Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 17 de fevereiro de 2018

15:17 Destino Paris


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Obra cinematográfica de Hayao Miyazaki

Estou a rever a obra cinematográfica de Hayao Miyazaki, cuja continuidade está assegurada também pela criatividade de seu filho Gorō Miyazaki (veja-se por exemplo o seu brilhante filme "From Up on Poppy Hill", de 2011).

É um prazer enorme poder mergulhar na ambiência de Hayao Miyazaki, sempre marcada pelo carácter das suas personagens principais, pelas tradições nipónicas e pela honra, mas também pelo progresso e, sobretudo, pela genialidade.

Esta imagem diz tudo acerca da personalidade e do forte carácter imprimido às suas personagens, neste caso de Conan (série), quando uma desfalecida Lana, num deserto mortífero, é protegida pelo amigo, que se mantém, estoicamente, erguendo uma placa metálica de modo a fazer-lhe sombra, evitando, assim, a exposição da heroína à radiação solar num planeta devastado pela 3.ª Guerra Mundial.


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Porque razão o Algarve foi um Reino até 1910?

Para informar e aclarar sobre o que a república, de forma abrupta, fez tábua rasa ...e em cima do joelho:

«REINO DO ALGARVE

Porque razão o Algarve foi um Reino até 1910?

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Para quem percebe um 'poucochinho' de aviões

No sentido comum, uma redundância é um abuso de figuras de retórica ou mesmo de palavras.

No sentido/contexto da aviação, uma redundância é algo absolutamente essencial, fulcral mesmo.


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Simples mas certeiro

«Esta rosa que te ofereço

É um dom que não tem preço.

É a flor que em mim plantaste

São pétalas, são espinhos

Que enfeitam os caminhos

Do coração que assaltaste.

Há um jardim em teus olhos

Feito de ternura aos molhes (…)»


Luís Bettencourt, poeta/músico terceirense.

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WEEK SOUNDZZZzzz!


Made in Portugal 

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

D. Carlos e o fim da monarquia em Portugal

Brilhante artigo de Rui Ramos, no Observador.

«(…) a proclamação de repúblicas provocara invariavelmente guerras civis, como em França em 1848 ou em Espanha em 1873. A história recente da Europa parecia indicar que só as monarquias, numa época de transformação política e cultural, poderiam garantir ordem e estabilidade. Na condição, porém, de que os reis favorecessem o progresso.

(…)

Em Portugal, o fim da monarquia constitucional representou assim, no princípio do século XX, um enorme recuo da democracia, não só no que diz ao número de eleitores, mas na possibilidade de alternância de partidos no governo por meios pacíficos. Pode-se dizer que a morte de D. Carlos abriu o caminho para o autoritarismo em Portugal.»

A ler.

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Mais periféricos, mais encurralados, mais expostos à tirania dos grupos

«Não esquecer, nunca, quem entre nós instaurou a lei da bomba e do revólver. Com D. Carlos morreu o que de melhor tinha Portugal. Com a sua morte entrou o país no turbilhão de que ainda não conseguiu sair: balbúrdia seguida de ditatura, ditadura seguida de balbúrdia. Com a morte de D. Carlos ficámos mais periféricos, mais encurralados, mais expostos à tirania dos grupos, dos clubes e das curibecas do dinheiro e da ambição.»


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Lisboa, 1-2-1908

"Infames, infames!"

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)