Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Rainha dos Portugueses em 8 de Dezembro de 2009

Comentário - A consagração de Portugal a N. Senhora, por S.M. o Rey D. João IV, sem dúvida acto de índole religiosa, pode não deixar de ter uma estreita e pioneira leitura institucional à época. Ou seja, fundir simbolicamente o poder real com o Povo, pois deixavam os reis de Portugal, a partir de 25 de Março de 1646 até 5 de Outubro de 1910, de usar a Coroa Real sobre a cabeça (só Portugal o fez), honra que passaria a ser exclusivamente da nossa Protectora. Ainda hoje, neste preciso minuto quando é publicado este artigo, a Virgem Santa é a Rainha de todos os portugueses. Aquele acto régio (em 1646), foi manifestamente um meio de demonstrar que, perante Ela, Rei e Povo estavam paritários. Todas as graças ao Grande Rey de Portugal D. João IV pela sua visão, desprendimento, exemplo e devoção...!

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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