Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Brave


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No cerne...

A música de Carlos Paredes não tem absolutamente nada de popular na sua composição estrutural…é toda ela deliciosamente nobre.
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Dito no início da semana...

Resposta do presidente da república: "Não faço comentários em tempo de férias" (em Albufeira)

QUESTÃO: E AINDA QUEREMOS CONTINUAR EM RÉ PÚBLICA!? FÉRIAS!? O PSEUDO REPRESENTANTE DOS PORTUGUESES TEM FÉRIAS!? HAJA TINO NESTE PAÍS!

Um Rei (ou Rainha) cumpre a sua suprema função, a maior de todas, desde que nasce até morrer...regra!
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Dito por S.M. a Rainha D. Amélia

«O que quer dizer, voltar? ... Meu coração ainda está lá.»

Rainha D. Amélia de Portugal, no exílio.
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Beth Gibbons . "Drake" (2003)

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Lianne La Havas . "Forget" (2012)

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Memória de Peixe . "Fishtank" (2010)

Made in Portugal.
Estes tipos lembram-me mesmo os Dif Juz da 4AD.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Destaque Cinema

Como sempre as férias foram aproveitadas para colocar em dia alguns filmes.

Deixo aqui a selecção deste ano:

“Habemus Papam” de Nanni Moretti;
“O Concerto” de Radu Mihaileanu;
“Homem no Arame” de James Marsh;
“Os Cronocrimes” de Nacho Vigalondo;
“Os Últimos Dias” um documentário de James Moll;
“The Dreamers” de Bernardo Bertolucci;
“Primavera, Verão, Outono, Inverno…e Primavera” de Kim Ki-Duk;
“Yuki & Nina” de Nobuhiro Suwa e Hippolyte Girardot;
“Tamara Drewe” de Stephen Frears;
“Climas” de Nuri Bilge Ceylan;
“Coeurs” de Alain Resnais;
“O Mágico” de Sylvain Chomet (baseado num argumento original de Jacques Tati);
“O Desconhecido do Norte Expresso” de Alfred Hitchcock.

Apenas um decepcionou -me: O do Moretti. O argumento é fraco e traduz uma realidade menos possível que o Star Wars.
Destacaria e recomendaria, pela excelência, estes dois:
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Tão básico quanto isto:

É do mais profundo e intrínseco subconsciente colectivo, ou seja de todos, sublinhe-se de todos, que quando nos queremos referir a algo mau, desgovernado, niilista, anárquico, caótico e desregulado, não dizemos ou bradamos “reino da bananas”, mas sim república!
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Pond . "Mystery" (2012)

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Mutatis mutandis

Há dias que, infelizmente, sou levado a crer que os Legitimistas portugueses são entendidos no seio da Monarquia, como os monárquicos (em geral) no seio da ré pública...
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A mais pura ignorância

Os maiores ignorantes sobre História, Sociedade e Monarquia são aqueles que, normalmente, confrontam-me, esplendorosamente, com afirmações deste tipo:

“Ahhhhhh, você é monárquico! Que giro! Isso é muito interessante, não sabia que ainda existiam monárquicos. 
Mas aqui para nós, isso de ser monárquico e gostar de reis e rainhas é porque deve ter aí uma 'costelazita' nobre, só pode!”

Digo eu: Como qualquer sueco, dinamarquês, holandês, japonês, inglês, espanhol, canadiano, etc, etc, aliás, existe um verdadeiro 'açougue' nobiliárquico por esses países desenvolvidos todos. Houvessem títulos para tanta gente…no Japão nem os há, curiosamente.
Há por aí, infelizmente, muita ignorância.
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Pedido vindo directamente...

...do Alentejo.
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Reinado de D. Luís I - Edifício da Câmara Municipal da Povoação

Foto - PPA.

A Povoação é uma terra que encontra a sua designação por ser dela que provêm os mais antigos colonos da ilha de São Miguel (povoamento iniciado a 29 de Setembro de 1444 em pleno reinado de D. Afonso V, o Africano) e porque foi nela que eles se estabeleceram primeiramente. Teve a sua elevação a concelho em 1839 por Carta Régia de D. Maria II.

Vinte e seis anos depois, novamente pela democracia da nossa Monarquia Constitucional, este Conselho é reconhecido pela sua importância municipal e nele é edificado este belíssimo edifício em 1865, pelo reinado de El-Rei D. Luís I. A mais bela construção, diga-se abono da verdade, das redondezas concelhias. 

Hoje, em república, fala-se exactamente do contrário daquilo que se falou em Monarquia: tirar à Povoação. Não por culpa objectiva deste ou daquele governo, deste ou daquele partido. A culpa é do regime que permitiu que inúmeros governos destemperados, descontrolados e incompetentes, sobretudo após o 25 de Abril, fizessem que os municípios chegassem onde chegassem. Modelos absolutamente errados de municipalismo, regulados e centralizadores onde não deviam e desregulados onde deviam ser regulados. Volto a frisar, uma vez mais, o que pensava o Professor Agostinho da Silva sobre o assunto, ou seja, sobre o original modelo municipalista instituído genuinamente pela nossa 1.ª Dinastia, a de Borgonha. Hoje carecia de voltar a esse modelo em que os municípios interagiam directamente com o Rei: 
Povo --» Município --» Chefe de Estado (Rei). 

Embora nascido em Ponta Delgada mas ligado directamente e de forma (bi) parental àqueles 1.ºs colonos, carrego a honra de ter tido vários familiares (três de sangue e um afim) a presidir esta edilidade: 
- Meu avô materno (União Nacional); um tio-avô (União Nacional); um primo segundo (PSD) e um tio afim (PS). 
Todos eles contribuíram como souberam e como puderam com os meios disponíveis para o melhoramento das condições dos povoacenses. 

Tenho igual honra, agora no domínio da educação e da formação, numa época em que não havia dinheiro a correr da UE, em que o meu estimado tio Monsenhor João Maurício Amaral Ferreira tenha dado, literalmente, a vida em trabalho e dedicação para poder deixar a Escola Básica e Integrada da Povoação às crianças e jovens povoacenses. Foi com orgulho que a família viu esse esforço reconhecido pela atribuição do seu nome à actual e mais recente escola profissional deste concelho. 

Contudo o que mais me tranquiliza e orgulha é, acima de tudo, a forma reconhecida e destemida que o povo do mar, que são os povoacenses mais o respectivo triângulo territorial adjacente a este concelho (Faial da Terra, Furnas e Ribeira Quente), elevam as armas de quem mais lhes prestigiou: As armas mais altas e antigas dos povoacenses, ainda hoje, como se demonstra nestas fotos, são as armas da Família Real Portuguesa.
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Existem dois aspectos fulcrais no governo de Salazar que a república portuguesa fica-lhe a dever eternamente:

1.º) Devem-lhe os republicanos a manutenção da república, isto acima de tudo. Foi Salazar que decidiu a manutenção do actual regime, no chamado “Conselho Privado” de ilustres, em 1951, após a morte de Óscar Carmona, conselho que se reunia apenas para as magnas questões. Aliado a esse facto, rápido percebeu que D. Duarte Nuno (neto de El-Rei D. Miguel I, primo de El-Rei D. Manuel II e pai do actual Duque de Bragança), enquanto Rei, não se vergaria perante ele, perante a ausência de democracia e perante qualquer força que não a de Portugal e dos portugueses…nenhum Bragança o faria;

2.º) Salazar é o responsável, por intermédio do Estado Novo, pelo “ingrediente” de direita que sempre faltou à Revolução Republicana de 1910 e que deu um tónico (errado e aparente) de transversalidade ideológica que ainda hoje vai confundindo alguma esquerda, mas sobretudo alguma direita. Não é à toa que a bandeira continuou após o 25 de Abril. Se fosse uma verdadeira revolução de liberdade, como foi aquando da queda da ex-U.R.S.S., teriam mudado as cores da bandeira (também) do Salazarismo. Interesses, esses, andam por aí…e continuam.

São por esses motivos, em especial, que o regresso de uma Monarquia (de progresso e livre) não é caminho fácil.
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Clarificante post...

...do editor69 no "Blog de Leste":

«“Eu sou livre” e “Vós sois livres” porque ser monárquico é também defender Portugal acima de todos os interesses.
Juntos poderemos renovar a democracia portuguesa pela Instituição Real que só poderá vigorar por vontade do povo, com o povo e enquanto o povo o entender.”

SAR D.Duarte,Duque de Bragança
mensagem de 1.º de Dezembro»

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Short note

«A verdade é a base de toda a excelência» 

Samuel Johnson (1709-1784)
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Contributos...

Segundo a fonte ''US Census Bureau", o português é a sexta língua mais falada no mundo, com 253.947.594 pessoas espalhadas por 10 países. O chinês/mandarim vai à frente, mas apenas falada oficialmente em 3 países, enquanto o inglês vai em segundo em 59.
Contas grosseiras e redondas, o português expande-se em cerca de mais 243.947.594 pessoas relativamente ao País nuclear e de origem…um retângulo com uma área total de 92.090 km² e mais cerca de 11 “Pedaços” espalhados pelo Atlântico.

Ou seja:
a) A Monarquia – Fundou o sistema expansionista de cariz comercial e produtivo, contribuindo para o alargamento da nossa Pátria linguística;

b) A república – Contribui também (e SEMPRE) para o alargamento da nossa Pátria linguística, com a emigração.
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Aos rivais mas amigos portistas:

«O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.» 
in Wiki.

Porto, Portugal, origem e azul e branco...aí já faz tudo sentido. 
Não foi à toa que o fundador do FCP, António Nicolau d´Almeida, quis, mesmo fragilizada, que as cores do seu clube, o primeiro, fossem as da Monarquia, as de Portugal! 
Foi de homem! Registado para a História!
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"A D. Dinis Protector da Navegação" pelo nobre povo de São Roque do Pico

Foto - PPA

O povo de São Roque do Pico tem o seu protector à frente do porto dos pescadores. 

Não é um Santo, não é uma personagem mítica, não é um cidadão ilustre da terra, não é um político: é um Rei, um Rei de Portugal, D. Dinis.

O marco majestático de D. Dinis ergue-se na proa daquela nobre terra habitada pelo seu distinto povo, como se desse corpo protector à perigosidade por vezes ameaçadora do mar, mas simultaneamente dando força, amparo e coragem àqueles que trazem dele o ganha-pão para as suas famílias e para o sustento da economia local.

Curiosamente em Ponta Delgada (quiçá São Miguel inteiro) não estou a lembrar-me de nenhuma estátua Real deste calibre.

Tomando as superiores palavras desse grande escritor picoense, era importante, pelo menos para mim enquanto açoriano, receber este ensinamento pela obra que me foi gentilmente oferecida pelo autor e que guardo honrosamente na minha biblioteca:

1 - «A estátua da D. Dinis foi destinada ao Pico. Devia ser colocada na primeira povoação da ilha, mas isso não consentiu o Vice-Presidente da Comissão que, até na então Assembleia Nacional, apresentou um decreto para "crismar" a Ilha do Pico de "Ilha de Dom Dinis". Mas isso é outra história.» (página 48)

2 – «Aquando da visita régia, a 28 de Junho de 1901, à cidade da Horta, os Reis D. Carlos e D. Amélia, que viajavam no cruzador D. Carlos, foram recebidos por uma esquadrilha de canoas baleeiras, a remos, que contornaram o navio e o acompanharam ao ancoradouro.

No dia seguinte houve uma regata à vela e a remos de canoas baleeiras e embarcações de recreio. Os régios visitantes assistiram à regata a bordo do cruzador S. Gabriel.

(…)

D. Carlos ficou muito satisfeito com a homenagem dos baleeiros (que nas ruas da cidade haviam já levantado, em homenagem às Majestades, um artístico arco triunfal que se destacou entre os demais), e ofereceu às duas canoas vencedoras uma canoa baleeira.» (página 116).
in “Álbum da Ilha do Pico”, obra do escritor e historiador Ermelindo Ávila, 2010.
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Já na Roménia e agora...

...na RÚSSIA!
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Short note

O ser Humano mais do que um ser de hábitos é, acima de tudo, um ser de ritos.
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Short note

Costumo dizer que o formalismo acaba por, dicotomicamente, despoletar a criatividade.
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Rimas e versos

Monarquia rima com (melhor) Democracia, república, como é evidente, não.
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Só para relembrar à navegação:

Muito, muito, muito antes de existir Democracia em Portugal, e já o Povo aclamava os seus Reis directamente, ou seja, os seus representantes.
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Short note

A humildade pode ser uma poderosa e propagadora arma.
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No meio de uma discussão num think tank entre Legitimistas e Liberais (com 200 e tal desgastantes comentários)…

Poderá ser de facto uma discussão um tanto ou quanto estéril a "briga" dos manos. Eu assumo claramente a posição de D. Miguel, que de absolutista tinha pouco. O melhor cognome seria o Popular, pois já em sistema de Carta (o que hoje se chamaria Constituição) foi o povo que o quis eleger, analfabeto, atrasado...mas o povo. Também tive um antepassado que tomou uma posição, a de D. Miguel. Por ser defensor das tradições, apenas por isso e por admirar D. Miguel, foi perseguido.

Contudo, o que está aqui realmente a ser discutido, e admito que possa estar enganado, é muito mais que uma briga de "manos". Foi uma opção de regime absolutamente controlada pela maçonaria e que descambou, inevitavelmente, em ré pública. Tivemos magníficos reis
liberais. Todos os dias eu os defendo como posso, mas estavam já todos minados à partida, como a história prova. Completamente cercados…como hoje ainda se constata!

Bem sabemos que SAR é o elo humano unificador dos dois ramos desavindos. Contudo, e muito bem, sabemos para qual dos lados ele se assume com mais clareza: o da honestidade, o do amor a uma só mulher, o do catolicismo, o das tradições dos portugueses, o do ecossistema, afasta-se o mais que pode da maçonaria (porque é de todos), é equilibrado...enfim...tem perfil de Rei como de Rainha tinha, também, sua tia D. Adelaide mulher ímpar. Já diz o nosso nobre povo: "quem sai aos seus não degenera". Como eu costumo dizer: outra loiça.

Embora sabendo que SAR unifica os dois ramos, , e muito bem aqui a instituição monárquica, é bom para o progresso de Portugal que ele seja bem claro, como tem sido, quanto ao busílis que aqui efectivamente se discute (e não há guerra ou legitimidade de manos).

Se essa clareza não existir, não vale de muito voltar a Monarquia. Daí a minha grande esperança na mudança de regime ser equitativamente também a minha forte convicção nessa fulcral destrinça por SAR.

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A janela manuelina na Quinta da Aveleda (Penafiel) onde D. João IV terá sido aclamado Rei de Portugal

Foto - RTP
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Josef & Erika . "Blow life in my soul" (2012)

"Josef & Erika live at Kafé Sockerbit in Malmö, Sweden Erika Angell - Vocals, autoharp Josef Kallerdahl - Double bass, vocals A film by Line Degerhammar".

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Singtank . "The Party" (2012)

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Beach House . "On the Sea" (2012)

I'm on the sea!

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Alt-J . "Tessellate" (2012)

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Peter Warlock . "Capriol Suite: Basse-Danse" (1926)

Only a warlock could create this music...

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Edvard Grieg . "Holberg Suite, Op. 40: Gavotte" (1884?)

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Bill Frisell . "Focus", "Natural Light" e "Lonely Man" (2009)

"Disfarmer".
 
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Gustav Holst . "St. Paul's Suite, I- Jig: Vivace" e ainda "II- Ostinato: Presto" (1936)

Tirados do grande "Canon' (1.º e 2º temas).
 
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Pink Floyd . "Shine On You Crazy Diamond" (1975)

Apeteceu-me regressar a isto. Full song! Deixo-vos o interessante comentário, que entretanto me deparei, do puto que escreve directamente neste vídeo no youtube: 
"I am 15 years old and the only kid in my class that listens to Floyd ... what is happening to my generation !!!!" Kid, eu ouvia com 14... (1988).

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Lemon Jelly . "Spacewalk" (2002)

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Nouvelle Vague

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Massive Attack . "Black Milk" (1998)

Com a melhor voz de todas...à escala planetária: Liz Fraser. Estrato do filme: "The spy who came in from the cold" (1965)
 
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KC & The Sunshine Band . "That's The Way (I Like It)" (1975)

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Quarteto 1111 . "A Lenda De El Rei D. Sebastião" (1967)

Rock progressivo... Fica o brilhante excerto do clip (que não conhecia). 
Amazing!
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Calvin Arnold . "Funky Way" (1968)

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Em zapping...

Neste Domingo passou um programa / eleição, na SIC Mulher, designado: "Miss república portuguesa".
Ao menos é legitimo, honesto e verdadeiro quanto à designação. É o que somos. Podia ser do Congo, das Honduras...mas é a portuguesa.
Portugal, de acordo com a própria Constituição, é que não é!
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ontem e hoje...

Ontem éramos habituados a grandes feitos marítimos por intermédio das nossas caravelas e demais embarcações, algo normal. Trouxemos ouro, especiarias e outras riquezas.

Hoje ficamos tresloucados por trazermos uma medalha de prata*, obtida numa canoa.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

"Opening Ceremony review: Palace coup provides Danny Boyle's master stroke" (Título da BBC)

Da grande introdução olímpica de Danny Boyle, o grande momento...só em Monarquia!
Para todos calar acerca da "Bety", apenas fantástico!
"007 escorting The Queen To The London Olympics 2012" --» High level protection!
Grande Isabel II!
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

3.º

ANIVERSÁRIO
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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Prof. JHS: Portugal ficou hoje efectivamente mais triste e pobre

Era um republicano confesso, mas curiosamente deixou-nos, nesta história, o melhor ensinamento porque a república não funciona.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Férias: “O Verão de Kikujiro”

Entrando em período de férias, deixo esta recomendação, vista em 2000 (num cinema próximo de mim), do grande Takeshi Kitano.



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Conversas Vadias...

Este diálogo “vadio” entre o Miguel Esteves Cardoso (MEC) e o Prof. Agostinho da Silva é brilhante, para ser parco nas palavras. Nota-se um MEC ainda fresco contra o maduro Agostinho. Porém, de evocar o destemor de MEC ao enfrentar o colosso. Em relacionamento entre intelectuais de craveira, monárquicos cada um à sua maneira, MEC percebe e cumpre o velho e distinto ritual de “tourear” o mestre, cabal naqueles cujo pensamento merece destaque. Bem o MEC, já naquela altura! 

Desconhecia esta preciosidade, agradecendo, desde já, àquele que me ligou a esta fonte. Embora sabendo, pela escrita, que o Prof. Agostinho da Silva era um forte defensor do modelo da 1.ª Dinastia portuguesa, com o Rei enquanto maior garante da Res Publica, enquanto modelo fortemente municipal, a realidade é que aquele é genuinamente nosso, não se tratando de mais uma importação. O povo respondia directamente ao Rei, por via dos municípios. Havia uma aproximação original entre Povo e Rei. 

Há muito que defendo a reintegração desse modelo hoje, porquanto nem tudo o que se fez foi/é sinónimo de progresso. Hoje quando a república continua a separar e a desmantelar municípios, julgo que a reforma deve partir inversamente deles, dos municípios. A Monarquia nunca esqueceu o poder municipal, pois o poder do povo, dos municípios, era o poder do Rei. Cortado esse elo…a república instalou-se. 

Em suma, depois de se ouvir esta entrevista, e sabendo dos casos de maior sucesso em Índice de Desenvolvimento Humano (que são as monarquias constitucionais), como se pode, da direita à esquerda, sem excepção, mantermos república? Parece-me mais que óbvio...é lógico, objectivo e racional a vantagem! 

Post Scriptum: Anexa-se também esta interessantíssima entrevista, nas “Conversas Vadias” com Herman José. Julgo que este terá sido dos melhores momentos da carreira do artista.
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Adquirido

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"Everything popular is wrong."

Oscar Wilde
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Para meditar e comparar

Bom post, aqui.
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Regime - Este é essencialmente o meu "tom":


«Vieram tribos ciganas
Saltimbancos sem eira nem beira
Evitaram a estrada real
E passaram de noite a fronteira

E veio a gente da gleba
Mais a gente que vivia do mar
Para enfeitar a cidade
E abrir-lhe as portas de par em par

No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar

E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando se o rei faz anos
Que venha à praça, para nos conhecer
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Índice Global de Inovação 2012

No top 15, 8 países são Monarquias Constitucionais. 
Ainda hei-de descobrir um índice positivo em que as enumeras repúblicas dominem o top...vou perder tempo mas hei-de descobrir, ai se vou. 
Até lá, digo já que não sei fazer desenhos sobre este assunto Monarquia vs ré pública. 

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Presidentes...

«"Que um fraco Rei faz fraca a forte gente"

Os Lusíadas (Canto III, 138)»
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Artigo no Diário Digital


Por Paulo Machado de Jesus *

Nota: Sabido aqui.
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Formação de borla, aproveitar

Palestra do analista político José Carlos Sepúlveda da Fonseca no XXII Encontro Monárquico realizado no Rio de Janeiro em 30 de junho de 2012.
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Ainda a Monarquia que nos rende

Ainda o património da nossa Monarquia a render, cultural e economicamente, nesta miserável república.
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Já éramos...

Concordo com o título e com a foto…um País que foi-se graças à república!
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Claude Chabrol - Cineasta francês que disse:

«A estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência. 
A inteligência tem seus limites, a estupidez não.»
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Emanuel II Portug: et Algarb: Rex


Rex en res publica et privata probus
(O Rei tanto na coisa pública como na privada há que ser honrado e responsável) 

Pro Lege, Rege, Grege
(Pela Lei, pelo Rei, pelo Povo) 

Aut Rex, aut asinus
(Ou o Rei, ou nada) 

Nota: Textos e foto extraídos e compilados do mural de Portugal Rex no facebook.
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Rei | Povo

Epá pronto…admito: é por estas que gostava de ver SAR meu chefe de Estado.
Sente-se povo aqui.
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Ravi Coltrane . "Wise One" (2006)

«Ravi Coltrane performing his Dad's piece, 'Wise One' at the 2006 Huntington Summer Arts Festival.»
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Wolfgang Amadeus Mozart . "Don giovanni - Ouverture" (1787)

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Alice Coltrane . "I Want to See You" (1968)

A mulher do génio J. Coltrane. Arpa e piano...sempre foram as "armas" dela.
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Celeste (1978)

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Cocteau Twins . "Aloysius" (1984)

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Елена


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A emblemática cena d' "O Leopardo" de Visconti


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D. Miguel I, Rei de Portugal: Povo e Progresso

Alguns portugueses (inclusive monárquicos) afirmam que no caso de o Miguelismo ter vencido as guerras liberais, nós teríamos entrado num espiral retrógrado. O Liberalismo (maçónico como acabou por se verificar) prevaleceu…e foi o que foi para a Monarquia e, sobretudo, para Portugal. Um desastre. 

O honrado D. Miguel de Portugal, o Popular, tinha, conforme é sobejamente sabido, o apoio do povo mas também da Prússia. A Prússia era pura e simplesmente a civilização mais poderosa no pensamento filosófico, musical, técnico, etc, da época. Mais, ainda hoje quem manda na Europa? As parcerias estratégicas com o Imperador da Alemanha, num reinado continuado por D. Miguel, poderiam ter sido profícuas para o Reino de Portugal.
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Bom artigo.
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Isto não me sai do pensamento:

Quando se deu cá o 5-10-1910, nuestros hermanos devem ter esfregado as mãos de contentes...
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Transposta a "idade de consensos"...

Desde do século XX que alguns poderosos lobbies andam progressivamente a malhar forte na Igreja. É bom sinal, significa que Ela está novamente no bom caminho (como estiveram os pioneiros)! 
Entretanto, no meio, na Idade Média por exemplo, era uma "idade de consensos"...
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Seria mais ou menos assim...

Já pensaram que podemos ter o privilégio temporal de constarmos para sempre na história de Portugal, como foi o caso dos portugueses em 1640? E antes daqueles, também os do tempo de D. João I no séc. XIV? 

Basta que aclamemos democraticamente o Duque de Bragança, novamente, Rei de Portugal e dos Algarves!
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Vinyl Williams . "Stellarscope" (2011)

O neto de John Williams, um “salteador da harpa perdida”! 
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Spaceghost . "Purp x asap rocky x lil b type beat" (2012?)

4AD: Talvez a editora que deposito maior confiança. Com ela, desde dos 80's, é de olhos fechados e ouvidos bem "abertos"…!

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Kings Of Convenience . "Failure" (2001)

Muito bom! 
Dos primeiros registos.
 
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The Glimmers . "Physical" (2007)

Always physical...!
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William Byrd . "Rejoice unto the Lord" (1586)

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Pão . "Migalha I" (2011)

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Homenagem ao grande povo do Norte...

...que não foi em cantigas do Terreiro do Paço.

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A união de Portugal feita pela música

A grande congregação de monárquicos e republicanos é feita pelo hino. Confesso que gosto mais, musicalmente, do hino actual da autoria do monárquico Alfredo Keil e dedicado a D. Miguel II no exílio. 

Porém, temos de convir um aspecto: O actual hino tem um cariz muito mais patriótico do que o da Maria da Fonte, em Monarquia Constitucional. O segundo, apropriado pela república, invoca a luta, a braveza contra os “bretões” e é mais Pátrio…goste-se ou não. Assim a muito mais radical e sempre “nacionalista” república…colou-se ao actual. 

Curiosamente, a Maria da Fonte, o hino da Monarquia, era um hino revolucionário (por assim dizer) porquanto emergia directamente do povo “contra os Cabrais deste País” …que o diga o Zeca Afonso.
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Novos ventos se avizinham...

Na Roménia o povo, contra a corrupção dos políticos, já tem uma resposta:

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

O cavaleiro das trevas de volta…


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Simples, rápido e democrático!

Referendar e dizer SIM à Monarquia, era uma forma simples, rápida e democrática de recuperar a nossa auto-estima.
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Navegava na internet, quando deparei-me com isto (II)

Escrito por um, sempre insuspeito, socialista.
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Navegava na internet, quando deparei-me com isto (I)

Postado por um, sempre insuspeito, socialista.
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"Elizabeth Tower"...merecido!
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A propósito de existir um número assinalável de alentejanos comunistas e monárquicos...

Conta-se que um certo dia S.A.R viajava de comboio e um maquinista alentejano pediu-lhe para o acompanhar na cabine e mostrou-lhe duas bandeiras que guardava no seu posto de trabalho: a do PC e a da Monarquia. 

Sendo verdade o que ouvi, importa focar que muitos deles não sabem destingir o comunismo da Monarquia, da mesma forma que muitos são católicos. Se eles soubessem o que significa a ideologia que apregoam e o que ela quis/quer fazer (e nem falo de Lenine, Estaline e Cunhal) às religiões...eles fugiam dela da forma mais rápida que pudessem! 

Contudo, o importante é reter o essencial disto tudo: O Rei é dos portugueses e não tem cores partidárias. É isso que as pessoas não se lembram e não estão habituadas...e parece que não querem se desabituar.
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Cool Hipnoise


Sim, sim meus amigos, correlação aos primeiros dois temas, foram feitos em Portugal, cantados em português e em 1997. Impossível?! Não, é absolutamente possível!
Quanto ao primeiro tema refere-se a outra fase deles (já sem o Melo_D), menos boa na minha opinião, mas vai, obviamente, pelo correctíssimo título!


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Orelha Negra . "A Memória" (2010)

Começo aqui um espaço dedicado à música portuguesa...
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Georg Friedrich Händel . "Zadok The Priest" (1727)

Handel's famous coronation anthem, Zadok the Priest. It is so popular that it has been performed at every coronation of a king or queen ever since it was composed (the coronation of George II of Great Britain in 1727).

Holland Boys Choir conduzidos por Sir David Willcocks. 
Pintura:"Hannah Giving Her Son Samuel to the Priest", por Jan Victors. 

«I. Zadok the Priest, and Nathan the Prophet, anointed Solomon King. And all people rejoic'd, and said: God save the King, long live the King, may the King live forever! Amen, Alleluia (after Kings 1 : 39 - 40) 

II. My heart is inditing of a good matter; I speak of the things which I have made unto the King. Kings' daughters were among the honourable women. Upon thy right hand did stand the Queen in vesture of gold, and the King shall have pleasure in thy beauty. Kings shall be thy nursing fathers and Queens thy nursing mothers (after Psalm 45 : 1, 10, 12; Isiah 49 : 23)»


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Georg Friedrich Händel . "Music for the Coronation of King George II" (1727)

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Candy Mckenzie . "Ice Cream" (1977)

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Groove Armada . "Think Twice" (2002)

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Roy Brooks & The Artistic Truth . "The last prophet" (1973)

Também não sou eu...

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Evocar o 80.º ano do falecimento de El-Rey D. Manuel II


«DIGNITAS NON MORITUR 
Le Roi ne meurt jamais! le Roi est mort, vive le Roi! 
A DIGNIDADE não morre! O Rei como pessoa física, está morto, porém, a instituição do Rei, o reino, é eterna, e a sua continuidade nunca se interrompe.» 

2 de Julho de 2012 - 80.º aniversário da morte do Rei Dom Manuel II. 
Segundo a fonte, a última imagem do nosso Rei. 

«Homenagem a Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D. Manuel II de Portugal, no 80º Aniversário da sua morte prematura O Rei D.Manuel II , faleceu no exílio, inesperadamente na sua residência de Fulwell-Park, em Twickenham, no sábado do dia 2 de Julho de 1932, sufocado por um edema da glote. Uma morte horrível, prematura e evitável. 
Desde das 7 horas desse dia que o Rei se queixava da garganta, situação essa que foi-se agravando, segundo o seu criado particular António Pereira. 
Paz à Sua Alma.»
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)