Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

Mostrar mensagens com a etiqueta D. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta D. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Como era D. Dinis

D. DINIS, um dos melhores Reis de Portugal.

Share |

quinta-feira, 30 de maio de 2013

D. Miguel I e D. Pedro V

«UMA VISITA SECRETA DE DOM MIGUEL I

As pessoas lidas em assuntos de História Pátria não ignoram que Dom Pedro V, condoído da situação de seu Tio, Dom Miguel I, dava-lhe uma pensão anual, a qual, conjuntamente com o subsídio que lhe enviavam os portugueses legitimistas, supria a mantença do Rei proscrito e da sua Família. Dom Miguel foi sempre muito sensível a este bom acto do seu Parente. ( ... )

Apenas Dom Miguel soube do falecimento da Rainha Dona Estefânia, escreveu a seu Sobrinho uma carta onde lhe expressava quanto o comovera o falecimento da jovem Soberana. Confidencialmente o informou de que viria a Portugal abraçá-lo e dar-lhe pessoalmente os pêsames, apesar da Lei que o banira, e dizendo que as razões do parentesco e do coração estavam acima das disposições humanas. ( ... ) 

Quanto a ele, Dom Miguel, sabia perfeitamente como havia de entrar no País, e avisou-o, com o máximo sigilo, de que, em certo dia do mês de
Outubro, do mesmo ano, estaria no convento de Mafra, como visitante, e apenas acompanhado por um seu amigo, o austríaco Frantz Weber, de Wien."

O encontro efectuou-se. Entre dois Homens que muito amaram Portugal. Unia-os, entre outras coisas, o grande prestígio de que gozavam entre o povo.»

Fonte - Aqui.
Share |

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

"A D. Dinis Protector da Navegação" pelo nobre povo de São Roque do Pico

Foto - PPA

O povo de São Roque do Pico tem o seu protector à frente do porto dos pescadores. 

Não é um Santo, não é uma personagem mítica, não é um cidadão ilustre da terra, não é um político: é um Rei, um Rei de Portugal, D. Dinis.

O marco majestático de D. Dinis ergue-se na proa daquela nobre terra habitada pelo seu distinto povo, como se desse corpo protector à perigosidade por vezes ameaçadora do mar, mas simultaneamente dando força, amparo e coragem àqueles que trazem dele o ganha-pão para as suas famílias e para o sustento da economia local.

Curiosamente em Ponta Delgada (quiçá São Miguel inteiro) não estou a lembrar-me de nenhuma estátua Real deste calibre.

Tomando as superiores palavras desse grande escritor picoense, era importante, pelo menos para mim enquanto açoriano, receber este ensinamento pela obra que me foi gentilmente oferecida pelo autor e que guardo honrosamente na minha biblioteca:

1 - «A estátua da D. Dinis foi destinada ao Pico. Devia ser colocada na primeira povoação da ilha, mas isso não consentiu o Vice-Presidente da Comissão que, até na então Assembleia Nacional, apresentou um decreto para "crismar" a Ilha do Pico de "Ilha de Dom Dinis". Mas isso é outra história.» (página 48)

2 – «Aquando da visita régia, a 28 de Junho de 1901, à cidade da Horta, os Reis D. Carlos e D. Amélia, que viajavam no cruzador D. Carlos, foram recebidos por uma esquadrilha de canoas baleeiras, a remos, que contornaram o navio e o acompanharam ao ancoradouro.

No dia seguinte houve uma regata à vela e a remos de canoas baleeiras e embarcações de recreio. Os régios visitantes assistiram à regata a bordo do cruzador S. Gabriel.

(…)

D. Carlos ficou muito satisfeito com a homenagem dos baleeiros (que nas ruas da cidade haviam já levantado, em homenagem às Majestades, um artístico arco triunfal que se destacou entre os demais), e ofereceu às duas canoas vencedoras uma canoa baleeira.» (página 116).
in “Álbum da Ilha do Pico”, obra do escritor e historiador Ermelindo Ávila, 2010.
Share |

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)