Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 14 de abril de 2019

JUSTIÇA (I)

Sem descurar do injustíssimo Julgamento de Jesus Cristo, onde Alguém realmente Livre fez a apologia pública do amor ao próximo, algo até então desconhecido, sem temor de ninguém, que apenas praticou o mais puro bem e foi condenado à morte, tendo em seu lugar outro que, com mortes realizadas, fosse libertado - Barrabás - sem que o representante do Imperador e o Rei de Israel  entendessem existir qualquer crime do Messias, certo é que a frase de Heny David Thoreau, ativista americano, na sua obra "A Desobediência Civil" ganha, mutatis mutandis, algum sentido, mesmo que do prisma prático o alcance não seja absolutamente lógico:

«Num Estado que prende alguém injustamente, o verdadeiro lugar para um homem justo é a prisão».

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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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