Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Somente cognoscível à luz das épocas: ontem e hoje

Embora tenham sido criados os Tribunais da Inquisição para balizar e justificar a defesa da fé, tentando desse modo enquadrar juridicamente o respectivo procedimento (administrativo) e formando, assim, contraponto ao seu antecessor de cariz indiscriminado;

Muito embora esses Tribunais tenham funcionado com erros e, em algumas das vezes, como obstáculo formal ao crescimento da ciência (caso de Galileu), a crua realidade é que a ciência, uma vez solta e alienada, matou muito mais.

Ora, o Projecto Manhattan, de Julius Robert Oppenheimer, é apenas uma evidência daquilo que hoje é óbvio: a realidade da destruição massiva. As vítimas inocentes de Hiroshima e Nagasaki são tão-somente uma prova clara da força mortífera da ciência. Tem morto sem lei, sem fé, sem dogma e, sobretudo, sem Tribunal.

O problema está hoje na desregulação. Antes encarou-se a religião sem ciência e hoje encara-se a ciência sem religião.

Certo esteve Albert Einstein pois, com mais amarras ou completamente desprovidas delas, objectivamente percebeu que “a ciência sem a religião é coxa e a religião sem a ciência é cega." Ou seja, “o ser humano precisa de ambas” conforme conclui Fritjof Capra.

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