Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Em crescendo um Rei para Portugal...

A república é uma ficção constitucional que, conceptualmente, se revela, a cada dia que passa, um falhanço. Vai continuar a corroer Portugal. O presidencialismo (puro), que hoje já se debate à desgarrada, é uma blague ainda maior que o semi-presidencialismo. Imagine-se, daqui a uns poucos anos, o Eng. Guterres como Presidente em sistema presidencialista, sem qualquer "controlo" de parte alguma ?! É pois grande a preocupação e o medo pelas gerações vindouras...! Contudo, e na senda daquilo que presentemente já se sente, há de facto um crescendo daqueles que preferem um Rei a um presidente enquanto chefe de Estado. É no contexto que vivemos actualmente, mau infelizmente, que um Rei ganha espaço e, sobretudo, sentido institucional. São precisamente as nossas instituições que requerem à sua mais alta magistratura uma absoluta idoneidade, não meramente teórica mas sim de facto. Os portugueses não sentem essa idoneidade no actual sistema, e por isso não se interessam (e não vão votando).

Só um Rei assegura essa idoneidade, por melhor que seja um presidente. Monarquia sempre. Nós queremos um Rei! Nós queremos um Portugal com os olhos postos no desenvolvimento humano, na lógica das 6 monarquias entre os 10+ países em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esta referência é percentualmente alta de mais para ser uma mera coincidência.

Foto - António Homem Cardoso para Prisma.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)