Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Argo

Ainda a propósito da 85.ª Gala de entrega dos Oscars ocorrida esta semana, e apenas para saciar a curiosidade, o destaque da semana vai para este.

Advirto que neste filme, e após o terem lá colocado, são norte-americanos que batem forte e feio no Shah Mohammad Reza Pahlavi.


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A Majestade do Senhor D. Duarte Pio de Bragança

A Majestade do Senhor D. Duarte Pio de Bragança, diferentemente de outros reis do presente e do passado, apoia-se na humildade e na descrição.

O povo reconhece essa majestática postura. Quando taxistas, empregados de mesa e outros cidadãos querem ser fotografados com ele, são apenas singelas evidências de um facto. Ele não ganha votos com isso. Fá-lo de forma genuína, como também é genuína a vontade para aquele acto dos referidos tarefeiros. Quem diz taxistas, empregados de mesa, diz igualmente juristas, economistas, nobres, enfim todos.

O Senhor D. Duarte Pio de Bragança não é pretendente a coisa alguma. Pretendente é alguém que pretende. Ele é sim pretendido por muitos portugueses. Ele é o legítimo descendente dos Reis de Portugal e dos Algarves e, assim, herdeiro ao Trono deste Reino que por alguns anos deixou de ser e, por isso, andou à deriva desprestigiando-se enquanto país quase milenar.

O Senhor D. Duarte Pio de Bragança não é apenas um exemplo de cidadão preocupado e interventivamente incansável perante os assuntos da economia social e familiar, finanças, agricultura, cultura, urbanismo, paisagem, meio ambiente, ecologia, etc. É igualmente um invejável (e perdoem-me a expressão) exemplo de pai para os seus filhos. Ele, em época tão adversa para educar filhos, e tendo ainda a responsabilidade adicional e excepcional pela preparação dos seus descendentes a poderem ser os máximos servidores desta antiga Nação, tem sabido, como poucos, o caminho certo. Por isso é também exemplo nesta delicadíssima matéria hodierna.
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Republicanices em película

Se fosse o Tarantino, o Spielberg ou a Bigelow , não gostava de ouvir pela Michelle Obama que, afinal, o pátrio Affleck é que levou a melhor. 

Mas isso seria eu.
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Ao lado do povo, com o povo...É o Povo.

Créditos fotográficos - Manuel Beninger.
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Alexis de Tocqueville

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ALS

Quero, com felicidade, dar os meus sinceros parabéns pela conclusão do doutoramento em Direito pelo meu estimado colega e amigo, de há longos anos, António Lemos Soares. 

Numa altura em que alguns mestrados e doutoramentos abundam e tiram-se como quem barra manteiga num pedaço de pão, eu sei que o dele não foi assim. 

Enquanto académico, sempre se pautou por encarar desafios difíceis e ir pelos caminhos científicos menos fáceis. Provas difíceis, mas concretizadas. 

Em face da sua vastíssima cultura e conhecimento, este não é um daqueles casos normais em que o doutorando ficou bem com o doutoramento, mas sim o grau é que ficou bem na pessoa. 

O poder de leccionar flui naturalmente nele, sempre foi assim.

Um abraço amigo.
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Mito no. 6: "O regime republicano é o melhor garante da liberdade de expressão"

«Todos os anos uma organização internacional de jornalistas independentes, "Reporters Without Borders" (Reporters Sem Fronteiras), que zela pela liberdade de expressão, publica um índice de liberdade de imprensa. Infelizmente não existia em 1910, quando o Reino de Portugal estaria certamente entre os primeiros lugares, mas revela que ainda hoje a liberdade de imprensa é protegida de forma mais consistente pela Coroa.»

Fonte - Causa Real.


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"Realizadas pelo liberalismo monárquico"


«"O Partido Republicano em Portugal nunca apresentou um programa, nem verdadeiramente tem um programa. Mais ainda, nem o pode ter: porque todas as reformas que, como Partido Republicano, lhe cumpriria reclamar já foram realizadas pelo liberalismo monárquico. (…) A república não pode deixar de inquietar o espírito de todos os patriotas". 

Eça de Queiroz» 

Postado pelo João Távora no facebook.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os donos do mundo

Enquanto se mantiver este conceito português e republicano (desenraizado) de que cada um pode ser dono do mundo, este País não avança civilizacionalmente. Se não avançar civilizacionalmente também não avançará noutros domínios.

Exemplos típicos do dia-a-dia: há minutos atrás tive de sair do passeio, pois estavam umas quantas viaturas estacionadas por cima dele apenas para ficarem, literalmente, juntas ao bloco habitacional. Elas não podiam ter sido estacionadas uns 20 metros à frente onde havia espaço adequado em abundância. Tinha de ser ali, porque ali é tudo nosso.
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“Unidade Nacional” ?!

O Almirante Melo Gomes disse hoje à Antena 1 que os portugueses iriam, uma vez mais, sair desta crise como saíram noutras. Pela “unidade nacional”. 

Perguntaram-lhe como iríamos sair, mas isso o Almirante não explica como. Apenas refere que o povo português sabe reagir quando é preciso, “é um povo sensato porque tem mais de 1000 anos de História”. “Conhecemos a História e temos sobrevivido a crises e isso tem sido sempre uma vitória das pessoas e da nossa unidade nacional (…).” 

Sr. Almirante, isso é absolutamente verdade. Contudo, a História a que se refere foi em Monarquia. Fomos unidos até o elo com os portugueses ter sido quebrado em 1-2-1908. Agora, em república (e se não mudarmos), estamos mesmo desgraçados ou condenados conforme a expressão que preferir.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Life of Pi

Um filme simpático

NOTA CORRECTIVA – A não ver este, afinal.
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Sufragando

A devoção do republicanismo português pelo sufrágio e pela expressão do povo é sobeja e centenariamente conhecida.

Em 1910 só ele decidiu e, já instalado, ainda reduzia o universo eleitoral.
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"Novos colegas"

«Durante muitos anos habituámo-nos à ideia de os maiores adversários da Monarquia se encontrarem nos clubes liberais da meritocracia, fetiche que em Portugal apenas significa "ter o mérito de conhecer as pessoas certas, no Partido certo". A crise do regime precipita as tentativas para o encontrar de uma solução para outra democracia e se há algum tempo qualquer menção à hipótese da Monarquia faria rebentar grossa tempestade entre os PS, PSD e até - pasme-se! - neste ou naquele filiado do CDS, hoje consiste num tema apetecível e normalmente debatido. 

Algo mudou. A questão do regime aí está e desde já anotamos este novo ponto de interesse liberal no Blasfémias, no Portugal Contemporâneo e no Insurgente.»

Nuno Castelo-Branco, no Estado Sentido.
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No Brasil

Cientistas brasileiros exumam restos mortais de D. Pedro I e suas mulheres.
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Nunca desiste



«Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael é o seu nome, extenso, como a História do País e da Família que se sentou no Trono de Portugal até 1910.Mas nem a Revolução do 5 de Outubro impediu os Bragança de continuarem teimosamente o seu papel histórico à revelia do que parecia ser o rumo da evolução.

A história provou que estavam certos , a Casa Real apesar de não reinar está bem fundeada na vida dos portugueses do País que representam como se de um um outro país numa outra realidade se tratasse. Dom Duarte é uma verdadeira embaixada itinerante de Portugal no Mundo e um símbolo da tenacidade de um País que insiste em não desistir.

Poderiamos falar na teimosia de Dom Afonso Henriques, da sabedoria de Dom Duarte ou mesmo na grandeza de espirito de um Dom Diniz ou de um Dom João II, todos os adjectivos e cognomes que atribuimos aos Monarcas representam o espírito da época em que reinaram e o trabalho que deixaram a par da deferência que todo um povo lhes atribuia, mas dificilmente podemos atribuir uma frase que descreva a teimosia e perseverança que se apossou dos descendentes de Dom Afonso I após a partida para o exílio.

Dom Miguel partiria em 1834, para não mais voltar (assim pensavam os seus conterrâneos e assim deixaram escrito em Lei).Dom Manuel II partiria para destino semelhante 76 anos depois e mais uma vez julgava-se que era de vez (e repetia-se o processo Legal).Tal como o chão de Lisboa onde Pombal martirizara os Távoras se julgava estéril ad eternum também com a descendência de Dom Miguel a eternidade provar-se-ia de expressão menor.
Duas gerações depois os Bragança voltavam a Portugal na Pessoa de Dom Duarte Nuno (neto de Dom Miguel I) a contra-gosto do regime que via em Dom Duarte Nuno um espírito independente que influenciava muita gente e que representava um perigo real para o regime, um regime que pretendia fazer com os portugueses o mesmo que o 5 de Outubro de 1910 fez com o Rei: exilá-los.

Para o Estado Novo era complicado querer petrificar a glória e o labor dos Monarcas portugueses e ter ao mesmo tempo um legitimo descendente (que ainda por cima era assim reconhecido pela população) com ideias próprias a andar livremente e de viva voz pelo País sem a ajuda de um qualquer historiador ou arqueólogo do regime.

Pouco tempo depois o povo, seguiria o exemplo: livrar-se-ia do exílio e retornaria à democracia com o 25 de Abril. Afinal a Republica nada tinha aprendido com o Marquês de Pombal.

Os descendentes dos Reis de Portugal poderiam ter optado pela via que a maioria das famílias Reais exiladas opta: viver comodamente no lugar que a História lhes reservava.Mas a estirpe da Coroa nacional é diferente e tal como o seu povo tem tendência a recusar aquilo que é o “curso natural dos povos” e insistir naquilo que lhe é mais verdadeiro em consciência.

É muito provável que continuemos a ver Dom Duarte, um português, a percorrer o seu País e o Mundo a apregoar os aspectos positivos de Portugal, com a simpatia das populações e a contragosto dos republicanos de uma nova República que insiste em negar o óbvio. São precisas mais do que duas Constituições, três revoluções e 100 anos de mentiras para erradicar o português de Portugal.
Como diz o Povo: Portugal é “alma até Almeida” e o seu Monarca não poderia ser diferente.

RGS, omantodorei»

Foto e texto - Vistos em espaços desta distinta senhora.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O País encontra-se sem parentalidade

A parentalidade é uma necessidade inexplicavelmente intrínseca, que carece sempre da respectiva formalização. Os nossos pais não são eleitos e são a essência da nossa empresa familiar. 

No País passa-se a mesmíssima coisa.
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“Se o passado condena, o futuro absolve”

Eis o regime que temos… 

Desconheço o autor.
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A velha confusão e desinformação

“Como os monárquicos defendendo uma monarquia, vivem e até trabalham para o regime republicano?”

- Face à ignorante confusão contida na questão, e procurando a melhor forma de a aclarar, importa referir: -

Nenhum monárquico, que conheça, trabalha para o actual regime.

Havia ou não havia republicanos no poder, enquanto decorria a Monarquia Constitucional? Na democracia monárquica era perfeitamente legítima e assegurada, a todos os republicanos, a defesa da república. Se não houvesse recurso a meios ilegais para defender essa corrente, nenhum republicano era impedido, em Monarquia, de se manifestar. No entanto, e apesar do que defendiam, estavam a produzir o seu ganha-pão, obviamente, num regime com o qual não concordavam. Mas ninguém os importunou por isso, se não enveredassem pela via ilegal e pusessem em risco os bens essências de terceiros. Recorde-se que a injúria e a difamação foram instrumentos enumeras vezes tolerados pela Monarquia Constitucional, inclusive contra o próprio Rei. 

A enorme diferença dos monárquicos de hoje e d’ontem (e restantes cidadãos portugueses que nunca se deixaram enganar pela república) relativamente àqueles republicanos que aludi, é que os primeiros sempre sustentaram a democracia, defendem o referendo enquanto instrumento do povo e, sobretudo, entregam-se à missão de informar...nunca recorrerão à força das armas sobre uma democracia, aquelas que mataram cobardemente um pai e um filho.

Por fim, não confundir Regime (Monarquia ou república) com governo executado pelo órgão Governo. Normalmente os monárquicos defendem o sistema republicano para o Governo, i.e., por recurso a eleição, mas não para a representação de Estado. Muitos sabem que o melhor garante da 'res publica' é o Rei dada a sua componente apartidária pura. A nomenclatura do regime apenas é atribuída conforme for a sua representatividade de Estado, abaixo disso atrever-me-ia a dizer que a governação pouco ou nada muda na sua forma constitucional.

Coisa bem distinta é trabalhar numa república, sabendo que para recuperar o País seria muitíssimo mais simples em Monarquia. Sempre foram 102 anos a criarem-se barreiras ao desenvolvimento colectivo.

Em suma: Isso de ser monárquico nesta república é como as regras da estrada. Sei que o meu automóvel pode andar a 200km/h (neste caso entenda-se o desenvolvimento do País), e que em segurança fazia a estrada pelo menos a 100km/h. 
Porém, há um sinal proibição de excesso de velocidade (entenda-se a república) que diz que, naquela estrada, só posso andar a 50km/h, embora sabendo que podia andar, pelo menos, seguro, no dobro daquilo que me delimitam. Todavia respeito as regras rodoviárias, pois foram formuladas democraticamente, embora possa não concordar com elas.
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Nova e refrescada

No início do reinado de Victoria de Inglaterra os caminhos seguidos não estavam a ser os melhores, dadas algumas tradições supérfluas e dispendiosas. O motivo dessa realidade devia-se ao enorme peso da Monarquia inglesa e à inexperiência da Rainha visto que a sua preparação, pelas razões historicamente conhecidas, nem sempre foi dada como consumada para aquele fim.

Porém, após o seu casamento com o príncipe germânico Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, tudo mudou. Daquela união sólida e de um verdadeiro amor conjugal, acontece algo muito interessante.

O recente e fresco aprendiz de monarca, Alberto, cuja família dava naquela fase inúmeros membros de topo às monarquias europeias, como da então recente monarquia belga, da monarquia portuguesa e da inglesa, veio ele, curiosamente, injectar de novo os princípios básicos de como se reina. Foi o sobrinho do mui recente Rei belga, que regenerou o ancestral reino inglês. Desse casamento, e da sua harmonia a dois, resultou um contagio para aquele pais do qual nascia uma Inglaterra próspera.

O mesmo pode hoje acontecer em Portugal. Conforme escrevi há tempos (1|2), a nossa Monarquia não morreu. Ela está viva. Não cega, antes bastante atenta às realidades circundantes, mais perspicaz, mais objectiva. O tempo de resguardo trouxe-lhe ainda mais qualidade(s). Virá como nunca a viram, para restaurar Portugal.

Que sejamos, uma vez mais, inovadores e progressista e tornemo-nos num País que determinou recuperar a sua Monarquia, demonstrando àqueles que as perderam que a república é e foi meramente uma moda, mas uma moda que infligiu graves danos no panorama mundial. Portugueses, tenhamos essa braveza e determinação de sentido único.
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Insubmissos

O Rei é a referência máxima, a sua prevalência transcende reinados e regimes. Com o seu exemplo, sempre vivo e presente, aprendemos o dever de respeitar as regras do actual sistema, mas nunca sermos submissos a esse mesmo sistema.

Apenas com a representação de um Rei, aprendemos a ser realmente iguais entre comuns, estabelecendo uma verdadeira paridade entre pares e nunca embarcando na reverência multi-classista que a república delimita para alguém subir na escala hierárquica do destaque societário hodierno. 

Apenas com um Rei passaremos a estar verdadeiramente preparados para trabalhar, colectiva e generalizadamente, para o bem comum.
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As vaias a Juan Carlos

Em primeira análise, julgo que deviam antes vaiar Zapatero. 

Ele sim é o grande responsável pela actual crise em Espanha. Ninguém pode esquecer que a Espanha deve a sua democracia ao Rei e a continuidade da mesma a um (verdadeiro) socialista amigo pessoal do Rei: Felipe González. 

A Espanha é um caso complexo, é uma manta de retalhos “cozida” por Carlos V. Um Rei tanto pode ser aplaudido numa região, como pode ser vaiado noutra. O que tenho a certeza é que se não houvesse Monarquia em Espanha, também já não havia Espanha. 

Mas os “republicanitos” não se preocupem, o Príncipe das Astúrias substituirá o pai em breve. Mais facilmente se substitui um Rei que um presidente da república.
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“Todos nós sabemos de que morreu a Lady Di…”

Recentemente, num think tank em que participei, e com aquelas reticências, levantavam suspeitas ou dúvidas quanto à morte da filha do 8.° Conde Spencer. 
Relativamente a isso objectivo apenas o seguinte: 

A Lady Di morreu de hemorragia(s), originada(s) num desastre automóvel em Paris.
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Se a república é tão boa, então porque:

a) Estamos sempre em crise? 

b) Nunca confiou a uma mulher a chefia de Estado (sendo que em Monarquia existiram 2)?
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Governar e governar-se

1. Em tempos um Rei era aclamado pelo povo para o representar e o governar. 

2. O regime republicano foi imposto ao povo*, para os seus representantes se governarem. 

*O povo nunca quis este regime. Eu quero viver como no Canadá, Suécia e por aí fora.
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O poder de regeneração e antecipação

O raciocínio de que presentemente a Monarquia não resolveria os nossos problemas (com o qual discordo numa óptica de médio e longo prazo), é proporcionalmente directo àquele que os problemas não teriam chegado ao ponto a que chegaram se ela não tivesse sido abruptamente substituída pelo regime republicano.

Hoje somos inexpressivos na Europa e no mundo. Em Monarquia não era assim. Hoje perdemos tudo por falta de acautelamento e de sensibilidade. Em Monarquia, e apesar dos sequentes turbilhões (Invasão Francesa, Brasil, Guerra Civil Portuguesa, investimento público de modernização do País, etc), a Monarquia Constitucional sabia e imediatamente se preparou para abordar África e, certamente, hoje um descendente de D. Carlos seria chefe de Estado de países como Angola, Moçambique, Cabo Verde, etc, conforme acontece ainda hoje com a sua antiga aliada Inglaterra. 

O que sei é que com D. Duarte III, Açores e Madeira no contexto continental subiriam ao estatuto de Reino Unido à semelhança da relação Escócia – Inglaterra = Grã-Bretanha.
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Aquele escudo

Aquele escudo que, por ora, ainda se encontra no centro da bandeira da república portuguesa é tão forte e dramaticamente português que nem o regime, nem o republicanismo, o conseguiu eliminar ou substituir.

Nem a própria 'comissão da bandeira' conseguiu abafar e suportar o peso, natural e verdadeiro, do nosso povo e de 767 anos de Monarquia.
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A incoerência

China e Angola são dois exemplos de vergonhosa e paulatina transformação em Capitalismo.

Para uns, quiçá a maioria, será o normal decorrer dos tempos.

Para mim tem que ver com uma definição que também ela está relacionada ao tempo, dada a sua longa existência na História: a incoerência.

Por isso assumo, cada vez mais, como prioridade, o meu sentido enquanto monárquico...e estou coerentemente bem comigo próprio.
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Além de mais barata para os contribuintes…

O regresso da Monarquia seria essencial também à Economia portuguesa.

A distinção das marcas portuguesas e, sobretudo, o potenciar do turismo seriam sectores objectivamente favorecidos com esse retorno.

Coloquemo-nos no lugar do estrangeiro que vá aos Castelos e Palácios de uma monarquia constitucional, sabendo que o valor do património real ainda é activo e, por outro lado, aquele que vem a Portugal (uma ex-Monarquia) em que o património real já não é activo..? O impacto é indubitavelmente diferente. O turista não quer ver ou saber de presidentes.

Mesmo ao nível do merchandising, publicações de revistas e jornais, estas seriam áreas de negócio que sairiam dramaticamente beneficiadas.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Evidências datadas

A Monarquia teve de dar resposta, durante séculos, a um complexo e extensíssimo Império económico, político e administrativo. 

A república, em cerca de 39 anos, não consegue manter a soberania e sair de crises económicas, políticas e administrativas confinadas a um rectângulo de 92.090 km2.
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Up and down

Portugal em relação à Bélgica fez, a 5 de Outubro de 1910, um downgrade enquanto País. 

Mas ainda é, por enquanto, um upgrade em relação à república do Congo.
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O arguto e o bruto

É lastimável aquele argumento bacoco de que Salazar era o arguto e Franco o bruto.

A realidade é que o segundo conseguiu a transição para a democracia, enquanto o primeiro não. O segundo tem monumentos públicos com a sua imagem, enquanto que o segundo nem o nome se pode (quase) mencionar.
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Inderrotável!

A Monarquia foi derrubada e a república imposta há quase 103 anos. 

Todavia ninguém derruba a Família Real Portuguesa. Nem guerras, nem terroristas, nem assassinos, nem oportunistas, nem a corrupção, nem tão pouco o tempo. Nada a derruba! É inderrotável. 

Eis incrivelmente, hoje e sempre, a nossa Família Real Portuguesa! Sempre hirta, representativa, prestigiante e pronta a servir Portugal e os portugueses.

Um sentido obrigado em continuum aos nossos Reis. Sinto-me honrado enquanto cidadão, hoje e ontem, pelo que prestam e prestaram ao nosso País.
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Via única!

Este País está triste. Este País para sair da crise e voltar a ser uma grande nação tem que ser pela via da união e do patriotismo, evitando-se o esquerdismo e o nacionalismo. Essa via é única: Monarquia!
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"Acusada!"

«A república é acusada de assassínio do Chefe do Estado, de terrorismo bombista, de total desrespeito e subversão da ordem constitucional. É acusada da clamorosa derrota militar na I Guerra Mundial. É acusada da fuga de centenas de milhar de portugueses temerosos da violência, prepotência e inépcia da gente do regime do Costa. É acusada do ataque ao corpo eleitoral nacional, é acusada de coacção física e moral sobre a população, é acusada de falsificação de eleições, da repressão dos sindicatos, da imprensa e da Igreja. É acusada da ruína económica e financeira. É acusada da mais longa ditadura da nossa história, da polícia política, da censura. É acusada da vergonhosa, criminosa e pretensa descolonização, é acusada de causadora do genocídio de populações em África e em Timor. É acusada do abandono de milhares de soldados portugueses em três dos antigos territórios ultramarinos, é acusada das ruinosas cedências feitas para o seu apressado ingresso político na CEE. É acusada do desbaratar dos recursos da economia portuguesa. É acusada de ceder perante a organização de uma infrene cleptocracia institucional que esbulha o país em proveito de uma ínfima minoria de sátrapas. É acusada de fazer desaparecer o que nos resta da independência nacional conseguida através dos sacrifícios de mais de trinta gerações. 

Este regime não é legítimo.»

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105 anos depois do Regicídio. Não esquecemos!

«Naquele 1 de Fevereiro de 1908, Suas Majestades o Rei Dom Carlos e a Rainha Dona Amélia, mais o Príncipe Real chegavam de Vila Viçosa, desembarcando no Terreiro do Paço.

Pouco depois das 17h00, dois criminosos, Buiça e Costa respectivamente, atingem o Rei Dom Carlos e o Príncipe Real e ferem num braço o Infante Dom Manuel.

Naquela tarde de 1 de Fevereiro de 1908, mudava radicalmente, o destino de Portugal.

O Regicídio foi, sem margem para dúvidas, o primeiro passo, para o terrorismo carbonário e maçónico que assolou Portugal logo com a I República.

O Regicídio foi, sem margem para dúvidas, o primeiro passo, para a Ditadura da II República – um regime paternalista de Salazar e Caetano.

O Regicídio foi, sem margem para dúvidas, o caminho para a corrupção do Estado e os escândalos de 102 anos republicanos.

Por isso mesmo, não podemos esquecer.

Não podemos esquecer que foi com o Regicídio que chegámos ao estado a que chegámos.

Em Memória de Sua Majestade O Rei Dom Carlos I e de Sua Alteza Real, O Príncipe Real Dom Luís Filipe, mortos a tiro no Terreiro do Paço há 105 anos atrás, temos todos nós Portugueses, a obrigação moral, de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para resgatarmos o nosso futuro, como Pátria de quase 900 anos de História e por ela, garantir um futuro melhor para as novas gerações.

E porque não esquecemos o Regicídio, devemos estar unidos em torno da Família Real Portuguesa e avançarmos para uma Monarquia Democrática.»

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Situacionismos...

«(...) a Constituição garante "a forma republicana de Governo" quando o que devia ser inalterável era a democracia»

Senhor Duque de Bragança, herdeiro dos Reis de Portugal e dos Algarves.
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Para além da efeméride

«Em bom rigor, somente podemos hoje afirmar que o bárbaro fuzilamento d'El-Rei D. Carlos e do Príncipe Real foi a porta aberta para quantos homicídios políticos se lhe seguiram, vitimando personalidades de apreço, monárquicos ou republicanos, mais da Direita ou da Esquerda.»
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Uma robusta legitimidade só advém de uma liberta auto-crítica (II)

Foi criada uma personagem do monárquico. Uns monárquicos podem dizer que o “boneco” achincalha, outros, como eu, algo inverso: divulga e tem graça.

Apesar do "boneco", a verdade está lá toda vertida! 

Todavia, há que ter uma cuidadosa atenção sobre três aspectos: 
1.º) Estamos em crise; 
2.º) É um programa, melhor ou pior, de crítica e luta implícitas; 
3.º) Desde que existe televisão, e face às realidades promovidas pelo ciberespaço (e que não duvido que os autores do programa desconheçam), há memória de um “boneco” do monárquico? Julgo que não… Porquê agora o monárquico?

Sempre na luta...!
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Uma robusta legitimidade só advém de uma liberta auto-crítica (I)

«Pergunta (ao maior dos monárquicos): Qual foi a sua Dinastia portuguesa favorita?

Resposta: A Filipina. 

P: Como!? 

R: A Filipina. 

P: Mas porquê? 

R: Porque foi a mais curta.»
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Homens à frente do seu tempo | Homens de Liberdade (I)

in 'O que a censura cortou' | 2.ª Parte | por José Pedro Castanheira | Expresso

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Homens à frente do seu tempo | Homens de Liberdade (II)

in 'O que a censura cortou' | 2.ª Parte | por José Pedro Castanheira | Expresso
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Zero 7 . "Speed Dial No. 2" (2004)

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Foi há 105 anos e Portugal continua órfão"

«Hoje, passam 105 anos sobre o assassinato do Rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe Real D. Luís Filipe. Um dia triste, portanto. A falta que nos fez aquele Rei... A falta que nos faz um Rei, hoje mesmo

O Regicídio é tanto mais ignóbil quanto ninguém acredita que fosse um desejo do povo. Seria apenas o anseio de uns poucos, tão vis quanto o acto. Não foi um assassínio qualquer, uma obra de loucos. Sabiam o que faziam e foram directos à raiz da árvore, causando um golpe profundo. E era mesmo isso o pretendido, decepar a raiz. Para ir secando Portugal.

Leonor Martins de Carvalho»
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)