Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Reflexão-Síntese: Depressa e bem...há quem!

Quando em Portugal se começar a falar de cultura, técnica e qualificação profissional com a mesma propriedade e generalidade com que se fala de futebol, que vai desde do varredor ao banqueiro, o País melhorará.
No domínio do futebol (o que é sinceramente admirável) e das novelas também, com uma densa e forte vontade, Portugal inverteu a sua matriz decadente e tornou-se uma potência em cerca de 15 a 20 anos. Afinal é possível mudar bem e (até relativamente) depressa…
Este progresso no futebol existe pois os seus agentes clubistas são questionados na praça pública. Se não prestam, o povo (i.e. sócios e adeptos) determina as suas saídas, seja o povo um engenheiro, um advogado, um contabilista, um varredor ou um banqueiro...todos! Todos interessam-se verdadeiramente por este fenómeno desportivo. É este interesse incalculável que despoleta avanços.
Há que injectar incentivo no sentido colectivo do País e esse elemento superveniente, no meu entender, o qual importa criar, só uma nova, moderna e progressista Monarquia Portuguesa conseguirá!
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2 comentários:

  1. Será mesmo que a monarquia é a melhor solução para o desenvolvimento de um país? Pois todas as forma de governo já foram testadas e todas demonstraram que o problema não está no forma de governo e sim no ser humano.

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  2. Seja bem-vindo(a), este é um espaço de...reflexão!
    A Monarquia é um regime que durou cerca de 7 séculos. Portugal viveu melhor, por assim dizer, do que em 100 anos de república. Não precisamos de dados estatísticos para perceber que em república perdemos, literalmente, tudo que tínhamos arrecadado em 700. Pior...continuamos a perder! Nem sequer a educação melhorou com a 1.ª república.
    Salientava um aspecto: a Monarquia caiu pois um determinado partido, o Republicano, implantou à força (bruta das armas e dos assassinatos) o nosso actual regime, pois os dois grandes partidos da altura, à semelhança dos de hoje, não resolviam os problemas do País. O Rei (D. Carlos) quis resolver recorrendo a uma forma especifica de governo prevista na Constituição e foi brutalmente assassinado pelos republicanos. Algum PR se atreveu a tanto até hoje?!
    Porém, estou de acordo quando diz que a solução está no ser humano. Acrescentaria apenas: no ser humano inserido em sociedade e num regime. Neste actual é mais que visto que não vamos lá. A Monarquia não é um bailado de reis, rainhas, príncipes e princesas…é mais do que isso. 8 dos 11 países mais desenvolvidos do mundo são Monarquias. As Monarquias são muitíssimo mais galvanizadoras e unificadoras perante um povo.
    Bem-haja e vá aparecendo.
    Cumprimentos.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)