Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As decisões que, em essência e passados 105 anos, ainda não foram executadas

Compare-se este discurso com os presidentes da república que conhecemos e em especial com o, não menos em crise, actual.
A clareza, a determinação, o real sentido de Estado e, sobretudo, o sentido de resolução dos problemas em prol do País e dos portugueses.
Assume, sem mais voltas, a alteração da Constituição, a alteração para círculos uninominais, enfim aquilo que já naquela altura devia ter sido feito…mas foi travado pelo republicanismo ainda no poder.
Para travar o progresso, a retoma e a resolução só mesmo com o seu assassinato (em 1908). Com a sua eliminação, Portugal ficou moribundo…enfim, aquilo que vemos no nosso dia a dia.
Eis um discurso que não é meramente politico, habilidoso, fantasioso ou encoberto. Eis um discurso objectivo, não sendo meramente actual…É MAIS DO QUE ISSO É A VIA QUE TRADUZ O QUE PRECISAMOS IMEDIATAMENTE!
Meus representantes? Serão sempre os Reis de Portugal e dos Algarves!

A reter em súmula:
«Pela pasta do Reino, na parte propriamente administrativa e política, vos serão apresentadas propostas: - reconhecendo a urgência da reforma de alguns artigos da Carta Constitucional e Actos Adicionais; estabelecendo um novo regime eleitoral, com o regresso ao sistema dos círculos uninominais, alargamento da elegibilidade aos membros das classes trabalhadoras e entrega do recenseamento e das operações eleitorais ao Poder»
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)