Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 24 de agosto de 2019

O Último Beijo do Kaiser


Este é o título em português atribuído ao filme de David Leveaux, de 2016, baseado no livro de Alan Judd, “The Exception”, que remonta a 1940, um ano antes do falecimento de Guilherme II da Alemanha, e de uma súbita necessidade dos nazis enviarem um destacamento para uma alegada proteção ao ex-Monarca, fora do poder há 22 anos...

Para esse efeito, e para liderar aquele destacamento, incumbiram o Capitão Stefan Brandt, soldado integro e na prateleira, por ter esmurrado, na Polónia, uns oficiais da Schutzstaffel, comummente designada por SS, os quais trucidaram de metralhadora, implacavelmente, indo além da missão, um grupo de polacos e polacas...incluindo crianças. 

Inicialmente o soldado, habituado a frentes de batalha, parte para os Países Baixos, já tomados pelos exércitos de Hitler, pouco entusiasmado com a missão confiada, onde se encontrava Guilherme II, para reforçar a proteção do ex-Imperador da Alemanha e ex-Rei da Prússia, no palácio em que se encontrava exilado em Huis Doorn. A guarda principal de Guilherme da Prússia antes pertencia ao seu leal conselheiro e sempre próximo ajudante o Coronel Sigurd von Ilsemann, que seguia a tradição monárquica e as respetivas vestimentas militares da Alemanha Imperial e não aquelas desenhadas, por Hugo Boss, para os nacional socialistas.

Após a chegada de Brandt, e contrariamente à sua espetativa, acontecem uma série de desenvolvimentos que a missão, inicial e aparentemente enfadonha, tornou-se enormemente agitada com um rol de inúmeras peripécias de elevado risco.

Interpretado superiormente por Christopher Plummer, o papel do ex-Kaiser releva um homem idoso mas mais consciencioso, contrariamente ao impetuoso jovem Imperador que reinou o Império Alemão entre 1888 e 1918, com alguns erros, quiçá, como defendiam alguns especialistas médicos, alicerçados na sua infância arreigada à deficiência que transportava de nascença - braço esquerdo inválido com paralisia de Erb, sendo cerca de 15 centímetros mais curto do que o direito, curiosamente muitíssimo mais apto a reinar, inclusive, terminando a sua vida com a grande vitória de não se vergar e se misturar com os nazis, nem tão pouco, mesmo arriscando a sua vida, face aos novos poderes germânicos instituídos à data, mantendo a coerência perante o seu antigo inimigo, não aceitando um convite de asilo político, na Inglaterra, por parte do Primeiro Ministro, Winston Churchill, com a promessa que se os aliados fossem vencedores, seria restaurada a Monarquia na Alemanha.

Mas este filme surpreende por, acima de tudo, e agora, em férias, que é a única oportunidade que possuo para ir atualizando alguns filmes que seleciono durante o ano, ter podido ver, pela primeira vez, e através da personagem de Heinrich Himmler, sem quaisquer rodeios, a claríssima focagem, ao contrário das grandes produções americanas, pagas pelo lóbi dos judeus ricos de Nova Iorque, que se limitam a salientar a inequívoca maldade generalizada do regime nazi, o seu aparato bélico ou regimental, no espelho da verdadeira natureza política do partido, i.e. TRABALHISTA...ou seja, de esquerda e socialista extremista.

A grandiosidade do filme advém precisamente dos contrastes. Dos contrastes entre a Monarquia e a república, dos contrastes entre a antiga Alemanha cristã vs a Alemanha sem valores nacional socialista comandada pelos nazis, para quem a liberdade pouco interessava, apenas existindo a vontade regular, regulamentar tudo e governar a qualquer custo...e, em regra, com escassa categoria e polidez.

Em suma, este é um filme que, sendo parcialmente um romance, recomendo ver, terminando, este meu texto, reproduzindo abaixo o diálogo entre Brandt e Ilsemann (este último que no início via o primeiro com desconfiança e que no fim agradece-o), precisamente quando o capitão se apercebe que tipo de regime estava a servir, por comparação com aquele que representava a antiga Alemanha e o qual começa a preferir pelo diário e próximo contato com o Kaiser e pela sua postura.

Captião Stefan Brandt : Can an officer have a loyalty to anything greater than his country?
Coronel Sigurd von Ilsemann : First, he must answer the question "What is my country and does it even still exist?"

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#ParedesDeCoura2019


New Order

Muitas palavras existiriam para tentar transmitir como foi o concerto dos New Order em Paredes de Coura, contudo, estas são as poucas que consigo proferir:

A classe e a categoria que ‎Bernard Sumner, líder dos New Order, sempre me transmitiu veio, de facto, a comprovar-se no Concerto do passado dia 15 de agosto de 2019, em Paredes de Coura.

Sumner, em especial, e os New Order, em geral, tiveram sempre, ao longo do espetáculo, uma enorme generosidade. Essa manifestava-se de diversas formas, por exemplo, e apesar do seu longo e sustentado prestígio, ao deixarem as TVs gravarem as imagens, quando bandas como os Suede ou a Patty Smith, não deixaram.

Bernard esteve sempre em interação com o público, tendo chegado mesmo, em resposta a um fã, a pedir as baquetas do seu colega e amigo de longa data, ‎Stephen Morris, para entregar ao aludido fã.
Houve um fã que invadiu o palco para abraçar o vocalista e tirar uma selfie com ele, sem que Bernard Sumner, apesar do rapaz intruso ter sido rapidamente retirado do palco, nunca descurasse de ser afável, calmo e compreensível com toda a situação gerada.

Um aspeto que me deixou absolutamente fascinado, foi o facto de, genuinamente, e do princípio ao fim do concerto, assistir a várias gerações cantarem e dançarem os New Order naquele festival, aspeto que se deve à intemporalidade ou, no mínimo, ao efetivo progressismo da banda que, ainda hoje, recolhe frutos e está perfeitamente no seu tempo.

Por fim, e após o encore (uma vez mais revelando a enorme simpatia dos ingleses com as pessoas presentes), e quando a banda saía, o público todo cantava repetidamente: "Love, love will tear us apart again". Arrepiante!

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Na mão de Deus

Poema escrito pelo, mais que escritor, filósofo, Antero de Quental:

«Na Mão de Deus

Na mão de Deus, na sua mão direita, 
Descansou afinal meu coração. 
Do palácio encantado da Ilusão 
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita 
A ignorância infantil, despojo vão, 
Depois do Ideal e da Paixão 
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada, 
Que a mãe leva ao colo agasalhada 
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto... 
Dorme o teu sono, coração liberto, 
Dorme na mão de Deus eternamente!

Antero de Quental, in "Sonetos"»

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Defesa do legado do Ambiente


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Não são precisas palavras




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Retrocessos


Agora é ver aquilo como está como república...nada de estranho para nós portugueses...

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Recebido via Brasil - D. Pedro ll do Brasil (1840-1889)

«Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta. Em seu último ano de reinado, em 1889, essa percentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

(1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.

(1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.

(1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.

(1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.

(1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.

(1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.

(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.

A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.
"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.

O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.

A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.

D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.

Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.»

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A república nunca foi chefiada por mulheres

Sendo Portugal uma Nação pertencente à dita civilização ocidental, e tomando um determinado prisma, bem como nunca descurando que as mulheres, genericamente, no passado, foram vitimas da supressão de direitos essenciais que, erradamente, só abrangiam os homens (apenas relembrando que um dos direitos mais importantes - o de voto - curiosamente lhes foi atribuído pelo Estrado Novo), mas, igualmente, não deixando de trazer à colação alguns movimentos feministas civilizacionalmente desequilibrados, devo confessar a minha estranheza que, em pleno século XXI, e em 3 (três) repúblicas (1910 a 2019) que alguma mulher se reveja neste regime republicano instalado e altamente masculinizado, em que mulher alguma vez ocupou o cargo da chefia de Estado, apesar de ocuparem, cada vez mais, cargos de elevava importância no nosso País. Comparativamente, como é possível, nos séculos XVIII e XIX, termos tido duas mulheres - D. Maria I e II, que levaram muitos homens a se sacrificarem por elas, porquanto para eles as Rainhas personificavam Portugal e, acima de tudo, um ideal, ao ponto de renunciarem à sua própria comodidade, à comodidade das suas famílias, serem levados ao exílio, perdendo muita coisa (material e espiritual), em muitos dos casos a própria vida orgulhosamente por uma(s) mulher(es).

Mais estranho se torna, quando em plena atualidade, temos muitos países monárquicos, onde de forma mais emblemática se destaca a Grã-Bretanha, em que várias são as mulheres chefe de Estado…e que muitos homens admiram e seguem com regozijo.

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Os britânicos


"Nisto e noutras coisas que vendo bem vêm sempre dar aqui".


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Após a formatação

Pelo que vemos no dia a dia no nosso Portugal, comparativamente àquilo que já fomos, e ainda tomando os exemplos de países como o Japão, a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, a Holanda, a Espanha, a Inglaterra, o Canadá, a Austrália, etc, a república foi um efetivo downgrade que nos aconteceu.

Fazer agora um upgrade não será coisa fácil, face à classe política que em geral temos e pelo que se rege, bem como um povo que ainda carece de muita formação, instrução, educação ...como queiram designar...após 109 anos de formatação republicana.



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In Memoriam | Alexandre Soares dos Santos

“Partiu para a outra margem” um homem fulcral para Portugal, mesmo do alto dos seus 84 anos: um empreendedor.

Um homem que não tinha um pingo de medo de apontar a verdade ao nosso atual sistema e aos seus alimentadores, regime esse instalado há 45 anos, ou seja, viciado e sem renovação há mais tempo que, por exemplo, o Estado Novo. 

Precisamos, urgentemente, de um novo ciclo, de uma nova Constituição (ou deixar de a ter como o sistema inglês) e Alexandre Soares dos Santos há muito que tinha percebido isso e sempre nos alertou.

Grato.

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1989 - 2019

A qualidade do carácter, a coragem, a determinação, a bondade, a vontade indómita, o poder, são, nomeadamente, características vincadamente definidoras do Homem. 

Contudo, e apesar das preditas características, existem muito poucos de nós que vão para além disso tudo. Eis um dos raríssimos exemplos que situa num patamar superior.



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Feminismo doentio

Quando as mulheres ocupam já pontos de poder fulcrais no mundo, como a efetiva liderança da Europa (e da Alemanha e não só da União Europeia...), por Angela Merkel, do FMI, da Comissão Europeia, de vários países no planeta, de grandes grupos financeiros (em Portugal temos dois casos), etc, etc, e as coisas, curiosamente, até não estão a melhorar, sobretudo, ao nível da UE, estando mesmo a piorar, é com posts destes, como o da Sofia Vala Rocha, que como já disse, e repito, enumeras vezes, que isto não está a ir por bom caminho e poderá chegar a uma altura, até porque as mulheres estão em maioria, que, infeliz e desnecessariamente, podemos chegar ao cúmulo, abstratamente falando, desta personagem do "formador de machismo", interpretada por Tom Cruise, extraída do filme de Paul Thomas Anderson, Magnolia, se torne realidade.


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Cristalinamente factual



«A 13 de Julho de 1973, o Governo de Marcelo Caetano faz publicar no Diário da República a sua sentença de morte. Tratava-se de um simples decreto-lei, número 353/73, que permitia aos oficiais contratados pelo Exército para complementar o quadro de oficiais profissionais (Quadro Permanente, QP) aceder ao QP mediante um curso intensivo na Academia Militar.

O decreto-lei pretendia minorar a situação de falta de oficiais nas fileiras do Exército, a que havia conduzido a guerra colonial.»

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"Marqueçonaria"

O pai de vários aspetos péssimos para a Nação e que começaram com o Marquês de Pombal, sendo que o pior de todos perdura até hoje...

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Sacrifício pela descoberta

«Quantas naus foram ao fundo e eu fui mais além”

In ‘A Voz do Deserto’, Sétima Legião, álbum ‘O Fogo’, 1992.

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Frases tramadas de ler

«Adquirir mais educação e competências não irá oferecer, necessariamente, uma protecção eficaz contra a automação dos empregos»

Martin Ford, futurista, autor e especialista em Inteligência Artificial.

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Paz efetiva

«Não chega falar de paz. Há que acreditar. E não chega acreditar. Há que trabalhar para a alcançar.»

Eleanor Roosevelt.

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Belo

«Belo é tudo quanto agrada desinteressadamente.»

Kant.

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Repouso e relaxamento

«É muito importante reaprender a arte de repousar e relaxar»

Thích Nhất Hạnh, monge budista, pacifista, escritor e poeta vietnamita.


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Liberdade à força...ou à forca

«Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome.»

Madame Roland, 1 dos 40 mil guilhotinados na Revolução Francesa

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A Verdadeira Grandiosidade

«O mais grandioso não é que o homem tenha pisado a Lua, mas que Deus tenha pisado a Terra».

Prof. Dr. José Maria André citando um amigo.
In Correio dos Açores.

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O preço do pensamento livre

«Para se poder pensar, é necessário correr o risco de ser ofensivo.»

O professor de psicologia canadiano Jordan Peterson vai lançar o Thinkspot, um site “anti-censura” onde apenas será retirado conteúdo se um tribunal o ordenar.

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Confiança

«A confiança é o sistema imunitário da sociedade»

Rachel Kleinfeld.

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Excelência

«Não é a perseguição da excelência que conduz à realização pessoal, mas é a procura da realização pessoal que conduz à excelência».

Todd Rose

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Mais a partir do século XIX

«Somos uma praga na Terra.»

David Attenborough

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Ética

«A ética exige qualidade humana superior.»

Manuela Silva, nova Provedora de Ética da EDP, in VER.

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SELECTION SOUNDZZZzzz! Part VI


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SELECTION SOUNDZZZzzz! Part III


Em português


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SELECTION SOUNDZZZzzz! Part II



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SELECTION SOUNDZZZzzz! Part I


Made in Portugal


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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Família Real Belga em S. Miguel


Primeiramente, boas vindas, a S. Miguel, à Família Real Belga.

Em segundo lugar, excelente notícia: reitero o ultimo parágrafo deste texto.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)