Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A grandiosidade da descrição

Apesar da elevadíssima discrição que se pautou a cerimónia de Proclamação de Filipe VI, num País em crise mas cuja economia tem um potencial de crescimento desmesurado, ainda assim, apareceram os do costume, os republicanos, a falar em custos…

Ou seja, como não bastasse o exemplo que Espanha deu hoje de funcionamento de uma democracia avançada, pautando-se pela circunspecção de exibicionismos, quer para repúblicas, quer mesmo para outras monarquias, surge sempre o idoso e bolorento argumento republicano dos gastos.

A esses espanhóis eu respondo de forma simples e objectiva: queiram tornar-se república, assim como nós, em Portugal, e vão ver o que custa pagar uma casa civil republicana, enormemente mais cara que a Casa Real Espanhola, já sem descurar dos intermináveis e cíclicos custos com campanhas presidenciais…e respectivas entregas aos “lobbys promocionais” que as mesmas acarretam sempre.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)