Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 20 de março de 2011

A Senhora Merceeira de Guimarães

Um Rei de volta para Portugal

Eu e a Sra. Merceeira nascemos depois do dia 5 de Outubro de 1910, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira temos idades diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira nascemos em locais muito diferentes e distantes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira temos experiências da vida diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira tivemos educações diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira vivemos do nosso trabalho em profissões diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira fomos, como todos os portugueses, alvos do branqueamento da História e da propaganda que conduz o rebanho há já 100 anos, mas ambos nos mantivemos leais aos Reis de Portugal e dos Algarves.
Mas há uma coisa em que eu e a Sra. Merceeira fomos diferentes. Eu para ter a certeza absoluta que um Regime Monárquico é o certo para Portugal e para o seu desenvolvimento tive, desde de miúdo, de estudar, ler e aprender isso mesmo. A Sra. Merceeira chegou à mesma conclusão fazendo um percurso muito mais estreito, captando um aspecto objectivamente mais simples: os valores da instituição monárquica são ancestrais e não pairam apenas nos livros. Estão ligados aos costumes e tradições mais profundos do nosso povo (que somos todos nós) e são com estes que o futuro se alcança...que se alcança o progresso. Acreditando em nós novamente e no azul e branco que é a nossa verdadeira identidade. Não é toa que foram duas repúblicas a tombarem perante o FMI e a 3.ª que se aproxima da queda é a portuguesa. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e no Índice de Democracia, os respectivos tops 10 são liderados por Monarquias. Na crise do Médio Oriente estão a cair as repúblicas e não as Monarquias. A república Norte Americana está falida.
Foi tudo isto que a Sra. Merceeira percebeu de uma forma muito mais intuitiva que eu, por isso, e com saudável desprendimento, ergueu a verdadeira bandeira de Portugal na entrada da sua mercearia para felicitar o herdeiro ao trono de Portugal e descendente dos Reis de Portugal, a quem lhe reconhece, como eu, legitimidade para lhe representar enquanto portuguesa.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)