Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Excalibur

Confesso que às vezes não consigo deixar de comparar o Senhor Duque de Bragança à Lenda do Rei Artur.
Muitos querem o poder, ambicionam-o, fazem carreiras políticas para chegar até ele. E o povo sente e sabe isso...cada vez mais.
D. Duarte de Bragança, como D. João IV antes dele, não quer ser Rei…mas está sempre disponível para servir Portugal. Todos reconhecem a sua postura simples e discreta. Daí o paralelo: Havendo o referendo, quiçá naquele exacto momento, pode a caneta descair para o lado dele pois, à semelhança do rapazinho de nome Artur, puro de coração, sem ambições de poder, que era aparentemente o menos “habilitado”, mas é ele que acaba por levantar Excalibur. Neste mesmo contexto, também o povo sabe, como aquela espada mitológica soube, onde estão os homens de referência, de coração puro e bravo, que dedicam o amor verdadeiro a Portugal e aos portugueses.
Sejamos honestos connosco próprios: quem gosta realmente desta ré pública, com toda essa sua negridão e trevas, que nos assola há 101 anos?!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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