Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 31 de maio de 2022

As mulheres de York

Estive e estou a acompanhar duas interessantes séries na Netflix, respetivamente, sobre duas mulheres da Casa de York, uma mãe e uma filha, ambas foram Rainhas de Inglaterra.

Comecei por ver "A Princesa Branca" (a filha) e, presentemente, a "A Rainha Branca" (a mãe), brancas pois sustentavam a Rosa Branca, símbolo máximo da Casa de York.

Na minha modesta opinião, e tirando o enorme valor de Carlos V de Inglaterra, Rei da Casa de Lencaster, da Rosa Vermelha, a Casa de York acaba por ter mais sentido ser e continuar ser a legítima casa prevalecente naquela época, da dinastia Plantageneta, pois o reinado de Henrique VI, filho de Carlos, foi um enorme desastre para os ingleses e era preciso fazer algo (pois a França ameaçava a independência inglesa através de sua mulher francesa que era quem geria o País efetivamente).

Infelizmente os York acabariam por ser destronados pela Casa de Tudor (emanada torpemente da Casa de Lencastre), com Henrique VII a derrubar indignamente, em batalha, o último Rei de York, Ricardo III.

A Casa de Tudor foi responsável, até hoje, por muitas mortes causadas pela segregação de católicos e protestantes, da responsabilidade por Henrique VIII, pelo "elevado" motivo de saias e mortes de muitas das suas mulheres.



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