Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 3 de julho de 2022

E o direito do pai?

Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) ou Exterminação Fetal como é designada tecnicamente no UK.

Na ordem liberal, os pequenos seres humanos, a serem indefesa e impiedosamente mortos, são estripados com técnicas e peças absolutamente medievais em nome do corpo da mulher, como se a vontade futura deles tivesse alguma culpa por terem sido gerados. Em suma, a IVG além de contrariar o primeiro princípio de todos, o da vida, e em seguida o do humanismo, ou seja, de nos perpetuarmos na vida, em vez de se investir na formação quanto à gestão de um seio familiar, atalha-se pelo caminho mais fácil: assume-se o "problema" como um contracetivo e envereda-se pela via da morte do nascituro.

Porém, este processo da IVG que prevê o tal direito ao corpo da alegada mulher-mãe, não incorpora um direito para a outra parte que gera a vida de um novo ser humano: o do pai.

Ora, a natureza, por via do exemplo do Pinguim Imperador, ensina-nos. É o progenitor que aguenta o intenso frio na desova, é ele que choca o ovo até aquela nova e bela criatura nascer e defende-a contra tudo e contra todos, aguentando apenas os dois toda aquela agressividade, bem como a fome, enquanto a mãe, digna do seu género, em equipa com a sua família, está distante a procurar comida para que ambos não sucumbam.


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