Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

La La Land


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“IN HOC SIGNO VINCES”


Pintura - ‘O Milagre de Ourique‘
Autor - Domingos Sequeira
Ano - 1793

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Monarquia, sim...sempre


Embora emane de uma apreciação generalizada, contudo não deixa de consubstanciar uma verdade quando constatamos que temos muito para nos orgulharmos enquanto fomos Monarquia e pouco enquanto somos república.

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A capitulação neerlandesa

A Batalha de Ourique, de Aljubarrota e outras são mais conhecidas. Mas esta fase não tem menos valor. Portugal e os portugueses eram, em Monarquia, de facto, diferentes.

Os Habsburgo, vulgo Filipes de Espanha e Portugal, não foram capazes de ajudar os portugueses que honrosamente procuravam recuperar o território perdido. Existiam outros interesses… A partir de 1640, com El-Rei D. João IV, tudo mudou. A força da revolta popular e genuinamente patriótica foi imbatível, fosse para quem fosse, viesse quem viesse.

Contrariamente às revoluções de 1910, 1926 e 1974, onde, basicamente, os golpes foram instaurados em Lisboa e o telégrafo fez o resto, no séc. XVII houve mesmo a necessidade, casuística e militar, de recuperar ponto por ponto o Império perdido.

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1889

Sou tão supersticioso como o primeiro-ministro do XVII e do XVIII Governo Constitucional era uma pessoa séria.

Contudo, este ano infra é, no mínimo, curioso…para não chamar-lhe intrigante: 1889.

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A cumprir o seu desígnio: ajudar, defender, proteger


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Sem dúvida, mecânico!

Eis a prova como os sistemas mecânicos são, de longe, quando bem executados, melhores que os computorizados…ganhando a intemporalidade.

Brilhante!



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“L'apres midi d'un Faune”

Interpretado por Rudolph Nureyev, sob coreografia do grande Vaslav Nijinski este o antecessor de Nureyev enquanto primeira grande estrela mundial do bailado masculino.


Original interpretado, em 1912, pelo próprio Nijinski:


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Cisnes

Tive a Fortuna de ver este bailado interpretado por uma das melhores companhias do mundo: a da Ucrânia. Foi em Braga.

Contudo, ainda sendo das melhores, muito longe fica sempre desta interpretação:


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Perfect!

«(…)
You're so funny, you're so fine. 
You're so perfect, you're so mine.
(…)»

Suspicion - Written by Peter Buck, Michael Mills, Michael Stipe • Copyright © Warner/Chappell Music, Inc, Universal Music Publishing Group.

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Focagem


«A única ameaça que existe sobre a Europa é o islamismo, mesmo que agora toda a gente tenha medo de Trump.»

Gérard Depardieu, in Revista do Expresso, edição 2309, 28 de janeiro de 2017, pág. 33.
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WEEK SOUNDZZZzzz!


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Reino do Algarve | Aniversário | 750 anos

Não era à toa que os Reis de Portugal eram designados: Reis de Portugal e dos Algarves.

A república tratou de caldear tudo.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Votos de pesar e condolências

As mais sentidas condolências, neste momento de dor e consternação, dirigidas à Família Real Portuguesa, na pessoa do Senhor Dom Duarte Pio, Chefe da Sereníssima Casa de Bragança, pelo falecimento de seu irmão, o Senhor Duque de Coimbra.


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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MANIFESTO DE CIDADANIA II

Órfãos?

Ouvi na passada quarta-feira, na Antena 1 – Açores, a Secretária Regional do Ambiente reafirmar o que o Presidente Vasco Cordeiro havia dito sobre o assunto da Incineradora, resumida e concretamente que não era da competência do Governo Regional. Ao ouvir estas declarações, aquilo que imediatamente pensei, e que muitos pensaram, foi: para que precisamos, então, de uma Secretaria do Ambiente? São inúmeros os cidadãos que estão verdadeiramente preocupados com os problemas que esta Incineradora pode trazer a eles e às suas famílias. Estes são os mesmos que, perante tais declarações, se sentem órfãos do poder que os podia e devia defender.

Ora, sem descurar das objetivas competências tutelares e regulamentares do ambiente, vamos chamar-lhes indiretas (para não lhes chamar mesmo diretas), como averiguar dos estudos de impacte ambiental, de autorizar licenciamentos na área, etc, como pode um Governo, que em última instância é quem representa a Região Autónoma dos Açores, por via do seu diploma consagrador – o Estatuto Político-Administrativo, eximir-se generalizadamente de competências? Por ventura esta Incineradora vai ser construída nas Maldivas? No Azerbaijão? No Congo? Não. Será construída na Ilha de São Miguel, pertencente ao arquipélago dos Açores.

“A defesa e proteção do ambiente, da natureza, do território, da paisagem e dos recursos naturais” é um dos objetivos fundamentais da Autonomia, conforme expressa inequivocamente a alínea m) do artigo 3.º do predito Estatuto. Nos termos do artigo 5.º do mesmo diploma, o Governo Regional é um órgão de governo próprio sendo a Região, nos termos do n.º 2 do seguinte artigo 6.º, representada pelo Presidente do Governo Regional, nos casos previstos na Constituição e nas leis e nos decorrentes do exercício de competências próprias do respetivo e aludido Governo. 

Ora, é precisamente dessas competências próprias do Governo, mormente das suas competências regulamentares (vide alínea a) do n.º1 do artigo 89.º do Estatuto Político-Administrativo), que advém, além da Saúde e do Turismo, a definição da política regional no domínio do Ambiente, promovendo e coordenando as ações necessárias à sua execução.

Além disso, decorre objetivamente do artigo 14.º da Orgânica do XII Governo Regional, concretamente quanto às competências do Secretário Regional da Energia, Ambiente e Turismo, que o mesmo as exerce nas seguintes matérias: a) Energia; b) Ambiente; c) Valorização e ordenamento do território; d) Proteção e valorização dos recursos hídricos; e) Biodiversidade, conservação e proteção do património natural; f) Prevenção e gestão de resíduos; g) Turismo. 

Estranhamente, em contraste, e tomando como referência o ano de 2004, não foi o Governo de César que travou o primeiro processo da Incineradora? Então?! Em que ficamos? Há legitimidade ou não há?

Num paralelo possível, D. Carlos I de Portugal morreu precisamente porque, e segundo o entendimento de muitos historiadores, havia exercido os seus poderes constitucionais de uma forma muito acesa e até periclitante, enquanto forma ativa de procurar resolver os problemas que os políticos criaram e que afundavam o País. D. Carlos havia procurado, precisamente, ser o último garante do (seu) povo. Nunca, inclusive no dia 1/2/1908, avisado, ele se escondeu daqueles que jurara defender.

Ao Governo Regional não se pede que recorra a uma fórmula tão arriscada de exercício de quaisquer poderes, muito menos se conclui que se tenha escondido dos seus compromissos, pede-se apenas que aprofunde e consciencialize a realidade e a gravidade deste problema – a Incineradora, o qual afeta/rá muitos açorianos. Que procure, no espírito do seu Estatuto, fazer aquilo que lhe incumbe e que é intervir e decidir em prol do Ambiente, do Turismo e, sobretudo, da Saúde na Região Autónoma dos Açores. Travar a Incineradora, como fez um Governo seu precedente em 2004, era um passo determinante nesse sentido.


Coisa diferente, e estranhamente, está a acontecer por cá, onde alguns agentes políticos, designadamente o Presidente da AMISM, parecem não alcançar, ou não querer alcançar, que um turismo verde, natural, ambiental como aquele que os Açores podem oferecer, sobretudo a muitos estrangeiros que o procuram e tentam fugir, precisamente, da poluição dos seus países, é absolutamente incompatível com a ideia e a instalação de uma Incineradora, por melhor que ela seja.

Embora seja um entusiasta da participação pública dos cidadãos, defensor da figura do referendo para muitíssimas áreas, contudo, e num curto espaço de tempo nesta Ilha, não posso deixar de notar as já várias intervenções cívicas contra medidas a serem praticadas pelos ocupantes de cargos políticos. Neste sentido, começa a preocupar-me tal desfasamento. Já são algumas as vezes que os cidadãos intervêm para corrigir ou suprir aquilo que os agentes políticos têm feito. Por um lado, é positivo. Por outro, algo não vai bem na classe política que cá temos.

Termino com esperança depositada no Sr. Presidente do Governo Regional, o Dr. Vasco Cordeiro, quem julgo que terá o bom senso para travar este equipamento hediondo, quer seja de uma forma direta ou, ao menos, indireta.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

T2: Trainspotting


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Indústria 4.0

Existem muitos energúmenos a criticar Trump sem argumentos sustentáveis. 

A possibilidade das políticas protecionistas darem resultado num curto e médio prazo é quase uma realidade adquirida para mim.

O problema de Trump pode ser outro. Na estratégia de recentrar a mão de obra nos EUA, de modo a recuperar o emprego e a produção americana, irá traduzir, consequentemente, um desfoque na Indústria 4.0 e esse atraso poderá trazer, a longo prazo, danos irrecuperáveis.


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Importantíssimos

Portugal arrisca-se a ser um País importante na UE, isso quando sair a França, a Itália, a Grécia, a Espanha, etc.

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'EU TU Násia'

Preocupa-me quando, num futuro, quiçá, não muito distante, forem os médicos a decidirem. 

Por ora, e como isco, é o “doente que decide”. Daqui a uns tempos, poderá não ser assim… como à semelhança dos animais quando diagnosticados “a sofrer” pelo veterinário… Para aí caminhamos…mark my words.

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Nobreza em estado puro

Dois homens cuja atitude e exemplo realmente interessam honrar e divulgar. Dito de outra forma: heróis. Eles existem, andam por aí. Aparentemente normais, apenas revelam-se em circunstâncias muito especiais. A suprema coragem aliada à vontade de ajudar o outro...no limite de se esquecerem de si próprios.

Absoluto respeito e reconhecimento pela verdadeira nobreza.

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Pär Lagerkvist

Aurélio Gomes (entrevistador) - «Alguma vez pensaste que podias ser aquilo que os teus pais não queriam (…)», ao invés procurar «(…) estar à altura do que os pais esperam de nós?»

David Almeida (entrevistado) - «Os meus pais não puseram a fasquia alta, porque também era difícil.»

David Almeida, anão e ator (V. entrevista dada ao Canal Q, a 25/11/2013, no Programa ‘Baseado numa História Verídica’, apresentado por Aurélio Gomes).

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Aurélio Gomes (entrevistador) - «No teatro, chegar ao José Miguel Sintra é também um marco importante na tua vida…?»

David Almeida (entrevistado) - «Cresci!»

Idem

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David Almeida - «Eu ia a passear ali no Chiado e ele (João César Monteiro):

- “David venha cá, ainda bem que o vejo!”

Olá João, tá bom?

- “David, olhe vou fazer a ‘Branca de Neve’, mas não tem anões.”

Ó João, na boa!»

Idem


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WEEK SOUNDZZZzzz!


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Aquela cena do Marco Paulo (...a dos 2 amores) é tramada.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Proclamação de Dom Manuel II, Rei de Portugal

Diário do Governo do dia 2 de Fevereiro de 1908

«Portugueses! Um abominável atentado veio oprimir com a maior amargura o Meu coração de filho amantíssimo e de irmão extremoso, e enlutar a Família Real e a toda a Nação, pondo o mais prematuro termo à preciosa vida de Sua Majestade El-Rei o Senhor D. Carlos I, Meu augusto e muito amado Pai, e à de Sua Alteza Real o Senhor D. Luís Filipe, Meu muito querido Irmão.

Sei que a Nação compartilha a Minha extrema dor, e detesta indignada o crime horrendo, sem precedentes na história portuguesa, que assim, inesperada e tristemente, deu fim ao reinado de um Soberano bom, ilustrado, justo e querido, e malogrou o de um príncipe tão esperançoso pelos seus eminentes predicados e virtudes.
Nesta desventurada conjuntura sou chamado, pela Constituição da Monarquia, a presidir aos destinos do Reino, na sua conformidade e no desempenho dessa elevada missão, empenharei todos os Meus esforços pelo bem da Pátria, e por merecer a afeição do povo português.

Paço, em 1 de Fevereiro de 1908

Manuel Rei»


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

1 de Fevereiro de 1908

A evocar o mais triste dia da História de Portugal, aquele fatídico momento que mudou, para muito pior, os nossos destinos. Enquanto Portugal não se refizer, por via referendária, daquele hediondo facto, será sempre um País mal resolvido com o seu presente e, consequentemente, manchado de sangue, mal com o seu futuro.

Enquanto não formos absolvidos do parricídio pátrio, por via de uma democracia plena, perguntando o que nunca nos foi perguntado, i.e. que caminho regimental queremos seguir, continuaremos reféns dos mesmos que aqui nos conduziram e a deambular na mediocridade enquanto Nação face ao que já fomos.


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)