Ora, na presente data será festejado o dia de Portugal, das Comunidades e de Camões, nos Açores. Peca por tardio, apesar de muito válido. Mérito, contudo, a prestar ao Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, cujo mandato forjou a iniciativa.
Evocar este dia no Arquipélago, mais do que merecido, é absolutamente legítimo, sendo lastimável que só em 2018 o tenham feito. Porquê!? Pela simples razão que este mesmo Arquipélago, com enfoque especial para o respetivo contexto da ilha Terceira, já foi tão somente: Portugal.
Quando o Império Habsburgo de Filipe II de Espanha (filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal) tomou os territórios portugueses, tendo o Império Luso claudicado de Aquém e Além Mar, os Açores, com centro primeiro e último em Angra do Heroísmo, aliás, conforme atestam os touros do aludido brasão, não capitularam e ousando opor-se, ao lado do seu Rei, D. António de Avis, enfrentaram destemidamente aquele gigantesco oponente, personificado no então poderosíssimo monarca da Casa de Áustria.
Sem comentários:
Enviar um comentário