Aproveitando esta lógica, ficaria como bandeira nacional a bela bandeira azul e branca, cores que sempre distinguiram Portugal ao longo de oito séculos, e para os Açores, que poderiam ser qualificados (e porque não...?) como Principado ou não fosse esta Região bem mais vasta em área e culturalmente mais dispersa do que o Mónaco, sendo que este micro Estado possui uma assinalável e distintiva projecção no mundo, em grande parte por ter a família Grimaldi no poder. Neste cenário, puramente ensaístico, fica uma proposta de bandeira para o Principado dos Açores:
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Os Açores, o Principado e a sua Bandeira...
Aproveitando esta lógica, ficaria como bandeira nacional a bela bandeira azul e branca, cores que sempre distinguiram Portugal ao longo de oito séculos, e para os Açores, que poderiam ser qualificados (e porque não...?) como Principado ou não fosse esta Região bem mais vasta em área e culturalmente mais dispersa do que o Mónaco, sendo que este micro Estado possui uma assinalável e distintiva projecção no mundo, em grande parte por ter a família Grimaldi no poder. Neste cenário, puramente ensaístico, fica uma proposta de bandeira para o Principado dos Açores:
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
João Ferreira Rosa em entrevista ao jornal «O Diabo»
João Ferreira Rosa – Facílima. Há doutores que podem fazê-lo com grandes tratados. Mas sabe quem pode explicá-la melhor? Os portugueses (e são mais de um milhão) que vivem e trabalham nos países onde há Monarquia: na Holanda, no Canadá, na Austrália, na Suécia, na Inglaterra, no Luxemburgo, em Espanha, na Bélgica. Só que esses não passam na televisão. Dantes havia uma censura, agora parece que cada qual tem a sua…
“O Diabo” – Porque é que é monárquico?
J.F.R. – Não quero ter um Chefe de Estado eleito. O Rei não é de facção nenhuma nem lhe sobe a importância à cabeça: é importante desde que nasce e representa todos. O Rei é o chefe natural da nossa família comum.
“O Diabo” – Acha que os monárquicos têm conseguido “fazer passar a mensagem”?
J.F.R. – Há por aí alguns condes e viscondes, falsos monárquicos, que dizem que o povo não está preparado. O único que está preparado é o povo. O povo está preparadíssimo! Eles é que não querem Rei. São uns snobs. Acham que ser monárquico é ser nobre. Nobre? Mas querem gente mais nobre do que o povo? A esses condes e viscondes, o Senhor D. Carlos não dava confiança. Queixavam-se de que o Rei não tinha Corte! Pois não: a Corte do Rei era o povo! Ele ia para Vila Viçosa e era com o povo que queria estar.
“O Diabo” – Quais são as desvantagens de um Presidente eleito?
J.F.R. – Desde logo, só se pode concorrer à Presidência apoiado por muito, muito dinheiro e um partido político. Portanto, ganha quem tem mais dinheiro e representa uma facção. Sabendo como a República foi feita, só uma pessoa desonesta pode querer candidatar-se a Presidente. A República foi feita por meia-dúzia de traidores, assassinos e ladrões. Quando assassinaram o Senhor D. Carlos e o Príncipe, em 1908, até os republicanos franceses disseram: ‘Mataram o Rei mais culto da Europa’. No dia 5 de Outubro, aquela Câmara Municipal de Lisboa, onde agora estes rapazes hastearam a bandeira nacional, era uma galeria de gente horrível. O José Relvas e todos os outros. Uns criminosos. Mataram gente. Não eles, pessoalmente: mandaram a Carbonária. São figuras sinistras. A instauração da República é um filme de terror. Por isso nunca a referendaram. Nenhum país no mundo tem uma ditadura com 100 anos, como nós temos. E não se pode dizer isto. Ninguém me convida para ir à televisão dizer isto. E quando me convidam para cantar, querem sempre que cante ‘O Embuçado’ e umas coisas inocentes. É tenebroso. Ainda no outro dia me fizeram uma entrevista para uma televisão e estiveram a gravar mais de uma hora. Eu só lhes dizia: ‘Mas para quê gravar tanto tempo, se não vai sair nada do que eu estou a dizer?’. Claro: saíram três frasesinhas, a respeito de Fado…
“O Diabo” – Portugal tinha uma boa Monarquia?
J.F.R. – Tinha uma Monarquia exemplar, comparada com as outras. Ainda há tempos estiveram aqui uns noruegueses e disseram a quem os quis ouvir: ‘Vocês, com a História que têm e com os Reis que tiveram, tinham obrigação se ser monárquicos’. A República assenta num lago de sangue. É um crime que nunca foi julgado. Não foi o povo que matou o Rei. Os maiores democratas que nós tínhamos eram o Senhor D. Carlos e a Família Real. O Alfredo Marceneiro contava isso. Ele era operário, nessa altura, vivia em Santa Isabel e assistiu ao 5 de Outubro. Houve um dia um programa de fados na televisão, feito em Pintéus, e gravaram uma conversa minha com o Marceneiro. Como era 5 de Outubro, eu perguntei-lhe: ‘Tio Alfredo, o que é que esta data lhe diz?’. E ele respondeu: ‘Sim, filho. Eles, primeiro, mataram o Rei e o Príncipe. Em Lisboa, o povo ficou a chorar. Passados dois anos, andaram grupos pelas ruas, aos tiros e aos gritos, a dizer ‘não saiam de casa, é uma revolução’. O povo acobardou-se e eles fizeram a República’. E foi mesmo assim. A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso. E ainda hoje eu vejo muito pouca gente a intitular-se republicana. São raros.
“O Diabo” – O povo é monárquico?
J.F.R. – Aqui em Alcochete, por exemplo, muito povo é monárquico. Depois do 5 de Outubro, o barco de ligação a Lisboa continuou durante anos a içar a bandeira real. E só acabaram por desistir porque, quando chegavam a Lisboa, tinham a Guarda Republicana em cima deles.
“O Diabo” – E continuam monárquicos?
J.F.R. – Eu até tenho amigos comunistas monárquicos!
“O Diabo” – O facto é que vivemos em República…
J.F.R. – Pois se a Constituição nem sequer permite que se ponha em causa o regime! É uma vergonha. E agora, na próxima Assembleia, que terá poderes constituintes, não acredito que tenham a coragem de mudar. O Medina Carreira é que os topa! Esse grande senhor daria um grande conselheiro do Rei de Portugal. Diz as verdades. Só que depois nada acontece. Ele chama-lhes ladrões, chama-lhes tudo, mas eles não têm a coragem de levar o senhor a tribunal. Se isto não levar uma volta, eu não vou morrer cidadão da República Portuguesa. Não há ninguém mais português do que eu. Mas morrer debaixo da bandeira da República, isso não. Mais vale ir morrer longe.
“O Diabo” – A República vai fazer 100 anos. Que acha que deviam os monárquicos fazer em 2010?
J.F.R. – Devíamos exigir o referendo. A melhor comemoração era fazer-se o referendo sobre o regime no dia 5 de Outubro de 2010. Isso é que era.
“O Diabo” – Acompanhou os casos dos jovens monárquicos que substituíram a bandeira republicana pela bandeira azul e branca…
J.F.R. – A mim nasceu-me uma alma nova com esta gente. Fiquei orgulhoso. Senti-me recuar aos 20 anos. O que incomoda ainda mais a corja republicana é que são jovens. Porque isto desmente a propaganda republicana de que a Monarquia é uma coisa de velhos. Eu sou monárquico desde que comecei a pensar, desde rapazinho. Sou monárquico por pensamento, não por herança de sangue.
“O Diabo” – Acha que este caso vai ter consequências?
J.F.R. – É preciso que estes bravos sejam julgados! É preciso fazer coisas, como eles fizeram, para sermos julgados e podermos dizer em tribunal o que se impõe que se diga! É uma infâmia não nos deixarem falar. Eu, com 72 anos, não me importo nada de ser preso como monárquico! Teria o maior orgulho! A República é um crime que continua por julgar.»
in Jornal «O Diabo», 25.08.2009, p.8, direitos reservados a este jornal.
As pequenas diferenças…
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O caminho em direcção às grandes gentes de Tabuaço
Como nota final de referir que em relação ao nome Távora, em especial às origens do respectivo Marquesado, nome este «de raízes toponímicas, derivado do lugar de Távora (hoje freguesia de Távora, no concelho de Tabuaço, distrito de Viseu), que por sua vez o teve do rio do mesmo nome, afluente do rio Douro, que nasce nas proximidades de Trancoso e vai desaguar junto a Tabuaço (S. João da Pesqueira).
Parece que 1º a usar este nome foi Lourenço Pires de Távora, o velho, nascido no início do séc. XIV ou final do XIII, como diz o conde de Barcelos D. Pedro (c. 1285-1354), seu contemporâneo, que com ele começa a família.» in Família/História/Tavora, site http://www.fronteira-alorna.pt/index.htm .
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A Autonomia dos Açores e o Tribunal da Relação
Registe-se ainda, que nunca nenhum Rei constitucional infligiu "correctivos" públicos aos Açores, nunca nenhum Monarca sequer se dirigiu assim aos açorianos. A história revela que o Rei é o inverso dessa postura...unifica de forma descentralizada.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
«"Tudo pode e deve ser debatido" - Manuel Alegre sobre a monarquia»
Pouca gente sabe e poucos foram os historiadores que se deram ao trabalho de investigar o assunto, mas o primeiro partido socialista a existir em Portugal (o Partido Socialista Português) tinha imensos monárquicos (a maioria dos militantes) e existem relatos da época que comprovam que o mesmo foi apoiado pelo Rei D. Manuel II. Os socialistas tinham na época por certo de que o regime era uma questão secundária e que as condições de vida dos operários iriam piorar se a república fosse implantada. Não é que tiveram razão?
Mas podemos ir mais longe. Quantas pessoas é que se deram ao trabalho de investigar e estudar os imensos monárquicos que foram oposicionistas do Estado Novo? Querem exemplos? Que tal o Henrique Barrilaro Ruas, que no I Congresso da Oposição Democrática foi o primeiro orador a exigir "a entrega imediata das colónias aos seus povos"? Ou então o advogado João Camossa, que num processo em que defendia oposicionistas ao regime salazarista foi o primeiro e único caso em que um advogado passou da sua condição a arguído. Confrontado com o problema foi até à casa de banho e apresentou-se perante o juíz fascista a dizer que por baixo da toga estava completamente nu e que se fosse constituído arguído a teria que despir - o juíz fascista não teve coragem de o constituir arguído.
Publicado por João Gomes de Almeida.
Para resgatar Portugal da absoluta descrença já só acreditamos no Senhor D. Duarte de Bragança
Assim, neste domínio, não deixa de estar em jogo o prestígio e o bom-nome do jornal Público, diário que contribui para opinião, verdade e informação dos portugueses. Compete à sua Administração não lagar esta matéria "em mãos alheias" e demonstrar, afinal, se o afirmado é ou não verdade. Que não se deixem entorpecer por supostos nevoeiros camuflados de "Silly Season". Não bastasse a absoluta desgraça em que Portugal submergiu com as duas primeiras repúblicas, se realmente for comprovado o que veio a público, é muito grave e é a absoluta demonstração como (também) a 3.ª república não funciona, provando, assim, a necessidade de repensar o regime com base na vontade dos portugueses.
Exige-se, pois, que a Presidência da República preste um cabal esclarecimento aos portugueses. Não sendo prestado...é motivo mais que suficiente para questionar toda a «dignidade da democracia» (como disse, e bem, o deputado Manuel Alegre) e, inerentemente, o regime implantando. Alteração ao artigo 288.º alínea b) da CRP. Impor-se-á o referendo. Perca-se o medo de dar a escolher aos portugueses, aquilo que lhes foi tirado à força das armas em 1910. Acabe-se, de uma vez por todas, com a hipótese de sequer dar azo a estas supostas (e graves) irregularidades entre órgãos de Soberania. Porque não: o poder ao Governo e a representação, o prestígio além fronteiras e a actividade moderadora ao Rei ?
É neste contexto, em razão da política que temos hoje e dos seus respectivos agentes, que para resgatar Portugal de todo este descrédito, já só acreditamos no Senhor D. Duarte, actual Duque de Bragança, descendente directo S.M. El-Rey D. Miguel I, por via de seu avô D. Miguel II e, ainda, em especial, por seu distinto pai, de boa memória, D. Duarte Nuno, nunca descurando que sua mãe descendia directamente do ramo liberal dos Bragança.
sábado, 15 de agosto de 2009
E se Portugal não tivesse sido alvo do golpe de Estado revolucionário de 1910 e tivesse mantido a sua lógica histórico-constitucional ?
Admitindo, por hipótese, e de uma perspectiva meramente ensaística, que, no decurso da História Portuguesa, não ocorria, em 1908, o assassinato do Rei D. Carlos e que também não seria facto o que sucedeu em 1910 (igualmente pelas armas), i.e., a instauração de uma I República que, objectiva e comprovadamente, revelou-se desastrosa e desregulada para Portugal, fazendo cair o modelo democrático de Estado Monárquico. Assim, neste contexto, hoje, potencialmente, havia a sólida possibilidade de não ter existido uma I República, subsequentemente um Estado Novo e consequente um 25 de Abril. Portugal perdeu demasiado tempo neste encadeamento.
Não seria ilógico Portugal ter seguido, neste outro cenário, um formato similar ao Império Britânico para o ex-ultramar, dada a sua então tradicional proximidade ao modelo político daquela nação (situacionismo hoje alterado e orientado para o modelo jacobino francês), criando-se uma variante de Commonwealth portuguesa. Aos povos irmãos de África teria sido dada a liberdade sem ter passado pela força. Podiam ter sido retirados habilmente, para ambas partes, benefícios económicos, permitindo situar todas estas nações num patamar bem mais sustentável quer face à Europa, no caso português, quer face à comunidade africana, nos casos das ex-colónias.
Alterando-se, o regime de Estado, sendo restaurada a Monarquia, por via referendária que possibilitasse a continentais, açorianos e madeirenses, em democracia e liberdade, expressar esse mesmo novo caminho, hoje, num Portugal que se quer Comunitário, mas que terá de sacrificar, face à estratégia europeia, parte da sua autonomia de Estado, resta-nos apenas uma vincada representatividade e uma veemente afirmação da nossa cultura. Demonstra a História e um vasto conjunto de países evoluídos da vizinha Europa que esta missão é mais adequada ao Rei que, até pela possibilidade de ter maior tempo na chefia de Estado, facilita que, no extremo do mundo, alguém nos volte a conhecer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
"Não tenho amigos de pé-descalço"
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
A estabilização institucional
Assim, que nunca se esqueça: com um Rei novamente em Portugal, não haveria um representante de Estado ex-líder de um qualquer partido, não haveria um representante de esquerda ou de direita.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O Paladino
Perante isto, Salazar não hesitou: prendeu Couceiro (…).» (página 147)
Em 1944, o médico insistiu que ele se mudasse para Lisboa e Couceiro escolheu um 5.º andar da Avenida Praia da Vitória. Um dos “fiéis”, que o viu logo no primeiro dia, ficou impressionado: vivia num quarto “nu”, sem livros, sem objectos pessoais, quase sem nada. Mas Couceiro garantiu que tinha tudo o que precisava: um crucifixo, a bandeira azul e branca da Monarquia e três espadas, cada uma com uma etiqueta: Magul, Galiza, esgrima.» (páginas 151 e 152)
Todas as honrarias a um dos grandes bravos e portugueses de sempre, sendo a maior de todas elas a guarda do bom exemplo na memória colectiva.
«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)
«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)
Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)
Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)
«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)
«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)
«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)
«Pergunta: Queres ser rei?
Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)
Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)
«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)
«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)
«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)