Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A ONU e a pedofilia na Igreja

«Se é verdade que houve, por parte da hierarquia católica, quem encobrisse actos pedófilos praticados por clérigos e religiosos, não restam dúvidas quanto à doutrina cristã sobre este particular: "Quem escandalizar um destes pequeninos (...), melhor lhe fora que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar" (Mt 18, 6).

(...)

Como declarou o presidente da comissão antipedofilia da Santa Sé, o cardeal Sean O"Malley, que vendeu a sua residência episcopal para pagar indemnizações a menores abusados por padres pedófilos, "o direito da criança é prioritário. Não deve haver nenhuma tolerância para quem comete crimes, nem para quem é negligente" na sua denúncia e punição.

(...)

Uma novidade na doutrina e na praxe da Igreja? De modo nenhum. A mal-amada Inquisição, cujo recurso à tortura e desrespeito pela liberdade de pensamento e de expressão repugna à sensibilidade moderna, foi um eficaz instrumento de punição desses actos nefandos. O Santo Ofício não só perseguia a heterodoxia doutrinal como também os abusos de menores, sobretudo se praticados por clérigos.»


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