Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Dia de Portugal e D. Dinis

Se a questão é a língua e a poesia, e salvo o devido respeito pela grande Obra Pátria - Os Lusíadas, (que os habituais da extrema esquerda até podiam vir dizer ser um livro "nacionalista"), porque não festejar o Dia de Portugal evocando D. Dinis I que foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação, tendo fixado as fronteiras mais antigas da Europa e que produziu relevantes reformas judiciais?

Porém, e acima tudo, foi este grande Rei que instituiu a língua portuguesa como língua oficial da corte e criou a primeira Universidade portuguesa.

Por fim, no Japão, o dia nacional é o dia do nascimento do Imperador Fica pois a ideia.


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As "cascas de noz"

Há minutos Marcelo no seu discurso, referiu-se às naus portuguesas, emanadas da tecnologia produzida pela Escola fundada pelo Infante D. Henrique (de certo modo abordada no discurso prévio do Professor Doutor Jorge Miranda), elaboradas pela mais evoluída engenharia marítima da época, para onde foram propositadamente contratados, para a formação e reforço técnico daquela Instituição, venezianos, tudo com a finalidade de envolver uma abordagem estruturada, pensada e inovadora para o início do Império Ultramarino Português, como: "cascas de noz".

Enfim, estamos falados quanto ao nível.


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sábado, 4 de junho de 2022

Homília: Natália Correia

Hoje na Missa o padre na Homília citou Natália Correia.

Ao menos a poetisa era de cá, é o único nexo possível para colocar a admirável escritora num Sermão.

O problema é que fiquei preocupado (...mas nunca surpreendido) no que pudesse vir depois, quiçá, num aumentar de escala, ou mesmo de entusiasmo pelo dito padre, eventualmente, citar um Saramago, depois um Marx e por ai fora...

A vantagem da Santa Missa sobre as do V-II é que pela doutrina os padres não podiam inventar, restringiam-se às leituras dos testamentos e ao Santo Evangelho. Hoje há opiniões e interpretações personalizadas, até manifestos políticos mais ou menos explícitos. Acabou-se a objetividade e o pouco paleio.

Face ao exposto: sempre alerta, como o corpo de escutas!

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)