Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sábado, 5 de outubro de 2013

Think tank (no 5 de Outubro)

Ser monárquico é outra forma de pensar o País. "Um só monárquico vale mais do que muitos republicanos..." Essa é uma grande verdade da nossa Aline.
Nunca vi tanta e genuína alegria como a 13 de Maio de 1995 em Lisboa, e a 1 de Junho de 1996 em Braga. Estive presente nos dois momentos (casamento do senhor Duque de Bragança e do baptizado do Príncipe Real). Estive sempre na rua, com os meus concidadãos, e era tanta a alegria que nem se admitia a monárquicos que se falasse mal da república. Naqueles momentos não era altura de criticar, eram momentos de festejar genuinamente. Como eu, muitos vieram de longe, de variadíssimas proveniências de Portugal, sem interesse, tachos ou agradar a chefes, apenas para estar ao lado do seu Rei, ou seja, de Portugal vivo e histórico!
(…)

Insisto, porque alguém tem de rentabilizar este País e tirar proveito económico para ele...em especial para o turismo (Espanha, Inglaterra e por aí fora).
É preciso instruirmo-nos, vermos os países mais desenvolvidos, comparar, perceber o passado e o presente para aperfeiçoar no futuro. A república, essa, não sai mais do mesmo...está visto 

O que não percebo é porque, estando o País miserável, com desemprego, sem ordem e caminho passados 103 anos, continuam a insistir nessas coisas da república (em Portugal)!

(…)

O País nasceu por um Rei. O País não é uma pessoa, mas o Rei é o Pais. Isso pode ser incompreensível para alguns, mas para mim e para muitos outros portugueses, bem como para a maioria dos suecos, dinamarqueses, ingleses, holandeses, japoneses, espanhóis, etc, não é.
Quanto aos "melhores" tu acreditas mesmo que, por ser república, uns podem provar o que valem?! Cá eu tenho uma opinião diferente: se calhar devia começar a bajular as maiorias. Ficava "bom" de um dia para o outro em relação aos demais. Um lóbi ajudava ainda mais! Acreditar nesse "principio" republicano é mais utópico que acreditar no "super-homem"! 
O Rei era o nosso único garante contra todas as influencias partidárias e sectárias. A Família Real é como uma empresa que guarda a melhor experiência para poder gerir a maior e mais sensível magistratura de todas: A chefia de estado. Tendo sido o Rei de Portugal morto por uma quadrilha, o pater familias por excelência, o País ficou como está. É fácil ver. É objectivo...só não vê quem não quer ou está de má fé.
Curiosamente essa frase que citas foi proferida por um monárquico, grande português: Ciprião de Figueiredo. Para se proferir isso é preciso ser pátrio.
Em suma: o que tu acabas por ter é uma monarquia na goverança e uma republica na chefia de Estado, quando o que devia ser era o contrário.

(…)

É ver-se o caso espanhol em que na mensagem de Natal o Rei de Espanha disse que a "justiça era para todos" e meses depois a filha, uma Infanta de Espanha, foi constituída arguida.
Em Portugal o Cavaco diz o mesmo e temos um ministro que comete um crime contra a própria justiça e temos ainda um BPN que, de certo modo, une-os a todos. O resto já sabemos...
Em 1908 o Rei teve a coragem de tentar inverter o rumo politico de Portugal (pois o internacional e o económico ele resolveu mesmo diplomaticamente perante o primo Eduardo VII) e teve o prémio: tiro pelas costas (aliás técnica muito corajosa) e Monarquia abaixo 2 anos depois. 
Enfim, ainda há muita ignorância e lavagem cerebral pela república (que incute aquela ideia de que o Rei é um privilegiado superior aos outros cidadãos e que nasce por direito divino, blá, blá) à soma com umas pitadas daquele bacoco lema do séc XX do "american dream"...mas deixa-os estar. Vão estoirar com o País de vez!
Portugal já dividiu o mundo em 2 pelas mãos de D. João II e agora somos esta lástima.


O outro dia encontrei uma licenciada que pensava que Monarquia era um partido e que os monárquicos eram todos uns tipos de bigode revirado, marialvas, que gostam de toiradas e todos de direita.
Ela conhecia, contudo, o Felipe Gonzales e o Olof Palme, mas não se deve ter lembrado que eles eram convictos monárquicos.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

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«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)