Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 2 de maio de 2021

O pai


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«You're not alone Ma'am»

Esta foi frase foi manchete do Sunday Express.

Nota - Um dos melhores títulos/manchetes de imprensa que alguma vez li na vida, resume muita coisa: solidariedade, unidade, compaixão, respeito, sobreposição de valores superiores nos momentos necessários, etc.

Este título demonstra bem a diferença da imprensa, do tipo Regime, do sentido de Estado, não apenas dos políticos, também do povo em relação à sua estimada Rainha da Grã-Bretanha para, em comparação, com o nosso Portugal republicano. Mundos diferentes, mundos distantes, mundos à parte. Uma décalage civilizacional assombrosa desde 1910.

Imagem - Hello | Todos os direitos reservados.


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Repúblicas, de uma em outra

Já não bastou o erro quase irrecuperável de termos feito um downgrade regimental, de Monarquia para república (como demonstram hoje os países mais desenvolvidos em IDH serem Monarquias), tivemos ainda a “besta”, Afonso Costa, que transforma Portugal numa ditadura terrífica, a I república torna-se um caos ingovernável, com consequências graves económicas e de segurança para os portugueses. Salvador? Obviamente só é legitimado por aquela frase do povo à data e face aos factos: “Queremos Salazar”!

Não tendo a Carbonária, movimento italiano que deu o vermelho e o verde à bandeira da republica portuguesa, morto Portugal no dia 1/2/1908, hoje não teríamos tido, potencialmente, a horrenda I república, o Estado Novo, a III república de elevada corrupção, de boys e anti meritocracia, uma descolonização vergonhosa e maldosa para brancos e pretos e, eventualmente, teríamos, presentemente, uma “Commonwealth” portuguesa, sob chefia de Estados Independentes com o Rei de Portugal.

Enfim…hoje somos uma miséria de povo, sem orgulho nos nossos governantes e pedintes da UE.


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Esplanadas, ao menos

Procurando ajudar o setor da restauração, sem descurar da legítima prevenção das autoridades

Entendo que, pelos menos, os restaurantes, cafés, snack-bares e outros similares com esplanada ao ar livre, e respeitadas as distâncias previstas pelas autoridades de saúde nas mesas, deviam permanecer abertos.

Julgo excessivo um terminante fechamento generalizado. Já estamos há tempo a mais nisto para podermos analisar casuisticamente em prol da economia.

Ver este vídeo, como fundamento sustentável.

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O dia verdadeiro

Como o 25/11 é que foi, efetivamente, o dia da Liberdade na III república, não dava, ao menos, para fazer dele feriado e usar um símbolo com tonalidade de paz e menos faccioso na cor?


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"Falta cumprir abril" | Ainda!? | Nunca se cumprirá, nasceu torto

A frase "falta cumprir abril" é frequentemente ouvida quando as coisas não correm bem. O problema é que, factualmente, as coisas nunca correram bem desde 25/4/1974.

Depois vem ainda outro argumento desculpante: "ainda somos uma democracia jovem". Ou seja, já andamos nisto há quase 50 anos e continuamos "democraticamente jovens", com uma Constituição só para alguns, que apenas dá direitos (sem deveres) e impõe restrições sedimentadas em falsos pressupostos aos demais portugueses que são excluídos por ela.

Ora, 50 anos é muito tempo, a I república durou 16 anos e a II 41. Apesar de ser monárquico e, à semelhança dos países mais desenvolvidos em IDH, querer um regime monárquico, algo é inequívoco: esta III república está em agonia, descredibilizada, nas mãos de um sistema partidário que despreza o País e os portugueses, enfim, um sistema completamente falido que sempre assentou nos amiguismos (cujo o nome disto todos sabemos qual é...) e nunca no mérito. Falam da falta de liberdade na II república, mas não falam na falta de aposta na meritocracia na III, que ao menos na II existia, a começar pelo exemplo máximo do próprio Presidente do Conselho. Francamente tenho dificuldades em saber o que será menos mau, mesmo porque um sistema de boys, de pregadores de cartazes e onde impera a mediocridade, não será uma prisão, ou seja, uma espécie de ditadura?

Sinceramente não vejo qual é a dificuldade em mudar o regime, até a tão exemplar França para o republicanismo português já vai na sua V república. Para mudar o regime e criar uma nova Constituição, não é necessário haver uma revolução, basta que o povo queira, como aconteceu em Espanha que fez um referendo, a 15 de dezembro de 1976, para escolher a sua atual Monarquia ou em França, cuja Constituição da V república foi aprovada por referendo em 28 de setembro de 1958.

Meus caros, vamos a isso! Terminemos com a já moribunda III república portuguesa e avancemos, sem receios, em frente com uma nova Constituição e com um novo e mais atual regime, realmente plural, que nos retire o sempre presente estigma de estamos em crise, de que precisamos do FMI para corrigir os erros dos políticos miseráveis que elegemos com índices de 50% de abstenções e em que andamos todos numa lógica de depressão coletiva e sem alegria e orgulho no nosso País e nos nossos governantes.


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Cansaço

Estamos numa fase em que poucos não estão a alcançar a sua verdadeira dimensão (...ou não querem), a qual é passar-se de uma justiça técnica e forense para uma mais, como assim dizer, "pelas próprias mãos", popular ou como queiram chamar. Não apenas nas redes sociais, algo mais musculado...eventualmente... 

Desde do afastamento da Dra. Joana Marques Vidal e do Juiz Carlos Alexandre, a justiça dos lóbis e do antigamente desta III república ficou despida aos olhos de todos. Lenta, burocrática, complexa, confusa para os cidadãos, labiríntica, lobista, com demasiados recursos, capelas e capelinhas.

O povo esta cansado do atual sistema político. Algo novo emergirá, já não há dúvidas.


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O tuning jurídico

Imaculadamente sem incluir o Dr. Pedro Passos Coelho, único Primeiro Ministro que reconheci estatuto e nível de Estado para esse cargo que desempenhou, de certo modo é compreensível o despacho instrutório de ontem, porquanto o bloco da governança entre 74 e 21 começa a estar, verdadeiramente, encurralado e a entrar num beco sem saída: é defender Salgado e Sócrates que muito sabem...ou a queda do regime por partidos novos, com linguagem concisa e objetiva e, consequentemente, nova Constituição, bastando de remendos, pois a CRP da III república já parece um tuning jurídico.


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(In)Justiça

Questões de "forma" levarão, a trecho, a um novo formato político e constitucional de Portugal.

Essa realidade já esteve mais longe. A impunidade não pode continuar, o Regime está absolutamente apodrecido.

Até um cego vê isso.

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O que somos, nunca é tarde

«Nunca é demasiado tarde para sermos aquilo que devíamos ter sido.»

George Eliot

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2 vidas

«Um homem tem duas vidas e a segunda começa quando ele se apercebe que só tem uma.»

Dito por um ex-dirigente da ONU

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Paixão

«Uma pessoa com paixão é melhor que quarenta pessoas simplesmente interessadas.»

E. M. Forster

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Deixe-as

«Não diga às pessoas como fazer as coisas; diga-lhes antes o que há a fazer e deixe-as surpreendê-lo com os seus resultados.»

A sugestão é do famoso general George S. Patton Jr. e foi proferida em plena Segunda Guerra Mundial.

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Nunca!

«Nunca desperdice uma boa crise.»

Winston Churchill

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Poema: "O Pássaro"

«O pássaro canta.
Ninguém agradece.
Mas eu agradeço»

Poema – Autor: Manuel Sebastião de Almeida de Carvalho Daun e Lorena, atual e 9.º marquês de Pombal, 12.º conde de Oeiras e 8.º conde de Santiago de Beduído.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!


Made in Portugal


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)