Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reflexão-Síntese: A incongruência dos católicos "republicanos"...

É de respeitar e compreender que um seguidor da esquerda (comunista ou socialista), da maçonaria, do jacobinismo, do ateísmo ou do agnosticismo defenda o republicanismo, e que não aceite ou compreenda a Monarquia como sistema. Porém já não se compreende a mesma razão e conclusão para os que se dizem cristãos e católicos, atendendo aos seguintes aspectos:

1.º) Se acreditam que Cristo é divino e Filho de Deus, descendente terreno directo do Rei David por via de São José, sendo Soberano de todos nós, e Sua Mãe Rainha de Portugal e do mundo, então está-lhes subjacente, inconsciente ou conscientemente, o seguimento efectivo de um principio hierárquico não electivo, tal qual ao da Monarquia;

2.º) Em coerência não deveriam seguir o modelo republicano português, pois o mesmo é de base maçónica e jacobina (de cariz francês), aliás conforme é sobejamente sabido, sendo que a sua origem basilar, i.e. a I república, onde ele se manifestou no seu estado mais puro (ou verdadeiro se preferirem...), era anti clerical e contra qualquer credo, sendo facto que a Igreja Católica, entre 1910 e 1926, foi ferozmente perseguida pela republicanismo. Ao contrário disso, a Monarquia Constitucional portuguesa, sempre mostrou abertura à liberdade em geral e de crença de cada um em especial.

Ser monárquico é ser católico, e ser católico é ser coerentemente monárquico!
Foto - Ela demonstra a numeração que, no período originário da nossa república (a mesma que comemora 100 anos em 2010), era concretizada nos sacerdotes católicos, in casu foi atribuído o número 33, bem como a famosa "medição de cabeças clericais" para provar as semelhanças fisionómicas entre os padres e os criminosos de delito comum.
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Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)