Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O benefício curricular

Ainda consigo, com algum esforço, confesso, entender aquele "princípio" republicano de que qualquer um pode almejar chegar ao prestígio de chefe de Estado.
O problema é que esse prestígio, desde 5-10-1910, apenas se esgota na pessoa do titular, em seu benefício curricular...nunca traduzindo o prestigio da Nação. A nossa contínua queda é bastante visível hoje e essa visibilidade é a exacta prova daquele abismo. 
Nunca um presidente da república granjeará o prestígio interno e externo de um Rei, bem como nunca conseguirá os benefícios que ele obtém para o seu povo, nunca! É objectivo.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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