Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 4 de dezembro de 2022

Carlos já não cantou desta vez

Toda a sua a vida cantou para a sua mãe.
Naquele dia triste para ele, por ser a última despedida de sua mãe e, simultaneamente, herdando toda a responsabilidade nos seus ombros pelo reinado que terá, fácil é concluir que foram momentos de emoções díspares e difíceis de aglutinar. Mas, apesar da óbvia e natural dificuldade, soube estar à altura.
De facto, o cerimonial, e por mais que os simplistas queiram desmontar e desvalorizá-lo, é uma evidência de rigor, de união, até de métrica protocolar e, sobretudo, de legado para lembrar o serviço do Rei: proteger e defender o povo, a sua cultura e costumes ancestrais.
"God Save The King!"


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Rei é Rei

Inflação emanada dos nossos incapazes e burocratas gestores europeus/comunitários? Resta-nos o costume: fazer sacrifícios. O Rei diz como é.

Apesar dos atuais sistemas cercarem, flanquearem e até impedirem um monarca de exercer o seu poder com base numa apurada preparação e formação de anos, Carlos III mostra-os como, emergindo, pode ainda ser Rei com o pouco que dispõe para o efeito.

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Viv'á D.Amélia

Um interessante e muito antigo canto popular, pós implantação da república:

"Ó Laurentina
Laranj'amarela
Fora co'a república
Viv'á D.Amélia"


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Literatura feminina?!

Tão deliciosamente observado.
Em tanta insensatez, alguma sensatez.


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Fealdade

"Para cada Monarquia derrubada o céu torna-se menos brilhante, porque perde uma estrela. Uma república é a fealdade à solta."

- Anatole France, Prémio Nobel da Literatura em 1921


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PCP? 100 anos? Ou anos 70?

Em pleno século XXI, depois de ver o seu Congresso e quem o Comité Central elegeu, como é que um partido destes tem legitimidade democrática para estar legalizado?
Pior...o problema é o Chega!, sem antecedentes Estalinistas, nem a um KGB que um dia ainda se vai saber quantos portugueses matou na II república. Ainda muitos ficarão pasmados com esses números que deverão fazer da PIDE um bando de gatos mansos.


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Para nos salvar

O Cristianismo é unica religião da história do planeta em que (um) Deus morreu para salvar a humanidade.
É extraordinariamente única.
Ironicamente: muita imaginação devem ter tido aqueles pobres e simples pescadores, para terem mudado o mundo civilizacional para sempre...

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"Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu!"


Eu disse em 2021, Deus disse há 2.000 anos:

Sinopse do Santo Evangelho abaixo descrito - "Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu!, e ainda: O tempo está próximo. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim."

Evangelho (Lc 21,5-19): Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: «Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído».
Mas eles perguntaram: «Mestre, quando será, e qual o sinal de que isso está para acontecer?» Ele respondeu: «Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu!, e ainda: O tempo está próximo. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim».

E Jesus continuou: «Há de se levantar povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terremotos, fome e pestes em vários lugares; acontecerão coisas pavorosas, e haverá grandes sinais no céu. Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!».

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O subjetivismo e o relativismo

Quando criamos o nosso próprio deus, Nietzsche ganhou. Matamos, em nós, Deus.
Deus é universal, omnipotente e omnipresente, parte do todo para o interior de cada um. O processo não é o inverso.

Post Scriptum - O referido supra é o subjetivismo e o relativismo, infelizmente, e a título de exemplo, introduzidos pelo V-II no Catolicismo e está, objetivamente, a dizimá-lo.

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Eventualmente sim...

"A diferença entre o que estamos a fazer e o que somos capazes de fazer resolveria a maior parte dos problemas do mundo.” 

Mahatma Gandhi

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Bravos

Obviamente não restringido a uma interpretação literal:
"Sagras a vida quando guerreias"
In "Brava Dança dos Heróis" 

Heróis do Mar

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sábado, 8 de outubro de 2022

Deus --» Big Bang

"O padre belga Georges Lemaître explicando a sua Teoria do Big Bang ao Papa Pio XII, em 1951. Lemaître foi o primeiro a propor o que ficou conhecida como Teoria da Origem do Universo através de uma grande explosão (Big Bang), o que ele chamava de Hipótese do Átomo Primordial (mais tarde, chamou-a, também, de "O Começo do Mundo"). Em 1927, Georges Lemaître afirmou que o Universo está em expansão (foi o primeiro, igualmente, a formular a Lei de Proporcionalidade entre Distância e Velocidade de Afastamento das Galáxias), o que mais tarde foi confirmado pelo astrônomo Edwin Hubble."

Via - Liberto Rocha.


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Constituições Escritas e Não Escritas

Com as recentes manifestações na Grã Bretanha, comparativamente, emerge a mediocridade que nos impuseram e que nos conduz com fracas elites desde 1910.

Da predita comparação a realidade é clara. Façam a V. interpretação:

1.ª Constituição republicana (I república) - Fortemente ideológica, marcada pelo jacobinismo radicalmente laico (ex. chegou a levar à perseguição de padres que eram qualificados como criminosos de delito comum apenas por serem religiosos);

2.ª Constituição (II república) - Marcada pela introdução do Cooperativismo e não fascista, porquanto Salazar, embora sob pressão de Rolão Preto e António Sardinha, nunca quis tal ideologia consagrada na Lex Fundamentalis. Todavia, um regime autocrático e anti comunista, munido de polícia política para travar aquela extrema esquerda e o Bloco Soviético em Portugal;

3.ª Constituição (III república) - Inequívoca e expressamente socialista, retalhada desde de 1976 até à sua última revisão, levando o País ao estado em que se encontra hoje.

Constituição Britânica - Nunca foi escrita, sendo, pois, amplamente mutável aos tempos, dada a sua base assentar nos usos, costumes e, acima de tudo, num substrato jurisprudencial.


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Churchill and Bernard Shaw: a curious dichotomy...so friendly...

George Bernard Shaw para Churchill - "Mando-lhe dois convites para o caso de querer trazer um amigo; isto é, se tiver algum."

Winston Churchill para Shaw - "Lamento não poder estar presente. Gostaria de ter bilhetes para uma próxima sessão; isto é, se houver outra."


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Estado Moderador

O Estado Social tem, com celeridade, de transformar-se num Estado Moderador...ou isto pode não acabar bem.

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O Terminal

Entre duas pessoas que decidiram uma caminhada para sempre juntas, não se deixem confundir, só subsiste, no terminal, o amor.

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Estadistas

"Um político pensa nas próximas eleições; um estadista pensa nas próximas gerações."

Noel Clarasó (1899-1985), escritor.


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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

5 de Outubro

Uns festejam, com um recente verde e vermelho, uma data que colocou e coloca portugueses contra portugueses.
Outros festejam, com um longínquo e fundacional branco e azul, uma data que colocou e coloca portugueses fortemente unidos para sempre.


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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

May and the respect

Theresa May foi a única primeira ministra dos 15 que Isabel II empossou, que fez ponto de honra em efetuar uma genuflexão perante a Monarca. Respeito, evidentemente.

Contudo, nesta fase procedimental das cerimónias fúnebres da anterior Chefe de Estado, May demostrou, além de ter sido genuína naquele ato que revela a imagem, revelou algo mais, revelou admiração profunda ao integrar a longa fila de 8 km de pessoas que têm vindo a prestar uma última homenagem a Isabel de Inglaterra.

Ela podia não o ter feito, não ter ido naquele âmbito, ter até usado uma eventual prerrogativa de ex primeira-ministra, mas não. Optou por ir com os britânicos, com os estrangeiros e com os muitos, e muitos que quiseram se despedir da Rainha.

Ver notícia aqui.

Image credit: Getty Images.



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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A Agenda

Muitos dizem que a Rainha de Inglaterra (...e inerentemente os demais monarcas europeus que habitualmente representam os países mais desenvolvidos da Europa em muitos índices), era uma figura meramente "decorativa", "sem poder" e por aí fora.

Porém, devem haver muito poucos no mundo com a agenda telefónica que ela tinha e que gostariam de ter...


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Rainhas D. Amélia e Isabel II

São 8 km, repito 8 km, que revelam, em fila, o número de pessoas que sairam do seu conforto pessoal, para efetuarem o último adeus à sua Rainha, Isabel II.

No funeral de D. Amélia algo da mesma natureza aconteceu em Portugal, apenas com a diferença que a nossa grande Rainha tinha estado mais de 50 anos no exílio após o trágico dia de 5/10/1910, sendo-lhe tirada a possibilidade de estar próxima do seu amado povo como Isabel II esteve até ao último suspiro.

Em suma, poucas dúvidas existem com quem o coração dos povos está intrinsecamente ligado, tendo a chegada do republicanismo sido um fenómeno anómalo e imposto para satisfazer os interesses de alguns, mais preocupados com eles do que com serviço a prestar e poderem, acima de tudo, manter os lóbis e a partidocracia.

Rei, Grei e Lei!


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sábado, 3 de setembro de 2022

Jane Eyre

Um bom filme de 2011, realizado por Cary Joji Fukunaga, com um elenco contando com Mia Wasikowska, Jamie Bell, Judi Dench, Su Elliot e Holliday Grainger.


Sinopse - «I'm not speaking to you through mortal flesh. It is my spirit that addresses your spirit, as if we'd have passed through the grave and stood at God's feet equal. As we are»

«Jane Eyre: I have lived a full life here. I have not been trampled on. I have not been petrified. I have not been excluded from every glimpse of what is bright. I have known you, Mr. Rochester, and it strikes me with anguish to be torn from you.
Rochester: Then why must you leave?
Jane Eyre: Because of your wife.
Rochester: I have no wife.
Jane Eyre: But you are to be married.
Rochester: Jane, you must stay.
Jane Eyre: I'm become nothing to you?...
[near tears]
Jane Eyre: Am I a machine with out feelings? Do you think that because I am poor, plain, obscure, and little that I am souless and heartless? I have as much soul as you and full as much heart. And if God had possessed me with beauty and wealth, I could make it as hard for you to leave me as it is for I to leave you... I'm not speaking to you through mortal flesh. It is my spirit that addresses your spirit, as if we'd have passed through the grave and stood at God's feet equal. As we are.
Rochester: [taking her arms] As we are.
Jane Eyre: [trying to pull away] I am a free human being with an independent will, which I now exert to leave you.
Rochester: Than let you will decide your destiny. I offer you my hand, my heart. Jane, I ask you to pass through life at my side. You are my equal and my likeness... Will you marry me?»

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"César o que é de César, a Deus o que é de Deus"

Não existe constatação mais hedionda, a tal com um tom quase conciliador, produzida por um católico, do que aquela: "o Comunismo é o Cristianismo sem Cristo".

Ora, isso é um disparate pegado. O Comunismo (...mas também o Liberalismo) é um mal que veio destruir a Santa Igreja, com raízes tão profundas que já (co)habita com Ela deixando-a de ser verdadeiramente católica.

Cristo não pregou só aos "trabalhadores", vulgo pobres no contexto bíblico, também procurou salvar muitos abastados. Cristo era, objetivamente, de profissão, um carpinteiro e, mais, trabalhador por conta própria, ou seja, produzia para ter o sustento da sua família. Simples.

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Paizinho

Confesso que não sou muito adepto dos pais criarem a obrigação nos filhos, desde de nascença, destes lhes chamarem "pai" e "mãe".

Prefiro o termo mais integrador, terno, mais próximo e revelador do verdadeiro sentimento que subjaz àquela relação, concretamente: "papá" e "mamã". Julgo, salvo outra opinião, ser até mais respeitador.

No Grupo Central dos Açores, e face à proliferação, banalização e à "secularização" de "pai" e "mãe", e se me permitem a expressão, a coragem, neste âmbito, é maior, pois o termo ainda é mais afetivo e lindíssimo: "paizinho" e "mãezinha". Tive, inclusive, o privilégio de conhecer um distinto senhor, cuja mulher faleceu no meio do percurso das suas vidas enquanto casal, com quase uma dezena de filhos, em que ele era tratado, por todos os filhos, desde que nasceram, até ao seu último sopro de vida, com 103 anos, por "paizinho".

Ora, este é um exemplo que me ajuda a encarar este mundo de forma melhor, porquanto ainda há provas quanto a desbloqueios formais a um amor tão forte como aquele que deve unir pais a filhos.


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Bilheteira

Num interessante artigo do Ípsilon, por Joana Amaral Cardoso, sob o título "Um livro que é um dedo no ar e outro na memória", que fala sobre um quase ritual antigo, que muitos praticaram, incluindo eu, e que hoje é quase inexistente, senão mesmo totalmente face aos meios eletrónicos, de guardar e compilar os bilhetes dos concertos a que íamos, dei por mim, e conforme retrata a página do suplemento do Público, a estar precisamente num mesmo concerto destacado nesta peça jornalística, por sinal importante, o dos Blur no Coliseu de Lisboa. Único.



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As novas beatas

A nova beatice advém dos "pregadores" do LGBTQQICAPF2K+, do animalismo, do novo racismo, etc.

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Paradoxos

O lóbi LGBTQQICAPF2K+ e os outros similares, face aos respetivos poderios crescentes, paradoxalmente, são uma contradição objetiva ao conceito estrutural de democracia.

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Margarida Vitória Borges de Sousa Jácome Correia

Margarida Vitória Borges de Sousa Jácome Correia, Marquesa de Jácome Correia, uma mulher especial.

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Nada, mas...

«Não tenho nada contra as Igrejas, contando que não interfiram na obra de Deus.»

Brooks Atkison (1894-1984)
Crítico e ensaísta norte-americano.

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Tentações

«Eu consigo resistir a tudo, menos à tentação.»

Oscar Wilde

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domingo, 31 de julho de 2022

O porquê do povo ser essencialmente monárquico

«Um comentador dizia um dia destes que o almirante Gouveia e Melo está bem colocado para vencer as próximas eleições presidenciais, "mesmo sendo militar".
Ora, eu diria exatamente o contrário: "por ser militar".
A imagem dos políticos está muitíssimo desgastada.»


Os portugueses procuram desesperadamente independência, idoneidade e alguém que signifique união, patamar que nas três repúblicas apenas o Sr. General Ramalho Eanes alcançou, através dos seus dois mandatos e, sobretudo, do seu exemplo ímpar que ainda hoje perdura. Ele, como Presidente da república não foi um habitual ator a representar um papel. Diversamente aos demais políticos PARTidários que, infelizmente, também estiveram no cargo mais elevado, assumiu, de facto e no essencial, o verdadeiro papel que os nossos Reis, por mais de 7 séculos, assumiram no geral bem: ser um efetivo representante dos portugueses, sem cor partidária, por preparação, mérito e por respeito dos próprios que representava e sempre, sempre, aclamado pelo povo que somos todos nós.

É óbvio que a república ao baixar o nível das elites pensantes comparativamente ao nosso passado monárquico, para obviamente manterem o povo sob controlo da sua mediocridade, interesses, agendas, lóbis, vaidades pessoais e dos seus arautos (..."boys" como usualmente se diz), equacionar uma reversão para um regime de nível mais elevado como já fomos e como continuou numa Noruega, Suécia, Dinamarca, Espanha, Inglaterra, Japão, Austrália, tornou-se muito difícil e torpo.

Em alternativa, e o melhor que se consegue, nesta república dita portuguesa, são os militares, eles, ainda assim, acabam por ser a mais pálida parecença com um Rei. Em suma, e em falta do melhor, antes o Almirante. Que assim seja.

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A face pela 3.ª vez

Eu sigo Cristo e pecadores Santos arrependidos, nomeadamente como São Pedro e São Paulo. Eles edificaram a Santa Igreja com amor, pacifismo mas também com radicalidade. Ou seja, estavam dispostos a morrer pelo que acreditavam. Eles, ao contrário de outros, entraram na Santidade sem agendas e aquela foi surgindo, divinamente, neles pela ação de Deus, passando de pecadores a santos e não o processo inverso ou, mesmo, sem processo algum, saliente-se com muita atenção.

Em comum eles eram radicais, várias são as passagens bíblicas que o provam, sabendo que o radicalismo não se deve confundir com a violência ou aquele ter só aquela manifestação ou ação.
Não é com conversas polidas e dúbias que se salva a Santa Igreja - 
Não vejo qual é o problema? Na história da Igreja sempre houve a lista dos Papas e a dos antipapas. A diferença está que a Igreja de outrora tinha força e a de hoje está fraca porque infiltrada indisfarçavelmente.

Sabiam que já tinha havido um João XXIII anti papa? Então porque Roncalli adotou esse nome? Porque estava indicado o Cardeal Siri para ser Papa, pelo Santo Padre Pio XII, e após dois fumos brancos no Conclave de 1958, estranhamente cancelados, aparece João XXIII na varanda e o "projeto" do Vaticano II?!

Porque não excomungam pseudo padres como, por exemplo, Anselmo Borges, que blasfemam vilmente diversas vezes na comunicação social (ex. no Expresso) e, inversamente, o estão Cardeal Ratzinger excomunga um homem santo, que levou Cristo a milhares de africanos, que construiu escolas, hospitais, etc, e era amado pelos muitos que evangelizou como era o Arcebispo Marcel Lefebvre? Sejamos puros, era um homem que não compactuava com o que se estava passando, seguia fielmente Deus, sabia bem o que estavam preparando e ele era influente...

Como costumo dizer, Cristo deu a outra face...mas não disse para voltarem a bater-lhe pela terceira vez. Eu não colaboro com o que se está a passar.

Porém, apesar daquilo que presentemente nos rodeia e, cumulativamente, ter o problema de ter de educar, em Cristo, duas filhas neste labirinto hodierno, em que sinto a necessidade de lhes dar o melhor do que se aproveita (restam alguns bons padres), situação que não se colocou tão dramaticamente aos meus antepassados em relação à minha própria educação, estranhamente, a minha fé Nele não desvanece, antes pelo contrário, fortificou-se pois sinto, a cada dia, a obrigação de defender o que Ele realmente nos legou.

Pax Christi

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A retoma do Progresso

«Quão insondáveis são os juízos do Senhor, quão inescrutáveis são os Seus caminhos...»

(II Samuel 7:18).

O caso Dobbs vs JWHO levou o Supremo Tribunal dos Estados Unidos a decidir rejeitar dois precedentes judiciais, Roe vs Wade (1973) e Planned Parenthood vs Casey (1992) revertendo a decisão do aborto geral no País num modo de responsabilização dos políticos, sabendo que existem muitos Estados, e bem, anti aborto.

Ora, esta semente do bem foi deixada antes do senhor infra ser escorraçado pela "Democracia", ou a alegada pesagem, qual quilograma, de votos suspeitos, concretizada pela difícil formação do novo painel de juízes daquela instância judicial.

Católicos, apelemos à consciência e, sendo justos, quem fez mais pelo futuro, pelo humanismo e até pelo cristianismo, abrindo, objetivamente, a reversão da exterminação de seres humanos não nascidos, com ondas de choque relevantes? Foi este senhor infra ou o Vaticano II? Quem operou efetivamente, melhor e no essencial, em nome de Deus? Deixemo-nos de mais paleio e contornos para justificar aquilo que já é claro aos olhos de qualquer um...

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Restauração?

A ortodoxia matou Cristo por não querer a Verdade, tal como o progressismo está próximo de matar a Santa Igreja pelo mesmo motivo.
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Van Goh: "acreditemos que Deus nos dará as suas recompensas"

Kenneth Clark, antigo Diretor do National Gallery, tem descoberto uma faceta literária do génio da pintura Vincent Van Gogh que, indubitavelmente, tem elevado a sua expressão artística a um patamar não antes conhecido.

Muito do material escrito e presentemente aprofundado, revela-se por cartas trocadas com o seu estimado irmão Theo.

Fica um excerto:

«Ora et labora, façamos o nosso trabalho diário, tudo o que a mão encontre para fazer, com todas as nossas forças, e acreditemos que Deus nos dará as suas recompensas, pois essa parte não será tirada àqueles que Lhe pedem


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Isabel Díaz Ayuso

«Uma mulher ser primeira-ministra de Espanha terá de ser pelos seus méritos e qualidades, não por ser mulher.»

Isabel Díaz Ayuso


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Acreditar

«Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam nele.»

Charles de Gaulle, estadista (in Público, 1/7/2022, a pág. 11)


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Aqui sou levado a concordar com o "camarada"

«O discurso do excesso identitário é um mau serviço ao combate à homofobia e ao racismo, como cada vez mais gente percebe.»

José Pacheco Pereira, Historiador in Público 16/7/2022.

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sábado, 9 de julho de 2022

«Amo o pobre, amo o rico, amo a todos no Senhor»

«(...) amo o pobre, amo o rico, amo a todos no Senhor (...).»

Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira, numa das suas últimas Cartas.
Antigo Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo.

No Evangelho deste domingo fala-se da parábola do Bom Samaritano. Ou seja, fala-se de compaixão (não confundir com ter pena), mas não de pobreza, pois todos os intervenientes, à eventual excepção dos salteadores, afiguram-se como tendo posses. Ou seja, nunca é aludido o conceito desvirtuado daqueles que têm pouco ou nenhum "capital", tal como as novas orientações marxistas infiltradas conseguiram, finalmente, generalizar, deixando cair por terra o verdadeiro conceito cristão, dos pobres de espírito, sejam ricos ou não.

Cristo andou com todos, mas inequivocamente evidenciou mais preocupação com a salvação dos primeiros, daí o paralelismo do camelo e da agulha e do jovem rico.

A Bíblia é clara:

«Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus.»

Mateus 5:3-12

Obra: “O Bom Samaritano”
Autor: Vincent Van Gogh
Material: Óleo sobre tela
Dimensões: 73 x 60 cm
Localização: The Kröller-Müller Museum, Otterlo, Reino da Holanda.


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domingo, 3 de julho de 2022

Richard Jewell

Inequivocamente há pessoas que, sem prejuízo da sua infinita dignidade humana, por cá andam a fazer pouco, pior, defendem matérias absolutamente irrelevantes e, até, ridículas comparativamente a outras tão mais prioritárias. Clint Eastwood, não pertence a esse grupo. Atrever-me-ia mesmo em ir para além da sua superior qualidade como realizador e colocá-lo como um homem fundamental que melhora o nosso dia a dia e, simultaneamente, já no domínio da sua profissão, como um cineasta que nos enche plenamente com a mais refinada estética, ou seja, a estética dos valores, do essencial na nossa sociedade, em suma: do espírito que, em última racio, é também a (verdadeira) arte.

Mais uma vez nesta película, Eastwood, preenche-nos por completo, toca-nos, defendendo aquilo que ao verdadeiro humanismo importa defender, ele continua sempre a procurar os heróis que estão entre nós ou, se quisermos ver de outro prisma, e para quem acredita: os anjos que nos rodeiam e que muitas vezes nem nos apercebemos estarem juntos a nós. Era como cantavam os ABBA: "I believe in angels...".


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O Reino Unido e a antecipação

Se há ponto que ninguém pode contradizer o Reino Unido ao longo de séculos é que sempre soube antecipar o futuro e, assim, tomar as decisões certas no devido tempo. Preparam-se bem politicamente. A História, sobretudo, a partir do século XVII, diz-nos isso.

Muito se criticou o Brexit, mas com ele os britânicos recuperaram a sua absoluta independência (...em especial da Alemanha e da ultra burocracia de Bruxelas) e, acima de tudo, o pleno controlo monetarista.
Ora, com as mudanças (não vou chamar de brutal crise) que vamos ser sujeitos, quero ver o que será de nós, ò Portugal, sobretudo, sem as necessárias reformas de vulto que há muito deviam ter sido operacionalizadas e com a Constituição de 76, ainda em vigência em pleno século XXI.

Uma coisa é certa, a História é generalizadamente cíclica e podemos, quase na certa, estar a viver, mutatis mutandis, os anos 20 do século passado...

Foto - Lagos Cid Manuel | Paris Match | Countour | Getty Images © Direitos reservados


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Energia: equilíbrio e soluções mistas

Energias verdes...blá blá blá...tal e tal...TRETAS.

Tendências para favorecer super potências como a China que domina, ao nível da produção, os metais finos, ultra cancerígenos para os pobres coitados dos que laboram com eles, em quase escravatura, para atingirem ainda mais lucros.

Há outras formas de sustentabilidade: equilibradas, mistas, não radicais e, sobretudo, menos aberrantes e poluentes.

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Estoirando a central de Almaraz, leva mais Lisboa que Madrid

Gerhard Schröder acabou com o "(eco) Nuc", sendo próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, ex membro do conselho de supervisão da empresa de gás russa Gazprom, tendo-se afastado após a invasão da Ucrânia.

Entretanto, russos e chineses, vão-se entendendo, especialmente com um Biden, alegadamente, no poder ocidental.

Esta afirmação de Pedro Sampaio Nunes, distingue um verdadeiro ecologista de um falso ou de um ludibriado.

Imagem - In Nascer do SOL DE 18/6/2022, pág. 22.


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A relação perdida

A república, esse pesadelo em que vivemos desde 1910, acabou com esta inexplicável relação de alegria e respeito que unia a Grei ao Rei e vice-versa em Portugal. Nunca esquecer que antes de existir um povo, uma língua ou uma cultura, existiu primeiro um Rei.

Vendo e presenciando as multidões no casamento do Duque de Bragança, em 1995, com povo vindo de todo o país confluindo nos Jerónimos, apenas focados naquele evento especial, tal como eu, acredito, face à forma decrépita do atual regime que temos, que não nos transmite ânimo e alegria, talvez um dia Portugal regresse, por via referendária, como a Espanha, a uma Monarquia. Mas para isso precisamos de uma Constituição plenamente livre, menos ideológica e políticos a sério, i.e., verdadeiramente alinhados com o povo que somos todos nós portugueses.

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E o direito do pai?

Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) ou Exterminação Fetal como é designada tecnicamente no UK.

Na ordem liberal, os pequenos seres humanos, a serem indefesa e impiedosamente mortos, são estripados com técnicas e peças absolutamente medievais em nome do corpo da mulher, como se a vontade futura deles tivesse alguma culpa por terem sido gerados. Em suma, a IVG além de contrariar o primeiro princípio de todos, o da vida, e em seguida o do humanismo, ou seja, de nos perpetuarmos na vida, em vez de se investir na formação quanto à gestão de um seio familiar, atalha-se pelo caminho mais fácil: assume-se o "problema" como um contracetivo e envereda-se pela via da morte do nascituro.

Porém, este processo da IVG que prevê o tal direito ao corpo da alegada mulher-mãe, não incorpora um direito para a outra parte que gera a vida de um novo ser humano: o do pai.

Ora, a natureza, por via do exemplo do Pinguim Imperador, ensina-nos. É o progenitor que aguenta o intenso frio na desova, é ele que choca o ovo até aquela nova e bela criatura nascer e defende-a contra tudo e contra todos, aguentando apenas os dois toda aquela agressividade, bem como a fome, enquanto a mãe, digna do seu género, em equipa com a sua família, está distante a procurar comida para que ambos não sucumbam.


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A realidade sobre o conservadorismo

Um conservador pode trazer o progresso de uma forma equilibrada e oportuna.

Um liberal não é, estruturalmente, de direita e pode não trazer, necessariamente, o progresso à sociedade.

Respetivamente o Japão vs Portugal (atual) traduzem com clareza a ideia supra.



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Gratidão

«A gratidão é um fruto de grande cultura; não se encontra entre gente vulgar.»

Samuel Johnson

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sexta-feira, 10 de junho de 2022

Dia de Portugal e D. Dinis

Se a questão é a língua e a poesia, e salvo o devido respeito pela grande Obra Pátria - Os Lusíadas, (que os habituais da extrema esquerda até podiam vir dizer ser um livro "nacionalista"), porque não festejar o Dia de Portugal evocando D. Dinis I que foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação, tendo fixado as fronteiras mais antigas da Europa e que produziu relevantes reformas judiciais?

Porém, e acima tudo, foi este grande Rei que instituiu a língua portuguesa como língua oficial da corte e criou a primeira Universidade portuguesa.

Por fim, no Japão, o dia nacional é o dia do nascimento do Imperador Fica pois a ideia.


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As "cascas de noz"

Há minutos Marcelo no seu discurso, referiu-se às naus portuguesas, emanadas da tecnologia produzida pela Escola fundada pelo Infante D. Henrique (de certo modo abordada no discurso prévio do Professor Doutor Jorge Miranda), elaboradas pela mais evoluída engenharia marítima da época, para onde foram propositadamente contratados, para a formação e reforço técnico daquela Instituição, venezianos, tudo com a finalidade de envolver uma abordagem estruturada, pensada e inovadora para o início do Império Ultramarino Português, como: "cascas de noz".

Enfim, estamos falados quanto ao nível.


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sábado, 4 de junho de 2022

Homília: Natália Correia

Hoje na Missa o padre na Homília citou Natália Correia.

Ao menos a poetisa era de cá, é o único nexo possível para colocar a admirável escritora num Sermão.

O problema é que fiquei preocupado (...mas nunca surpreendido) no que pudesse vir depois, quiçá, num aumentar de escala, ou mesmo de entusiasmo pelo dito padre, eventualmente, citar um Saramago, depois um Marx e por ai fora...

A vantagem da Santa Missa sobre as do V-II é que pela doutrina os padres não podiam inventar, restringiam-se às leituras dos testamentos e ao Santo Evangelho. Hoje há opiniões e interpretações personalizadas, até manifestos políticos mais ou menos explícitos. Acabou-se a objetividade e o pouco paleio.

Face ao exposto: sempre alerta, como o corpo de escutas!

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terça-feira, 31 de maio de 2022

As mulheres de York

Estive e estou a acompanhar duas interessantes séries na Netflix, respetivamente, sobre duas mulheres da Casa de York, uma mãe e uma filha, ambas foram Rainhas de Inglaterra.

Comecei por ver "A Princesa Branca" (a filha) e, presentemente, a "A Rainha Branca" (a mãe), brancas pois sustentavam a Rosa Branca, símbolo máximo da Casa de York.

Na minha modesta opinião, e tirando o enorme valor de Carlos V de Inglaterra, Rei da Casa de Lencaster, da Rosa Vermelha, a Casa de York acaba por ter mais sentido ser e continuar ser a legítima casa prevalecente naquela época, da dinastia Plantageneta, pois o reinado de Henrique VI, filho de Carlos, foi um enorme desastre para os ingleses e era preciso fazer algo (pois a França ameaçava a independência inglesa através de sua mulher francesa que era quem geria o País efetivamente).

Infelizmente os York acabariam por ser destronados pela Casa de Tudor (emanada torpemente da Casa de Lencastre), com Henrique VII a derrubar indignamente, em batalha, o último Rei de York, Ricardo III.

A Casa de Tudor foi responsável, até hoje, por muitas mortes causadas pela segregação de católicos e protestantes, da responsabilidade por Henrique VIII, pelo "elevado" motivo de saias e mortes de muitas das suas mulheres.



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OGE 2022 | Sem reformas

O Orçamento Geral do Estado fica aquém do essencial: reformas.

Na Administração Pública, por exemplo:

- Reduzir o peso da AP com reformas antecipadas, na totalidade dos direitos/vencimentos e, assim, valorizar e motivar os quadros existentes (...não é aumentando os salários a todos que se resolve o problema, só o agrava), bem como reverter as progressões a 10 anos com menos pessoal, à semelhança do que fez o Prof. Cavaco Silva na sua grande reforma legislativa de 89 (objetivamente quem mais fez pelos ex funcionários públicos desde do o 25/4, sendo Sócrates o maior causador do cenário que temos hoje com a legislação de 2008, o verdadeiro carrasco para os servidores públicos);

- Produzir uma nova Lei Geral em Funções Públicas, que justamente volte a equiparar todas as carreiras, ou seja, as especiais e as gerais, sobretudo, do prisma dos vínculos, bem como que repense a forma simplista que, em 2008, se reduziu a apenas 3 as categorias nas gerais;

- Desburocratizar o labiríntico sistema de avaliações, substituindo-o por um mais simplificado, ágil e lógico. Ao contrário daquilo que alguns autores defendem, em rigor o setor público será sempre distinto do privado, os objetivos são distintíssimos, não podendo haver abruptas misturas...nem tudo é mau no público, mesmo porque os grandes descalabros no pós 25/4 têm provindo do setor privado (ex. BES);

- Agilizar e simplificar o sistema de recrutamento de novos trabalhadores para o setor público, mas sempre na lógica de quando houver, apenas, necessidades imperativas permanentes de mais pessoal e, assim, terminar com a contratação precária.

Nota Final - O Estado será sempre necessário para o bem de todos, contudo, deve ser menos burocrático (estranhamente vê-se mais plataformas e plataformazinhas, apps e eletrónica, mas, tirando umas raras exceções, e no geral, tudo tem ficado mais complicado do que simples), mais ágil, intervir no estritamente necessário e deixar a maioria para economia privada, mas sobretudo tem de ser um regulador e um moderador.
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Finalmente: uma análise séria

O Dr. Mário Soares faz aqui uma mui rigorosa análise política, científica e ideológica sobre o Prof. Salazar vs o Prof. Marcello Caetano.

De facto Caetano tinha uma ligeira índole fascista, fascismo que, de acordo com estudos mais recentes e independentes (do calor dos tempos idos), vem demonstrar uma base muitíssimo mais próxima da esquerda na sua verdadeira índole do que da direita pura, por ser de base proletária (aliás como o nacional socialismo também) tal como nascida com Mussolini.

Não é por menos que ministros de Caetano acabaram em governos socialistas (de Salazar nenhum), isso apesar do nível técnico e da categoria política daqueles ser, inconfundivelmente, superior que a generalidade dos quadros socialistas.

Salazar, por outro lado, não fascista, o grande responsável pela não consagração do fascismo na Constituição de 1933, embora fortemente pressionado internamente para o consagrar, i.e., na gíria, quiçá, o maior anti fascista que tivemos, era um homem que pensou Portugal para os portugueses, adotando um sistema de Cooperações (capitalista mas não liberal), embora assente numa ditadura, porquanto era necessária, primeiro para poder corrigir o erro que foi a 1.ª república e, segundo, para conter o bloco de Leste e a U.R.S.S. no auge e o seu KGB.


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Com o decorrer do tempo vai surgindo a verdade

"Marcello Caetano foi 'um político honrado, patriota, esforçado, competente e também injustiçado."
Dr. Joaquim Silva Pinto (1935-2022), licenciado em Direito, ex-Ministro das Cooperações e Segurança Social, professor no Instituto de Serviço Social, desempenhou diversos cargos públicos da área do trabalho, segurança social, reforma administrativa e obras públicas, tendo sido administrador de várias empresas.
Aderiu ao PS em 1991, por proposta do secretário-geral Jorge Sampaio, foi responsável pelo Fórum aberto a independentes e deputado na Assembleia da República, tendo depois se afastado do Partido "em oposição frontal a Sócrates".



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Nobreza, a verdadeira

«Não há nada nobre em sermos superiores aos nossos semelhantes.
A verdadeira nobreza é sermos superiores a nós próprios.»

Ernest Hemingway, escritor.

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SELECTION SOUNDZZZzzz!

Made in Portugal


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sábado, 7 de maio de 2022

Dune

É extremamente raro acontecer, mas há que assumir que a recente versão do 'Dune' do Denis Villeneuve é superior à do mestre David Lynch.


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Organização, Especialização e Mérito

Com organização, programação e as pessoas certas nos lugares certos, com experiência e saber nas organizações, enfim o mérito, tudo se consegue.

Quando se fala no "direito a desligar" ao nível comunitário, é porque a situação existe e, pior, está-se a tornar grave.

Enquanto, no geral, a falta de planeamento a imperar nas nossas organizações, o stress, o desânimo, o desinteresse, o cansaço, salários baixos, e, até, casos graves de problemas na saúde e nas famílias se repercutirão e o País não progride.

Há que começar a dar lugar ao mérito, à entrega ao trabalho e à experiência e menos aos lóbis e aos amiguismos. Para nós, portugueses, é já um perigo eminente de derrocada da III república, talvez já irreversível.

A definição dos limites do que é o setor privado do que é o público têm de ser redefinidos e emergir uma imperiosa e profunda REFORMA no nosso ancestral Portugal. O tempo começa a escassear.


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Gastou-se o latim e Babel voltou

Hoje o latim é considerada uma língua morta.

Porém, há um aspeto que não pode ser contrariado: era potencialmente a mais bela língua que alguma vez foi pronunciada na Terra, além de ter sido a mãe/base de muitas outras línguas, bem como o substrato de vastas obras sacro-artísticas, destacando a música cujo os resultados atingiam patamares próximos daquilo que poderíamos considerar celestial neste mundo. Bach é um entre muitos génios estéticos que se focaram em Deus.

A Santa Igreja, durante quase dois mil anos, usou essa língua, antes universal, fosse morta ou viva.
O esplendor da Igreja Católica deu-se em sincronia com aquela matriz de linguagem una, ou seja, com o latim.

Curiosamente, e de certo modo, pode ser observado um certo paralelismo simbólico a Cristo, ou seja, Alguém que morreu mas que, pela Sua Igreja, voltou à vida. Ora, durante muitos séculos o mesmo se passou com o nobre latim, uma língua que havia morrido mas que a Igreja mantinha viva e resplandecente.

Com Cristo e a Sua Verdadeira, Única, Católica e Santa Igreja, o latim era a antítese agregadora a Babel. Com o Vaticano II, Babel, meticulosamente, regressou.
Hoje o latim morreu definitivamente…


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No todo não há partes

A Monarquia é assim, no todo, no essencial, naquilo que nunca devemos deixar de estar unidos, não há partes.

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O politicamente (in)correto

«O politicamente correto é um eufemismo para continuarmos a ser coniventes com a mediocridade.»

António Carlos Cortez
Escritor, professor, poeta e ensaísta.
In Sol, Cultura, 14/4/2022, pág. 40.

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Chefiar

«Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.»

Jean de La Bruyère, escritor.

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Sem procuração do Povo

«O Povo às vezes tem-se revoltado por conta alheia. Por conta própria – nunca; nem mesmo lho consentiriam aqueles que o têm revoltado por interesse seu.»

- Eça de Queiroz in ‘Farpas’, pág. 18.


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SELECTION SOUNDZZZzzz!

 




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segunda-feira, 25 de abril de 2022

O Dia da Liberdade

O dia da Liberdade de Portugal é o dia 1 de dezembro de 1640, pois tornamo-nos livres do jugo muito opressivo espanhol a que estivemos, realmente sujeitos. Por um objetivo de TODOS os portugueses, conseguimos, em conjunto, ser livres.

Mas querendo o atual regime evocar datas que colocaram e colocam portugueses contra portugueses (o que nem a II república o fez), ao menos escolhessem o dia 25 de novembro de 1975. Esse foi o dia em que fomos salvos de algo muito grave e que crescia desalmadamente, de minuto para minuto, após o golpe de abril. Esse foi o dia em que os iludidos da "luta pela liberdade" se aperceberam com quem estiveram misturados e que eram incomensuravelmente bastante mais perigosos do que o regime que acabavam de derrubar (...nunca descurando que em Espanha e em África do Sul as transições correram bem melhor que em Portugal para os respetivos futuros daquelas nações).

O 25 de abril de 1974, excetuando alguns desculpáveis e iludidos intervenientes dessa revolução, não passou de uma data que traduzia a iniciativa planeada, estruturada e liderada pelo Comunismo apoiado pelo KGB, para tomar, por essa monstruosa ideologia, a ponta extrema ocidental da Europa e dos seus territórios em África, enclausurando cada vez mais o Antigo Continente, sob o poder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Essa data, infelizmente, e ainda hoje, deixou laivos no pendor esquerdista da nossa balança política, impedindo o progresso, através, por exemplo, da presente e ultrapassada Constituição, bem como pelos fortes lóbis do atual regime: a III república...já mais velha que o Estado Novo.

Curiosamente são os mentores desse 25 de abril, os Comunistas, os mesmos que hoje, coerentemente, diga-se, se manifestam contra a (verdadeira) liberdade da Ucrânia e querem a mesma "liberdade" indiscutível para esse país tal como quiseram para Portugal (...pois ai daquele que a questionar pois será fascista ou, como temos ouvido mais recentemente, no caso ucraniano, de "neo nazi").
Viva a Liberdade, a verdadeira, não a imposta e desenhada por alguns.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)