Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

A união de Portugal feita pela música

A grande congregação de monárquicos e republicanos é feita pelo hino. Confesso que gosto mais, musicalmente, do hino actual da autoria do monárquico Alfredo Keil e dedicado a D. Miguel II no exílio. 

Porém, temos de convir um aspecto: O actual hino tem um cariz muito mais patriótico do que o da Maria da Fonte, em Monarquia Constitucional. O segundo, apropriado pela república, invoca a luta, a braveza contra os “bretões” e é mais Pátrio…goste-se ou não. Assim a muito mais radical e sempre “nacionalista” república…colou-se ao actual. 

Curiosamente, a Maria da Fonte, o hino da Monarquia, era um hino revolucionário (por assim dizer) porquanto emergia directamente do povo “contra os Cabrais deste País” …que o diga o Zeca Afonso.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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