Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Café Society


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Síria

A questão da Síria não se trata de saber quem são os bons e quem são os maus. Não. Na Síria importa saber, apenas, quem são os menos maus.

Chegados a este ponto, estou medianamente convencido que os menos maus reportam-se às forças governamentais do Presidente Bashir al-Assad. Os outros, incluído o Isis, são muitíssimo piores.

Resta saber até onde a administração Obama, que inequivocamente não gosta de Assad, terá ido nas eventuais manobras de tentar o derrube do chefe sírio…

Os russos, que não são santos, nesta matéria, parecem-me, apesar de tudo, que estão do lado certo.

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Quando a república Protegeu a Rainha

Aquilo que os republicanos desdenharam, mal trataram, destruíram e, acima de tudo, tentaram apagar com uma bandeira, foi tão-somente o passado e a origem de um povo: a sua monarquia.

Recentemente muitos criticaram o deputado da madeira por manifestar-se na Assembleia Regional com uma bandeira do Daesh. O repúdio é óbvio, tratava-se de uma bandeira terrorista.

Todavia, como qualificar a manutenção da atual bandeira da república que, não traduzindo as cores originárias do nosso País, transpõe inegáveis semelhanças do estandarte da Carbonária, ou seja de um movimento terrorista que matou em Portugal?

Curiosamente, foi aquela bandeira - a republicana, em determinado momento, a proteger a Rainha contra perigosos invasores, mais concretamente quando, nos anos quarenta do século passado, D. Amélia se escusou em deixar a França para ir para Portugal, aquando das invasões alemães nacionais-socialistas, pois entendia que naquele país era mais precisa.

A república portuguesa como país neutral na II Guerra Mundial impedia, por intermédio da sua bandeira içada no Chateau de Bellevue, a entrada dos alemães onde vivia a Rainha.

A Rainha não ignorou essa realidade. De registar que, no seu enterro, aquela mesma bandeira, que uma vez estivera no Castelo, envolveu a sua urna.

Em suma, e apesar das consequências que a Família Real sofrera pelos republicanos, facilmente se conclui que a instituição monárquica, colocando sempre o País em primeiro lugar, não desdenhou, não mal tratou, nem destruiu ou tentou sequer apagar aquela bandeira, que apesar de ter sido imposta aos portugueses, por um lado, não deixava de ser representativa, por outro, de Portugal.


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Lipipi

A prova da intimidade e da ligação humana das personalidades reais, portuguesa e britânica, resultava, inequivocamente, da forma como a Rainha Vitória de Inglaterra chamava o Rei D. Luís I. Não pelo seu nome, mas por aquele diminutivo familiar de criança.


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Nada de Bom, Garanto

A ler sobre a ética republicana.

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In memorian

Morreu, este mês, a antiga Rainha Ana, da Roménia, aos 92 anos, num hospital, na Suíça.

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Pseudo Melhorias

«A pseudo melhoria nas crianças, como não terem doenças típicas da infância, resultou em mais doenças autoimunes e em adultos menos saudáveis.»

Maria do Carmo Fonseca, Diretora do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.

In Expresso, Primeiro Caderno - Saúde, de 6 de agosto, pág. 23.

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Team Work

Quando se atua de forma mais egoísta, é ver o Cristiano Ronaldo coxo e em lágrimas de contente com o golo que o seu suplente, Éder, marcou.

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Posições

Pela primeira vez estou de acordo com o Rui Vitória. Ele arranjou a posição mais adequada para o André Carrillo: o banco.

E não é que até resulta.

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FCP

Para ganhar em Roma, aos romanos, recomendo, vivamente, um produto que no passado se revelou eficaz: poção mágica dos gauleses!

Parece-me a hipótese mais viável.

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WEEK SOUNDZZZzzz!


Brand new!
Não resisti em publicar. Num mundo que perde, a cada dia, a ótica da elegância, os ABC insistem, e muito bem, na fórmula. Coerência. É uma ‘dance song’…as usual. Glam pop is back.
Apraz-me um só comentário final: fieis a si próprios, postura vertical.



O outro dia vi um documentário sobre a vida da Madonna.
Após ver, cheguei a uma conclusão: o Sean Penn que supostamente gosta de transparecer a ideia de bad boy, perto dela não é. Desvanece. Ela é gigantesca perto dele. Muita prosápia…





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sábado, 6 de agosto de 2016

Barry Lyndon


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Dois Prismas - O Religioso e o Secular

Muitos espumaram para que o Sumo Pontífice viesse tecer duras críticas sobre a forma hedionda que o padre francês foi morto.

Além do padre ter sido morto, muito provavelmente, por aquilo em que acreditava, Francisco não acrescentou muito mais além daquilo que Pedro, já como chefe da Igreja, disse após Cristo ter sido humilhantemente morto, não descurando que Cristo para alguns, como eu, era/é o Deus vivo.

Talvez seja difícil alguns entenderem isto, mas é assim. Não se trata “da outra face”, trata-se sim, em sentido estrito, da resposta de Pedro e dos apóstolos, durante anos e anos, após a crucificação: paz, amor, evangelizar, etc…mesmo que tenhamos de morrer por isso.

Relembro que João Paulo II quando, em 13 de maio de 1981, foi gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca, numa tentativa gorada de assassinato, a primeira coisa que fez publicamente, após estar minimamente restabelecido, foi perdoar o seu agressor. Resultado, Mehmet converteu-se, julgo que em 2000, ao catolicismo e em dezembro de 2014, trinta e três anos após o crime que cometeu, voltou ao Vaticano e depositou rosas na tumba do Papa João Paulo II.

Contudo, e sem prejuízo do que foi aqui expresso, coisa bem diferente é a resposta que, do prisma civil, das autoridades e dos políticos ocidentais, tem de ser produzida, focada na segurança dos respetivos valores, mormente os da liberdade e da autodeterminação. Na minha ótica a solução encontra-se na lei, havendo a necessidade de criar novos padrões legislativos de modo a reduzir, ao máximo, o espaço de atuação dos extremistas que denigrem o Alcorão e envergonham o profeta Maomé todos os dias.

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Isso num País em que as vacas voam e os cravos bem como os subsídios caiem do céu…

Retive esta frase de António Rendas, Reitor da Universidade Nova de Lisboa, aquando da entrega dos prémios de Jornalismo Económico, proferida no passado dia 14 de julho ainda no contexto da conquista do Euro em França:

À «(…) semelhança do futebol, a máxima ‘sofremos para ganhar’ aplica-se a todo o país.»*

*In Expresso, Caderno de Economia, 16/7/2016, pág. 31.

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Soluções

Quando um dia não corre assim tão bem, (re)vejo o golo do Éder.

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Só para Relembrar

No xadrez a Rainha protege sempre o Rei.

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Lido na VER em Contexto de Empreendedorismo

"Com ou sem Pokemon, let’s GO".

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StartUp

O desafio das StartUp não é tanto o 'start'. É mais o 'middle' e o 'end'.

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Meios de Transporte

Tanta celeuma com o Fernando Rocha Andrade, quando tantos de nós precisamos da GALP para nos deslocarmos.


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Proteção

Vou dizer às finanças que uso protetor solar. Serve?

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Barrigas de Aluguer

Tendo o Presidente da República católico aprovado o diploma, o BLOCO DE ESQUERDA conseguiu:

--» Produzir mais negócios em Portugal e o Capitalismo agradecer.

Business dynamics!

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Para Melhor

Na Roménia, onde o regime republicano se fez sentir de forma especialmente expressiva e dramática, materializado no comunismo, a esperança numa mudança para um contexto melhor parece caminhar a bom passo.

Fonte - El Mundo.

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Sobre uma Grande Mulher

Desconheço alguma mulher que, dadas as especiais responsabilidades de que estava incumbida, tenha sofrido tanto como a Rainha de Portugal, D. Amélia, sofreu.

Todavia, fez do dever o primado sobre o seu próprio sofrimento, “além das forças humanas”, como corretamente qualificou ao Bispo-Conde de Coimbra, terminando a sua vida, e apesar de todas e das mais diversas agressões passadas, mantendo sempre sua mais nobre e mais genuína faceta revelando: “Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal.”

A nobreza de Amélia era evidente e fortemente emanada dos seus sentimentos e do seu caráter e não somente do facto de ter sido Princesa e Rainha. Amélia de Portugal não era uma mulher de ficar apenas pelas palavras, como mulher de ação nunca hesitou, por exemplo, em arriscar a própria vida para salvar quem estivesse em dificuldades, fosse quem fosse:

«Um dia em Cascais ia a passear quando viu que um barco tinha-se afundado, o marinheiro era velho e estava atrapalhado, estava a gritar e a morrer e ela, que estava vestida, deita-se à água, nada - ela era uma grande nadadora, e vai ao barco e trás o pescador. Salvou-lhe a vida.»

Aconselho, vivamente, a ver este episódio n.º 53 d’ “A Alma e a Gente”.

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África Irmã

Na Guiné-Bissau.

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Quadra

«Eu desejo-vos tanto bem,
Que outro bem maior não vejo.
Só não sei se o mundo tem,
Tanto bem quanto eu desejo.»

Quadra popular portuguesa.

In “A Alma e a Gente - II #53 – ‘D. Amélia, A Última Rainha de Portugal’ - 01 Jan 2005”

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WEEK SOUNDZZZzzz!


Made in Portugal.


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)