Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 26 de agosto de 2012

A Administração Pública Portuguesa

Relembro que a Administração não é um "conceito" de esquerda ou do "estado-social-maçónico".

Foi forte e organizada na Monarquia, no Estado Novo e hoje, em alguns sectores, funciona muitíssimo melhor que inúmeros ramos privados.

Para este País crescer não basta o argumento do incentivo privado. Há que, simbioticamente, fortalecer a Administração. Só ela pode por cobro aos descontroles do poder político e económico-especulativo.

A base estrutural da Administração, em fino rigor, ainda é das poucas coisas que nos podemos orgulhar neste País. Não só pela sua história à luz do Direito Administrativo, manifestada na construção e gestão do grande Império comercial e colonial (o V), mas também hodiernamente a prova vem pelas inúmeras empresas de certificação de qualidade que expressam a maior facilidade em instaurar, generalizadamente, a “selagem” em organismos públicos do que em privados. Essa realidade decorre da efetiva matriz organizativa e legislada que, melhor ou pior, mais moderna ou não, permite uma melhor aplicação e mais padronizada nos serviços do Estado. 

Haja é decoro e vontade política e as coisas melhoram…a base existe e é preciso honrá-la!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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