Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 19 de novembro de 2013

(Na outra) Visão das dimensões

– Há cognoscibilidade para além do conhecimento empírico. Também o conhecimento não empírico é garante na indefinição desafiante. É mentira: nem tudo se experimenta. Não experimento cianeto –
 
Pelo próprio, na conferência "O Código Da Vinci – Sintoma de Uma Crise Cultural?”, enquanto moderador, Ponta Delgada, 25/06/2005.
 
Sou um insuficiente ajuizador, mas não desminto a dificuldade em entender o consumo de estupefacientes quando, razoavelmente, o seu desfecho é o pior: a MORTE.
 
Tenho dificuldade em perceber essa recorrência, apenas com a necessidade de passar para outra dimensão…sobretudo quando as dimensões são muitas. Tenho dificuldade em compreender essa falta de sagacidade de alguns, ao insistirem naquele feixe cíclico. Continuum sempre certo e agravado por uma aterradora ressaca, esta garantida aquando do regresso ao funesto destino: o ponto inicial. Um círculo fechado, quando deve ser quebrado.
 
Tenho dificuldade em entender como, muitos por aí, suportam essa falsa existência, repudiante valência, quando é própria VIDA que, sem qualquer custo, de forma puramente natural, nos oferece o melhor portal dimensional. Contrastes circunstanciais de música, de leitura, de narrativa, de emoções, de vivências, são absolutamente capazes dessa possibilidade transpositiva. Esta é a nossa natureza, essas devem ser as nossas alienações… nunca outras.
 
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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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