Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 6 de março de 2022

Aniversário post mortem

O PCP comemora os seus 101 anos de existência, ou seja, são um ADN político vivo do passado, um verdadeiro portal de teleporte do pretérito para o presente.

Pensar em PCP hoje, é ainda pensar na URSS, no Prof. Salazar, em Lenine e Estaline, que o Estado português teve de criar uma polícia especial para nos proteger do KGB que, estratégica e seriamente, via a ponta Oeste da Europa demais apetecível para concretizar o sonho do Velho Continente rendido ao Comunismo totalitário.

No dia seguinte ao 25 de abril de 1974 bem que tentaram o derradeiro esforço...



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sábado, 5 de março de 2022

Indesculpável


Este drama de 2021, realizado pela alemã Nora Fingscheidt, é um surpreendente filme produzido pela Netflix.

A película demonstra que, nos piores cenários, o amor prevalece.

Este filme tem também a particularidade de fugir aos clichés já aborrecidos mas promotores do liberalismo, tais como o feminismo descontextualizado, o (novo) racismo, a horda LGTB e demais outros e, proativamente, focar-se no essencial, na realidade quotidiana, nos vastos problemas sociais e reais de muitos ainda por resolver em muitas sociedades, sejam cosmopolitas ou não.

Parabéns à equipa interveniente, prezou pelo fulcral em detrimento de frivolidades. Está na corrida aos prémios.


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O modelo dos homens celestes

«O primeiro homem, Adão, foi criado como um ser vivo; o último Adão tornou-se um espírito que dá vida. O primeiro não foi o espiritual, mas o natural; depois é que veio o espiritual. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo homem veio do Céu. O homem que veio da terra é o modelo dos homens terrenos; o homem que veio do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos em nós a imagem do homem terreno, traremos também em nós a imagem do homem celeste.»

S. Paulo 1 Cor 15, 45-49

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Ruídos

Numa guerra o pior nem sempre é o ruído das explosões, antes o ruído entre os políticos que estão nos lados opostos.

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Generosidade

«O generoso não dará a quem não deve nem quando não deve.»

Aristóteles, Ética a Nicómaco

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'Geringoncisses'

A Geringonça, essa máquina defensora do setor público, aumentou o salário mínimo para um patamar insustentável em relação à produção do País, prejudicando empresários e colocando assistentes técnicos a ganhar menos que um trabalhador do setor privado, já sem contar com um infeliz de um assistente operacional.

É o conceito de igualdade e paridade do PS, do BE e do PCP.

Bravo.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!

 






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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)