Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Champions

Grande Sporting! Não senti o sabor da derrota.

O melhor do SCP - Rui Patrício 
O mais temível adversário - O árbitro


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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Monsenhor João Maurício Amaral Ferreira | Evocação | Centenário (1914 - 2014)

É com enorme honra e assumida comoção que registo a gratidão, a generosidade e a reconhecida homenagem dos povoacenses ao meu mui estimado tio-avô no ano do centenário do seu nascimento (1914-2014). Ele que tudo deu em prol do seu povo, numa altura em que não existiam enxurradas de euros comunitários, onde efectivamente cada cêntimo era organizadamente contado, conseguiu edificar, num esforço hercúleo para a época, o Externato que, ainda hoje, faculta o ensino secundário e regular a todos jovens da mais antiga povoação da Ilha de S. Miguel (cuja Vila tem o mesmo nome), sobretudo àqueles que menos posses tinham/têm e que, provavelmente, não continuariam estudos se não fosse aquela valência infra-estrutural de ensino.
Colocou, literalmente, a vida ao serviço dos outros, até perdê-la, sempre em missão de trabalho, e já enquanto Reitor do Santuário da Esperança, naquele malogrado ano de 1977 com apenas 63 anos.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

As cabines e Falkirk

Tendo jogado forte, ao conceder o direito aos escoceses para se pronunciarem, Cameron sai vitorioso e com o seu prestígio engrandecido. Ontem a sua vitória, por via da vontade, foi indubitavelmente mais retumbante que a de Falkirk em 1298.

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Lá e cá

Em Monarquia é assim: dá-se o direito ao povo para escolher o que quer e o povo, mesmo potencialmente separatista e com um País de elevados recursos económicos, prefere manter-se ligado à Coroa Britânica e em Monarquia…neste último caso mesmo que ganhasse o sim.

Além disso, quando os britânicos passam por dificuldades, como habitualmente acontece em Monarquia, e como foi este o caso, unem-se todos em prol do seu País sejam eles conservadores, socialistas, progressistas…ou whatever.

Neste nosso País dos Cavacos, dos Salgados, dos Sócrates e dos Costas …é o que se vê. República e trevas até ao fim…e nós todos calados mediocremente!

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Vingança de Michael Kohlhaas


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Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Escócia: uns vão decidir hoje com papel numa cabine, aquilo que outrora outros decidiram com armas num campo de batalha...

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Será que a Union Jack vai perder o seu wallpaper?


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Yes or no, always Scotland!

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All you don´t need is love


Este título consubstancia, aparentemente, uma antítese àquilo que deve ocorrer nas nossas vidas e nas relações humanas. Por outro lado, o mesmo título é a inversão (ou mesmo a subversão se preferirem) do famoso tema, de 1967, dos Beatles.
Contudo, num contexto tenístico, posso afiançar que o título está absolutamente certo. Parafraseando um autor que cujo nome desconheço, rapidamente assimilamos o quanto se encontra correcto: “To a tennis player, love means nothing.”
Não, não… esta última frase não quer traduzir que um jogador de ténis, seja ele profissional ou amador, seja insensível ao mais importante dos sentimentos. Indubitavelmente que não é isso.
O seu significado traduz algo muito diferente, algo que apenas pode ser contextualizado no seio da própria modalidade.
A grande realidade é que no ténis, e para os países de expressão inglesa, “love” significa zero ou nada. Ou seja, se atendermos a Roland Garros, um dos mais importantes torneios do mundo, que se joga em Paris, um 15 - 0 ou um 30 - 0 (ou nada), corresponderão, num Open da Austrália, Wimbledon ou num US Open, os mais emblemáticos torneios jogados em países anglófonos, a concretamente um: “fifteen” - “love” ou “thirty” - “love”. 
Mas porquê a expressão “love”? Relativamente à origem da expressão “love”, não existem certezas no seio dos estudiosos da matéria. Uns afirmam que a origem da palavra "love" no ténis poderá derivar da expressão francesa para ovo (“l'oeuf”), porquanto aquele alimento apresenta semelhanças com um zero.
Para outros, e talvez com maior propriedade, terá derivado da frase “to play for love (of the game)”, i.e., jogar para nada ou jogar por jogar sem receber nada em troca…traduzindo-se de uma forma mais simplista e/ou restritiva. 
Todavia, por melhor ou pior que seja a corrente teorética sobre o busílis que encerra esta expressão, o que importa reter é que “love” traduz sim aquilo que qualquer tenista procura evitar e não registar na sua contagem de jogo.

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Miserabilismos

Considero muito bacoco aquele argumento, já em república, sobre a (má) gestão do vasto Império colonial angariado em Monarquia. Sempre ao leme daquela fundamentação de quem se autoflagela, sai a habitual frase: “os portugueses nunca souberam gerir as riquezas que tiveram”. Pois não, organizaram-se durante mais de 500 anos num vasto território administrativo e nunca souberam gerir… 

Enfim fala o regime miserabilista e, perante os olhos de todos, objectivamente miserável à luz do passado!

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Deduções

Temos em Portugal uma cultura de procedimento ainda muito intuitiva e dedutiva, contrastante com aquela que devia ser objectiva e expressa.

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Ouvido numa ruela:

"O Vítor Bento deve ter descoberto coisas no BES de por os cabelos em pé. Ora, como ele não os tinha...demitiu-se!"

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Wim Mertens

Tema ouvido e constatado ontem, cuja dificuldade técnica para o clarinete (Dirk Descheemaeker) foi elevadíssima. Soberba interpretação e trabalho!
Gostaria apenas de salientar que é extremamente redutor dizer-se que Mertens é um (compositor) minimalista. Não! Isso não corresponde à verdade. 
Conheço Mertens desde 1992, altura em que comprava o seu álbum "After Virtue"...curiosamente dos primeiros CDs que comprei logo após ter adquirido o meu primeiro leitor de CD com o meu próprio dinheiro. 
A verdade é que Mertens possui alguns álbuns que são casuísticamente minimalistas, mas em sentido lato é um compositor enormemente versátil, devendo essa conclusão ser, obrigatoriamente, resultado da sua obra e não de um trabalho ou outro.
Ontem fiquei com a clara impressão que Wim Mertens era uma pessoa altruísta. De uma simpatia invulgar, atendendo ao vulto da música que é à escala do mundo.
Além disso, fiquei com a forte convicção que gostou da sua passagem por S. Miguel, pois, além da empatia com os micaelenses, foi a primeira vez que assisti, na vida, a um autor aceder a encores do público num total de 6 temas (número idêntico à totalidade da 2.ª parte do concerto). Julgo que foi generalizadamente notório.

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Simplórios

Num País onde o facilitismo predomina, onde as soluções rápidas, à la república, prevalecem ...não era de esperar outro desfecho.

Agradecimentos e reconhecimento, mister!

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NOS

Estou inclinadissimo a votar no partido de (El) Cid!

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"How The Sun Sees You"

Sol e pele

Um famoso dermatologista do Porto tinha esta emblemática frase:


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A cultura do telemóvel

Hoje tudo é resolvido por telemóvel, qualquer problema, caso ou situação.
Num circuito quotidiano nada afigura-se como incorrecto. O pior é quando o método é extensível à política e, normalmente, corresponde a não saber-se resolver coisa alguma.
Aquele que realmente sabe...habitualmente não recorre à solução por via daqueles aparelhos.

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Até nas novelas já está a ressurgir

Bem a tvi.

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Antes a democracia, pá!

Povo, povo, povo!

Mas em 1976 "nomearam" o Carlos do Carmo para ir cantar para o Festival da Eurovisão da Canção (“Flor de Verde Pinho”). Povo? Qual povo!?

Antes a Suzy, pá!

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WEEK SOUNDZZZzzz!

Porque o verão está aí por mais uns dias.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Jersey Boys


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Wahre deine Ehre

Grafitado, em 40s, numa parede do Grand Hotel da Cúria (Portugal), por uma menina alemã (filha de Rosaria Von Plocki):

"Deutsches Mädel, sei kamerad, sei tapfer und treu, gehorsam und verschwiegen! Deutsches Mädel, wahre deine Ehre!" 
(Moça alemã, sê camarada, corajosa e fiel, obediente e submissa! Moça alemã, preserva a tua honra!"

in Revista do Expresso, 6 de Set. 2014, pág. 51.

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Reinos

Ainda bem que as formigas e as abelhas são sempre leais às suas rainhas, não fosse alguma república desorganizar aquilo tudo e acabava-se, por exemplo, o que era doce!

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House of Stuart

Espero que os escoceses não se esqueçam que já foram casa reinante em Londres...

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WEEK SOUNDZZZzzz!

O Sr. Ayers é tão poderosamente cool que chego a achar que se tocasse no António José Seguro ou no François Hollande até ficariam um pouquinho cool.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A Dame To Kill For


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15 - Love

"To a tennis player, love means nothing".

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WEEK SOUNDZZZzzz!



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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)