Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 19 de abril de 2013

"Inimputável"

«A personagem que anda por aí a dizer este tipo de barbaridades, de seu nome Mário Soares, é uma vergonha para Portugal. Imagine-se que alguém nos Estados Unidos, referindo-se ao Presidente Obama, tinha dito que por muito menos tinham assassinado o Presidente Kennedy. Haveria tal tempestade mediática, e bem, que tal personalidade estaria automaticamente banida da opinião pública. Aqui em Portugal, além de algumas reações, como a que podemos ler aqui do João Ferreira do Amaral, parece que nada de grave foi dito. A esquerda hipócrita, que se fosse alguém da direita a dizer o mesmo de um Presidente de esquerda, reagira em fúria, permanece num silêncio ensurdecedor. Isto é um verdadeiro escândalo que deveria envergonhar qualquer democrata, de esquerda ou de direita. Este tipo de afirmações não podem ter lugar no debate público.»

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)