dizia a senhora, no aludido comentário, algo não muito distante de: não querer estar por cá para assistir. Isso já para não falar do valor do défice de 8%, dizemos agora nós, que até pareceu bem para o Ministro das Finanças, quando lançada a dita percentagem por um jornalista na conferencia de imprensa, dando T. Santos a parecer que os 8% avançados eram bem melhores para o “figurino” percentual que o ministério dispõe. Em suma: não vem nada de bom por aí...

Aproveitando este âmbito, incluiríamos o que afirmou Medina Carreira, uns dias atrás, em entrevista à Revista Única, em que apresentava a seguinte solução: «O que saiu das eleições de 27 de Setembro não permite fazer um Governo capaz. A situação financeira é muito complexa, o desemprego é enorme e o endividamento é extremo. Perante este cenário, qualquer pessoa com juízo não está para ser ministro. É de presumir que se escolha gente que ainda não viu em que situação o país está. Por delegação feita pelo PS e pelo PSD, o Presidente deveria ter autonomia para procurar qualidade e seriedade. Isso poderia elevar o nível de exigência e de aceitação. Daria um suporte institucional e de independência que poderia atrair gente boa e séria.» (Sombreado nosso)

Ora, posto tudo isto, é medianamente inteligível que Portugal não está (efectivamente) de boa saúde. Em essência, quatro aspectos precisam-se: idoneidade, transparência, rigor e justiça…para, subsequentemente, atingirmos o objectivo do desenvolvimento sócio-económico. Ou seja, no estado em que a saúde do regime se encontra (e que vem a decair progressivamente desde 1910), revela-se cada vez mais oportuno referendá-lo. Há que ponderar novos modelos. Seguir os países europeus que, efectivamente, são os mais avançados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e estes, meus amigos, são os que têm Monarquia. Temos de reaprender com eles. Noruega o 1.º em desenvolvimento humano. Nos 10 primeiros, 6 são monarquias. Coincidências? Julgamos que não… Há que regressar ao básico para que possamos ser correctamente catapultados para o complexo. Há um caminho a refazer. A república entrou em Portugal mal e abruptamente. Neste contexto, resta-nos frisar aquilo que há muito debatemos neste sítio. Para um País que se quer desenvolvido, alterar o regime, passa por ter um Rei (ou Rainha) que idoneamente possa por cobro à representatividade das nossas principais (mas decadentes) instituições. Só um soberano imbuído num espírito de profunda democracia e independência (como foram os nossos soberanos constitucionais), pode dar a Portugal aquilo de que ele carece. Em sistema republicano, está mais que demonstrado que a res publica não funciona na sua plenitude, como, antes de 1910, funcionava. Os contornos são mais salientes, especialmente em Portugal, uma vez que este País foi criado, moldado e continuado (durante oito séculos) para ser uma Monarquia. A república não encaixa no molde e está a gerar pressão na estrutura da máquina regimental. Daí que, no tempo dos Reis D. Carlos e D. Manuel II, era inegável a existência de pobreza e analfabetismo, pontos que nem mesmo a rígida escola teórica do salazarismo conseguiu erradicar, contudo, havia mais democracia* e melhor economia, pois Portugal era, neste último índice, um país médio da Europa e hoje está na sua cauda. Por fim, e em conclusão, estamos em  absoluta concordância em dois aspectos com Miguel Sousa Tavares: 1.º) A Polícia Judiciária é a  entidade de Justiça que nos merece estruturalmente respeito e bem-haja o seu investigador de Aveiro; 2.º) Cheira a fim de regime e ainda bem que já se começa a sentir o “odor”, pois Portugal precisa de MUDAR.

Viva o Rei ! Viva uma moderna e nova Monarquia para Portugal !

* Veja-se durante 64 anos (1910-1974) quem/quantos votava(m) e quem/quantos votava(m) antes de 05/10/1910?! Estes são os factos.
Share |

"Federação Irlandesa renova apelo à FIFA"

«O novo apelo foi decidido após as declarações do capitão da equipa francesa, Thierry Henry, que defendeu ser a repetição do encontro "a solução mais equilibrada"













A Federação Irlandesa de Futebol voltou hoje, sexta-feira, a pedir à FIFA a repetição do encontro França-República da Irlanda, referente ao "play-off" de apuramento para o Mundial'2010.

Em comunicado, a federação decidiu "apelar à federação francesa para se juntar a ela e ainda aos capitães das equipas francesa e irlandesa, Thierry Henry e Robbie Keane, para pedir à FIFA um novo jogo que preserve a integridade e o orgulho da equipa francesa".

Robbie Keane também emitiu um comunicado e enalteceu Thierry Henry pelo gesto de "coragem" e pela "honra" que demonstrou ao fazer a declaração.
O próprio avançado do Barcelona admitiu ter jogado a bola com a mão, antes de a centrar para o companheiro fazer o golo, que acabou por qualificar os franceses para a fase final do Mundial.

Na quinta-feira, a FIFA entendeu que "as decisões do árbitro sobre incidências do jogo não são passíveis de apelo".»


Comentário - Basta! Haja justiça! A justiça não é apenas adjectiva é, sobretudo, substantiva. Bem o Primeiro-Ministro da Irlanda, bem a Federação Irlandesa de Futebol, bem Trapattoni, melhor ainda Thierry Henry. Por fontes ainda não confirmadas, a Federação Holandesa de Futebol terá manifestado, também, o apoio à Irlanda para a repetição do jogo do respectivo apuramento para África do Sul 2010.

Meus senhores da F.I.F.A. e da U.E.F.A., não se brinca com esforço e trabalho dos outros, muito menos com o de uma Nação. Está mais que na hora de serem introduzidas novas tecnologias no futebol. Senhores jornalistas, V. Exas. terão sempre que dizer, o lobby que não se exalte, há muitas histórias “a contar”, mesmo com novos aparelhos num estádio. Para quem não sabe, o "Olho de Falcão" no ténis, tem alcançado, a todos os níveis, resultados fantásticos, acabando por ser uma história dentro da própria História de um encontro de ténis e, "curiosamente", o público...gosta. Oportunamente, em 2006 (sem precisar), numa conferência, sobre esta matéria, promovida pela A.F.P.D., manifestamos publicamente a defesa por esta ideia. Muito depois, fomos subscritores da petição “Pela Verdade Desportiva” que, para nosso espanto, muitas ilustres pessoas da sociedade portuguesa já o tinham feito. Neste caso especial, concordamos inteiramente com autor da mesma (Rui Santos), embora, e que claro fique, não seguimos, em grande parte (para não dizer absolutamente), aquilo que expressa acerca do futebol.

Meus senhores da F.I.F.A. e da U.E.F.A., há muito dinheiro e trabalho investidos por esse futebol afora, quer por clubes, quer por federações, para ser tudo destruído, em segundos, por uma má decisão da arbitragem. Nem o futebol fica bem, nem os próprios árbitros. Mexam-se e modernizem tecnologicamente a modalidade também. Nos Estados Unidos da América, o Futebol Americano não deixou de ser o que era, com as recentes introduções tecnológicas nas suas regras.

Acabamos como começamos, dizendo: Repita-se o jogo...

Post Scriptum: Ainda hoje está-se para perceber como é que a U.E.F.A. assistiu impávida e serena à meia-final deste ano, da Champions, entre o Chelsea e o Barcelona. É inqualificável o que aconteceu naquele dia em Stamford Bridge...
Share |

Judy Dater: "Imogen et Twinka" (1974)


Comentário - A beleza e a dimensão desta imagem retrata na plenitude: A essência e a passagem terrena do Homem, enquanto género, por intermédio do seu demonstrativo mais clarificante...a mulher.
Share |

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comentário espirituoso do dia...


Para estarmos em África do Sul, foi preciso: a verde esperança da Ordem de Avis, o "ouro" do Brasil e os golos de "azul e branco" dos melhores tempos de Portugal... 
Fotos - Direitos reservados aos seus autores.
Share |

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estamos lá ! Aguardem-nos em África do Sul 2010...

Portugal venceu a Bósnia e Herzegovina e está qualificado para o mundial de África do Sul 2010.

Um reparo factual: desde que o Liedson começou “à rolá”, Portugal nunca mais parou de somar resultados positivos…até ao apuramento. Como se dizia no tempo da dupla Jardel - João Pinto: ...porque será ?

Por fim, deverá, muito provavelmente, ser defeito nosso por ver Portugal sempre numa óptica trans e intra histórica (passado - presente - futuro), mas, putzgrila, estes "manos", da terra de Cristo Rei, já são "tugas" (como se fosse há 500 anos).

Post Scriptum: Apesar do campo de cultivo dos Bósnios, da sua euforia desenfreada, do arremesso de objectos para o campo, da comparência (irregular) em milhares acima do limite do estádio, sem controlo absolutamente nenhum da FIFA, e ainda dos comentários "imperiais" do Sousa Martins da TVi, ao menos eles safaram-se numa coisa: no reposicionamento de bola do guarda-redes adversário, não gritaram nada específico, muito menos, como na recente e polida tradição portuguesa: filho daquela "senhora"…
Share |

Prof. Doutor Gonçalo Ary Portocarrero de Almada - "O Matrimónio Natural, Património Mundial"

«O casamento é, na actualidade, objecto de discussão nos fóruns políticos, onde se reclama, em nome da liberdade, o direito ao que alguns entendem como novas formas de matrimónio. Para os que defendem tal equiparação, o casamento monogâmico, ordenado à procriação e educação dos filhos, seria apenas um modelo de matrimónio, sendo de admitir outros, nomeadamente o que institucionalizaria a união afectiva entre duas pessoas do mesmo sexo, mesmo que, por este motivo, ficasse excluída a priori a eventualidade da geração.

É razoável que o matrimónio conheça, no ordenamento jurídico positivo, outros contornos que não os da família tradicional, mas importa não esquecer que, em termos conceptuais, o casamento é, de per si, uma instituição que obedece necessariamente a certos requisitos essenciais. O matrimónio tradicional corresponde a um modelo histórico de casamento e, como tal, é discutível, mas há certamente alguma coisa que caracteriza a união esponsal e a distingue de todas as outras uniões. É essa essência da união matrimonial que se pode designar, com propriedade, o casamento natural. É portanto necessário identificar o que é essencial no casamento, por ser natural, e o que no seu regime jurídico é acidental, por ser meramente histórico ou circunstancial.

Mesmo os sistemas legais mais modernos não outorgam o estatuto de união matrimonial às relações existentes entre parentes próximos – como seria o caso de irmãos, pais e filhos, avós e netos, etc. – não porque ignorem que entre essas pessoas possa existir um autêntico amor, mas porque entendem que esse sentimento não é susceptível de constituir um verdadeiro casamento. É também pacífico admitir que uma união poligâmica ou poliândrica é inaceitável, não por razões de ordem ideológica ou confessional, mas porque uma tal associação é contrária à essência do matrimónio natural. Uma razão análoga é a que obriga à disparidade de sexos entre os nubentes, não por uma questão religiosa ou cultural, mas por uma exigência natural que decorre, com necessidade, da própria essência do pacto nupcial e que, por isso, não é reformável. Com efeito, o matrimónio natural é a união de um só homem com uma só mulher, em igualdade de dignidade e diversidade de funções.

A diferenciação sexual exige-se em função da complementaridade que é essencial ao casamento, mas também da sua fecundidade, porque o matrimónio não é dissociável da finalidade procriativa, apenas realizável quando a união se estabelece entre pessoas de diferente sexo. O casamento, mais do que amor ou união, é o pacto em virtude do qual a mulher se capacita para ser mãe, isto é «mater», a palavra latina que, muito significativamente, é a raiz etimológica do termo «matrimónio».

Os gregos e os romanos, que conheciam e toleravam as uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, nunca tiveram a veleidade de lhes reconhecer o estatuto jurídico do casamento: seria absurdo considerar matrimonial a união homossexual, na medida em que esta, por se estabelecer entre pessoas do mesmo sexo, não é apta para a geração. Portanto, a aptidão da união matrimonial para a prole não decorre de uma histórica intromissão religiosa ou cultural, mas da mesma essência natural do matrimónio. Seria aberrante, não só juridicamente mas também em termos lógicos, considerar que dois homens possam constituir um matrimónio. Aliás, também na linguagem popular, um casal não são dois machos ou duas fêmeas, mas um de cada, precisamente porque só essa união é prolífica.

Admitir um direito subjectivo universal ao matrimónio é um contra-senso: se é verdade que todos os cidadãos têm, em princípio, direito a optar pelo estado matrimonial, é evidente que o exercício dessa sua faculdade só é pertinente quando observam os requisitos essenciais do matrimónio. Qualquer pessoa é livre de comprar ou de doar, mas não pode pretender comprar sem se obrigar à entrega do preço do bem adquirido, nem querer doar a troco de uma compensação pecuniária, porque qualquer uma destas exigências contraria a essência do respectivo contrato, na medida em que a compra pressupõe sempre uma contra-prestação e a doação é, por definição, gratuita.

Discuta-se, se se quiser, o que há de histórico e cultural e até religioso na configuração jurídica da instituição civil do matrimónio, mas não se esqueça o que neste instituto é essencial, por ser natural. Admita-se, no limite, a institucionalização de uma sui generis união de pessoas do mesmo sexo, mas não à custa da perversão da instituição matrimonial.

O casamento cristão é, talvez, uma modalidade discutível, nomeadamente numa sociedade que já não se pauta pelos princípios evangélicos e, pelo contrário, faz questão em se afirmar laica e multicultural. O casamento tradicional é certamente um modelo respeitável, mas é legítimo que uma sociedade pós-moderna não se reveja em figurinos de outras eras. Mas o casamento natural não é mais um tipo de união matrimonial, mas a essência de todo e qualquer casamento e, por isso, um bem universal que, como a natureza ambiental, faz parte do património da humanidade.»


Comentário - É sempre um momento de distinção, elevação e, sobretudo, enriquecimento, assimilar (lendo ou ouvindo in persona) o que tem para dizer o Prof. Doutor Gonçalo Ary Portocarrero de Almada. Neste contexto, e uma vez mais, são fundamentais os recortes jurídicos que nos deixa por intermédio do texto publicado no sítio da "Associação Portuguesa de Consumidores dos Media", cujo conteúdo supra se transcreveu.

Objectivamente pouco mais há a dizer...dada a transparência científica da matéria tratada. Acresce que na Ciência Matemática 2+2=4. Não é = 5 ou = 6,5... Na Ciência Jurídica o Casamento, desde das suas raízes romanas (e até pré romanas), e sem descurar da sua origem no Direito Natural, é, melhor ou pior redigido, um contrato entre pessoas de sexos diferentes. Ou seja: com as devidas adaptações, um "casamento" entre pessoas de sexo igual é = 5 ou 6,5... Mas 4 não é! Recorrendo ao direito comparado, muitos países estabeleceram figuras jurídicas que abarcassem essa vontade de alguns, mas, atendendo à ciência jurídica universal, tiveram o cuidado (tirando poucas e desonrosas excepções) de criar nomenclaturas específicas…mas nunca chamando de Casamento. O busílis deste assunto não se reporta a uma questão de igualdade, reporta-se sim, e unicamente, a uma matéria técnica que tem de ser mantida no seu rigor científico-jurídico.
Share |

A densidade de Grafite...

Probably one of the best goals ever...
Share |

terça-feira, 17 de novembro de 2009

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)