Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Aqueles que tornam Portugal um País parolo

Numa manchete do Expresso vinha este título.

Sabendo que existem problemas gravíssimos na Saúde, na Segurança Social, sobretudo, quanto às idades de reforma, de Natalidade (…quando curiosa e objetivamente temos uma lei de exterminação de crianças que, desde 2008, contribui no sentido contrário e paga pelos nossos impostos), de pessoas que vivem de salários a part-time abaixo do salário mínimo, e o que “domina o início da legislatura”, são esses temas fulcrais às maiorias como: eutanásia e barrigas de aluguer.


Quanto julgo saber, e apesar do preâmbulo da Constituição ainda falar “do povo português em abrir o caminho para uma sociedade socialista”, alegadamente, vivemos numa democracia. Ora, uma democracia pauta-se, no seu cerne, e por mais voltas que possamos dar, substantivamente, nas maiorias, nas maiorias que expressam o seu voto em algum ideal ou programa de governo.

O que assistimos, a cada dia que passa, é que as minorias estão a dominar as maiorias no Parlamento (…e já nem falo das legislativas de 2015). Estaremos, de facto, presentemente, numa democracia? Já começo a ter dúvidas.

Terminando, esta matéria que o Expresso ressalva, lembra-me, inevitavelmente, aquelas famílias que, sendo acomodadas financeiramente, abdicam de bens essenciais para terem carros topo de gama à porta. Ou seja: parolice, além de estupidez.

Portugal, por intermédio do seu Parlamento, com tais prioridades, está exatamente como estas famílias que exemplifiquei.

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