Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Eleito o momento (visual) de 2009

Após uma longa e acesa reunião do conselho, eis o momento republicano do ano:


Um excelente 2010 !
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Será que ex-presidente da república interferiu com a Justiça ?

Ouçamos a análise de Pedro Namora:
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Dâm-Funk."Toeachizown" (2009)

This is the new bright young thing! This guy is mighty cool…
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Alice In Wonderland (from Director Tim Burton)

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Assim vai a nossa república...

Ricas ondas! Investimento de 1 milhão e 250 mil euros só funcionou... 3 meses


«Um milhão e 250 mil euros foi quanto o estado investiu, há mais de um ano, naquilo que dizia ser um projecto pioneiro, em termos mundiais, no campo das energias alternativas. Um milhão e 250 mil euros para a construção do Parque de Ondas da Aguçadoura. Nós por cá fomos agora ver o que é feito do projecto e que energia foi já produzida através das ondas do mar, 15 meses depois do anúncio.»

Fonte - http://sic.sapo.pt/programasinformacao/scripts/VideoPlayer.aspx?ch=nos+por+ca&videoId={B8244ECD-0190-4E74-AEC6-0B812A31E945}
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O Palhaço

Por Mário Crespo...
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Em crescendo um Rei para Portugal...

A república é uma ficção constitucional que, conceptualmente, se revela, a cada dia que passa, um falhanço. Vai continuar a corroer Portugal. O presidencialismo (puro), que hoje já se debate à desgarrada, é uma blague ainda maior que o semi-presidencialismo. Imagine-se, daqui a uns poucos anos, o Eng. Guterres como Presidente em sistema presidencialista, sem qualquer "controlo" de parte alguma ?! É pois grande a preocupação e o medo pelas gerações vindouras...! Contudo, e na senda daquilo que presentemente já se sente, há de facto um crescendo daqueles que preferem um Rei a um presidente enquanto chefe de Estado. É no contexto que vivemos actualmente, mau infelizmente, que um Rei ganha espaço e, sobretudo, sentido institucional. São precisamente as nossas instituições que requerem à sua mais alta magistratura uma absoluta idoneidade, não meramente teórica mas sim de facto. Os portugueses não sentem essa idoneidade no actual sistema, e por isso não se interessam (e não vão votando).

Só um Rei assegura essa idoneidade, por melhor que seja um presidente. Monarquia sempre. Nós queremos um Rei! Nós queremos um Portugal com os olhos postos no desenvolvimento humano, na lógica das 6 monarquias entre os 10+ países em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esta referência é percentualmente alta de mais para ser uma mera coincidência.

Foto - António Homem Cardoso para Prisma.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Paulo Teixeira Pinto em entrevista ao DN


por João Céu e Silva

«(...)»

«Meteu a sua vida política na gaveta e só pensa em livros. Mas, para quem já teve várias funções no Governo, é difícil confrontar-se com o estado da política nacional?

Receio que a situação esteja mais degradada.

Devido ao desrespeito pelas instituições que representam o Estado português?

Penso que tem havido uma espécie de inconsciência de alguns protagonismos políticos e, de certa forma, até do modo como fazem a sua comunicação. Nenhuma adversidade ou guerra política justificam uma forma de desrespeito formal e de educação entre as pessoas! Aquilo que me preocupa hoje e que me choca, quando leio à distância e sigo alguma da chamada guerra política, é, antes de saber do argumento ou da razão de cada um, a adjectivação usada para defender cada posição. E quando os adjectivos ocupam o lugar dos substantivos, é porque há pouca coisa a dizer e muito a gritar.

Refere-se aos conflitos entre o Presidente da República e o primeiro-ministro?

Não, estou a falar no geral.

É o que se passa na justiça portuguesa?

Sobre esses assuntos, não falo, senão estava aqui uma conversa para três horas…

Preocupa-o este constante vazar de informações que estão em segredo de justiça?

Preocupa-me, como cidadão, a devassa da vida individual e que as instituições a tolerem.

Refere-se às instituições judiciárias?

As instituições públicas em geral.

É por essa razão que acredita na proclamação da monarquia?

Acredito que temos de fazer o melhor para que volte a acontecer a restauração da monarquia. Se me pergunta se vai acontecer ou para quando a prevejo, a isso não sei responder. A única coisa de que estou certo é que, quando for, será por via democrática e não revolucionária.

Ainda recentemente deu uma aula sobre o tema "Monarquia e república"...

Defendo sempre que a monarquia não é uma forma de governo, que o rei já é um governo porque a monarquia é uma forma de regime.

Isso leva-nos à situação política do início do mandato de Cavaco Silva, em que se achava que o Presidente só iria reinar…

Não se pode pôr isso dessa forma... Não quero comentar a actualidade e prefiro guardar a posição política para mim, sem misturar os planos.

... A situação política actual mostra que não é isso que se está a passar?

Portugal vive de acordo com um sistema semi-presidencial, o que significa que o Presidente não é uma figura meramente tutelar, mas que tem poder efectivo. Não sendo apenas o símbolo de representação da chefia do Estado - é mais que um símbolo titular do poder -, tem de o exercer. E, genericamente, devo dizer - sendo impossível concordar com todos - que, desde 1976, Portugal teve presidentes da República eleitos e que no geral todos representaram bem e dignificaram o Estado português. Mas não estávamos acostumados a ver na praça pública conflitos como hoje em dia. Isso não… Mas não quero fazer comentários.

Façamo-lo de forma mais "real". Durante a monarquia, não existia um conflito tão grande entre o rei e o primeiro-ministro. Os reis, não é suposto terem juízos ou avaliações políticas. Os reis não são parte do sistema político porque estão por cima dos agentes políticos, daí não é suposto serem motivo de disputa ou protagonistas da dialéctica política.

(...)

A sua actuação pública dos últimos meses tem sido muito vigorosa no campo monárquico. Ainda se justifica lutar para que o rei regresse ao poder em Portugal?

Eu faço-o, e todos aqueles que o fazem certamente têm a mesma posição. Não por uma questão de tradição ou de interesse - porque não há aqui conveniência alguma -, mas por uma questão de convicção. Nem por um juízo de probabilidade, por acharmos que é possível a curto prazo ou que vai ser provável, mas por nos mantermos fiéis ao princípio de convicção, que é aquilo que nos une. E não há que ter vergonha no facto de nos orgulharmos de defender uma instituição que foi representação do Estado português durante quase 800 anos.

Mesmo na véspera do ano em que se comemora o centenário da república?

Este próximo ano é especial para nós porque representa um estímulo adicional de firmação do legado português consubstanciado na instituição régia. Não estou a falar de nobreza, de aristocracia ou de outras figuras, mas apenas do rei e da sua vinculação ao povo. E cem anos de república, mesmo quando se oblitera uma II República, que retira a razão para falar em centenário, não creio que possam orgulhar especialmente Portugal. Não tenho uma visão dico-tómica, ou seja, que o período da república é mau e o da monarquia, positivo. Também houve muitas manchas negras na monarquia e muitas positivas na república. A afirmação da instituição real tem a ver com uma questão histórica e de Portugal ser uma construção real.

Conquistar adeptos para a monarquia não é actividade fácil em pleno século XXI?

Gostava de sublinhar a atenção para aquilo que se tem verificado nas últimas manifestações públicas monárquicas: um número crescente de pessoas a participar e sobretudo de jovens.

Acredita que os portugueses ainda se revêem nos ideais monárquicos?

Gostava que isso fosse perguntado aos portugueses e que ninguém respondesse por eles.

Sugere um referendo?

Sugiro que seja feito um referendo à república, e não à monarquia. Porque a república foi implantada de uma forma não democrática, como todos têm presente historicamente. O que deveria ser referendado era a república, e não a restauração da monarquia. Por outro lado, vejo a crescente empatia com que o Sr. D. Duarte é recebido em todas as povoações que visita em Portugal: no interior e no litoral, a norte ou a sul. É recebido não apenas com simpatia mas com entusiasmo convincente.

Quem não está no poder tem sempre a vida facilitada. É o caso do Sr. D. Duarte?

Não é uma questão de poder apenas, mas acho que a vantagem está sempre com quem detém o poder.

A convocação de um referendo sobre a república seria uma situação muito perigosa?

Perigosa? Julgo que não. Complexa, seguramente que é, como acontece sempre que se põe em causa um ditame de uma geração para todas as futuras. Sempre que uma geração advoga a arrogância de poder ditar para todas as demais o que vão ser, normalmente o resultado não é bom. E a geração de 1976 [a que aprovou a última Constituição] entendeu que podia ditar para a eternidade, que não se voltaria a falar de república ou de monarquia. Porém, mais de 30 anos depois, existem monárquicos. E muitos com menos de 30 anos. (...)»

Foto - por João Girão
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Aos iberistas...

Apresentamo-lhes
El-Rey D. Afonso V, O Africano


Fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_V_de_Portugal
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domingo, 27 de dezembro de 2009

O Rei | Os seus concidadãos | O paralelo entre ambos | E a flexibilidade regimental

Ninguém escolhe onde nasce, como nasce, nem de quem nasce. A escolha de que somos ou de quem queremos ser…vem depois. Ninguém nasce privilegiado (ou não privilegiado). Muitos foram os ricos que ficaram pobres, e muitos foram os pobres que ficaram ricos. O nascimento é um desígnio. Também pode ser entendido como um desafio ou uma missão.

Ora, no caso de um Rei, enquanto Chefe de Estado, ele não possui mais ou menos dignidade que qualquer dos seus concidadãos. É exactamente a mesma. Este é o paralelo entre ambos. Apenas uma diferença os separa: o desígnio do primeiro é maior. Missão: ajudar e defender os seus concidadãos. Manter-se como referência pelo seu exemplo, pela firmeza de carácter e idoneidade. Consequência pelo não cumprimento desse desígnio: saída imediata do lugar que ocupa, sendo a ocupação, daquele posto de serviço público, preenchida por alguém mais capaz.

É precisamente esta consequência que em república não se verifica. À parte do desgoverno da I república e do período do PREC, que de exemplos de Estado nada se extrai, vejamos, então, a II e a III repúblicas. Nestes cenários, lembram-se de algum presidente que tenha saído do cargo em pleno mandato ? Nenhum houve !

É juridicamente linear que em Monarquia há maior flexibilidade e facilidade regimental para mudar o chefe de Estado, revelando-se, este sistema, muito mais adaptável aos tempos modernos que imprimem e carecem de maior rapidez para a aferição e efectiva responsabilização do seu mais elevado magistrado. Em república, como hoje infortunadamente ainda vivemos, mudar um presidente é tarefa bastante mais difícil e “complexa”…Este pode ser incapaz ou até contrapoder (i.e. empecilho ao desenvolvimento de Portugal), mas lá fica a ocupar o lugar. Em Monarquia, até na I Dinastia D. Sancho II foi substituído pelo irmão D. Afonso III e, mais recentemente, D. Afonso VI foi substituído pelo irmão D. Pedro II. Enumeras foram as regências até que os Reis estivessem preparados. Além disso, ainda há o instituto da Abdicação, como mais um meio legal para se mudar (de forma célere) a chefia de Estado em uma nova e moderna monarquia em Portugal.

Fotos - El-Rey D. Pedro V; Hungry Man 2 by Ben Myburgh.
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"Tété - Estória da Pré-História do Chapitô 1946/1987"

«A mim, o brilho fascina-me.
E as pessoas
estão a perder o brilho.
A desilusão é tão grande
que as pessoas
perdem pouco a pouco
o brilho, a luz.
Não há luz
nos olhos das pessoas.
(...)»

Teresa Ricou

Fonte - Semanário Expresso, 19 de Dezembro de 2009, Caderno de Economia, pág. 5

Comentário - Minha senhora, de acordo consigo. Nos nossos dias as pessoas, os portugueses, perderem, efectivamente, o «brilho» e a «luz»...não «há luz nos olhos das pessoas». Motivo minha senhora ?! Estamos em república. O brilho e luz foram substituídos pela depressão colectiva, pela descrença e pela escuridão no dia 5 de Outubro de 1910.
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Chance Orchestra

Guida de Palma em grande performance:
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sábado, 26 de dezembro de 2009

Land of Confusion...near 2010



Comentário - Aproximando-se o ano de 2010, e tendo este vídeo dos Genesis sido lançado em 1986, uma coisa em comum: We still remain in a Land of confusion, maybe worst and worst…

Por fim, ficam salientados alguns dos “primados” mediáticos de hoje em Portugal, em contraponto com temas de "prioridade secundária": aborto à frente do emprego; casamento gay à frente do controlo da dívida externa; a (já próxima) lei da eutanásia à frente dum controlo do deficit público ?
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Homenagem ao grande ANTÓNIO NICOLAU d'ALMEIDA

Embora sejamos sportinguistas, não seria honesto abstermo-nos de prestar uma sentida homenagem a este grande homem, à sua visão, à sua convicção e caminhada e ao grande legado que deixou.



(Clicar nos textos para ampliar)

Fonte - Revista Única, contida no Expresso #1937, de 12 de Dezembro de 2009, página 70 a 72.


Foto do fundador do Futebol Clube do Porto, António Nicolau d'Almeida.
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Feliz Natal e Próspero 2010


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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

De Portugal com simpatia (Final Part)


Translation
"Kingdoms of the world:
May God save your Kings, because no one, unfortunately, in 1908, saved Ours."
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ポルトガル同情してから (Part IV)


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Fra Portugal med sympati (Part III)


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

António Barreto: "Tínhamos melhor justiça no regime anterior"


Fonte - http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=401029

Comentário - Prof. António Barreto, de nossa parte, asseguramos que o que disse não foi "terrivelmente interpretado”, salientando, embora, que nos situamos em quadrantes ideológicos distintos. Razão: porque enquanto intelectual (dos maiores que ainda se dão ao trabalho de usar o seu pensamento para ajudar o País), e que nos granjeia o maior respeito nessa qualidade, apenas circunscreveu algo que não passa da mais pura realidade factual e histórica...com as ressalvas que, oportunamente e muito bem, delimitou em relação ao anterior regime.

Quanto aos prazos dos juízes, é inacreditável (embora realidade…infelizmente) que os códigos de processo não prevejam o que refere. Todos os portugueses já sentiram isso na pele, mas, nem assim, os governos mudam a legislação…
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Presidência da República e a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República aceitam iniciativa de Paredes para desfraldar bandeira da república por 1 milhão de euros


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Nada se salva"



«(…)
O que, em princípio, é estranho, porque, fora a dissolução, o Presidente não passa de uma figura isolada e ornamental. Até a influencia que se lhe costuma atribuir depende, em última análise, do prestígio próprio: grande, por exemplo, com Mário Soares, relativamente modesta com Sampaio e Cavaco. Só num caso o Presidente é decisivo: quando não há na Assembleia maioria absoluta.
Num país que se habituou à autoridade irremovível de um “chefe”, e que não vive bem com a negociação e o compromisso, a incerteza e as dificuldades de um parlamentarismo de facto, como ele hoje existe, tornam o Presidente, que é o único ponto fixo do sistema, no árbitro das facções.

Infelizmente, ou felizmente, conforme o ponto vista, as circunstancias não dão a Cavaco espaço de manobra. Se por acaso se inclinar para Sócrates, coagindo o PSD a colaborar, ou dissolvendo a Assembleia logo que a Constituição permita (como o PS inexplicavelmente parece querer), perde o eleitorado da direita (que o elegeu), sem ganhar uma boa parte da esquerda. Se por acaso se inclinar para a direita, deixando Sócrates de sociedade com o PC e o Bloco, fortalece a presuntiva candidatura de Manuel Alegre. Faça o que faça, o que fizer é mau para ele e compromete a hipótese já tremida de um segundo mandato. A crise enfraqueceu o PS e o PSD, sem na realidade das coisas favorecer o CDS, o Bloco ou PC. Chegou agora a vez do Presidente. Nada se Salva.»

Fonte – Jornal Público, de 11/12/2009, última página.
Foto - i, por Pedro Azevedo.

Comentário - Um Chefe de Estado inclina-se para a direita ou para a esquerda ?

Post Scriptum: Conforme é bem clarificado por Vasco Pulido Valente, as trocas e baldrocas que um (candidato a) presidente tem de se “sujeitar” para ser reeleito…
Por fim, não se entende apenas uma coisa referida pelo respeitável autor: único ponto fixo do sistema ?!
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"Lançamento VI Volume Homenagens de Rua" (17/12/2009 - Ponta Delgada)

O volume VI das “Homenagens de Rua” inclui a intervenção de S.A.R. o Senhor Duque de Bragança.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O outro Portugal...

Depois de ouvir O sinónimo de idoneidade no Jornal Nacional, afinal, é de concluir que não vivemos no mesmo País. É tudo uma questão de "aritmética"...

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Från Portugal med sympati (Part II)


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From Portugal with sympathy (Part I)


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Pigeon: Impossible - Short Film (by Lucas Martell)

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A propósito de Sílvio...



Porquê a república portuguesa não toma a iniciativa de referendar a mudança do actual regime ? Realidade: já começam a ser demais os que querem isso. Tal iniciativa foi tomada democraticamente, por exemplo, no Brasil e na Itália, países, que nesta matéria e pelas razões sobejamente conhecidas, possuem legitimidades históricas menos gritantes do que no caso português-carbonário.
Será que temem idêntico e “penoso” trajecto de sufrágio, como o do último país referenciado que...“quase” ia dando Monarquia ?!

Post Scriptum: Hoje, pelo que cada vez mais se ouve e lê, seria mais Presidencialismo (puro) Vs Monarquia. Semi-Presidencialismo ?! Quem ainda quer saber disso…?
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domingo, 13 de dezembro de 2009

Souto Moura: Projecto para Rio Mau

(Clicar nas imagens para ampliar)
Fonte - Revista Única, contida no Expresso #1936, 5 Dezembro de 2009, páginas 30 - 40.
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Preparação sempre...


Trocando algumas palavras, há uns dias atrás, com uma pessoa amiga da Bulgária, dizia-me ela que, com a presente crise mundial, uma irmã sua, que reside naquela república popular, está a passar momentos difíceis. Foi reduzida no seu vencimento cerca de € 50,00. Ela aufere cerca de € 120,00. A conta de electricidade mensal ronda a cifra dos € 70,00.

Queixava-se ela de que o regime anterior tinha deixado mazelas no seu país, que não estavam a ser fáceis superar.

A este propósito cabe enquadrar a profundo carisma nacional que esta nação sempre teve no seu posicionamento geográfico europeu, enquanto Monarquia anterior e totalmente independente (contrastando, por exemplo, com uma República Checa que esteve inserida no Império Austro Húngaro).

Aquando da revolução comunista, a Bulgária acabaria por integrar o Pacto Varsóvia por “sugestão” da União das REPÚBLICAS Socialistas Soviéticas (URSS). Tal inata formatação regimental causou uma tremenda e nefasta mazela, a qual hoje está a ser de difícil recuperação naqueles países que anteriormente eram livres e independentes.

Neste contexto, Simeão II, último Rei da Bulgária, filho do grande Boris III, que teve de se exilar para Portugal, passados muitos anos após a tomada da Bulgária pelos comunistas, e tendo se dado a queda do muro de Berlim, Simeão voltou à sua caríssima Bulgária após 50 anos de exílio. Na Bulgária, os búlgaros, já em liberdade, não hesitaram em dar o poder ao seu ex-Rei...da forma mais célere que podiam. Porquê ?! Fartos de comunismo sobretudo, mas também porque sabiam: das capacidades que possuía pela preparação que recebera; da sua profunda e desinteressada entrega à regeneração da Bulgária; do seu patriotismo. Rapidez também aferida pela via como o povo búlgaro o colocou no poder que, embora sendo numa república popular, era aquela que agora dispunham. Mas por isso mesmo, de imediato e sem mais demora, puseram o Rei, a 24 de Julho de 2001, no cargo de primeiro-ministro.

Acrescentaríamos a este texto, alguns dados extraídos da Wikipedia, designadamente:

«Entretanto a situação alterava-se no seu país. O governo comunista terminou em 1990, quando o país teve eleições com a participação de diversos partidos. Assim, em 1996, Simeão retornou à Bulgária após quase 50 anos de exílio, grande parte dos quais preocupado com o desenvolvimento do seu país e com tudo o que dizia respeito à Bulgária. Nessas 5 décadas, trabalhou activamente ajudando os vários exilados búlgaros em redor do mundo, e manteve também estreito contacto com homens de negócios e outros atores fundamentais no processo político búlgaro. As suas múltiplas actividades (quase sempre em prol do seu país) levaram-no a diversas partes do mundo.

Em 1998, o Tribunal Constitucional devolveu-lhe as propriedades familiares confiscadas pelo golpe comunista. Em 6 de Abril de 2001, ele expressou o desejo de voltar ao serviço governamental, e ajudar a moldar através do seu contributo o futuro do seu país, agora liberto da influência soviética e em aproximação à União Europeia. Assim, participou num intenso movimento de moralização política e renovação da integridade nacional, baptizado com o seu nome. Como líder do Movimento Simeão II, chegou assim ao parlamento búlgaro na eleição de 17 de Junho de 2001, acabando conduzido ao cargo de primeiro-ministro em 24 de Julho de 2001, que ocupou até ao final do mandato, a 17 de Agosto de 2005. Foi durante o seu governo que a Bulgária aderiu à NATO em 2004, e preparou o terreno para a adesão à União Europeia, que se veio a efectuar a 1 de Janeiro de 2007.

Simeão II é um caso único na história: monarca deposto, conseguiu retornar ao poder, já não como rei numa monarquia, mas como chefe de um governo democrático de cariz republicano.»

Posto isto, terminaríamos afirmando que veio da Bulgária a prova que a preparação de um monarca é, indubitavelmente, a melhor via para servir um País. Logo porque o Rei é livre de partidos e de outras forças. A sua entrega é exclusiva à causa da protecção dos seus concidadãos. É para isso que ele nasce. E assim, em conclusão, sendo o Rei livre também os seus concidadãos, por inerência, também o serão mais.
+ Liberdade + Democracia.

Foto - http://www.life.com/image/1310772
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Arquivamento do processo da bandeira - RMD


Uuuuuuuuufa...!!!

Fonte 1/2 segura: http://31daarmada.blogs.sapo.pt/3526302.html

Post Scriptum: Bem o MP.
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Phasmatidae


Autor: Pedro Paiva Araújo, Ago. 2009.
Nota: Exclusivo - 1.ª publicitação em blogue

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Taxi, taxi...!!!

Lisboa, 23/10/2009. Aproximadamente pelas 18 horas, partia um táxi do centro financeiro e comercial da cidade com direcção ao aeroporto da Portela. Neste contexto, e à boa maneira portuguesa, foi o passageiro trocando umas palavras com o taxista. Este motorista, de seu nome Paulo, contava ter vivido em diversos países, entre eles o Canadá e a Inglaterra. Tinha adquirido, segundo o que afirmava, várias nacionalidades. Actualmente vivia no Reino de Sua Majestade, embora se encontrasse, por um período de meses, em Portugal. Motivo: acompanhava seu pai na recuperação de uma operação, a que havia sido submetido, decorrente de doença grave.

No meio da "típica" conversa sobre o "estado da Nação", resultou a necessidade de se colocar uma simples questão ao Sr. Paulo. E esta foi: de todos os países por onde tinha passado e vivido, sabendo que alguns deles eram repúblicas e outros monarquias, qual dos regimes gostava mais ? Sem hesitar ele respondeu: monarquias. Mais disse, concretizando, a Inglesa…em especial. Razão: a Rainha, ao contrário do que muitos de fora possam pensar, é intensamente respeitada pelo seu povo, e até ele, que não sendo inglês de nascença, sentia na Rainha uma figura idónea que transmitia-lhe um efectivo zelo por todos que estejam sobre solo britânico. Além disso acrescentou, que já não conseguia viver em Portugal depois de residir em Inglaterra. Estava inquieto para sair de Portugal e regressar a "casa"...não fosse a estima por seu pai. As coisas para ele cá deixavam de fazer sentido, já não se via longe da "disciplina" e da boa mentalidade de lá.

Ora, face a tais argumentos fácticos e reais da vida, o que dizer mais…
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Sai Vogal da CNCCR

Decreto do Presidente da República n.º 115/2009, de 9 de Dezembro:
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/12/23700/0853408534.pdf
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Fatiha: the opening prayer for Dimashq"




Autor: João Terra, Nov. 2009.
Nota: Exclusivo - 1.ª publicitação em blogue
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A Rainha dos Portugueses em 8 de Dezembro de 2009

Comentário - A consagração de Portugal a N. Senhora, por S.M. o Rey D. João IV, sem dúvida acto de índole religiosa, pode não deixar de ter uma estreita e pioneira leitura institucional à época. Ou seja, fundir simbolicamente o poder real com o Povo, pois deixavam os reis de Portugal, a partir de 25 de Março de 1646 até 5 de Outubro de 1910, de usar a Coroa Real sobre a cabeça (só Portugal o fez), honra que passaria a ser exclusivamente da nossa Protectora. Ainda hoje, neste preciso minuto quando é publicado este artigo, a Virgem Santa é a Rainha de todos os portugueses. Aquele acto régio (em 1646), foi manifestamente um meio de demonstrar que, perante Ela, Rei e Povo estavam paritários. Todas as graças ao Grande Rey de Portugal D. João IV pela sua visão, desprendimento, exemplo e devoção...!

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

"I´m Royalist"


Da Cultura em Monarquia

Por regra, são muitos os que associam os monárquicos portugueses a um determinado sector social alto, que gosta de touradas, de usufruir da boa gastronomia portuguesa, entre outros actos pouco "urbanos". Isso não corresponde minimamente à verdade. O Rei D. Carlos até seguia, em certa medida, determinados moldes daquele perfil (gostar de toiradas e gastronomia). Contudo, era, muito provavelmente, como aponta a História, o Rei mais culto da Europa no seu tempo. Liberal, oceanógrafo, pintor, escritor…Mas relembre-se, nem todos os cultos reis de Portugal, seguiram este modelo. É de alertar para a legitimidade do receio que possuem algumas proeminentes figuras monárquicas de hoje, que concluem que os monárquicos, em Portugal, só são vistos como toureiros e fadistas... Tal constatação é ponderosa e urge ser desmistificada no seio dos portugueses, por todos os que acreditam num regime monárquico, começando por nós. Caso contrário...não vamos a lado nenhum.


Neste ponto, cabe ressalvar que o presente texto não almeja uma panorâmica detalhada de todos os autores e contextos a abordar, mesmo porque é razoavelmente inteligível a (quase) impossibilidade desta empresa...

Posto o intróito, e centrando-nos na Europa hodierna, cabe salientar que a produção cultural de países como a Inglaterra, Suécia, Espanha e Holanda, faz deles, indubitavelmente, os gigantes iconográficos, quer no patamar erudito, quer no patamar dito urbano. Veja-se, no caso da música, a Inglaterra em que a sua produção cultural neste via artística é exponencial, destacando-se, da infinidade de músicos e grupos existentes neste Reino, e enquanto prova, os Beatles, que compuseram curiosamente o tema "Her Majesty" (incluso no L.P. Abbey Road). Por outro lado, Ian Curtis, também inglês e falecido vocalista dos Joy Division, chegava a afirmar, categoricamente, e com clara fagulha de orgulho: "I´m royalist" (a). Estamos, portanto, perante individualidades altamente despojadas de conservadorismo e por isso insuspeitas neste domínio. Apontava-se por fim, neste vasto universo da música, apenas mais um nome proveniente da Suécia: os ABBA. Mais palavras para quê...?!

Na Pintura, nunca poderemos esquecer nuestros hermanos, e referir nomes como: um Goya, um Dalí, um Miró, um Picasso, etc, etc… Nos Países Baixos, nomes como: Vincent van Gogh, Rembrandt e outros da escola holandesa não deixam resíduos de dúvida acerca da magnitude representativa da sua produção, a qual pretendemos aqui focar enquanto cerne desta matéria.

No domínio da Literatura, William Shakespeare, John Steinbeck, Ernest Hemingway, Virginia Woolf, etc, etc, são alguns dos muitos megalíticos nomes ingleses. Em Espanha, autores como Cervantes, Jacinto Abad de Ayala, entre muitos outros, abreviam-nos o texto para mais nomes e adjectivos. Em Portugal, neste domínio, dos verdadeiros intelectuais do ofício, emergem nomes primeiros como Pessoa, Camões, Queirós, Quental, etc, etc. Facto: nasceram antes de 1910. Hoje a realidade é manifestamente outra, e a qualidade, infelizmente, também. Culpa dos autores? Não! São filhos da república, da mesma que tudo superficialzinha, não concebendo filhos fortes. Resultados ? Estão aí à mostra... Somos hoje "pop" e "ligth". Infelizmente, com este regime que não ajuda (e não nos referimos aos subsídios que em Portugal geram a polémica questão dos que entendem que Cultura = não lucro), nós portugueses somos os "Cains" da Europa...só chegando a algum patamar por muitas ajudas, conjunturas e lobbies.

Em suma, estamos profundamente convictos que o regime monárquico consegue uma aura propícia à produção de Cultura, sendo mote a uma maior qualidade e quantidade neste domínio humano. Se nos for permitida a analogia, em Monarquia teremos sempre reunidas as condições, por vezes não fácticas nem quantificáveis, embora geradoras do resultado cultural, da mesma forma que o Sol é fundamental à nossa flora.

É, pois, forte a convicção que no seio da Europa, que, em específica medida, vai ditando os contornos da Cultura no mundo (não querendo ser imprecisos com Nova Iorque, com o Chile e com outros pólos genésicos), são as nações monárquicas, que tal como as 6+ em IDH (b), também vão na vanguarda. Tal explicação se deve, e para que não restem dúvidas, ao espírito monárquico enquanto maior gerador de cultura, a par, quiçá, como excepção (c) (toda a regra tem a sua), apenas da república da França.

Pelo exposto, enquanto fomos Monarquia, geraram-se grandes intelectuais (d). A Cultura é um domínio dos sentidos, sendo medianamente pacífico e sabido que o exacerbado Positivismo  do republicanismo, que (em coerente teoria) refuta tudo isso, não é, portanto, o melhor caminho. É pois de convir que, tomando os exemplos internacionalmente aqui trazidos e comparados, de facto, o melhor regime para desenvolver a Cultura em Portugal é indubitavelmente o monárquico.

(a) Conforme nos relata a Biografia realizada e produzida por Anton Corbijn (2007).
(b) Índice de Desenvolvimento Humano.
(c) Mesmo no caso alemão, uma Confederação, que elege o seu Chanceler por via indirecta através do Senado (que com as devidas adaptações é muito similar à Aclamação de um Rei Constitucional presentemente), não é possível comparar o nível de produção cultural (i.e. musical e filosófica) de hoje, com a efectivamente maior do tempo da Monarquia germânica, em especial, no século XIX.
(d) É preciso frisar que os únicos grandes pensadores e ideólogos republicanos, dignos, verdadeiramente, desse epíteto, viveram ou nasceram na Monarquia Constitucional Portuguesa.
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domingo, 6 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

1_Dezembro.wmv - Movimento 1128

Guimarães e o Norte, em geral, sempre avant-garde...
Alvíssaras ao Movimento 1128 ! Homenagem em post:

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

http://www.limparportugal.org/


http://www.limparportugal.org/
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A "Formiga Branca" e a "Formiga Preta"



Um texto-comentário merecedor de destaque, ainda a propósito do 1 de Dezembro...

«A U.E. pode ter acabado com Portugal, mas ainda não extinguiu os Portugueses!

O 1.º de Dezembro há-de festejar-se sempre, enquanto houver um Português neste mundo. Como escreveu Garret no «Frei Luís de Sousa», quando se preferiu queimar um palácio, do que entregá-lo aos usurpadores castelhanos: «Isto é para que se saiba no mundo, que ainda há um Português em Portugal!»

O regime saído da revolução de 5 de Outubro de 1910, não conferiu o prometido direito de voto às mulheres, como quase nada cumpriu do que prometera.

Na verdade, na Monarquia Constitucional o universo de eleitores com capacidade eleitoral activa, rondava os 800 mil (havendo já um programa elaborado pelos regeneradores, para instituir o sufrágio directo e universal!); na República baixou para uns significativos 400 mil…!

Na Monarquia, apesar de haver uma religião do Estado (a Católica), existia liberdade religiosa (como hoje sucede ainda, por exemplo, em Inglaterra com o Anglicanismo). Na I.ª República perseguiram-se os católicos que seriam, nessa época, mais de 99% da população e pretendeu-se terminar com a religião em duas gerações!

Os sindicatos que esperavam da República melhores condições de trabalho, foram de imediato, colocados no seu lugar. Através de violentas cargas policiais a que foram desde logo sujeitos e à brutal descida dos seus já parcos salários.

Pela primeira vez, surgiram duas polícias políticas: a «Formiga Branca» e a «Formiga Preta»; verdadeiras antecipações das futuras – e também republicanas – PVDE; PIDE e COPCON.

A República empurrou – literalmente – o País para uma Guerra (a 1.ª), onde morreram num ano, de 1917 a 1918, mais Portugueses do que nos 13 anos de Guerra Colonial – responsabilidade também de uma República (a II.ª).

A I.ª República teve em 16 anos: 46 governos; 21 Golpes de Estado e 8 Presidentes. Abriu as portas para: a Ditadura (1926-1933); um regime autoritário de Direita (1933-1974); uma revolução comunista (1974-1975) e a perda de um Império.

A entrada na CEE em 1986 marcou o princípio do fim da independência nacional, que nem as Cortes de Tomar de 1581, puseram «De Iure» em causa.

Quando se festejarem os 100 anos de República (que apenas continua graças ao Ditador Salazar), espero que alguém – seja quem for! – me explique de uma vez, o que é que se está a festejar?

O que eu estou hoje – 1.º de Dezembro de 2009! – a festejar, sei bem o que é e assim há-de ser até ao último dia da minha vida: PORTUGAL!»

António Lemos Soares
Docente Universitário em Direito

Fonte - http://blasfemias.net/2009/12/01/ultimo-primeiro-de-dezembro/#comment-209603
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Também hoje a vigência do Tratado de Lisboa...

S.A.R. o Senhor Duque de Bragança fala dos verdadeiros problemas de Portugal, não de cimeiras faustosas e de aparências, a serem pagas pelos portugueses, marcando posição relativamente à Justiça, à crise económica no País, ao Tratado de Lisboa e a outras matérias...



Comentário - Entra hoje em vigor o Tratado que, no nosso dia da Independência, nos retira um pouco mais da nossa autodeterminação. Mais uma vergonha, em república, para o já vasto rol...

Post Scriptum: Como se pode constatar da oportuna reportagem da SIC, acima exposta, com imagens potenciadas pelo Sapo vídeos, resulta bastante claro o crescendo da alternativa monárquica em Portugal.
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1 de Dezembro - Restauração Ontem, Restauração Hoje !

Todas as graças ao grande Rey D. João IV e aos Conjurados.



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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Semblantes...














Espanha - Monarquia Parlamentarista: Chefe de Estado (Rei Juan Carlos) + Presidente do Governo (José Luís Zapatero)





Portugal - Regime republicano Semi-Presidencialista: Chefe de Estado (Presidente da república Aníbal Cavaco Silva) Vs Primeiro Ministro (José Sócrates)




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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)