Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"Acusada!"

«A república é acusada de assassínio do Chefe do Estado, de terrorismo bombista, de total desrespeito e subversão da ordem constitucional. É acusada da clamorosa derrota militar na I Guerra Mundial. É acusada da fuga de centenas de milhar de portugueses temerosos da violência, prepotência e inépcia da gente do regime do Costa. É acusada do ataque ao corpo eleitoral nacional, é acusada de coacção física e moral sobre a população, é acusada de falsificação de eleições, da repressão dos sindicatos, da imprensa e da Igreja. É acusada da ruína económica e financeira. É acusada da mais longa ditadura da nossa história, da polícia política, da censura. É acusada da vergonhosa, criminosa e pretensa descolonização, é acusada de causadora do genocídio de populações em África e em Timor. É acusada do abandono de milhares de soldados portugueses em três dos antigos territórios ultramarinos, é acusada das ruinosas cedências feitas para o seu apressado ingresso político na CEE. É acusada do desbaratar dos recursos da economia portuguesa. É acusada de ceder perante a organização de uma infrene cleptocracia institucional que esbulha o país em proveito de uma ínfima minoria de sátrapas. É acusada de fazer desaparecer o que nos resta da independência nacional conseguida através dos sacrifícios de mais de trinta gerações. 

Este regime não é legítimo.»

Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)