Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 4 de novembro de 2017

Marcelo, o reflexo daquilo devíamos ser

Sou monárquico e assim serei até ao dia em que perecer.
Não obstante essa certeza, começa a ser inevitável estabelecer um certo paralelismo entre o Rei Humanista, vulgo o mui amado El-Rey D. Pedro V, e o atual Chefe de Estado, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.
Tendo como princípio não votar, exclusivamente, nas Presidenciais, devo reconhecer que Marcelo tem caminhado próximo do âmbito em que enquadro um Rei Constitucional, aspeto que, face ao enorme rol e exemplo dos seus antecessores, nunca pensei ser possível, embora imperiosa ressalva seja feita ao General Ramalho Eanes.

O Prof. Marcelo inequivocamente elevou a fasquia do cargo que ocupa, de tal modo que entendo que se a república, com este específico Presidente, poderá estar a atravessar o seu mais elevado momento de representatividade, por outro lado, sucedaneamente ao ritmo imposto, dificilmente alguém o igualará.

Não havendo igual, nem tão pouco similar, então, esse vazio poderá gerar um eventual momentum crucial no espírito dos portugueses para se evoluir novamente para aquilo que falta em Portugal: um País personificado, um Rei...e quem somos realmente.

Nota - Ver a partir do minuto 12'20".

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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